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Santa Maria, RS, Brazil

Mobilização

Instabilidade à toda prova

O Brasil vive um dos processos eleitorais mais conturbados de sua curta história democrática. Líder nas pesquisas, Jair Messias Bolsonaro, representante da extrema direita à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL) também detém um

Quando elas dizem não

“Me disseram que não era necessário participar do ato para fazer a diferença nesta eleição, mas com o meu voto. Concordei, em partes. Realmente, no próximo domingo, por meio do meu direito como cidadã (conquistado por

Última noite de palestra no 12º Fórum de Comunicação

A palestra da última noite do 12º Fórum de Comunicação versou sobre o tema dos movimentos sociais e a mobilização via internet e foi ministrada pelo produtor cultural Atílio Alencar.  Informal, Alencar pediu para não se pronunciar diante do

Santa Maria: caminhada encerra a Semana Nacional do Trânsito

Acontece na próxima quarta-feira, 25 de setembro, a caminhada “Conectados na Vida”, atividade que marca o encerramento da Semana Nacional do Trânsito de Santa Maria. A caminhada terá início às 9h na Gare da Viação Férrea

AMICA promove mobilização do Dia Mundial do Alzheimer

A Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidados dos Pacientes com Alzheimer (AMICA), da Unifra, promove todos os anos um encontro próximo ao dia 21 de setembro, Dia Mundial do Alzheimer. Este ano, o encontro será realizado amanhã,

Santa Maria volta às ruas

De guarda-chuvas, capas ou mesmo exposto à água que caia sob o frio e 12º o movimento foi articulado inicialmente nas redes sociais (#vemprarua) ganhou força em Santa Maria. Faixas, cartazes e gritos traduziam a revolta

O Brasil vive um dos processos eleitorais mais conturbados de sua curta história democrática. Líder nas pesquisas, Jair Messias Bolsonaro, representante da extrema direita à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL) também detém um dos maiores índices de rejeição da história do país, o que levou milhares de manifestantes às ruas por todo Brasil no último sábado, 29, e em Santa Maria não foi diferente.

O ato “Mulheres Contra Bolso.na.ro” reuniu entre 7 e 9 mil pessoas na Praça Saldanha Marinho. Aos gritos de “quem não pula é fascista”, dentre tantos outros, a marcha iniciou às 17h, percorrendo as ruas do centro como Acampamento, Pinheiro Machado, Professor Braga, Floriano Peixoto, retornando à praça pelo Calçadão da cidade.

Os manifestantes denunciaram o presidenciável por racismo, incitação ao ódio e violência, homofobia, xenofobia e misoginia. Flertar com os ideais de Bolsonaro, é flertar com o que há de mais reacionário, fascista e antidemocrático dentro da atual conjuntura política brasileira. Afirmações preconceituosas como: “Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar porque não merece” (em discurso na Câmara, em 2003), ou ainda “eu sou favorável à tortura, tu sabe disso” (em entrevista no rádio, em junho de 2016) são comuns na carreira do político. Blindado por seus seguidores contra toda e qualquer acusação, sob o pretexto de ser “mero barulho da esquerda”, Jair Bolsonaro e seu vice, o General Hamilton Mourão, bebem da fonte do antipetismo e da inconformidade social para com a classe política, aliado à disseminação de notícias falsas – fakenews –  lideram as intenções de voto com 32%, segundo pesquisa divulgada hoje, 02, pelo Datafolha.

Enquanto os eleitores da esquerda brigam entre si, dividindo-se entre Fernando Haddad, Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL), os adeptos de Jair Bolsonaro seguem firmes. Em meio a isso o Brasil caminha a passos largos rumo ao retrocesso, à intolerância, rumo à 1964.

Por Luiz Gustavo Mousquer de Oliveira, jornalista.

Fotos: Mariana Olhaberriet, LABFEM

“Me disseram que não era necessário participar do ato para fazer a diferença nesta eleição, mas com o meu voto. Concordei, em partes. Realmente, no próximo domingo, por meio do meu direito como cidadã (conquistado por pessoas que lutaram a anos atrás), direi não ao machismo, lgbtfobia, racismo, misoginia e ao fascismo. Porém, estar presente na marcha, compor aquele coro, olhar ao redor e ver tanta gente lutando pela paz e pelo nosso direito de existir, me fez sentir viva, com a esperança renovada de que podemos fazer a diferença sim. E que da mesma forma como há alguns anos a luta de pessoas que foram para as ruas nos garantiu o direito de votar, eu fiz parte de um movimento que foi à luta e à rua pela nossa liberdade, pelo respeito,  pela vida. Que orgulho de nós!  #elenão” (Paola Saldanha, estudante de jornalismo UFN)

 

