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Novas tecnologias

Quanto custa acompanhar a tecnologia?

As mudanças no mundo da tecnologia acontecem de modo cada vez mais acelerado. Há bilhões de pessoas hiperconectadas entre si em uma rede global de informação sem limites. Na sociedade em que informação significa poder, estar conectado

Consumo 4.0: a nova era da tecnologia de ponta já começou

Na manhã de hoje, o pesquisador e egresso do curso de Jornalismo da UFN, Marcelo Barcelos, ministrou a palestra Consumo 4.0 na Era da Ubiquidde: robôs e realidades mistas para apaixonar clientes no futuro, durante o

A tecnologia como segunda linguagem

Professor Ronaldo Lima Jr., da Universidade Federal do Ceará, durante o XV InLetras.  Foto: Viviane Campos. Lab. de Fotografia e Memória A Tecnologia como segunda linguagem foi o tema da conferência da noite desta quarta-feira, 26,

Image by Gerd Altmann from Pixabay

As mudanças no mundo da tecnologia acontecem de modo cada vez mais acelerado. Há bilhões de pessoas hiperconectadas entre si em uma rede global de informação sem limites. Na sociedade em que informação significa poder, estar conectado às novidades é mais do que um convite, é quase uma imposição, é o que define se você está “dentro” ou “fora”.

Mas como fazer para acompanhar tudo isso? Iphone, Android, Ipad, Tablet, Smartphones… Isso sem falar em Netflix, Spotify, Facebook e Instagram. Sim, as redes sociais vieram para ficar. A variedade de opções é tão grande, que ficamos atônitos. Mas, de fato, quanto tudo isso custa ao consumidor? Vale à pena? Realmente é tão necessário? A verdade é que o “fenômeno da mobilidade” é uma realidade inseparável do ser humano do século 21.

A invasão tecnológica está alavancando conectividade, efeitos de rede, inteligência artificial e escala sem precedentes para criar plataformas globais com as quais é quase impossíveis de competir. De acordo com os números do International Data Corporation (IDC), foram vendidos cerca de 334,4 milhões de smartphones no mundo apenas em 2018. Uma variação de 8% em relação ao ano anterior, independente dos valores praticados.

A grande lacuna que fica é a relação custo x benefício. No site da Apple, uma das gigantes mundiais em smartphones, um celular na versão mais “simples” custa a partir de R$ 1.699,00. Isso representa cerca de 2x o salário mínimo nacional. “Eu adoro estar sempre na última onda da tecnologia. Mas admito, nos últimos anos está muito difícil acompanhar”, comenta Alex Mascarenhas de 23 anos e universitário.

A invasão tecnológica é tão grande, que o um dos mercados mais emergentes em Santa Maria são lojas especializadas em celulares. São lojas de conveniência, acessórios, manutenção e, claro, vendas de aparelhos. “Iniciei em 2015. Ainda pequeno, vendia um celular aqui, um tablet ali. Hoje temos 2 lojas no centro da cidade em franca expansão para um terceiro empreendimento até o final do ano”, conta o empresário Carlos Bianchinni. No setor, a chegada de novidades geralmente acontece em abril, mas o movimento das vendas é maior na época de Natal.

 

Texto produzido por Daniel Lima para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana, durante o 1º semestre de 2019. Orientação: professora Carla Torres.

Marcelo Silva Barcelos, doutorando em Jornalismo pela UFSC, falando sobre Consumo 4.0 no 14° Fórum de Comunicação na UFN. Foto: Thayane  Rodrigues

Na manhã de hoje, o pesquisador e egresso do curso de Jornalismo da UFN, Marcelo Barcelos, ministrou a palestra Consumo 4.0 na Era da Ubiquidde: robôs e realidades mistas para apaixonar clientes no futuro, durante o 14° Fórum de Comunicação.

Quando se pensa em máquinas no controle de outras máquinas, interagindo com humanos em seu dia a dia, costuma vir à mente uma série de filmes de ficção científica. A revolução tecnológica sempre aguçou a curiosidade da humanidade e dominou a imaginação dos humanos.  Segundo o pesquisador, “a sétima arte, os desenhos animados e a literatura, nos prepararam para isso, sempre tivemos contato com um mundo onde robôs, sistemas ultra avançados e inteligência artificial conviveram pacificamente, ou não, com a humanidade”.

