Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

publicidade

@EusouoMatt: uma nova visão do empreendedorismo

Na abertura do 13° Fórum da Comunicação do Centro Universitário Franciscano, na manhã de hoje, 14, o publicitário e empreendedor Matt Montenegro foi o primeiro palestrar com o tema “As verdades ocultas de se empreender”. Matt falou sobre

Brincar de consumir é coisa séria: veja o que diz a regulamentação

No último dia 20 de novembro foram comemorado os 55 anos da Declaração Universal dos Direitos das Crianças. Poucos dias antes, a publicidade infantil foi escolhida como tema da redação do Enem a partir dessa matéria de autoria das jornalistas

Qual o grito da comunicação na galera?

Cada um tem um modo de ver e sentir a comunicação, mas todos tem o mesmo objetivo, comunicar, seja jornalista ou publicitário. Comunicar é transmitir uma mensagem escrita, falada, ou gestual. Tudo é comunicação, até o

Unifra traz egressos de Comunicação para 11º Fórum

A poucos dias para o 11º Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano (Unifra), os organizadores se preparam para receber os palestrantes. Neste ano, dos 32 convidados, 29 são egressos da Instituição, o que traz aos

Francesco assina a revista Tupi, que é semestral. Foto: Rodrigo Savian/ Laboratório de Fotografia e Memória.
Francesco assina a revista Tupi, que é semestral. Foto: Rodrigo Savian/ Laboratório de Fotografia e Memória.

Faculdade, cursos, moda, live painting, design, arte, decoração, são temas abordados pelo maior evento de criatividade da América Latina, o Pixel Show – Conferência de Criatividade. Francesco Ferrrari, publicitário egresso do Centro Universitário Franciscano, foi no 12ª edição do evento, em São Paulo. Multidisciplinar, dinâmico, Pixel Show é composto por palestras, workshops e oficinas. Iniciativas e projetos de criatividade de ilustradores, jornalistas, publicitários, musicista, que criam ou usam artifícios e plataformas criativos, vêm até São Paulo para falar sobre o tema. Francesco foi motivado pelo seu gosto por ilustrações, mas não sabia quem seriam os palestrantes. Ele já assina a revista que promove o evento, Zupi, desde o ano passado, quando foi também no Pixel.

“Vi o Vj Spetto, responsáveis pelas projeções do Mappin da abertura das olimpíadas, o Roger Ranch, ilustrador americano que trabalhou para a BBC. Gosto muito dos trabalhos do Ranch, pois ele trabalha com retas e seu estilo é parecido com o ‘Onde está Wally’, uma ilustração mais publicitária. Também vi temas mais artísticos, do coletivo DOMA, do designer, grafiteiro e publicitário argentino, Julian Manzelli, conhecido como Chu, que fazem intervenções de arte de rua embasadas em fatos políticos, como guerras, queda das Torres Gêmeas”, afirma.

O dono do coletivo faz uma arte mais divertida e leve, no DOMA, ele e mais sete artistas fazem algo mais engajado politicamente. Por exemplo, eles fizeram uma intervenção em Berlim, na Alemanha, com um tanque de guerra almofadado, pois é um país totalmente bélico. A instalação propunha repensar sobre a utilização de equipamentos bélicos, os artistas andaram pela cidade com a almofada gigante de tanque, criticando o endeusamento do país pela questão dos armamentos, era como se eles dissessem ”olha, isso não funciona, não muda nada”, conta Francesco. Eles têm um site, onde você pode visitar e conhecer mais dessa arte.

O próximo Pixel Show será em outubro do ano que vem. Foto: reprodução/Facebook.
O próximo Pixel Show será em outubro do ano que vem. Foto: reprodução/Facebook.

Entre os brasileiros, estava o Spetto, os quadrinistas Gabriel Bá e  Fábio Moon, e muitos outros. As palestras eram ministradas pelos ilustradores e publicitários, e os workshops ocorriam paralelamente. Francesco conta que a apresentação do holandês, sobre jogos e educação, ele abordou a questão de utilizar jogos criativos para serem usados na educação de forma dinâmico, em plataformas online e offline. Jogos que podem ser usados tanto para atividade lúdicas, para graduação, crianças com problemas motores, trabalhos acadêmicos. E é algo interessante para quem trabalha com ensino, segundo o publicitário. Na página do evento é possível ver um pouco do que foi feito no PS. O publicitário foi com mais dois colegas do Centro Universitário Franciscano.
O Show ocorre todos os anos, em São Paulo, capital. As inscrições podem ser feitas pelo site, e assinantes da revista Zupi têm desconto.

