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mídias digitais

A terra de ninguém

Desde o surgimento de grandes sociedades na história, diversas bases legais foram estabelecidas pelo homem, tendo como exemplo, a Lei de Talião no oriente, a Lei das Doze Tábuas utilizadas no período da soberania romana, a

Unifra: aula inaugural da PP é na próxima semana

Acontecerá na próxima terça-feira, dia 14 de março, a aula inaugural do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano. O evento será realizado na Sala de Conferências do Prédio 17 – Conjunto III da

Segunda turma de Oficina de Mídias avalia disciplina

O novo currículo do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano está em seu segundo semestre de implantação. Uma das novidades é a cadeira de Oficina de Mídias, que tem a finalidade de mostrar aos estudantes

Oficina de Mídias: impressões dos alunos

Oficina de Mídias é uma das novas cadeiras do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. Dividida em quatro etapas (Fotografia, Audiovisual, Rádio e Digital), a disciplina apresenta as diferentes mídias e linguagens aos acadêmicos do

Comportamento diante das mídias digitais

Mídias digitais é o nome dado ao conjunto de  veículos de conversação e interação virtuais. Esses meios  de comunicação estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. A cada dia a sociedade está mais conectada.

Desde o surgimento de grandes sociedades na história, diversas bases legais foram estabelecidas pelo homem, tendo como exemplo, a Lei de Talião no oriente, a Lei das Doze Tábuas utilizadas no período da soberania romana, a lei divina que regeu a Idade Média e os complexos sistemas jurídicos projetados na Idade Moderna.

Com a chegada da Idade Contemporânea, a humanidade finalmente se depara com a morte da justiça. Mesmo esta intricada esquematização de direitos e deveres, que regeu o homem por milênios, acabou encontrando seu fim frente a uma sociedade que se vangloria pelo seu acesso às informações, capaz de fornecer conhecimento de forma nunca antes visto, enquanto exibe uma ignorância sem precedentes.

Imagem: Emanuelle Rosa

No século XXI, a justiça se tornou moldável, capaz de ser adaptada a diferentes situações. Nós abandonamos a justiça coletiva e aderimos à justiça individual, onde as punições vem antes do julgamento, onde todos obtiveram a voz que tanto queriam e acabaram sufocando de tanto falar.

A internet, principal meio de propagação da nova “justiça virtual”, tornou-se um campo de batalha, talvez o único modo de combate que o ser humano virá a conhecer no futuro. O conflito físico se tornou crime capital, afinal, a violência é tida como algo muito grave, exceto quando praticada por meio de um desconhecido na internet, que apesar de sua covardia, tornou-se capaz de se colocar em uma condição quase tirânica; tudo pode, nada deve.

Como pode haver respeito em ambientes virtuais onde as pessoas gozam de sua “liberdade de expressão” e, simultaneamente, não estão dispostas a enfrentar os resultados de suas ações? Não ironicamente, estas redes sociais se apresentam como um retrato digno dos valores morais adotados na atualidade. Que justiça pode haver em um julgamento onde o acusado já fora previamente declarado culpado e punido, sem direito a defesa? Bem-vindos a Idade Pós-contemporânea, onde é proibida a prática de hostilidades físicas, entretanto, discussões na internet, com direitos a ofensas e ameaças, são tidas como recreação e o termo ‘consequências’ nada mais é que um conto de fadas que outrora fora respeitado pela humanidade.

Aula Inaugural PP 2017 1-01Acontecerá na próxima terça-feira, dia 14 de março, a aula inaugural do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano. O evento será realizado na Sala de Conferências do Prédio 17 – Conjunto III da Unifra, às 8h, e neste ano abordará o seguinte tema: Revoluindo –  A revolução do conteúdo promovendo a evolução do comportamento.

Os palestrantes serão Claudio Ozório, diretor executivo e de criação da Ozório Design Digital, que falará sobre Revolução do Mercado através do Conteúdo; Rosane Leal, doutora em Direito que estuda os impactos da internet nos direitos fundamentais, que irá dialogar sobre a Ética e a Evolução das Redes Sociais, e Caroline Brum, egressa do curso de Publicidade e Propaganda e atual coordenadora de conteúdo digital na 3yz, que trabalha com empresas como Reebook Brasil, Panvel Farmácias e Nescau. Ela abordará o assunto “A nova forma de comunicar nas Redes Sociais.”

