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4ª edição do desfile Underground tem como tema o terror

O curso de Design de Moda da Universidade Franciscana (UFN), realizou na noite de segunda-feira (3) a 4ª edição do Underground. O momento reuniu acadêmicos, professores e comunidade em geral, no subsolo do Prédio 15 –

Rita Lee e o máximo da moda

Hoje o céu ganha mais uma estrela, morreu na noite desta segunda-feira (8) a rainha do rock brasileiro, Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil. Desde 2021, Rita vivia em uma

Garimpo da Moda reforça a sustentabilidade

Sustentabilidade é a nova moda, trocar, reinventar, customizar são pequenas coisas que podem ser feitas para uma maior economia no bolso e de recursos naturais. Optar por brechós e garimpos pode ser uma saída para aqueles

Processos de criação em moda: do papel à exposição

Você sabe como se faz a produção de uma peça de moda? É isto que a exposição do curso de design de moda quer mostrar. A mostra acontece na  sala de exposições Angelita Stefani, prédio 14 do Conjunto III

O curso de Design de Moda da Universidade Franciscana (UFN), realizou na noite de segunda-feira (3) a 4ª edição do Underground. O momento reuniu acadêmicos, professores e comunidade em geral, no subsolo do Prédio 15 – Conjunto III da UFN, e teve como tema a ‘(Under) The Dark’ no intuito de mostrar que todos temos um lado encoberto. 

O desfile reuniu 14 criações. Imagem: Luiza Silveira

As atividades foram organizadas por acadêmicos do 4º semestre. Neste ano a exibição do trabalhos trouxe uma inovação, as roupas desfiladas foram desenvolvidas em várias disciplinas ao longo de 2022 e 2023. A ação é organizada pela disciplina de Comunicação e Eventos de Marcas de Moda e ministrado pela professora Caroline Brum. A curadoria das peças desfiladas no Underground foi feita pelos próprios alunos.

A ideia para o tema surgiu da acadêmica Jordana Barbosa, que se baseou no horror e em como podemos encontrar o que está escondido por trás das sombras. Também remete à busca de beleza no aterrorizante, sendo assim considerado um ato disruptivo que exige coragem. Ao total foram desfiladas cerca de 14 criações produzidas pelos estudantes, abordando as mais variadas temáticas do terror.

O look
O design criado por Diênifer foi inspirado na fragilidade. Imagem: Isadora Druzian

Diênifer Petry é uma das alunas de moda que participou do desfile, expondo duas roupas produzidas por ela. A acadêmica ressalta a importância de participar do evento por conta da experiência real que proporciona, tanto em organização técnica, os bastidores e o funcionamento completo do desfile. Já quando se fala em sentimento, a futura designer comenta que: “Poder ver uma criação tua sendo desfilada na passarela é incrível. Uma experiência maravilhosa”.

Nesta edição do desfile as peças produzidas pela acadêmica tiveram como tema o filme ‘O Iluminado’, inlcusive que já havia participado no Fashion Premiere de 2022.  Já a outra representa o ‘Frági’, sendo este um adorno corporal criado na disciplina de  Adornos e Acessórios, ministrado pela professora Salette Marchi. “Os dois looks trazem elementos impactantes. Na criação deles utilizei elementos impactantes para transmitir o poder e a força, junto com a quebra do delicado”, explica Diênifer.

O desfile também contou com o apoio do Laboratório de Audiovisual (LabSeis) e Laboratório de Fotografia e Memória (LabFem), os dois vinculados aos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Também participaram o Diretório Acadêmico e coordenação de Design de Moda.

Imagens: Luiza Silveira/ Laboratório de Fotografia e Memória (LabFem)

Hoje o céu ganha mais uma estrela, morreu na noite desta segunda-feira (8) a rainha do rock brasileiro, Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil. Desde 2021, Rita vivia em uma luta constante contra o câncer de pulmão. A cantora era um exemplo de determinação e inovação, tanto no meio artístico quanto no pessoal. Uma das frases mais famosas e marcantes dela é: “Meu epitáfio será: Nunca foi um bom exemplo, mas era gente fina”, o que representa muito o seu papel no mundo na moda ao passar das décadas.

A roupa toda de tela, apenas com estrelas feitas de lantejoulas pratas, foi uma das mais icônicas de Rita Lee. Foto: Reprodução.

