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Morrostock 2018 já tem local confirmado

Para quem já está com saudade do “Morro”, ou para quem não pôde participar da edição deste ano, anunciamos, em primeira mão, que o Morrostock 2018 já tem local confirmado e data estimada. Pelo terceiro ano

30 anos de puro Rock Gaúcho

Há 30 anos, em setembro de 1985, era lançada a coletânea musical Rock Rio Grande do Sul. Para produzir este disco, com a participação de artistas que representassem o rock de Alegre, a gravadora RCA – atual Sony

Apanhador Só toca no Treze de Maio

Os gaúchos da banda de rock alternativo Apanhador Só farão show nesta quinta-feira (3), às 20h, no Theatro Treze de Maio . Os ingressos estão disponíveis ao valor de R$ 3o para estudantes e R$ 60 para

Viva o vinil!

Dia 20 de abril é uma data para pensar na música como cultura e entretenimento, é o dia do disco de vinil. Entre os vinis mais procurados estão os clássicos Beatles, Led Zeppelin, Pink Floyd e  Rolling Stones.

Fim de semana de muito rock em Santa Maria

Houve uma época que a cidade de Santa Maria era conhecida como a Seattle do sul devido ao lançamento de bandas como Fuga, Nocet, Doce Veneno, Feeling. Estas quatro  bandas  que lançaram uma coletânea com o

Banda Dingo Bells na noite de abertura do Morrostock 2017. Foto: Vitória Proença

Para quem já está com saudade do “Morro”, ou para quem não pôde participar da edição deste ano, anunciamos, em primeira mão, que o Morrostock 2018 já tem local confirmado e data estimada. Pelo terceiro ano seguido, será em Santa Maria, e deverá ser realizado no final de semana entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro de 2018. O Morrostock é um festival independente de rock alternativo. A  edição de dez anos ocorreu entre sexta-feira (1º) e domingo (3), no Balneário Ouro Verde, em Santa Maria.

Inicialmente, a sede era Sapiranga, na região da serra gaúcha. Entre os dias 11 e 14 de outubro de 2007, aconteceu a primeira edição. Segundo a assessoria do Morrostock, o festival nasceu da vontade de criar um espaço onde as pessoas pudessem viver conectadas com a natureza, a música e a arte.

Durante os quatro dias, o Morrostock Open Air Festival 2007 recebeu, no Bar do Morro em Sapiranga, já em seu evento de estreia, bandas internacionais como Rattus (Finlândia) e See You In Hell (Rep Checa) e bandas nacionais, com destaque para os gaúchas Wander Wildner e Graforréia Xilarmônica, entre outras. Cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes no festival.

Banner oficial de divulgação do Morrostock 2007

Até o ano de 2014, o festival continuou em Sapiranga, recebeu inúmeras bandas conhecidas no circuito do rock alternativo gaúcho e brasileiro, além de algumas bandas de Santa Maria como a Rinoceronte, Pylla e C14 e Inseto Social.

Morrostock da virada

A primeira edição fora de Sapiranga foi realizada entre os dias 30 de dezembro de 2014 e 4 de janeiro de 2015 em Marau, na região norte do Rio Grande do Sul.  O local escolhido foi a Cascata do Carrascal.  Com 28 bandas, todas regionais ou nacionais, foi um dos festivais mais festejados tanto pela localidade como pela época do ano.

Após a edição “extra” do festival, em 2015, o “Morro” voltou para a serra, na cidade de Capela de Santana. Ao total,  35 bandas se apresentaram no palco do balneário Idone, entre os dias 9 e 12 de outubro. Este festival foi marcado pela volta das atrações internacionais, com os argentinos da Imigrantes. Outros destaques foram O Terno e Jupiter Apple.

Morrostock em Santa Maria

Música, paz, amor e tinta na pele. A arte no corpo e na alma do Morrostock 2016. Foto: Maria Luísa Viana.

Em 2016, comemorando seu nono ano, o Morrostock “desembarcou” em Santa Maria. Entre os dias 2 e 4 de dezembro, o “Coração do Rio Grande” recebeu 41 bandas no Balneário Ouro Verde. Bandas internacionais como a Imigrantes (AR), Cuatro Pesos de Propina (UY), Sonido Satanas (MEX), além de nacionais e regionais, como Guantánamo Groove (SM), Cartolas (POA) e O Grande Grupo Viajante (SP), entre outros, animaram o público e os produtores do evento, fazendo de Santa Maria a primeira cidade, além da originária Sapiranga, a receber mais de uma edição do festival.

Público animado com uma das 41 bandas que participou da edição 2016. Foto: Maria Luísa Viana.

Segundo a assessoria do Morrostock, Santa Maria foi a primeira cidade a receber uma segunda edição do evento por sua posição estratégica, no centro do estado, o que facilita participação de pessoas do mais variados locais, mesmo sendo longe da capital Porto Alegre. Além da localização da cidade, os organizadores citaram a recepção e a infraestrutura do Balneário ouro Verde e sua natureza exuberante.

Wander Wildner no Morrostock 2016. Foto: Maria Luísa Viana.