Marcelo diz ainda: “em um discurso mais literal, podemos afirmar que o futuro já começou. O ano é de 2018 e temos robôs falantes com uma vida – tecnológica – própria e isso fora dos filmes de ficção, criando realidades mistas entre a realidade vivida, os sentidos que a afloram na humanidade, com as novas realidades virtuais, onde a população se transporta para um mundo novo e extrai informações a partir da projeção tridimensional”.

Segundo ele, grandes corporações apostam nesses dois mundos, publicitários e jornalistas, porque as tecnologias exponenciais do futuro permitem que ambos criem, produzam e surpreendam o público de uma maneira inédita, principalmente se comparado com os recursos da internet e do audiovisual de 10 anos atrás.

”Numa tríade que envolve mais tecnologia e mais condições da gente conseguir adiantar comportamentos, prever tendencias e,ao mesmo tempo, da gente resgatar alguns elementos que são fundamentais, como a humanidade e os sentidos serem unidos numa campanha publicitária, ou em uma matéria jornalística, onde o público pode sim decidir aquilo que ele quer”, relatou Marcelo.

Um exemplo que o palestrante usou de união entre o mundo real e a utilidade da realidade virtual, foi o Boné alerta do camioneiro – um boné criado especialmente para os motoristas que pegam no sono durante as jornadas de trabalho à noite. A criação do acessório foi precedida de um estudo para identificar os movimentos do caminhoneiro que fazem parte da sua rotina normal de trabalho e os que indicam sono. Essa base de dados depois foi transferida para a unidade central de processamento do boné, que funciona conectada a um acelerômetro e um giroscópio para identificar cada tipo de situação. O alerta é feito por três tipos de sinais: vibratório, visual e sonoro.  [youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=wr-ctVrAcRU”]

Professor Ronaldo Lima Jr. Foto: Viviane Campos. Lab. de Fotografia e Memória
Professor Ronaldo Lima Jr., da Universidade Federal do Ceará, durante o XV InLetras.  Foto: Viviane Campos. Lab. de Fotografia e Memória

A Tecnologia como segunda linguagem foi o tema da conferência da noite desta quarta-feira, 26, no XV Seminário Internacional em Letras (InLetras), do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). 
A palestra ministrada pelo prof. Dr. Ronaldo Lima Jr. (UFC) enfatizou sobre como aprender a usar a tecnologia em paralelo ao aprendizado de uma segunda língua. De uma maneira dinâmica e, até mesmo, humoristica, o palestrante utilizou de exemplos do cotidiano para ilustrar a evolução da tecnologia.  Lima apresentou um vídeo em que o personagem principal não sabia como manusear e para que servia um livro no período medieval. Ou seja, à época, o livro era considerado uma tecnologia, mas  era pouco conhecido. E hoje acontece o mesmo quando alguém que não domina a linguagem tecnológica para usar um dispositivos móvel, ou qualquer outro que seja.
De acordo com o professor “conforto e desconforto com a tecnologia sempre vai existir por causa da sua natureza”. Cada vez que novas descobertas são feitas no campo da inovação, o homem precisa se adaptar e começar a aprender tudo novamente.
Nomeando os usuários como nativos e imigrantes, Lima esclarece que quem já nasceu na era da web 2.0 tem maior facilidade em aprender do que os imigrantes que precisam se adaptar a cada mudança que ocorre.
Durante a conferência, o palestrante elencou características que fazem com que um aluno tenha sucesso quando se dedica a aprender uma nova língua. Entre essas caracteristicas estão a responsabilidade pelo próprio aprendizado, a organização com as informações sobre a segunda língua e, ainda, criar e desenvolver um “feeling” pela outra língua aprendida. 
Lima encerrou a palestra com uma mensagem para os professores. Ressaltou que eles não tenham o chamado “medo” das novas tecnologias porque são imigrantes, frente à muitos nativos digitais. “Eles sabem a tecnologia, mas você sabe como aprender a língua”, enfatizou Lima. Para ele, aprender uma nova língua fica mais fácil quando em conjunto com as tecnologias.

 Por Laíz Lacerda, matéria produzida na disciplina de Jornalismo Especializado II.