O novo currículo do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano está em seu segundo semestre de implantação. Uma das novidades é a cadeira de Oficina de Mídias, que tem a finalidade de mostrar aos estudantes do primeiro semestre um panorama sobre as práticas em comunicação e os laboratórios do curso. Confira os depoimentos da segunda turma sobre esta cadeira:

anaAna Luiza Deicke: A disciplina de Oficina de Mídias é incrível. Nela tive uma base sobre fotografia, audiovisual, rádio e digital. Me identifiquei muito com o audiovisual, adorei falar para a câmera, a tv sempre foi minha paixão. Para sermos bons jornalistas, precisamos escrever certo, tirar uma boa fotografia e falar adequadamente. E foi o que a disciplina nos mostrou de uma forma dinâmica e muito interessante.

13901446_843672119067207_2564262720915816945_nBruna Godoy Bianchin: É importante no primeiro semestre termos noção do que está por vir nos próximos anos. Assim já vemos se realmente nos identificamos com o curso e qual área nos agrada mais, mesmo que mudemos no futuro. A disciplina de Oficina de Mídias nos proporciona isso. Quatro aulas de fotografia são poucas para conseguirmos tirar fotos realmente boas, mas com certeza vamos melhorar durante a faculdade. Para a profissão de jornalista é importante ter uma boa noção de todas essas as mídias. Tenho ideia de seguir carreira no audiovisual e me identifiquei muito com a cadeira. Adorei fazer a crônica e assistir os trabalhos dos meus colegas, pois trouxeram temas muito tocantes. Também gostei das aulas de Rádio, pois gosto de trabalhar com a voz. A disciplina de Digital foi muito legal e divertida, e, na última aula, eu entendi a real importância dos gifs, memes e tags para publicações online. No geral, apesar do curto período de aulas, aprendi muito com as quatro disciplinas, elas com certeza me deram uma boa base para seguir daqui para frente.

jeanJean PaimParticipar dessa disciplina me possibilitou ter uma nova visão em determinadas áreas que eu não tinha antes. Destaco principalmente Introdução à Fotografia, pois é uma área que não conhecia profundamente e tive a oportunidade de explorar novas maneiras de se ver e produzir uma imagem. Também destaco Introdução ao Rádio, pois é uma área que me interessa bastante e pretendo seguir na área jornalística. A produção de vídeos com Introdução ao Audiovisual e criação de memes e gifs com Introdução ao Digital também me possibilitaram explorar novos métodos de interação que estão cada vez mais em alta para atingir o público.Por ser uma disciplina nova, senti-me muito feliz de fazer parte dela, pois acredito que será de grande ajuda e uma base forte para os próximos semestres.

joaoJosé Victor Zuccolo: A cadeira de Oficina de Mídias fez com que a gente pudesse ter um pouco de noção sobre o que faremos após o curso, mas também durante o próprio. Desde a oficina de fotografia até a de digital, foi importante para nos termos consciência de como agir desde em frente às câmeras até atrás de computadores. Não se pode dizer somente um ponto alto de toda cadeira, pois nela conseguimos extrair todo nosso potencial e criatividade. Do meu ponto de vista, gostei bastante da parte audiovisual, pois era algo que já me chamava atenção e pude ver que é algo que poderei seguir. Me chamou atenção a parte de mídias digitais, pois era algo que me interessava, mas não tinha grande conhecimento.

julianaJuliana Brittes: Na disciplina de Oficina de Mídias, eu tive o privilégio de conhecer outras áreas vinculadas com o curso de comunicação (fotografia, audiovisual, rádio e mídias sociais) e ter um contato inicial do que vai me proporcionar em oito semestres. Um dos maiores motivos que optei a cursar Jornalismo é por ter como hobbie a fotografia, e felizmente tive a oportunidade no 1º semestre para ser voluntária do Laboratório de Fotografia e Memória, coordenado pela professora Laura Fabrício. Acho importante a cadeira, pois tem como o principal objetivo de mostrar para o aluno do que ele vai se aprofundar durante a graduação e mostrar a importância de conhecer um pouco de cada área.

