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Ministério da Saúde

Setembro Amarelo para prevenir o suicídio

A campanha de prevenção ao suicídio ”Setembro Amarelo” foi criada em 2015, no Brasil, pela CVV (Centro de Valorização da Vida),  pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). A intenção

Leishmaniose é monitorada em Santa Maria

A Central de Controle e Bem-Estar Animal da Prefeitura Municipal de Santa Maria diz estar monitorando cerca de 20 casos de Leishmaniose em cachorros na cidade.  Essa doença é uma zoonose grave, ou seja, pode ser passado

Brasil convive com a falta de doadores de órgãos

A doação de órgãos possibilita a continuidade de uma vida. O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo e é referência mundial. No entanto, ainda há muito o que melhorar. Há mais de

A campanha de prevenção ao suicídio ”Setembro Amarelo” foi criada em 2015, no Brasil, pela CVV (Centro de Valorização da Vida),  pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). A intenção é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções, com a proposta de associar a cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção de Suicídio, 10 de setembro, garantindo mais visibilidade à causa.

Sinais de alerta de quem está querendo praticar suicídio. Foto: Ministério da Saúde.

Prevenção e sinais de alerta

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), retirada do site Setembro Amarelo, nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Ficar atento a qualquer sinal e praticar a prevenção é fundamental para garantir ajuda e atenção às pessoas que estejam em depressão. Os principais sinais de alerta são: o aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais, preocupação com sua morte ou falta de esperança, expressão de ideias ou de intenções suicidas, isolamento e outros fatores.

O suicídio é um ato complexo de múltiplas determinações, e reconhecer os primeiros sinais é um passo importantíssimo para prevenir. A comunicação é primordial, seja com família, amigos, ou até mesmo com órgãos específicos para isso, como o CVV. O Centro de Valorização da Vida, oferece apoio emocional e prevenção de suicídio, atendendo gratuitamente e de forma voluntária pessoas que estejam precisando conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e até pessoalmente. A ONG possui sede na cidade, localizada na Estação Rodoviária de Santa Maria, e atende das 7h às 23h. O telefone é (55) 3027-5799.

Campanha Setembro Amarelo com prevenção ao suicídio. Foto: CVV Santa Maria.

Durante todo o mês, estarão sendo realizadas atividades especiais, confira a programação:

Data — Hora — Local — Atividade

09 SET — 08:00 — AMBULATÓRIO CASA DE SAÚDE — SALA DE ESPERA

09 SET — 13:30 — UPA CASA DE SAÚDE — SALA DE ESPERA

10 SET — CENTRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA — FÓRUM DE SAÚDE MENTAL

11 SET — 08:30 — CASA DE SAÚDE — RODA DE CONVERSA FUNCIONÁRIOS

12 SET — 13:30/15:00 — PARQUE REGIONAL DE MANUTENÇÃO — PALESTRA

17 SET — 08:00 — ESCOLA DILERMANDO DE AGUIAR — PALESTRA, DIVULGAÇÃO E DINÂMICA

18 SET — 08:30 — EMEF CAIC LUIZINHO DE GRANDI — PALESTRA

18 SET — 14:00 — CASA DE SAÚDE — RODA DE CONVERSA FUNCIONÁRIOS SAÚDE

19 SET — 14:00 — ULBRA – CACHOEIRA DO SUL — DIVULGAÇÃO E DINÂMICA

23 SET — 08:00 — AMBULATÓRIO CASA DE SAÚDE — SALA DE ESPERA

24 SET — 14:00 — ESF SÃO JOSÉ — PALESTRA

25 SET — 09:00 —UFSM – FORUM SAÚDE MENTAL — PALESTRA COM Dr. LUIZ ARAGÃO

27 SET — 08:30 — ESCOLA CASEMIRO DE ABREU – CIDADE DE JULIO DE CASTILHOS — CONVERSA E ATIVIDADE ADOLESCENTES

30 SET — BASE AÉREA DE SANTA MARIA — PALESTRA, DIVULGAÇÃO E DINÂMICA

Mais informações, com o CVV Santa Maria.

Cerca de 20 casos estão sendo monitorados em SM. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

A Central de Controle e Bem-Estar Animal da Prefeitura Municipal de Santa Maria diz estar monitorando cerca de 20 casos de Leishmaniose em cachorros na cidade.  Essa doença é uma zoonose grave, ou seja, pode ser passado para o ser humano através de um agente transmissor, neste caso, o mosquito-palha.

De acordo com diretor do Hospital Veterinário Universitário de Santa Maria, Daniel Curvello de Mendonça Muller, o tratamento da doença no cão é caro e para o resto da vida. Existem diversos protocolos de conduta conforme a fase que o animal se encontra e, em casos extremos, a eutanásia é a única opção para excluir a doença do ciclo onde o animal vive, pois para o ser humano ela é letal.

“A discussão da leishmaniose é bem difundida na veterinária, mas na comunidade ela é pouco discutida. Então, quando o proprietário do animal chega aqui e recebe o diagnóstico, é um choque”, diz Muller, “Mas ele tem que saber que aquele animal representa um risco para ele e para família dele”, conclui.