Ela, que viveu sua vida ao extremo, não podia deixar de expressar sua personalidade expansiva e sem vergonha nenhuma. Na hora de sair de casa não deixava a desejar. Para isso a compositora usava um estilo ousado e maximalista, muitas vezes afrontando a época em que estava inserida. Desde seu marcante cabelo vermelho vivo que sempre contrastavam com suas vestes coloridas, estampadas e com silhuetas volumosas. Mesmo através das décadas, Rita Lee não abandonou esta forma de ser, onde quer que fosse ela ia para causar. 

Ao falar desta grande estrela do rock, não podemos deixar de lado os paradigmas do vestuário feminino que foram rompidos e os estereótipos machistas que, para ela, não tinham espaço em seu cotidiano. Ela que ousou e usou roupas que contavam histórias no decorrer de seus álbuns. Na década de 60 afrontou a sociedade ao se apresentar no Festival Internacional da Canção juntamente com a banda Os Mutantes. Apareceu vestida de noiva para cantar “Caminhante Noturno”, o que gerou protesto dos jurados, e, ao final a artista soltou a frase polêmica de Caetano Veloso “É Proibido Proibir”.

Um raro registro de Rita Lee com o vestido em 1969. Foto: Reprodução.

Algumas roupas icônicas da atriz são replicadas até hoje, principalmente no bloco de Carnaval Ritaleena, que estrou em 2015, com o objetivo de homenagear a artista paulista. Em entrevista ao Estado de São Paulo, no ano 2000, o filho Beto Lee falou sobre a influência do estilo da mãe na hora de subir ao palco: “Ela me ensinou que é um lugar sagrado. Não dá para chegar com a mesma roupa que você usa no dia-a-dia. Ela sabe montar um visual como ninguém.”

Para quem acha que estilo é coisa de jovem, a artista expressou sua personalidade até os últimos dias, deixando a sua essência transparecer e conquistar os corações dos brasileiros. A rainha do rock foi um exemplo de liberdade e atitude para as mulheres, não apenas na moda como na vida. VIVA RITA LEE!!!

O curso de Design de Moda da Universidade Franciscana (UFN) realizou na quarta-feira (08) uma homenagem ao Dia das Mulheres. Painéis interativos com um varal de relatos foram expostos no pátio do conjunto III. A ação foi organizada pelo diretório acadêmico de Moda juntamente com a Teciteca.

A exposição foi realizada no pátio do conjunto III da UFN. Imagem: Vitória Oliveira

Frases como “Pela maior parte da história, ‘anônimo’ foi uma mulher” da escritora, ensaísta e editora britânica Virginia Woolf ganharam destaque nos murais. Quem passou pelo local também pode deixar o seu recado pois foram disponibilizados marcadores de páginas e canetas coloridas para que as frases que fossem escritas pudessem ser coladas no mural.

Diênifer Petry, vice-presidente do diretório academico do curso de Moda, explica que “trouxemos também um varal de relatos reais de violências, assim como conscientização sobre quais são os tipos de violência vividos pelas mulheres, como identificar e como denunciar. E por fim, mas muito importante, um painel com frases e dizeres de empoderamento, de mulheres para mulheres. As mensagens foram muito bem acolhidas por todas que passaram pelo pátio e esperamos que não só nesse dia, mas que todos os dias lembrem das palavras lidas”. Para ela, a importância da ação é trazer o questionamento acerca de como a moda interage com as mulheres individualmente e coletivamente.

Mesmo tendo sido criado no ano 1917, o dia 8 de março só foi oficializado em 1975, mais de 60 anos após sua criação, em uma assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa data é marcada pela celebração da luta pelos direitos das mulheres, sendo um marco essencial para o reconhecimento e fortalecimento do feminismo e, portanto, da luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Tem como objetivo conscientizar sobre as diversas formas de violências vividas pelas mulheres, o projeto seguirá sendo exposto no prédio 15 do conjunto III da UFN,  em frente à Teciteca.

Imagens: Vitória Oliveira

Na noite de quinta, 10,  ocorreu o desfile do projeto Brincando com moda 2022, no prédio 15 do conjunto III da UFN. O projeto é realizado anualmente pelo curso de Design de Moda da Universidade Franciscana e tem como finalidade apresentar os resultados das peças de vestuário infantil baseada no reaproveitamento de matéria-prima que se encontra em desuso.

