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Projeto Atoque: 15 anos de percussão social no RS

Neste ano, o Atoque completa 15 anos, e entre as principais ações para a comemoração da data está o lançamento de um documentário produzido pela Maestro1 Produtora Artística, empresa gerida por Marcio “Kbecinha” Tolio, fundador e

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Apresentação do Projeto Atoque na Concha Acústica (Foto: Divulgação/Projeto Atoque)

Neste ano, o Atoque completa 15 anos, e entre as principais ações para a comemoração da data está o lançamento de um documentário produzido pela Maestro1 Produtora Artística, empresa gerida por Marcio “Kbecinha” Tolio, fundador e diretor geral do projeto, em parceria com a Jamba Criativa. O objetivo é mostrar o que o Atoque fez na vida das pessoas envolvidas. Também será desenvolvida a campanha “Atoque 15 anos, 15 histórias”, que contará a história de pessoas que tiveram envolvimento com o grupo.

Hoje mais de 80% dos integrantes da percussão da Universidade Federal de Santa Maria são ex-alunos do Atoque. Alguns estudantes estão, no exterior, fazendo cursos pós-graduação sobre o tema.

“As metas do projeto sempre foram levar os inúmeros benefícios que a música proporciona, em especial às crianças e aos adolescentes. O retorno sempre foi muito positivo, pois a música tem influenciado muito no rendimento escolar e na conduta em casa. Os pais valorizam muito o projeto”, relata “Kbecinha”, que faz mestrado na área de Educação. A dissertação, que será defendida em agosto, aborda como o conhecimento passado pelo Atoque interage com a proposta de ensino e de educação da família. O título do trabalho é “Música e família: Interações entre projeto Social e a família dos alunos das oficinas de percussão Atoque”.

Em sua forma jurídica, Atoque é uma empresa, que mantém contratos de prestação de serviço para a oferta de oficinas sociais nas seguintes cidades: Santa Maria, São Sepé, São Pedro do Sul, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, São João do Polêsine e São Martinho da Serra. O grupo pretende oferecer, ainda neste ano, oficinas em Dilermando de Aguiar.

Como surgiu o projeto Atoque

A ideia começou com um grupo de percussão de alunos da Musiartes, escola de música de Santa Maria. No início, o nome era Grupo de Percussão Musiartes e, mais tarde, foi  batizado como Atoque. A partir daí, o projeto se expandiu para as prefeituras da região e ajudou a criar projetos de leis municipais de incentivo à cultura.

Há 10 anos consecutivos o projeto é referência em Santa Maria, e beneficiou, nesse período, mais de 800 crianças e adolescentes. Em 2017, serão contempladas mais 120 crianças de oito instituições diferentes, com seis professores e 15 alunos por turma.

Confira a seguir o documentários sobre o Projeto Atoque

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=rH3Ift_nxFM&feature=youtu.be”]

Como são as oficinas sociais

As aulas são realizadas em projetos itinerantes em instituições, como Lar de Mirian e Recanto do Sol, bem como escolas municipais, como Alfredo Winderlich e Nossa Senhora da Conceição. Os professores levam os instrumentos municipais até os locais das aulas. A sede do Atoque está localizada na Avenida Borges de Medeiros, nº 1924, onde são oferecidas duas turmas.

O projeto social visa a um público alvo que realmente precisa. Mas há vagas para a comunidade em geral. Essas vagas serão anunciadas em breve nas redes sociais.

O conteúdo das aulas, que têm duração de 1h30min, abrange aspectos culturais, como o histórico dos instrumentos e ritmos, noções básicas de teoria da música, e prática dos principais instrumentos de percussão. A faixa etária atendida é dos 7 aos 18 anos, pois os idealizadores acreditam que o projeto serve para desenvolver a criança antes que se torne adulta, para que esteja apta a seguir o caminho da música e, até mesmo, ser um  professor no projeto.

No vídeo a seguir, é possível compreender como são as oficinas.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=sJPpxS9Lf5w”]

Bruna Santos de Oliveira

para a disciplina de Jornalismo Digital 1