“Não tivemos medo em 1968. Não tivemos medo em 2018. Não teremos medo. Sabemos que medo não nos é possível ter, porque a histórias mostra que nossos direitos são sempre questionados, porque nossas conquistas são diminuídas, nossas mortes são relevadas e nossos sacrifícios chamados de “extremismo”.                        Não temos medo,  pois quando um homem paira sobre uma bancada e idolatra um torturador, quando esse homem faz alusão à escravidão e trata negros e indígenas como sub-raças, quando esse homem brada que a maioria é que vai vencer, nós é que somos chamadas de radicais e ganhamos apelidos com apologia ao nazismo.   Incomoda quando fazemos de nossos corpos resistência, quando ressignificamos um corpo que é colocado como público, quando escolhemos renascer, quando negamos quaisquer violação corporal e social pelo nosso sexo.” (Amanda Souza, jornalista, Santa Maria)

“Foi, acima de tudo, um dia para nos fortalecermos, juntarmos as forças que acreditam no bem. Estou com muito medo do que vem pela frente, com um país dividido, em que nossas existências estão sendo ameaçadas em sua integralidade por brasileiros que deixaram de acreditar nos fatos, na ciência, nas instituições, nos valores que constituem nossa civilização. Gritar, sorrindo, ao lado de tantas mulheres “Ele Não” me fez sentir que não estou sozinha e que sempre teremos uns aos outros para continuar.” (Luciana Carvalho, jornalista, professora da UFSM Campus FW)

“O que vi foi que nós, mulheres, somos mais fortes do que pensamos. Mostramos que não fomos frutos de uma fraquejada, e que quando nos unimos, podemos mudar o nosso pais. Que independente de profissões, classe social podemos defender nossos direito conquistados ao longo dos anos com muita garra e determinação.” ( Maria Luiza Kosmann, doméstica, Santa Maria)

“Desde o surgimento do candidato da extrema direita fascista no cenário político, nós mulheres sofremos, mais ainda, diversas formas de violência e desrespeito por parte deste candidato. As manifestações #elenão foi um momento histórico em que as mulheres de vários segmentos tomaram as ruas e disseram não à forma violenta e truculenta com que estamos sendo tratadas. Não toleramos posição passiva da recatada que sofre calada. Nesta manifestação elucidamos a que viemos, a posição que nos cabe na esfera social e política deste país. Queremos políticas públicas que venha a contemplar a demanda do movimento feminista. Bolsonaro é hostil com as mulheres, mas o machismo, a discriminação e está em todas as instituições.”  ( Lúcia Magalhães Fagundes, psicóloga, Santa Maria)

A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini - Laboratório Fotografia e Memória.
A palestra de Atílio Alencar encerrou o 12º Forum da Comunicação. Foto: Pedro Pellegrini – Laboratório Fotografia e Memória.

A palestra da última noite do 12º Fórum de Comunicação versou sobre o tema dos movimentos sociais e a mobilização via internet e foi ministrada pelo produtor cultural Atílio Alencar.  Informal, Alencar pediu para não se pronunciar diante do microfone para que, assim, todos pudessem sentir-se mais à vontade no debate de um assunto tão atual.

O palestrante situou historicamente o contexto que deu origem aos movimentos sociais acionados pela internet, refletindo sobre as manifestações ocorridas em junho de 2013 no Brasil e o papel da mídia tradicional e da mídia livre nesses cenários. Para ele, a  forma como a mídia tradicional transmite e repercute os movimentos sociais, se vale de  modos operantes que, geralmente, tendem a criminalizar as ações coletivas, abordando-as de um ponto de vista negativo. “O mês de junho de 2013, foi uma mostra de que a mídia começou do jeito mais convencional ao chamar os manifestantes de vândalos. Mais a diante, perceberam que perdiam popularidade com essa abordagem. Então, a mídia corporativa reverteu o discurso e tentou neutralizar as pautas”, observa ele. Em contraposição, a mídia livre – que na opinião dele se difere da chamada mídia independente – é orgânica nas coberturas porque narra de dentro do acontecimento. Isto é um marco no modo de fazer jornalismo, enfatiza.

O produtor alertou  ainda para o lugar das redes sociais no cotidiano dos usuários. “Tudo o que você falar nas redes sociais, em algum lugar estará arquivado”. Por outro lado, enfatiza que o problema não é a ferramenta usada e sim o como ela é usada.

Contundente, Alencar provocou questionamentos pertinentes e provocou o interesse dos alunos e professores, referentes às suas perspectivas expostas.