 

Palestrante Matt Montenegro. Foto: Maria Luísa Viana
Palestrante Matt Montenegro. Foto: Maria Luísa Viana

Na abertura do 13° Fórum da Comunicação do Centro Universitário Franciscano, na manhã de hoje, 14, o publicitário e empreendedor Matt Montenegro foi o primeiro palestrar com o tema “As verdades ocultas de se empreender”. Matt falou sobre sua trajetória no ramo da publicidade e quando decidiu que gostaria de seguir o ramo de empreendedorismo. Ele esclarece que, muitas vezes, os recém-formados querem seguir a área de agências de publicidade e esquecem que existem outras formas de trabalhar na área da publicidade.

Matt que é de Belo Horizonte – uma das cidades com mais agências de publicidade do Brasil – ressalta que o método tradicional de fazer publicidade está se tornando saturado, e que como é fácil de entrar na empresa para trabalhar é fácil de ser demitido:“No ramo da publicidade se você não tiver esforço não vai conseguir nada. Trabalhei em mais de seis agências de notícias de Belo Horizonte e pude ver como os atuantes da área fazem de tudo para atrapalhar os seus colegas de empresa, por inveja ou talvez medo de que essa pessoa se destaque mais”, explica Matt Montenegro.

Palestrante Matt Montenegro
Palestrante Matt Montenegro

Matt começou com uma empresa chamada “Mi casa é su casa”, com o intuito de agilizar o aluguel de imóveis para estudantes. Não contente com isso, ele criou a empresa Beved, e trabalha na sua atual empresa AIO, e ressalta que não pretende parar de empreender. Ele também comanda a empresa Barbaruiva.com.

“Acho que a palestra como um todo foi incrível, porque pretendo seguir em frente com o empreendedorismo, e quando o Matt fala de Startup é muito válido, pois é um meio que está crescendo bastante, mas na minha carreira pretendo seguir o lado do empreendedorismo tanto que tenho muitos projetos prontos”, explica Geórgia Dornelles, estudante de Publicidade e propaganda.

No final da palestra, Matt deixa um recado para o público, que nada é de graça, e nada vem com facilidade na carreira profissional, que não importa em qual área seguir, mas que faça bem-feita e com muito esforço para conseguir alcançar o sucesso. Para mais contatos, ele deixou o email: matt@barbaruiva.com.

No último dia 20 de novembro foram comemorado os 55 anos da Declaração Universal dos Direitos das Crianças. Poucos dias antes, a publicidade infantil foi escolhida como tema da redação do Enem a partir dessa matéria de autoria das jornalistas Paula Adamo Idoeta e Mariana Della Barba, publicada no site da BBC Brasil em 25 de abril de 2014. Apesar de parecer nova, essa discussão acontece há anos e ainda não existe uma solução concreta, uma vez que a indústria trata as crianças como consumidores e não como cidadãos que são desde a Declaração, em 1959.

De acordo com a Resolução n. 163 da Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) publicada no Diário Oficial da União em 04 de abril de 2014, “a prática do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” é considerada ilegal perante ao Código de Defesa do Consumidor. A resolução proíbe o direcionamento de anúncios impressos, comerciais televisivos, spots de rádio, banners e sites, embalagens, promoções, merchandising, ações em shows e apresentações e nos pontos de venda ao público infantil.

 

Os abusos na prática da publicidade dos pequenos

Apesar da proibição, centenas de produtos licenciados de todos os personagens imagináveis em produtos que vão de material escolar a roupas de cama, além de brinquedos, estão por aí. Eles aparecem nos anúncios em intervalos comerciais, contrariando todos os aspectos que a Resolução considera abusivos na prática da publicidade infantil, tais como:

  • Linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores;
  • Trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança;
  • Representação de criança;
  • Pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil;
  • Personagens ou apresentadores infantis;
  • Desenho animado ou de animação;
  • Bonecos ou similares;
  • Promoção com distribuição de prêmios ou brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil;
  • Promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.

Quase oito meses se passaram desde que a resolução foi oficializada e é notável que pouco ou quase nada tenha mudado na prática. Enquanto a Associação Nacional de Jornais e outras associações reconhecem a legitimidade constitucional da resolução, a Abrinq (Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos) e a Abral (Associação Brasileira de Licenciamento) são contrárias à essa lei e emitiram em notas distintas que a proibição “tira da criança o acesso à informação” e que “o setor precisa unir forças e atuar conjuntamente para defender nossos interesses”, respectivamente.