Desfile propôs uma moda igualitária, que prega a tolerância. Créditos: Gabriela Neto / ASSECOM UFN

O desfile contou com a participação de crianças, alunas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Santa Maria. Na APAE também foram desenvolvidas outras atividades com as crianças. As acadêmicas que desenvolveram as peças desfiladas demonstraram o propósito de uma moda igualitária como um fenômeno sociocultural.

A professora Caroline Colpo explica que ” estamos vivendo tempos de intolerância. Com este projeto queremos ir além de educar as nossas crianças e nos educar com o desfile. Tornar o mundo mais tolerante,  solidário e empático, além de tudo isso, um mundo que abraça a diversidade de pessoas e  personalidades. E que nós enquanto designers saibamos cada vez mais produzir coleções de moda que englobem a representatividade. Hoje é o nosso propósito trabalhar a moda enquanto este fenômeno sociocultural inclusivo e também sustentável para um futuro melhor”. Durante a cerimônia de abertura a professora citou a frase do compositor Alexandre Lemos : “Crianças são como borboletas ao vento … algumas voam rápido … algumas voam pausadamente. Mas todas voam do seu melhor jeito…  cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial”.

A acadêmica Jordana Dutra participou como designer e contou sobre sua inspiração para a roupa: “foi o mágico e o coelho da cartola, pois eu queria algo clássico e fofo. Decidi misturar os dois personagens e fazer como se o coelho fosse mágico. Eu queria um look que fosse a cara da minha modelo, a Mel, visto que ela é delicada e divertida. Acho que eu consegui combinar bem os elementos para traduzir essa ideia”. Ela afirma que seu processo de criação iniciou assim que conheceu e tirou as medidas de Melissa, que não era sua modelo até então. “Eu fiquei encantada com ela e decidi que ela precisava ser a minha modelo. Depois foi a hora de criar. Pesquisei por referências clássicas relacionadas ao circo e cheguei na ideia do mágico e do coelho da cartola, então fiz um croqui pensando em um look que combinasse com a meiguice da Mel. Já na hora de tirar a ideia do papel, a Toninha, a técnica de costura do curso, me auxiliou em todo o processo da modelagem e montagem da peça”.

Para a acadêmica o sentimento é de orgulho e paixão: “ É extremamente gratificante participar de um projeto em que tu acredita”. Jordana também explica qual a diferença de trabalhar com modelos mirins: “os modelos mirins definitivamente precisam de mais atenção que os adultos. As crianças gostam de brincar, conversar, perguntar, então sem criar um vínculo com elas, fica difícil de trabalhar. Mas eu amo crianças, então eu curto muito essa parte. Se precisar entrar na brincadeira com elas, eu entro sem problema”. A designer explica que o Projeto Brincando é de extrema importância, pois ele traz à comunidade para o ambiente da universidade e o mundo da moda. “Esse ano, com a participação dos alunos da APAE no desfile, o Brincando dá um passo a mais na direção de uma moda mais inclusiva e consciente. Eu acredito que a moda por si só é linda, mas quando ela tem propósito, se torna muito mais especial”.

Louise Krusser também participou como designer, que teve como inspiração para sua criação os palhaços: “A estampa criada pela minha colega Victoria também foi incluída, onde traz uma certa ilusão de óptica entre rostinhos de palhaço e borboletas. A inspiração foi pensada de acordo com a energia alegre que os palhaços trazem ao circo”. Seu processo criativo foi iniciado por meio de pesquisas de referências de elementos relacionados ao circo, desenhos e experimentações. Louise expõe que é uma sensação de poder expor a arte produzida da forma mais lúdica e pura possível. Ela admite que é um tanto quanto desafiador, pois “exige bastante cuidado e o dobro de dedicação em questões de criação e produção da peça mas, no final, vale a pena. É gratificante ver os pequeninos participando e admirando nossa arte conosco”.

Participam do projeto as acadêmicas Anna Carolina Gonçalves, Carine de Menezes, Dienifer Petry, Eduarda Martins, Gabriela Colman, Gisela de Oliveira, Jordana Dutra e Louise Krusser. Além de Isabella Viana e Victória Maldonado, que estão trabalhando na organização do evento. A atividade conta com a orientação da professora Caroline Manucelo Colpo.