letíciaLetícia Vieira: Oficina de Mídias é dividida em quatro etapas Fotografia, Audiovisual, Rádio e Digital. A disciplina é muito interessante, com aulas descontraídas e professores parcerias. Em todas elas, eu aprendi um pouco mais sobre a área de atuação de cada uma. As aulas sempre bem dinâmicas práticas e objetivas. Particularmente eu me apaixonei pela introdução ao audiovisual. Foi uma experiência maravilhosa a Rádio Web Unifra, com o professor Gilson Piber. Fotografia eu sempre gostei muito e, com a professora Laura, as aulas foram todas maravilhosas. Todas as disciplinas foram show. Nunca pensei em aprender a fazer memes e gifs. O professor Mauricio ensinou muito sobre a produção de conteúdo na internet, onde o mundo digital é fantástico. Valeu muito. Foi um aprendizado único e maravilhoso.

lLilian Streb: A disciplina Oficina de Mídias é bastante introdutória em relação a quatro campos da comunicação: fotografia, audiovisual, rádio e digital. Em quatro aulas de cada módulo foi possível que eu tivesse um grande conhecimento do que cada uma dessas áreas envolve, tanto na teoria quanto na prática. Em fotografia, foi possível ir além do conteúdo, como ter um olhar diferente sobre as coisas, ou melhor, sobre o que irá ser fotografado. Em audiovisual, a experiência foi acima do esperado. Som, câmera e texto em um só momento. A combinação da postura frente às câmeras, com a notícia e a voz. Sobre o rádio, suspeita para falar, em quatro aulas percebi minha paixão por este campo aumentar quatro vezes mais. O rádio é um meio de comunicação que dá voz à sociedade. Apaixonante é seu segundo nome. No módulo digital, temos a tecnologia e sua modernidade. Neste caso foi possível aprender sobre memes, gifs, código QR e muitas outras possibilidades de entretenimento que a internet proporciona, as quais, muitas vezes, eu consumia mas não sabia como produzir. Apesar de rápidas, as disciplinas abrangeram o conteúdo de forma proveitosa e intensa. Uma das melhores que já cursei. Um dos pontos em destaque durante o semestre foi a elaboração de um vídeo em audiovisual, contando uma história com imagens, através de uma crônica, e também, a gravação de noticias em rádio. No aprendizado que obtive em digital, a facilidade para produzir conteúdo foi algo que me surpreendeu bastante. Por fim, não posso deixar de mencionar o apoio e dedicação que recebi da professora Laura em fotografia. Os teus ensinamentos, tua avaliação e tuas palavras me chamaram a atenção e me fizeram ter mais vontade de continuar.

lucasLucas Brum: Oficina de Mídias foi essencial demais para mim, pois me mostrou um pouco sobre cada setor do jornalismo e consegui analisar uma por uma. Algo mais que necessário para um jornalista é saber trabalhar em todas as áreas e não só na sua especialidade, e é isso que a Oficina de Mídias nos proporciona. Todos os quatro módulos foram incríveis, com aulas descontraídas e dinâmicas, professores que deixam as aulas interessantes, sempre auxiliados de ótimas ferramentas e equipamentos. Com toda a certeza, foi ótimo participar dessa experiência e aprender um pouco sobre cada parte do jornalismo.

lucianoLuciano Colleto: A Oficina de Mídias me deu uma maior noção das propostas de interatividade do jornalismo.Na cadeira de fotografia por exemplo, aprendi várias coisas que não tinha noção de como era, enquadramento, ISO, entre outras coisas. Já a cadeira de audiovisual foi a parte que mais me chamou a atenção, pelo fato de eu gostar dessa área, é nela que eu quero seguir futuramente. Rádio e mídias digitas são as outras duas matérias da cadeira, e com elas aprendi também diversas coisas. Em mídias digitas cito a interatividade com as pessoas, produção de gifs, memes, algo que me atrai muito pelo fato de ser atual e descontraído.

luizLuiz Paulo Favarin: A Oficina de Mídias foi algo que me mostrou mais do jornalismo do que eu esperava, abrindo minha mente para outras áreas que eram desconhecidas para mim. Ela funciona de um modo que faz com que o aluno tenha escolhido a direção certa na carreira, mostrando um pouco de cada disciplina como: fotografia, televisão, rádio e mídias digitais. Agora, com essa cadeira quase concluída, tenho em mente que escolherei fotografia e mídias digitais como foco para minha carreira. Já estando a par das matérias me aprofundei mais e aprendi coisas que não sabia fazer, como gifs e memes. Na parte das fotografias, me aprimorei muito em relação com que já sabia, tendo um olhar mais crítico e analítico nas fotos tiradas por mim.

