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Pibid

Oficina traz técnicas de aprendizagem e inclusão social

Ocorreu na tarde de ontem,  22, na Sala de Conferências do prédio 17 do Conjunto III da Unifra,  a Oficina “Somos iguais com nossas diferenças”. O evento que foi uma parceria entre os cursos de Filosofia e

Últimos dias de inscrição para o XVI InLetras

Encerram-se nesta quinta-feira,17, as inscrições para o XVI InLetras e Seminário Interdisciplinar PIBID. Com o tema “Ensino, Linguagens e tecnologias”, o seminário tem como objetivo promover reflexões sobre o ensino, as linguagens e as tecnologias nos

Augusto Ruschi: referência em educação e gestão

Com quase 30 anos de história, e atualmente uma referência no ensino e gestão, a Escola Estadual de Educação Básica Augusto Ruschi tem como marca a união entre professores, funcionários e alunos. Em 1980 a instituição

O IV Seminário de Pedagogia e Encontro Pibid inicia nesta segunda

Inicia na tarde dessa segunda-feira, 4 de novembro, o IV Seminário de Pedagogia e II Encontro de Iniciação à Docência – PIBID sobre o tema “Tecendo conhecimentos: contribuições multiprofissionais à formação docente”. O encontro busca socializar

Oficina faz com que partcipantes experimentem as dificuldades de quem tem diferentes tipos de limitações motoras. Foto: JulianoDutra. Labfem

Ocorreu na tarde de ontem,  22, na Sala de Conferências do prédio 17 do Conjunto III da Unifra,  a Oficina “Somos iguais com nossas diferenças”. O evento que foi uma parceria entre os cursos de Filosofia e Engenharia Biomédica do Centro Universitário Franciscano  faz parte da programação do VIII PIBID foi ministrado por Mitieli Seixas da Silva (professora de Filosofia da UFSM), Maria Isabel Orcelli (professora de Engenharia Biomédica da Unifra) e Marcio Paulo Cenci (Professor de Filosofia da Unifra e atual coordenador do PIBID).

Com 1h e 30 de duração a oficina expôs ao público presente, formado principalmente por professores e estudantes de licenciatura  tanto da Unifra quanto da UFSM, o projeto de inclusão de pessoas com deficiência que foi desenvolvido nas escolas santamarienses Érico Verissímo e Rômulo Zanche. Segundo a professora Mitieli, o objetivo principal da oficina foi mostrar um modelo interdisciplinar baseado nas experiências do grupo com a aprendizagem baseada em problemas.

Após a apresentação do projeto e seus resultados, os trinta alunos foram convidados à participar de duas atividades práticas; um circuíto de cadeira de rodas e um teste de equilíbrio na plataforma do nintendo wii, afim de que pudessem perceber melhor as dificuldades pelas quais passam as pessoas com algum tipo de deficiência motora.

 

 

Encerram-se nesta quinta-feira,17, as inscrições para o XVI InLetras e Seminário Interdisciplinar PIBID. Com o tema “Ensino, Linguagens e tecnologias”, o seminário tem como objetivo promover reflexões sobre o ensino, as linguagens e as tecnologias nos contextos das Letras e das Ciências Humanas e Sociais.

As inscrições só podem ser feitas pelo site da Unifra e podem acabar antes da data caso as 400 vagas destinadas sejam preenchidas. A inscrição no evento contempla: a participação na programação técnico-científica e cultural; participação em duas oficinas opcionais e a apresentação de 2 trabalhos, em modalidades diferentes (oral, pôster e/ ou oficina), por inscrição.

As palestras e oficinas acontecerão entre os dias 22 e 24 deste mês. Os valores da inscrição variam entre R$50,00 e R$ 110,00.

Mais informações pelo telefone (55) 3220-1219 ou no email: inletras@unifra.br

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Crianças brincam durante intervalo no turno manhã. Foto: Roger Haeffner/ Laboratório de Fotografia e Memória

Com quase 30 anos de história, e atualmente uma referência no ensino e gestão, a Escola Estadual de Educação Básica Augusto Ruschi tem como marca a união entre professores, funcionários e alunos.

Em 1980 a instituição se fixou na Cohab como anexo da Escola Estadual Padre Caetano. No ano de 1982 as aulas foram transferidas para o Salão Comunitário da Santa Marta, e apenas em maio de 1986 foram entregues os prédios definitivos, onde os trabalhos eram realizados com os alunos da pré-escola à oitava série. Desde de 1990 o ensino médio faz parte da grade de ensino da escola.

Projetos

Além do ensino fundamental e médio, projetos como Escola Aberta estreitam a relação entre Augusto Ruschi e a comunidade. São oferecidas oficinas de informática, culinária, jogos, em que a parceria promove um comprometimento com a instituição, e pais e alunos cuidam da escola por se sentirem acolhidos e à vontade.