Entre os sintomas estão febre, ausência de apetite, vômito, diarreia, sangramento nasal, além de afetar os principais órgãos do animal como fígado e rim. Também há um crescimento exagerado das unhas, alterações rugosas na almofada das patas e lesões cutâneas.

Segundo o Ministério da Saúde, a Leishmaniose está entre as seis endemias prioritárias do mundo. Entre os anos de 2009 e 2013  foram confirmados 18 mil casos em humanos no Brasil. “A gente sempre tenta deixar muito claro para o proprietário do animal que ele tem um dever com a sociedade de tratar aquele cão, pois ele pode ser uma fonte de disseminação da doença”, explica Muller.

As fêmeas do mosquito-palha são as transmissores da doença, elas medem cerca de 2 a 3 centímetros e vivem em áreas arborizadas. A doença é tida como dos pobres e desnutridos, pois falecem aqueles com sistema imunológico fraco. Além disso, é mais comum em regiões afastadas dos grandes centros, mas mesmo nas cidades é preciso prevenir.

Repelentes em coleiras são os mais indicados para proteger o seu animal, além da única vacina contra Leishmaniose: Leish-tec.

A população humana deve adotar medidas de proteção individual, como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite), recomenda o Ministério da Saúde. Limpar os quintais e terrenos para evitar o estabelecimento de criadouros para larvas do vetor, é uma das formas de manejo ambiental aconselhadas.

doa_orgaoA doação de órgãos possibilita a continuidade de uma vida. O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo e é referência mundial. No entanto, ainda há muito o que melhorar. Há mais de 70 mil pessoas na fila do transplante e muitas acabam morrendo enquanto esperam. Na maioria das vezes, isto ocorre devido à falta de informação da população sobre o assunto.
O Ministério da Saúde vem investindo em campanhas de conscientização direcionadas à população, com o objetivo de informar o que é necessário para ser doador e, assim, estimular a doação de órgão e tecidos, ocasionando uma maior eficiência do sistema de transplantes.

Campanha do Ministério da Saúde. Divulgação.
Campanha do Ministério da Saúde. Divulgação.

O que é preciso saber para ser doador

Para a doação de órgãos em caso de morte encefálica, morte do cérebro, quando uma ou mais partes do corpo (órgãos ou tecidos)estão em condições de serem aproveitadas, não é necessário nenhum documento, apenas ter manifestado essa vontade à família. Para que seja possível o transplante é preciso que ainda haja circulação sanguínea, antes que o coração pare de bater, caso contrário só é possível o transplante de córneas.

Depois de ser reconhecido o doador efetivo, tem início o processo de verificação das informações contidas nos cadastros da lista de espera na Central de Transplantes. Verificada a compatibilidade entre o doador e receptor, torna-se possível o procedimento.
É possível ser doador ainda em vida, através de uma avaliação da compatibilidade sanguínea e uma avaliação do histórico clinico do possível doador. Esse procedimento só ocorre se não representar nenhum risco à saúde da pessoa que doa. Nestes casos é necessário ser um cidadão juridicamente capaz, bem como estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais. É preciso apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação.
O principal é querer doar um órgão  que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador de continuar funcionando normalmente. Os órgãos e tecidos que podem ser doados em vida são rim, pâncreas, medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue),fígado (apenas parte dele, em torno de 70%), pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais). Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante e ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a  doação só poderá ser feita com autorização judicial.

[dropshadowbox align=”left” effect=”lifted-both” width=”600px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”2″ border_color=”#dddddd” ]O que pode ser transplantado
CÓRNEAS (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
CORAÇÃO (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
PULMÕES (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
RINS (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
FÍGADO (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
PÂNCREAS (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
OSSOS (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos).
MEDULA ÓSSEA (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
PELE e VALVAS CARDÍACAS[/dropshadowbox]

 

Na cidade de Santa Maria o Hospital Universitário é referência  no tratamento de câncer de medula. O HUSM  foi o primeiro a fazer um transplante de medula óssea no Estado e, desde então, é procurado por pacientes de todo país. O hospital realiza dois tipos de transplante, sendo eles o auto gênico que utiliza a medula do paciente, e halogênico aparentado onde o doador é membro  da família.O HUSM  não realiza o transplante com doadores de fora da família, mas  retira a medula de doadores e envia para outros hospitais.Também são realizados transplantes de rim. Dentre as equipes e instituições autorizadas no estado do Rio Grande do Sul o Hospital de Caridade atua como captador de órgãos.

Atualmente cerca de  3.451.138 pessoas estão cadastradas como doadores de medula óssea no Brasil sendo que 271.505 são do Rio Grande do Sul e na cidade de Santa Maria 15 mil pessoas foram cadastradas no Hemocentro.O  Rio Grande do Sul possui mais de 3 mil pessoas na fila de transplante de coração, rim, fígado, pâncreas, pulmão ou córneas.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”600px” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ] Para tornar-se um doador é necessário:

– ter entre 18 e 54 anos, ter boa saúde e não ter tido nenhum tipo de câncer e hepatite.
– Uma amostra de sangue (entre 5 ml e 10 ml) será coletada para um exame de histocompatibilidade (HLA)
– Todas as informações sobre o doador irão para o Redome, banco de dados que faz o cruzamento da compatibilidade de doadores com os pacientes que estão na lista de espera.[/dropshadowbox]