mateus1Mateus Kunzler: As aulas de Oficina de Mídias, particularmente, foram algumas das aulas preferidas que tive nesse primeiro semestre de aula na Unifra, pois cada disciplina aplicada fez eu conhecer um pouco mais das habilidades necessárias para ser jornalista. Além disso, me senti desafiado em vários momentos como, por exemplo, nas aulas de audiovisual, quando tive que criar um vídeo e abordar um tema específico tudo por conta própria. Isto fez eu descobrir algo que me agradou muito, a produção de conteúdo visual. As aulas de rádio me conectaram a um conhecimento desconhecido, pois nunca fui muito ligado em rádios. As gravações de áudios nas aulas de rádio foram muito interessantes. As aulas de fotografias foram bem legais, pois pude aprofundar um conhecimento que há muito tempo tive interesse: a fotografia. As aulas de introdução ao digital foram diferentes pois tive uma nova noção de o que realmente é conteúdo de multimídia, principalmente da parte de memes e gifs.

mariana1Mariana Tabarelli: A cadeira de Oficina de Mídias foi um passo essencial no primeiro semestre. Apesar dos dias serem corridos e alguns trabalhos durante o dia, chegar na faculdade e perceber que escolheu o curso certo tornou tudo revigorante. Na primeira disciplina de fotografia, o desafio foi descobrir que fotografar vai além da câmera de um celular, e de um bom aplicativo editorial, necessita de técnica, visão ampla, e criativa, e exige de quem manipula uma câmera, a paixão pelo que está realizando com ela. Na disciplina de audiovisual, o desafio foi sair do comodismo, produzir um vídeo de qualidade sobre um tema atual com um tempo limitado. Isso nos moveu, nos uniu em dias fora das aulas, despertou em nós o desejo de caprichar no que ia ser produzido. Em poucas semanas iniciamos uma nova rotina, estávamos aprendendo sobre rádio, como seria a produção dos textos radiofônicos, e como seria a leitura oral deles. Na disciplina de digital foi um tanto mais dinâmica, pois comecei a usar o que aprendia não somente no ambiente da faculdade, mas no meu dia a dia, no uso da internet. Nesse período. que abrangia tantas disciplinas em uma oficina, descobri que os desafios nos preparam e nos dão experiência.

valeriaValéria Auzani: Oficina de Mídias é uma matéria em nosso Centro Universitário Franciscano que me apresentou, como um todo, os principais meios de comunicação usados no Jornalismo: Fotografia, Audiovisual, Rádio e Digital. Com essa cadeira, nós acadêmicos, tivemos a possibilidade de fazer um breve estudo introdutório do que teremos em disciplinas futuras do curso. Os professores que nos dão essas aulas sempre tiveram o intuito de nos integrar nesses meios, com um ensino contendo temáticas criativas, e, além do mais, sempre envolvendo os equipamentos e laboratórios necessários, que a UNIFRA proporciona ao Jornalismo da melhor forma.  É uma preparação momentânea para o que há de vir. Entretanto, foi o necessário para que tenhamos uma visão do que mais nos reconheceremos como jornalistas.  Certamente, as introduções e práticas que tivemos em Oficina de Mídias nos influenciam a aprofundar os estudos nessas modalidades que teremos durante o curso, focando cada um de nós alunos, no que mais nos identificamos.

 vVinícius Rodrigues Foi bastante interessante conhecer o funcionamento das principais vertentes do jornalismo que irei trabalhar futuramente. Outro fato que me chamou atenção foi no início da graduação não ficar apenas na teoria, mas também ir para as ruas de Santa Maria tirar fotos, gravar pequenos textos para rádio, filmar pequenas chamadas para televisão e aprender novas ferramentas de postagens para as redes sociais.  O fato de ter poucas aulas para cada mídia pode parecer ruim, porém já cria uma grande expectativa e vontade para começar os outros semestres para ter a disciplina por completo e, assim, aprender e desenvolver cada vez mais nas mídias.  Claro que é muito cedo para já escolher qual área do jornalismo irei focar, mas essas “pinceladas” já mostram qual função do jornalismo tenho mais afinidade, além de tirar alguns medos como a mídia de rádio, que antes de começar, achava que seria a mais difícil. Outra parte significante foi conhecer os trabalhos de mídias sociais dos nossos colegas de outros semestres devido ao fato de que conhecer os acertos e os erros dos outros também contribuem para a minha formação. Antecipar alguns conceitos, mesmo com poucos detalhes, que aprenderia apenas depois de muitos semestres, tais como, na área da fotografia e de televisão, fizeram com que eu quisesse ainda mais continuar o curso.