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), órgão responsável por policiar a publicidade no país, também se posicionou contra a medida da Conanda, alegando que a pesada decisão do Poder Legislativo é uma ofensa à liberdade de expressão e despreza o direito “que cada família tem de criar seus filhos da maneira que achar correta”. O Conar contraria um dos códigos da própria entidade, que “proíbe o apelo imperativo de consumo infantil e propõe que os anúncios devam refletir cuidados especiais em relação à segurança”.

 

A regulamentação da publicidade infantil pelo mundo

Veja a diferença entre o Brasil e outros catorze países sobre a regulamentação da publicidade infantil:

Créditos: Folha de São Paulo
Ao redor do mudo: a publicidade de alimentos para as crianças. Fonte: Folha de São Palo
  • SUÉCIA
  • Proibida a publicidade televisiva dirigida às crianças menores de 12 anos antes das 21h;
  • INGLATERRA:
  • Proibida a publicidade de alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sal dentro  durante a programação televisiva para o público menor de 16 anos;
  • BÉLGICA:
    Proibida a publicidade infantil nas regiões flamencas;
  • ESTADOS UNIDOS:
    Limite de 10 minutos e 30 segundos de publicidade por hora nos finais de semana e de 12 minutos por hora em dias de semana. Proibido o merchandising testemunhal;
  • ALEMANHA:
    Os programas infantis não podem ser interrompidos pela publicidade;
  • CANADÁ:
    Proibida a publicidade de produtos destinados às crianças em programas infantis. Em Quebéc, é proibida qualquer publicidade destinadas às crianças de até 13 anos em qualquer mídia;
  • DINAMARCA:
    Proibida qualquer publicidade durante os programas infantis e, ainda, por 5 minutos antes e depois dos programas;
  • IRLANDA:
    Proibida qualquer publicidade durante programas infantis na televisão aberta;
  • HOLANDA:
    Não é permitido publicidade dirigida às crianças com menos de 12 anos na televisão pública;
  • ÁUSTRIA:
    Proibido qualquer tipo de publicidade nas escolas;
  • ITÁLIA:
    Proibida a publicidade de qualquer produto ou serviço durante desenhos animados;
  • GRÉCIA:
    Proibida a publicidade de brinquedos entre 7h e 22h;
  • PORTUGAL:
    Proibida qualquer tipo de publicidade nas escolas;
  • NORUEGA:
    Proibida qualquer publicidade direcionada à crianças com menos de 12 anos. Proibida qualquer publicidade durante os programas infantis.

 

Presentes para compensar a ausência

Por passarem pouco tempo de qualidade com os filhos, alguns pais preferem fazer a vontade dos pequenos consumidores que, por vezes, ditam as regras de consumo em casa. Os pais não negam o acesso dos filhos a determinados “desejos” e chegam a se endividar. Os presentes não compensam a falta de tempo e ausência dos pais. É o que esclarece a psicóloga Fabiane Bortoluzzi Angelo: “O consumo exagerado não vai em absoluto saldar a necessidade de convívio, apesar de por alguns breves momentos possa essa sensação parecer existir”.

A psicóloga complementa que negar algo e expor os motivos pelos quais a criança não poderá ter acesso à determinado objeto é fundamental para a saúde psíquica e o desenvolvimento infantil. Presentes ganham valor ao invés de significado, muito se perde nesse câmbio irresponsável. Fabiane afirma que é possível ter, mas que é fundamental sabermos porque desejamos e por que podemos ou não ter algo. Esse comportamento é desenvolvido desde a infância e são os adultos que devem ensinar isso às crianças.

Considerando que as crianças brasileiras são as que mais assistem televisão no mundo (cerca de 5 horas e 20 minutos por dia) e que a a propaganda destinada ao público infantil é totalmente desregulada no país, os pequenos são bombardeados com desejos condicionados graças à prática da publicidade abusiva e ilegal.

Ao serem encorajadas pela publicidade abusiva a desejar sem motivo e a consumir, as crianças, ainda incapazes de discernir o precisar do querer, sequer sabem por que querem determinado brinquedo. Lentamente, esse comportamento substitui o natural (e esperado) que é brincar por uma competição acirrada de “quem tem mais” e uma sensação de poder, de sentir-se mais por ter mais, além de colaborar com a adultização, obesidade infantil e desenvolvimento precoce enquanto ainda são muito imaturos. E aí pode morar um perigo importante.