Estão sendo realizadas, durante a Mostra das Profissões, duas exposições de cursos da UFN. No Prédio 13, é exibida a exposição “Universo de Alice” dos cursos de Design e Design de Moda, enquanto na Sala de Exposições Angelita Stefani, localizada no prédio 14, ocorre a exibição de “Percepções”, do curso de Arquitetura e Urbanismo. 

“Percepções”, exposição de Arquitetura e Urbanismo da UFN. Imagem: Luiza Silveira

Juliana Guma é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo na UFN e conta qual o intuito da exposição: “Ela foi organizada para o fechamento do fórum de arquitetura que aconteceu no mês de setembro. Ela veio na mesma temática do fórum que foi Sensos e Percepções, ou seja, é sobre ter um olhar mais sensível sobre o que projetamos no curso de arquitetura e urbanismo. No caso da exibição, especificamente, um olhar mais sensível sobre Santa Maria e como percebemos ela.”.

“Universo de Alice”, exposição dos cursos de Design de Moda e Design da UFN.
Imagem: Luiza Silveira

A exposição “Universo de Alice” está sendo realizada no Prédio 13. Salette Mafalda é professora do curso de Design de Moda, responsável pela apresentação, e comenta sobre a intenção da exibição: “Temos o trabalho de dois cursos, o Design e o Design de Moda, ambos relacionados aos laboratórios de criatividade. Eu e a professora Ciria combinamos uma proposta onde os alunos devem experimentar com técnicas e materiais, trabalhando texturas e cores. Depois de escolhida a proposta, os alunos fizeram uma pesquisa desde o filme até o primeiro livro. Então selecionaram os elementos mais simbólicos e confeccionaram roupas e objetos do tema.”.

Colaboração: Vitória Oliveira

A 3 ª edição do Underground do curso de Design de Moda da Universidade Franciscana, ocorreu na noite de ontem, 27, às 19h no estacionamento do prédio 15, no conjunto III da UFN. Teve como tema este ano a “Desconstrução do estereótipo feminino” no intuito de incentivar os acadêmicos a escolherem uma quebra de padrões impostos pela sociedade às mulheres. 

Acadêmicos do curso de Design de Moda e suas criações. Imagem: Juliano Mendes

 A professora do curso de Design de Moda, Caroline Brum, conta que é muito importante que os alunos aprendam a organizar um evento deste porte, “isso vai fazer parte da vida deles, pois muitos já tem sua marca própria. Toda a estrutura que damos para eles, a organização que fazemos é uma estrutura de vida real, de como podem fazer quando tiverem uma oportunidade de replicar”.

 A maior parte dos designers estão no 3º semestre e a disciplina que organizou é  do 5º semestre. A produção tem o intuito de estimular uma integração entre os mais novos com os mais experientes. Natalia Krum participou como produtora, designer e modelo e teve como inspiração: “Colocar a mulher no espaço dominado por homens,  a minha roupa foi inspirada em mulheres no automobilismo”. A parte em que mais sentiu dificuldade foi na modelagem experimental, pois é cheia de recortes, além da produção. Para ela, exercer tantas funções em um evento como esse envolve muita adrenalina, “mas causa uma sensação muito boa de ver os meus colegas, as pessoas que eu gosto sendo criativas e colocando as ideias delas em prática”. “Pra mim talvez a parte mais fácil tenha sido modelar porque é a parte mais livre para criar do meu jeito”, conta Natalia.

Natalia Krum vestindo sua criação. Imagem: Caroline Freitas

O designer Ewdwardz teve como inspiração buscar a feminilidade onde a sociedade não vê, a transformação, ” tive muita inspiração de pessoas não binárias e de pessoas transexuais e das vivências delas. A asa representa transformação, é como um casulo, é a pessoa trans passando pelo portão da transição. Isso representa toda essa desconstrução, de que a feminilidade não se encontra só em corpos femininos mas também em uma gama de corpos plurais”. Para ele, a experiência de fazer parte do desfile é boa e agrega muito em sua vida profissional.