Oficina de Mídias é uma das novas cadeiras do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. Dividida em quatro etapas (Fotografia, Audiovisual, Rádio e Digital), a disciplina apresenta as diferentes mídias e linguagens aos acadêmicos do primeiro semestre. A ideia da cadeira surgiu na Semana da Chegada, que mostrava os laboratórios do curso aos calouros a partir de dinâmicas práticas. Neste semestre, a disciplina foi conduzida pelos professores Laura Fabrício (Fotografia), Neli Mombeli (Audiovisual), Gilson Piber (Rádio) e Maurício Dias (Mídias Digitais). A seguir confira as impressões dos alunos:

13553411_1059615330795511_955627210_nAllyson Marafiga: “Todas as oficinas, desde fotografia, audiovisual, rádio e digital, foram muito boas e incríveis. Em todas elas, eu aprendi um pouco mais sobre as áreas que elas atuam. As aulas foram bem dinâmicas e divertidas. Eu posso dizer que todas elas foram essenciais para minha primeira experiencia no curso de Jornalismo, porque me identifiquei, um pouco, com todas”.

13551037_1134553126566566_316733788_nThais Moutinho: “A disciplina é muito interessante. As aulas foram bem descontraídas. Aprendi muitas coisas interessantes e descobri outras que nem sabia que existia. Os professores das oficinas são muito parceria, me diverti muito. O legal dessa cadeira é que mostra para gente a ideia do que a faculdade tem pra nos oferecer, os vários caminhos que podemos seguir. Foi um aprendizado maravilhoso, com pessoas excelentes e especiais”.

Gabriel Leão: “A cadeira de Oficina de Mídias nos proporcionou uma experiência inicial em cada plataforma de mídia, pois tivemos contato com o rádio, digital, audiovisual e fotografia.  Acredito que a cadeira deve continuar, pois é de grande auxílio aos estudantes que estão começando o curso e não possuem base sobre os conteúdos aprendidos. Em cada plataforma aprendemos o básico acerca do seu funcionamento e o seu uso na área do jornalismo. Esse primeiro contato é importante e também o aprofundamento durante o curso”.

Ariadne Marin: “Oficina de Mídias foi de grande importância para ter uma base para os próximos semestres, de foto, rádio, digital e audiovisual, coisas que muitas vezes achávamos fáceis e que no fim não eram. Fotografia foi uma das que mais gostei, mas acredito que deva aprender mais como manusear uma câmera profissional”.

13521054_1590369361255684_1796311596_nFabielle Dornelles: “Uma experiência válida. Foi interessante, pois aprendemos um pouco sobre cada mídia. As aulas foram bem específicas e nos mostraram um pouco do campo de trabalho e como funciona. Deu para ter uma boa noção de como funciona cada uma delas.Acho legal essa matéria no primeiro semestre, pois mostra um pouco da realidade jornalística e nos direciona à área que nos atrai mais”.

13553182_1223220791021259_2069386614_nMariama Granez: “A disciplina de mídias foi show de bola, por nos proporcionar o contato com diferentes tipos de mídias e irmos para outras cadeiras com uma base de conhecimento. Para mim, foi muito válido, pois descobri que gosto de áreas que nunca imaginei, como o audiovisual, onde me senti realizada quando vi meu vídeo pronto. Definitivamente meu amor por fotos só aumentou com as aulas de fotografia da Laura. Rádio foi uma experiência nova. E digital foi fantástico, pois é o universo com o qual mais tenho contato e com toda a certeza aprendi muitas coisas que ainda não conhecia ou não sabia usar. Enfim, valeu muito a pena essa cadeira”.

13565520_510227372507649_2067508227_nAriel Portes: “Quero começar dizendo que gostei muito do formato dessa disciplina. Pois dividir em quatro, podendo conhecer um pouco de algumas áreas da futura profissão, é algo muito inteligente. Audiovisual, Rádio, Digital e Fotografia foram a iniciação de uma longa jornada do mundo acadêmico, que começa a dividir os colegas pelos seus gostos e sonhos particulares.