“Quando a inexistência ou ineficiência do brincar se apresenta, o risco de termos alguma dificuldade também se apresenta”, relata Fabiane. Isso acontece porque é brincando que a criança é exposta ao sentimento de frustração, por exemplo. Ela aprende a lidar com isso ao observar outras pessoas, sejam adultos ou outras crianças.

“No momento que uma criança pede exageradamente por algo, não é disso que ela está precisando. Um brinquedo pode faze-la passar algum tempo com ele, o que oferta essa falsa sensação de que todos fizeram sua parte”, explica a psicóloga.

O pediatra e psicanalista D.W. Winnicott, em seu vasto estudo sobre o brincar, aponta que um brinquedo em si não faz uma criança , de fato, brincar. O brinquedo é pensar e ter um desejo realizado enquanto o brincar é responsável pelo processo criativo, incentivando o desenvolvimento do pensar, conhecer e aprender.

“É imprescindível analisar e exercitar a sensibilidade e o cuidado para com nossas crianças. Elas precisam e dependem de nós, adultos, para terem um desenvolvimento esperado e se tornarem adultos capazes de cuidar, amar e educar outras crianças”, encerra a psicóloga, relembrando algo que jamais deveria ser esquecido. A boa notícia é que existe uma maneira de amenizar essa situação.

Para assistir ao documentário “Criança, a alma do negócio”, clique aqui.

Leia mais: Parte II – A brincadeira deve recomeçar

 

Por Bibiana Campos, para a disciplina de Jornalismo Online

Curso de Publicidade traz estande com drinks sem álcool (Foto: Julia Machado/Laboratório de Fotografia e Memória)
Curso de Publicidade traz estande com drinks sem álcool (Foto: Julia Machado/Laboratório de Fotografia e Memória)

A Agência Experimental de Propaganda da Unifra (Gema) participa da Mostra de Profissões com a campanha Universo PP. Na campanha, cada planeta do sistema solar representa uma área especifica do processo criativo de montagem de uma publicidade.

Os planetas apresentados são: Planejamento, Mídia, Audiovisual, Redação e Direção de Arte e Criatividade. A professora e coordenadora da Gema, Janea Kessler, diz que o sol representa a criatividade, pois é o que o curso precisa. As áreas são várias mas todas agem integradas no sistema, já que uma vive em função da outra.

Neste ano, o curso de Publicidade e Propaganda traz trabalhos atuais na disciplina de Audiovisual. Também apresenta material para ser distribuído para quem vem visitar e saber mais do curso. Os folders contém explicações de como é o curso, para que serve um publicitário, o que se aprende no universo da publicidade, as áreas de atuação e os laboratórios.

Um dos setores mais procurados do estande foi a bancada dos drinks de frutas, servidos gratuitamente ao público. “É como beber da nossa fonte”, diz a aluna Danielle Cardoso, uma das responsáveis pela apresentação do curso de Publicidade e Propaganda. Ela e a colega Leticia Oliveira falam que têm expectativas em relação à campanha Universo PP. A mais importante é chamar a atenção do público para o curso, que oferece entre outras disciplinas, oficina de criatividade, fotografia publicitária, comportamento do consumidor, estética e comunicação, novas mídias e marketing.

Cada um tem um modo de ver e sentir a comunicação, mas todos tem o mesmo objetivo, comunicar, seja jornalista ou publicitário. Comunicar é transmitir uma mensagem escrita, falada, ou gestual. Tudo é comunicação, até o silêncio é comunicação, por isso cada um interpreta de um jeito os gritos da comunicação dentro de si.

O 12º segundo fórum de comunicação do Centro Universitário Franciscano decidiu provocar os acadêmicos, professores e profissionais da área, com o tema: “Que comunicação grita em você?”.  Pergunta pertinente que motivou todos a refletirem.

tiago
Tiago Nunes, estudante de jornalismo.

Para o acadêmico e radialista, Tiago Nunes do 4º semestre de jornalismo, comunicação nele grita seriedade e comprometimento. “O mundo é comunicação, e o papel do jornalista sempre exigiu seriedade e comprometimento, mas em tempos de redes sociais, em que as informações são inúmeras, a responsabilidade aumenta ainda mais para selecionar um conteúdo verdadeiro e claro para as pessoas.” , afirma o acadêmico.

lu
Luciana Carvalho.