Acontece na próxima quarta-feira, 25 de setembro, a caminhada “Conectados na Vida”, atividade que marca o encerramento da Semana Nacional do Trânsito de Santa Maria. A caminhada terá início às 9h na Gare da Viação Férrea e percorrerá a Avenida Rio Branco, Rua Venâncio Aires, com chegada prevista para as 10h, na Praça Saldanha Marinho. O movimento é promovido pela Secretaria de Saúde e demais secretarias do município, com o apoio do Conselho Municipal do Idoso (Comid), Comitê Coordenador do Controle do Tabagismo no Brasil – Seção de Santa Maria “Mario Rigato”, e Instituto do Coração (ICOR).

A Banda Municipal da Vila Urlândia acompanhará o trajeto.  Os organizadores permanecerão na Praça Saldanha Marinho até às 12h com atividades de orientação e prevenção a problemas cardíacos, hipertensão arterial e tabagismo, como também a conscientização sobre os cuidados com o coração e o combate ao fumo.

A caminhada, além de estar inserida na programação da Semana Nacional do Trânsito, também é alusiva ao Dia Internacional do Idoso e ao Dia Nacional do Adolescente.

Uma das coordenadoras da ação, a responsável técnica pela Política de Hipertensão e Diabetes do município, enfermeira Maria Elisete Nunes da Silva, explica que toda a comunidade está convidada a participar, em especial os grupos de terceira idade e hipertensos. “Vamos trabalhar com temas bem importantes, como o trânsito, não só os motoristas, mas os pedestres; os cuidados que se deve ter com o coração; os malefícios que o tabagismo causa ao nosso organismo; cuidados com os idosos, para que tenham qualidade de vida; e com os adolescentes, para que se tornem adultos e idosos saudáveis, no futuro”, afirma a enfermeira.

A Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidados dos Pacientes com Alzheimer (AMICA), da Unifra, promove todos os anos um encontro próximo ao dia 21 de setembro, Dia Mundial do Alzheimer. Este ano, o encontro será realizado amanhã, sábado, 14 de setembro, das 9:30h ás 11:30h na Praça Saldanha Marinho, Centro de Santa Maria.

O evento visa possibilitar um acesso maior ao conhecimento sobre a doença. Além de profissionais da área da saúde, como dentistas, fisioterapeutas, terapeutas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e farmacêuticos, o evento contará com a presença de acadêmicos, bolsistas e cuidadores que frequentam o grupo.

O Alzheimer é a doença mais comum que provoca demência em idosos. No Brasil, a estimativa é que, hoje, a doença atinja cerca de 1,2 milhão de pessoas com mais de 65 anos, e, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), esse número tende a dobrar até 2030. Mais da metade da população idosa do País ainda não sabe que possui a doença. É necessário mobilizar população para a necessidade de um diagnóstico precoce, prevenção e cuidados necessários.

A coordenadora da AMICA,  Tereza Cristina Glase, professora da Unifra, atende a esse chamado e garante a importância da mobilização a ser realizada na manhã de sábado. “Estaremos reunidos para orientar os cuidadores de pacientes com a doença de Alzheimer, ensinando-os como promover uma melhor qualidade de vida a eles e proporcionando maior conhecimento sobre o assunto ao restante das pessoas que se fizerem presente”, comenta a coordenadora. Ela também afirma que o encontro pretende incentivar aos cuidadores que ainda não participam de nenhuma assistência, a unirem-se com a Amica.

Manifestação reuniu cerca de 15 mil pessoas em Santa Maria. Fotos: Renan Mattos.

De guarda-chuvas, capas ou mesmo exposto à água que caia sob o frio e 12º o movimento foi articulado inicialmente nas redes sociais (#vemprarua) ganhou força em Santa Maria. Faixas, cartazes e gritos traduziam a revolta e a vontade de mudança. Muitos manifestantes faziam menção à tragédia de 27 de janeiro através frases como: “Nós temos 242 motivos a mais para lutar” e “Bem vindos a Santa Maria onde a vida de jovens não tem valor nenhum”. O prefeito e a atual administração municipal também foram alvo de críticas através de manifestações do tipo: “Não queremos Natal do Coração, queremos Justiça e educação”. Já o nome dos vereadores municipais estampavam caixas de pizza em repúdio à CPI da Boate Kiss.

Cartazes remetiam à tragédia da boate Kiss.

Conforme informado por Jair Francisco de Oliveira, capitão da Brigada Militar, o protesto foi pacífico com a exceção de dois fatos isolados em que uma viatura da polícia e a vidraça de uma imobiliária foram apedrejadas. Ninguém foi detido. Após a depredação os manifestantes vaiaram os infratores e sentaram-se no chão. Logo após, organizadores do protesto lamentaram o incidente e varreram os vidros espalhados pela calçada em frente à imobiliária atingida.

No sábado (22) está prevista uma nova manifestação com início marcado para às 10h e saída da Praça Saldanha Marinho.