 Particularmente eu tenho um apreço maior pelo Rádio, e algo que eu gostei no primeiro semestre, foi participar da equipe da Rádio Web Unifra. Tem sido uma experiência de extrema importância, pois é uma área que prendo seguir. Tem sido bem corrido fazer todas as cadeiras, mas ao final do semestre é muito satisfatório ver que não ficou nada para trás.

 Com isso, posso concluir que, com toda certeza do mundo, estou no rumo certo, pois frente às adversidades não pensei em desistir, muito pelo contrário, mudei minha rotina para me dedicar ainda mais. Bom, dito isso só tenho a agradecer aos professores que tiveram paciência (nem todos) comigo e aos colegas que colaboraram nos projetos e trabalhos, e que venha os próximos semestres”.

13553193_1038503776233449_2100309227_nJuliano Dutra

Introdução à Fotografia: Fotografia é algo que eu sempre gostei desde antes de entrar na graduação. As aulas acrescentaram muito no meu conhecimento em foto. Me dei muito bem com a professora Laura, fator esse que me fez ter interesse em entrar como voluntário no Núcleo de Fotografia e Memória. Pretendo, depois de formado, seguir na área de fotojornalismo.

Introdução ao Audiovisual: Assim como a fotografia, audiovisual é algo que me chama bastante a atenção. Nas aulas tive boas experiências no assunto, como por exemplo, a produção de uma crônica audiovisual.

Introdução ao Rádio: Rádio é algo que não me chamava muito atenção, mas isso era puro preconceito. Durante as quatro aulas de rádio, minhas impressões mudaram. Percebi que rádio é algo bacana e não está nada ultrapassado, como eu pensava antes.

Introdução ao Digital: Nunca pensei que produção de memes e gifs tivesse a ver com jornalismo, estava enganado. Duranta as aulas, o professor Mauricio mostrou que elementos assim são fundamentas não só no jornalismo, mas em qualquer produção de conteúdo na internet.

Mídias digitais é o nome dado ao conjunto de  veículos de conversação e interação virtuais. Esses meios  de comunicação estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. A cada dia a sociedade está mais conectada. E em meio a esses avanços na forma de transmissão de informações, surgem perguntas como: “Uma postagem mal sucedida pode afetar na vida pessoal e profissional?”, “A

Postagens e interações nas redes sociais interferem na reputação do internauta  (Foto: Viviane Campos/ Laboratório de Fotografia e Memória)

interatividade é importante nas relações virtuais?”. Para esclarecer a essas dúvidas, a Agência Central Sul conversou com Luciana Menezes Carvalho, doutora em Comunicação Midiática pela Universidade Federal de Santa Maria e professora do Centro Universitário Franciscano.

Durante o XIX Simpósio de Estudo, Pesquisa e Extensão (SEPE), que ocorreu entre os dias 7 e 9 de outubro, Luciana ministrou uma palestra  com o tema: “Presença estratégica nas mídias sociais digitais: visibilidade, popularidade e reputação”, em que abordou o comportamento das pessoas diante das mídias digitais. A próxima palestra ocorrerá no dia 22 de outubro, na sala 602 do prédio 14 no conjunto I do Centro Universitário Franciscano,  às 14h30. O assunto debatido será de pesquisa no campo acadêmico-científico. “Abordarei aspectos teórico-metodológicos de minha pesquisa de doutorado, na qual investiguei algumas transformações do discurso informativo do jornalismo no contexto das mídias sociais“, relata a professora.

Agência Central Sul – Por que o Brasil tem destaque na utilização das redes sociais?

Luciana CarvalhoNão há uma única explicação, e não é algo que eu tenha investigado. Mas acredito que isso se explica por fatores culturais, já que somos conhecidos por nossa afetividade. Brasileiro gosta de se comunicar e a internet ampliou as formas de fazer e manter amigos.

ACS – Por que o Facebook possui mais relevância entre os usuários de rede sociais?

LucianaAcredito que devido ao fato de a empresa estar sempre atenta ao comportamento dos usuários, adaptando-se às apropriações que o público faz da plataforma. E também devido ao olhar atento do Facebook para o mundo dos negócios. Acrescentaria que ainda não apareceu uma rede que agregue todas as funcionalidades do Facebook. Hoje, ele é não só um espaço para interação, mas feed de notícias, mídia publicitária e ambiente de pesquisa.Ou seja, reúne muitas de nossas atividades online.