A comunicação grita muitas coisas. Para a professora e doutoranda Luciana Carvalho, soa como “Justiça social, igualdade de direitos e principalmente, dar voz a quem não tem voz”.

Gostar do que faz é essencial para se construir um bom profissional em qualquer área, e na comunicação não é diferente. Andréia Both, 6º semestre de Publicidade e propaganda, e apresentadora do programa “Ou Não”, paixão e juventude são os elementos que mais “gritam” para ela.

iuri
Iuri Patias, estudante de jornalismo.

Cada um tem um grito diferente de comunicação dentro de si. Para o Iuri Patias, acadêmico de jornalismo, comunicação nele indica, “Mostrar para o mundo inteiro o que há de melhor nele. Mostrar para as pessoas que existe algo além daquilo que é observado.”

Karoline Antoniazzi, estudante de Publicidade e Propaganda.
Karoline Antoniazzi, estudante de Publicidade e Propaganda.

Comunicação mexe com a emoção e para Karoline Antoniazzi, estudante de Publicidade e Propaganda,  a comunicação grita: “Emoção, o poder de chocar as pessoas com o teu trabalho.”

morgana
Morgana Hamester

Para a professora do curso de Jornalismo Morgana Hamester, comunicação para ela é entender os processos políticos sociais da sociedade e provocar os jovens para que eles entendam que a política faz parte da realidade social. “Grita para o processo e as práticas de politização, para que os jovens aprendam a ressignificar suas autonomias, suas emancipações, e entendam que a política faz parte de nossa realidade social, cotidiana, e diz respeito a todo nosso modo de ser e de fazer.”, afirma a professora.

Cada um tem um modo de enxergar a comunicação, uma maneira única, mas todos tem o mesmo desejo, comunicar-se, afinal comunicar-se é a necessidade do ser humano desde sempre, prova disso é que cada vez o homem cria novas tecnologias, redes sociais e aplicativos para aumentar a velocidade da comunicação, diminuir a solidão e matar a saudade.

O Salão de Exposições Angelita Stefani (IMAS) abriga mais uma mostra. Sob a coordenação da professora Laura Fabrício, o Centro Universitário Franciscano realiza a 11ª Mostra dos Trabalhos Acadêmicos de Comunicação. O evento que começa amanhã, 26 de agosto, expõe trabalhos acadêmicos das disciplinas práticas dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Produções como fotografias, peças publicitárias e conteúdo de notícia online compõe a amostra.

A principal motivação do evento é o reconhecimento dos trabalhos dos acadêmicos da comunicação. “Queremos valorizar, mostrar para os demais alunos e para a comunidade externa o que os nossos alunos fazem”, disse a organizadora. Segundo ela, foram escolhidos os melhores trabalhos do 2º semestre de 2013 e 1º semestre de 2014.

Durante o 12º Fórum de Comunicação, nos dias 26, 27 e 28 de agosto, a exposição estará aberta das 9h. às 12h e das 14h. às 21h. Após o término do fórum, os horários estarão sujeitos a alteração. A Mostra dos Trabalhos Acadêmicos de Comunicação poderá ser visitada até o dia 10 de setembro.

A poucos dias para o 11º Fórum de Comunicação do Centro Universitário Franciscano (Unifra), os organizadores se preparam para receber os palestrantes. Neste ano, dos 32 convidados, 29 são egressos da Instituição, o que traz aos docentes, a sensação de orgulho e dever cumprido.

De acordo com um dos organizadores do evento, professor Carlos Alberto Badke, a escolha por ex-alunos como palestrantes se deve ao aniversário de dez anos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda. “A ideia é mostrar aos atuais acadêmicos que os nossos alunos estão bem colocados no mercado de trabalho e são excelentes profissionais”, declarou o professor.

Segundo Badke, o critério usado para seleção dos convidados é que estivessem atuantes e seguros no mercado de trabalho. Além disso, ter a disponibilidade de participar do Fórum. “Juntamos a competência à disponibilidade” – diz. O professor declarou conhecer o histórico dos palestrantes e que todos são profissionais distintos e maduros nas áreas de conhecimento a que se disponibilizaram.

As inscrições para o 11º Fórum de Comunicação seguem até o dia 21 deste mês e podem ser feitas no site: unifra/eventos. Um recado da comissão organização para quem não se inscreveu ainda: “Estamos trabalhando muito desde o início do ano para estes três dias. É uma oportunidade única de aprendizagem com profissionais que vêm até vocês. Não deixem de participar!”

Texto: Luisa Neves, Victória Papalia