Há seis anos em atuação, a Escola Aberta gera oportunidades de experiências aos estudantes, principalmente, e aos moradores da Cohab durante os finais de semana. “A escola sempre recebe e abraça projetos bem estruturados. O importante é  que seja algo que venha para somar”, destaca a diretora Maria Antonieta Pistoia.

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Da esquerda para direita: Dir. Maria Antonieta, Coord. Pedag. Carine, Vice-diretora Grace. Foto: Roger Haeffner/ Laboratório de Fotografia e Memória

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é trabalhado há cerca de quatro anos por alunos da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM) e Centro Universitário Franciscano. Esses estudantes atuam nas áreas de Pedagogia, Filosofia, História e Educação Física. Parcerias também são firmadas com outros grupos, como o projeto Santa Maria em Dança, e com o Centro de Tradições Folclóricas (CTF) Os Nativos.

O Ensino para Jovens e Adultos (EJA) e Instituto Federal Farroupilha- desde 2010-, também estão entre as conquistas do Augusto Ruschi. O EJA que, inicialmente, abriu com duas turmas, hoje conta com cinco. A intenção da escola é expandir este trabalho para o fundamental também.   Conforme a coordenadora pedagógica Carine Pistoia, a escola percebeu a demanda por essa forma de ensino. “As condições de trabalho são diferentes, são outros métodos. O sistema de avaliação é distinto, e as aulas são cem por cento presenciais, e está dando muito certo”, declara.

De acordo com a coordenadora, o turno da noite apresentava um alto número de evasão, visto que muitos alunos trabalham durante o dia e estudam à noite. Outro fator é o frio, pois durante o inverno as faltas são mais frequentes. “Como eles começam em março, até o final do ano terão concluído dois módulos, então ficam motivados”, explica a vice-diretora do turno da tarde, Grace Mobs sobre a vantagem do EJA para os alunos. Uma curiosidade é que há famílias que estudam juntas na instituição. São pais que levam seus filhos para a escola durante o dia, e voltam à note para aprender também. “Temos bastante alunos mais velhos, pais de família e pais de alunos. Alguns começaram o EJA para trazer o filho para a escola”, aponta Maria Antonieta.

Projetos na área da comunicação também são desenvolvidos no Augusto Ruschi. A TV OVO realiza oficinas audiovisuais para os alunos. A rádio escola trabalha com o quinto ano do fundamental atividades como a hora do conto, músicas, e recados. “Qualquer aluno pode participar dessas oficinas. É tudo dos alunos, aqui é a extensão da nossa casa”, explica Maria Antonieta.

Referência, amor e motivação

“Todos nós temos um papel importante aqui.  É uma instituição de ensino, em que os docentes são importantes, mas somente eles não conseguiriam.  Somos como uma engrenagem”. Esta é a frase da Carine sobre como é o trabalho em equipe na escola Augusto Ruschi. Conforme a coordenadoria e os docentes, a organização e a boa administração são fatores que contribuem para a motivação do trabalho.

Um dos diferenciais da escola, segundo Grece Mobs é atender diferentes séries, programas e projetos – o que requer administrações diferentes-, sendo que as maiores escolas de santa Maria trabalham apenas com o ensino médio. “Eu moro na faixa de São Sepé. Pego dois ônibus, mas não penso em sair daqui”, comenta a vice-diretora, no que a Maria Antonieta completa, ”quem vêm, dificilmente quer sair. A procura por vagas é alta. Alunos de diversos bairros e cidades chegam até a escola Augusto Ruschi, que não consegue atender a demanda.

“As verbas não são grandes, mas se administrar bem, conseguimos distribuir”, relata Maria Antonieta. Segundo a diretora, as verbas recebidas não são suficientes por si só, mas em comparação a outras instituições, o trabalho exercido pela Augusto Ruschi é referência. Por dois anos (2009 e 2013) a escola ganhou o prêmio de Gestão Escolar. “Estou aqui desde 1986, e sempre se buscou conservar o que temos. Todo final de ano pintamos as salas”, afirma.

A cantina oferece merenda nos três turnos. Um cardápio é enviado pela 8º Coordenadoria Regional de Educação (8ºCRE), e além da verba recebida para merenda é preciso contar com outros recursos. “ Se um trabalhador sobrevive com salário mínimo, pagando água e luz, também temos que gerenciar o que recebemos”, declara Carine.

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Grace ainda destaca que a escola trabalha com sala de leitura além da biblioteca. A instituição também oferece laboratório de informática, ciências, sala de vídeo, artes e outra para Atendimento Educacional Especializado (AEE). ”Já trabalhei em outras escolas, e a sala de leitura é um espaço prazeroso para os alunos, que oferece livros literários, e isso ajuda muito”, aponta Grace.

