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Professores

Prefeitura x professores: reunião termina sem acordo

Na tarde de ontem, no prédio do Centro Administrativo da Prefeitura, aconteceu à reunião entre, os representantes do poder público e os representantes do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria. O sindicato pedia o reajuste

Reunião entre Sinprosm e Secretários. Foto: João Alves

Na tarde de ontem, no prédio do Centro Administrativo da Prefeitura, aconteceu à reunião entre, os representantes do poder público e os representantes do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria. O sindicato pedia o reajuste do piso salarial dos professores e do auxílio alimentação e o cumprimento de 1/3 da carga horária do planejamento.

A reunião que contou com a presença do secretário de Educação, João Luiz Roth, de Gestão e Modernização Administrativa, Antônio Carlos de Lemos e Ana Beatriz, secretária de Finanças, que explicou a situação referente à reposição, reajuste e o aumento real e sobre a receita do município. Ana explanou que no momento não há como estabelecer uma proposta, tendo em vista que depende dos indicadores do fechamento do quadrimestre financeiro, que se dará no final deste mês.

O Sinprosm já marcou assembléia com os professores do município para sexta feira, dia 5,  visadebater novas ações da categoria.

Novos encontros entre os sindicalistas e poder público serão agendados para o próximo mês.

Caminhada dos professores até o Centro Administrativo. Foto: Lucas Schneider. Laboratório Fotografia e Memória

As manifestações do Sindicato dos professores municipais de Santa Maria (SINPROSM) começaram na manhã desta terça feira com uma paralização de quase 90% dos professores da rede pública e com uma vigília que teve início às 8h da manhã na Praça Saldanha Marinho. Pela tarde, às 14h, aconteceu uma caminhada com mais de 100 participantes até o Centro administrativo da Prefeitura e após uma reunião com representantes do poder público.

Com muitos gritos dos professores como “Piso é Lei, prefeito cumpra a lei” e “Professor na rua, prefeito a culpa é sua”, o protesto paralisou o trânsito no centro da cidade. Pedidos para uma manifestação por parte do prefeito e acusações de certa pressão sobre os diretores das escolas, foram os protestos que acompanharam a caminhada.

O sindicato dos professores pede os 7,97% de reajuste do piso salarial esperado desde janeiro, data base da categoria, determinada pela Lei do piso Nacional do profissional do Magistério, reajuste do auxílio alimentação e o cumprimento de 1/3 da carga horária do planejamento.

Desde janeiro a organização tenta entrar em acordo com a prefeitura. A coordenadora do sindicato, Martha Izabel Pauler Najar enfatiza os desentendimentos: “Houve uma reunião no dia 18 de março, onde a prefeitura não negociou, pois alegava não saber qual eram nossas reivindicações, sendo que já tinha sido definido, nesta mesma reunião, foi marcada essa data para um acerto.”

A secretária do munícipio da Educação debateu ontem questões administrativas em conjunto com diretores de 77 escolas da rede púbica. Dentre os temas abordados estavam a qualificação e valorização do profissional, umas das quatro metas proposta para a secretária no ano de 2013.