Manifestantes limparam estilhaços de vidro de uma janela quebrada.

A reportagem ouviu quem participou da manifestação:

“Foi uma manifestação bonita de se ver, percebi que as pessoas realmente queriam estar ali na busca de uma cidade e país melhores. Todo mundo se comportou de maneira pacífica. Apesar, das 2 ocorrências que eu fiquei sabendo hoje, mas em nenhum momento da manifestação eu vi atos de vandalismo ou violência” (Bibiana Poche Florio, 20 anos – Estudante de História)

Manifestantes se envolveram na bandeira brasileira.

“É um sentimento de descontentamento com o cenário político atual que não tem orientação alguma deixando os setores mais carentes da sociedade desolados que são: saúde, educação e trabalho – os pilares básicos para a evolução de uma sociedade justa. Os setores de transporte que foram o estopim da crise são mal geridos. O politico de hoje é impune a qualquer situação, pois não há lei com rigor que possa punir quaisquer crimes por eles cometidos. Ainda vamos longe, se fizermos uma análise de todas as amarguras e mazelas da sociedade!”(Arthur Appel Junior, 29 anos – Advogado)

“É uma manifestação positiva, um levante por parte os jovens. Não podemos mais suportar o empresariado, que corre o risco de amanhã ou depois subir o valor da passagem .”(Wolmar Heringer, 58 anos – Aposentado)

“Os jovens do país acordaram, há uma outra consciência, há um novo tempo”. (Padre Xico Bianchini)

“É um movimento muito engajado em que a maioria dos protestantes reconhecem as verdadeiras causas coletivas e não as causas pessoais. Os problemas são diversos e é uma mobilização que solidarizou inclusive outros países.”(Marcelo Di Fante Camillo, 21 anos – Formado em Filosofia)

“Achei lindo, ótimo! Santa Maria está de parabéns pela atitude e participação que mesmo debaixo de frio e chuva, não desistiu! Tivemos uma representatividade muito boa e isso só tende a crescer! Amanhã [sábado] a força vai ser ainda maior.”(Nivia Braido, 26 anos – Arquiteta)

“Os jovens deveriam ter vindo ainda antes. Estamos juntos e a minha principal luta é pelo fim do fator previdenciário!”(Antonio Valmor Schieffelbein, 73 anos – Aposentado)

“Estávamos muito organizados. Deixamos as calçadas livres pra quem queria passar e quando alguém batia nos contêineres de lixo sempre tinha alguém pra inibir a depredação. Foi uma bela manifestação e eu, particularmente, fui pra rua porque não tolero assistir sentada tanta notícia sobre corrupção no nosso país. Sairei sempre que for possível.”(Daiane Diniz, 30 anos – Cantora)

“Este é um preparatório para o que teremos sábado e que agregará movimentos poulares, sociais, sindicais. Tudo isso legitima um estado democrático!” (Eloiz Guimarães Cristino, 51 anos – Funcionário Público Federal)

 O dia que o comércio santa-mariense fechou as portas para os manifestantes

Lojas fecharam as portas com receio de violência.

Quem passou pelo centro da cidade após às 16h pode perceber que  a maioria dos estabelecimentos fecharam as portas. Isso porque, a Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) sugeriu aos associados que fechassem as portas “para evitar qualquer problema, com pessoas que podem estar mal intencionadas, aproveitando-se da grande mobilização popular”. http://www.cdlsm.com.br/index.php?id=noticia&idnoticia=192

Somaram-se a isso algumas rotas de ônibus modificadas pela prefeitura, ruas fechadas e a solicitação de creches e escolas particulares que dispensaram os alunos por volta das 15h30.

O sócio-gerente de uma livraria do centro a cidade explicou que a opção por fechar também foi motivada pelas depredações ocorridas em outras cidades do Brasil:

“Fechamos em função do que foi apresentado pelos próprios meios de comunicação, para proteger o nossos funcionários e evitar que quebrem alguma coisa. Fiquei sabendo que muitas máscaras foram vendidas e esse é um indicativo que as pessoas que as usarem estão com outras intenções. Mas acho que não haverá violenta”, avalia Antônio Emídio Milanez, de 65 anos.

Em contraste com os demais representantes do comércio, uma loja de calçados do calçadão elogiou a manifestação e decidiu manter o local em funcionamento.

“A gente concorda com a manifestação e entende que não há motivos para que não seja pacífica. Conforme indicado pela direção, manteremos a loja aberta”, informa a gerente Marta Bressan, de 46 anos.

Para a manifestação do sábado (22), o CDL mantém as mesmas instruções.

Reportagem: Pâmela Rubin Matge

Fotos: Renan Mattos