A sala para AEE, é composta por jogos e materiais para trabalhar com todas as especificidades. Entre o primeiro ano do ensino fundamental e o primeiro do médio, há alunos com necessidades especiais que no turno inverso ao da aula realizam atividades na sala.

Conforme os relatos, a maior dificuldade foi encontrar um profissional que pudesse fazer esse atendimento, o que hoje já foi suprimido. Contudo, a carga horária necessária ainda não foi atingida, pois a educadora também atende a uma escola do município.

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Ginásio poliesportivo em construção. Foto: Roger Haeffner/ Laboratório de Fotografia e Memória

De acordo com Carine são dois horários semanais para cada aluno. Primeiramente, é feita uma avaliação e após é feito um encaminhamento para fonoaudiólogo, neurologista, psicólogo ou psiquiatra. Outro problema enfrentado é a resistência dos pais. “Em alguns casos não podemos fazer mais pelas crianças, porque a mãe se nega a enxergar” lastima Maria Antonieta.

Para o futuro da escola Augusto Ruschi são esperados uma brinquedoteca, a união entre biblioteca e sala de leitura, e o ginásio poliesportivo.

Conforme a diretora Maria Antonieta a construção do ginásio – que iniciou esse ano – parou porque foi encontrado um erro na realização do projeto. “O ginásio vai ser aberto para a comunidade, mas o acesso vai ser feito por dentro da escola”, afirma.

De acordo com a coordenadora Carine, a educação de qualidade e o bem estar são os propósitos da instituição. Sobre os novos projetos e expectativas para a escola, Carine finaliza: ”Coragem não nos falta. Temos muito a aprender, não temos medo do novo. Não medimos esforços para o que for somar”.

Inicia na tarde dessa segunda-feira, 4 de novembro, o IV Seminário de Pedagogia e II Encontro de Iniciação à Docência – PIBID sobre o tema “Tecendo conhecimentos: contribuições multiprofissionais à formação docente”. O encontro busca socializar boas práticas das diferentes áreas profissionais que podem contribuir para o contexto da educação escolar e discutir sobre as áreas de conhecimento na formação docente.

Com apresentações de trabalho, palestras e rodas de conversa, o evento que acontece no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano, segue até o dia 7 de novembro.

Para conferir a programação completa e obter mais informações, acesse o site do evento.

Programa de iniciação à docência tem espaço lúdico na 3ª Mostra das Profissões. Foto: Gabriel Haesbaert

Voltado à comunidade, o Programa de Iniciação à Docência (Pibid) do curso de Letras-Português do Centro Universitário Franciscano (Unifra) não poderia faltar na 3ª Mostra das Profissões. Na tarde deste sábado, seu estande apresenta a ampla atuação desta licenciatura  e traz aos visitantes toda a ludicidade que leva aos alunos da rede pública de ensino de Santa Maria.

O Pibid da Licenciatura de Português foi implantado em 2010 e prevê a participação e a inserção dos alunos nas escolas públicas da Educação Básica. O objetivo é a formação leitora através da leitura e da produção textual nas escolas participantes. Na cidade, são contempladas as escolas Érico Veríssimo, José Otão, Coronel Pillar e Walter Jobim. Em cada uma, há um professor supervisor da rede pública do Estado e cinco bolsistas de iniciação à docência, que são alunos do curso de graduação.

Todos os alunos bolsistas do projeto recebem bolsa CAPES para o incentivo à Formação Inicial e os professores, à Formação Continuada. Segundo a professora e coordenad0ra do Pibid, Najara Ferrari Pinheiro, a atuação dos bolsistas e professores é muito reconhecida nas escolas. “Há estudantes das escolas públicas que receberam em sala de aula o projeto e despertaram o gosto pela licenciatura. Já concluíram o ensino médio e hoje estão matriculados no curso de Letras-Português. Isso é muito importante, pois mostra que a atividade é significativa e reflete na vida desses alunos”, conta a professora.

Através de atividades inovadoras, com aulas preparadas, reuniões frequentes para discutir o modo de ensino, o projeto tem se destacado e contribui significativamente para a vida dos estudantes universitários e das escolas públicas. “Os índices de aprovação têm aumentado nas escolas onde o Pibid atua, mesmo que ainda distantes do ideal, mas já é um bom resultado”, declara com entusiasmo a coordenadora Najara.

O Pibid busca novas práticas para reinventar a sala de aula de escolas públicas. Foto: Gabriel Haesbaert

Para a formanda do Curso de Letras-Português e bolsista do programa, Amanda Pias, o projeto é uma ótima alternativa para extinguir os medos da atuação em sala de aula e proporcionar a troca de experiências entre alunos e professores.  “O Pibid visa ao crescimento educacional de toda uma comunidade, reflete no desempenho dos educandos e trabalha o ensino do conteúdo através da ludicidade”, reforça a acadêmica.