Hercules Hendges desfilando a criação de Ewdwardz. Imagem: Patrício Fontoura

A acadêmica Vanessa Maltes conta que: “o que tentei levar em consideração a partir do tema foram  questões minhas. Onde a mulher tem que estar sempre muito preocupada com que roupa ela vai sair de casa e se isso vai afetar a rotina dela. Como por exemplo vestir uma roupa mais curta ela pode  sofrer algum tipo de assédio. Sempre tem aquela pergunta na cabeça cobrir ou mostrar?”. O vestuário também pode ser uma questão política e social. “Não apareceu, mas eu escrevi em caneta alguns adjetivos pejorativos que só são válidos para mulheres. Por exemplo vagabunda, o cara vagabundo é uma pessoa que é encostada que não faz nada, já a mulher vagabunda é uma mulher desqualificada que não presta. Para a mulher os adjetivos sempre  tem uma conotação mais pesada do que para os homens”.

Roupa desenhada pela designer Vanessa Maltes. Imagem: Caroline Freitas

Ela acredita que é necessário dar visibilidade a esse tipo de evento, “tanto é que o desfile foi bastante político, conseguimos expressar tudo que realmente queríamos e tivemos liberdade para isso.  Teve representatividade trans e negra, então acredito que conseguimos quebrar um pouco dos paradigmas”. Destaca também que esse tipo de interação traz muitos ganhos para sua vida acadêmica pois ganha experiência, “na questão pessoal eu entendo que as pessoas aceitam essas diferenças, estamos sempre em uma bolha onde achamos que vamos ser julgados e questionados.  Muitas vezes falta  dar a cara a tapa para tornar comum para todo mundo as diferenças”. O mais importante é que ela consegue mostrar o seu trabalho, “o que eu vim fazer aqui é roupa, não tenho plano B. É isso que eu quero para a minha vida”.

Colaboração: Luiza Silveira

Grupo da UFN que participou da viagem de estudos a Paris.

Cerca de 40 professores e estudantes de diversos cursos da UFN realizaram uma viagem de estudos a Paris entre os dias 17 e 23 de outubro. A maior parte do grupo era formada por acadêmicos e docentes vinculados ao curso de Design de Moda. Professores dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo, História e do MEHL também participaram da viagem.

Visita ao Museu Yves Saint Laurent.

Na capital da França, um dos momentos mais interessantes foi uma visita guiada ao Museu Yves Saint Laurent, localizado no prédio onde funcionava o atelier de um dos mais importantes costureiros do século 20. O estilista decidiu em 1964 assegurar a conservação de suas criações. Esta consciência patrimonial de Yves Saint Laurent (1936-2008) proporcionou um acervo de milhares de modelos e toda a documentação relativa à criação, algo sem equivalente no mundo da moda. 

Alguns dos modelos de Yves Saint Laurent.

A visita teve tradução simultânea do professor Bebeto Badke, do curso de Jornalismo, e permitiu que alunos e professores penetrassem no universo de Saint Laurent, tendo como pontos altos a visita ao atelier de criação do artista, com móveis, objetos e livros que ele utilizava para suas pesquisas. Outro destaque foi a coleção original de modelos criada a partir da obra do pintor abstrato Piet Mondrian (1874-1944).

Detalhes do atelier de Yves Saint Laurent.

Coleção de modelos criada a partir da obra do pintor Piet Mondrian.

A coordenadora do curso de Design de Moda, Salette Marchi acredita que a viagem foi muito importante para o desenvolvimento emocional, intelectual e técnico de alunos e professores: “vivenciamos o que tem de melhor no campo da Moda, Design, Arquitetura e Arte,  estimulamos nossos cinco sentidos visão, audição, tato, paladar, olfato, aqui incluso um sexto sentido que é o sinergético, quando todos os sentidos são estimulados e a experiência acessa uma emoção que com certeza futuramente vai nos ajudar na criação e desenvolvimento de coleções.” Salette também destaca que participar de viagens aprimora o conhecimento sobre outros lugares que estimulam a criatividade, autonomia, o pensamento flexível e original, gerando um grande aprendizado para a vida, pois os alunos puderam ver na prática aquilo que está na teoria. 

Outra visita inesquecível foi a exposição A Noite Estrelada, uma imersão na obra de  Vincent Van Gogh(1853-1890. É uma fusão de arte, música e tecnologia que permite reunir algumas obras do  pintor pós-impressionista em projeções embaladas por trechos de sinfonias, jazz e música pop, evocando o imaginário e a criatividade imensurável do artista holandês.

Visita à exposição A Noite Estrelada.