ACS – Hoje através das redes sociais expomos nosso cotidiano e nossa vida de maneira constante. Essa exposição influencia em nossa reputação na internet? Existe uma diferença entre a reputação criada dentro das mídias digitais e fora delas?

LucianaA reputação é um dos valores do que alguns teóricos chamam de capital social, uma espécie de moeda simbólica que move nossas interações online e offline. Fazem parte deste capital também a popularidade e a autoridade ou capacidade de influência. No caso das redes digitais, dependendo do que publicamos, curtimos ou compartilhamos, estamos mobilizando esses recursos. Portanto, nossas ações nessas redes têm impacto na imagem que os demais constroem a nosso respeito.E como cada vez mais o online e o offline se complementam, existe sim influência entre o que fazemos online e o que a pessoas pensam sobre nós fora da internet. É importante termos consciência de que somos a mesma pessoa. A nossa reputação, portanto, seja como pessoa física ou jurídica, é composta por essas impressões que passamos em nossa vida dentro e fora das redes digitais. Ao expormos nossa vida nas redes estamos gerando elementos para que nossos amigos ou seguidores construam uma reputação positiva ou negativa ao nosso respeito.

ACS –  Pode-se associar a reputação com a popularidade?

LucianaA popularidade é um valor que pode ser mensurado quantitativamente. Ela se refere ao número de seguidores, amigos ou fãs que alguém mantém nas redes sociais. Nem sempre ser popular é bom, pois pode-se ser muito conhecido e ao mesmo tempo contar com uma péssima reputação. Já a reputação pode ser analisada de forma qualitativa, pois ela pode ser positiva ou negativa. Quanto mais popular alguém é, mais difícil controlar a própria reputação. Quem tem muita popularidade na internet precisa estar sempre atento à repercussão de suas ações na rede. Crises de imagem podem ser deflagradas rapidamente e, se não houver cuidado em seu gerenciamento, ganhar uma amplitude ainda maior.

ACS – É possível afirmar, então, que a interatividade é importante nas nossas relações virtuais e que geram alguma influência sobre nossas postagens?

Luciana – A interação por meio das funcionalidades dessas plataformas como Facebook e Instagram são o equivalente a nossas ações fora das redes. Então, elas podem nos tornar mais ou menos populares, com uma boa ou má reputação, mais ou menos influentes. E esses valores são dinâmicos, podem mudar o tempo todo. Por isso, quem quer gerenciar estrategicamente sua presença online deve monitorá-los constantemente. Profissionais, empresas, instituições e pessoas públicas são as mais interessadas nessa gestão.Mas hoje em dia todos somos vigiados e avaliados pelo que postamos.E leva tempo para conquistar uma boa reputação, por isso o trabalho é constante.Mas, é importante dizer que não adianta construir um personagem artificial apenas para se tornar popular. As pessoas percebem. O melhor é ser autêntico, mantendo o equilíbrio, pensando sempre nas consequências de nossas ações, como deve ser na vida, em qualquer espaço de interação.

ACS –  É importante um profissional se manter conectado nas redes sociais?

LucianaSim, porque atualmente mesmo quem não está nessas mídias corre o risco de ser mencionado por alguém. As redes sociais da internet são hoje os meios mais utilizados pelas pessoas para fazer suas críticas a produtos e serviços. Então, é importante que os profissionais possam ouvir seus públicos nesses espaços e conversar com eles, melhorar atendimento ou performance a partir do feedback dos clientes.

ACS – Qual é o grau de importância?

LucianaA conexão é importante mas deve haver equilíbrio no uso. Excesso de postagens ou conteúdo inadequado podem ser piores do que ausência. O ideal é haver assessoramento por um profissional da área da comunicação ou do marketing. Mas quando isso não é possível pode-se buscar dicas de boas práticas em livros ou cursos voltados para empresas e profissionais.

ACS – Como que uma postagem mal sucedida pode afetar a vida pessoal e profissional?

Luciana –  Há inúmeros casos de funcionários que foram demitidos por terem cometido gafes nas redes sociais digitais. Temos que lembrar que essas mídias têm amplo alcance. Nossas postagens são públicas e não adianta apagar depois de se arrepender, porque é bem possível que alguém já tenha dado print, ou seja, ter salvo a publicação como imagem.