A estudante de Moda e designer de produto, Paula Dariva, ficou emocionada  com a exposição das obras de Van Gogh que eram projetadas de maneira a interagir com o público: “Isto fez com que nos tornássemos parte da obra do artista, a música e o movimento das telas nos causavam sensações que só vivenciado aquela mostra para entender na sua totalidade.”

O grupo também  fez visitas as museus do Louvre,d´Orsay, de Artes Decorativas e ao Palácio de Versalhes além de pontos turísticos consagrados  da Cidade Luz como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e a avenida dos Champs-Elysées. O Curso de Design de Moda pretende fazer outras viagens para o aprimoramento de alunos e professores. Também participaram do grupo os docentes Alisson Fernandes, Rubiana Sandri, Caroline Brum, Rose Corrêa, Lia Viero e Elsbeth Becker. 

 

Texto: jornalista Bebeto Badke (MTb 5498)

Fotos: Salette Marchi e Bebeto Badke

 

Garimpo da Moda na UFN. Foto: Denzel Valiente/LABFEM

Com a intenção de promover o desapego e a troca de roupas que estão guardadas e sem uso, nesta tarde de segunda-feira, 10 de junho, os alunos do Design de Moda da Universidade Franciscana, estão promovendo mais um Garimpo da Moda.

A professora de Publicidade e Propaganda e também coordenadora do Garimpo, Caroline Brum, conta que objetivo da iniciativa é a promoção da moda sustentável e o ciclo de recompra de terceira, quarta mão. “A real de consumir sem entrar na onda coleção do ano”, afirma Caroline.

A aluna de moda Luana Medeiros também pensa que é importante praticar o desapego, devido ao consumo, isso faz com que se crie uma maior consciência das coisas. “Tu pegar roupas de pessoas que já usaram bastante e dar uma nova utilidade para elas” finaliza.

 

Foto: Paula Siqueira/LABFEM

Sustentabilidade é a nova moda, trocar, reinventar, customizar são pequenas coisas que podem ser feitas para uma maior economia no bolso e de recursos naturais. Optar por brechós e garimpos pode ser uma saída para aqueles que querem estar na moda e manter a consciência ecológica.

Com este pensamento os acadêmicos do curso de Design de Moda da UFN estão promovendo, nesta terça-feira (6) e quarta-feira (7), mais uma edição do Garimpo da Moda, no Hall do prédio 15, Conjunto III. O brechó acontece das  9h  até as 18h.

Segundo a aluna do curso de moda Elissandra Marques da Costa, a participação no brechó é aberta para qualquer aluno vinculado a instituição que queira desapegar de suas roupas, sapatos e acessórios. Eles precisam estar em bom estado, e a própria pessoa estipula um valor justo, as peças também podem ser trocadas com outras pessoas. A iniciativa promove a sustentabilidade e o reaproveitamento, tema muito discutido no curso de Design de Moda.

 

Troca e venda de roupas, acessórios, livros e muito mais.

Dias 06 e 07 de novembro

Horário: das 9h às 18h

Hall do prédio 15

Exposição mostra o processo criativo dos alunos formados. Fotos: Juliano Dutra, Labfem

Você sabe como se faz a produção de uma peça de moda? É isto que a exposição do curso de design de moda quer mostrar. A mostra acontece na  sala de exposições Angelita Stefani, prédio 14 do Conjunto III do Centro Universitário Franciscano.

Com o nome “Processo de criação em Design de Moda – diversidade e subjetividade”, a exposição mostra todo o processo criativo envolvido na produção das peças criadas pelos alunos formados no primeiro semestre de 2017.

A exposição serve como uma vitrine e tem como objetivo dar visibilidade às criações, além de proporcionar às pessoas que vêm visitar, uma compreensão de como ocorre o processo de criação. Criar, segundo a coordenadora do curso, Maria de Graça Portela Lisboa,  envolve várias linguagens,  desde a inspiração, a ideia inicial, até o sistema tecnológico do que vai ser produzido.

A produção durou dois semestres. Iniciou no momento em que os alunos fizeram um levantamento sobre o que é tendência, que tipo de materiais estão sendo utilizados e partiu até o desenvolvimento.

A visitação às peças é aberta ao público e teve início na última quarta-feira, 23. A exposição tem a curadoria da professora do curso de tecnologia em Design Moda, Simone M. da Rosa e pode ser visitada até o dia 12 de setembro, de segunda à sexta-feira, das 14h às 18h.