A edição 2017 contou com a apresentação de 42 bandas, com destaque para Liniker e os Caramelows, Apanhador Só, Bixo da Seda, a volta das atrações internacionais Imigrantes, Cuatro Pesos de Propina e Proyecto Gomez Casa, além da atração considerada principal, confirmada após a divulgação oficial da lista de atrações, Os Mutantes.

A banda foi criada em 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias. Participaram da banda também o baixista Liminha e o baterista Dinho Leme. Os Mutantes  são considerados uma das maiores bandas do rock brasileiro. Algumas das músicas mais conhecidas são Baby, Ando Meio Desligado e Balada do Louco. Em 2017 Os Mutantes estrearam uma nova formação que conta com Sérgio Dias – último dos integrantes originais –, Esméria Bulgari, Henrique Peters, Claudio Tchernev e Vinícius Junqueira.

Sérgio Dias, líder da d’Os Mutantes, durante o show no Morrostock 2017. Foto: Vitória Proença.

Além das bandas citadas, ainda há mais uma a se destacar. A banda Selvagens à Procura de Lei  já teve destaque na revista Rolling Stone onde a música Tarde Livre  foi eleita como a melhor de 2016 por voto popular. A banda já participou da edição 2017 do Lollapalooza e já está confirmada para a próxima edição.

Questionados sobre o sentimento de completar 10 anos de Morrostock, a assessoria respondeu – ficamos muito felizes e gratos de ver que a nossa utopia é a mesma de outras pessoas e o que o festival significa para elas. A resposta do público, que cresce ano a ano, é o nosso combustível para seguir produzindo o “elo perdido” dos grandes festivais. Mesmo em tempos de crise, entendemos que um evento que propaga paz, amor, empatia, liberdade e cuidados com a natureza é essencial para enfrentar os dias de hoje.

A TV OVO tem um novo projeto: a gravação do curta Rock do K7. Neste trabalho atores e atrizes terão oportunidade de atuação.

O seriado abordará a cena musical de Santa Maria dos anos 1980. De um lado, documental, estarão depoimentos de bandas da época de diferentes cidades interioranas do Rio Grande do Sul. Do outro lado, ficcional, será narrada a história de um garoto conectado à internet que, ao entrar em contato com as fitas K7 da década de 1980 de seu tio, faz uma compilação das músicas das fitas com o que já está disponível na rede e passa a compartilhar o material.

Para a atuação, são necessários quatro atores/atrizes e não é necessário ter experiência na área. Os interessados nos papeis têm oportunidade de fazer o teste de elenco no dia 28 de novembro das 16h às 21h na sede da TV OVO (R. Floriano Peixoto, 267).

Abaixo, os pré-requisitos solicitados pela TV OVO para ser um ator/atriz do curta, conforme cada um dos personagens:

  1. Um(a) adolescente para o papel de Vini ou Fran, que represente entre 14 e 16 anos de idade. O(a) personagem é introspectivo(a), inteligente, discreta(o), vive conectado(a), sempre está com fone de ouvido e ouve diversos tipos de música.
  2. Um(a) adolescente para o papel de amigo(a) de Vini ou Fran, que represente entre 14 e 16 anos de idade. O(a) personagem é comunicativo(a), vive conectado(a), não é muito estudioso(a) e está sempre trocando mensagens com Vini/Fran, seu/sua melhor amigo(a).
  3. Um homem para o papel de Luiz, que represente entre 40 e 45 anos. Luiz é um advogado, comunicativo e que tem um estilo de se vestir mais formal. É pai de Vini/Fran.
  4. Um homem para o papel de Pedro, que represente entre 50 e 55 anos. Pedro é irmão de Luiz e tio de Vini/Fran. É funcionário público, usa tênis, camisetas e jaquetas de grandes bandas de rock, um estilo mais desleixado. É expansivo, cheio de histórias para contar, grande conhecedor da cena rock santa-mariense.

As inscrições para fazer parte do elenco do curta podem ser realizadas até o dia 27 de novembro através do envio de e-mail para tvovo@tvovo.org. O e-mail deve conter: nome completo, idade, se possui experiência e fotografia. Após, será realizado por e-mail, agendamento de horário para a realização do teste.

Há 30 anos, em setembro de 1985, era lançada a coletânea musical Rock Rio Grande do Sul. Para produzir este disco, com a participação de artistas que representassem o rock de Alegre, a gravadora RCA – atual Sony BMG Music Entertainment – selecionou as seguintes bandas: Os Replicantes, TNT, DeFalla, Garotos da Rua e Engenheiros do Hawaii.

Disco que alavancou o rock gaúcho para o Brasil - galeria do rock
Disco que alavancou o rock gaúcho para o Brasil  (Imagem: Reprodução)

Após esses 30 anos ainda tem gente que se lembra, que comprou e que fez parte dessa história, os comunicadores da Rádio Armazém Luiz Gustavo de Oliveira e Maria Luíza Viana comentam um pouco sobre a repercussão e a importância da coletânea na história do rock gaúcho.

“A importância desse disco foi a divulgação que essas bandas tiveram no cenário regional, e também alavancaram o rock gaúcho para um patamar maior que o regional, para um patamar nacional. Por exemplo, Os Replicantes, uma das bandas que tem mais influências dentro do punk, os Engenheiros do Havaii, que foi a única banda gaúcha que alcançou maior sucesso nesse ramo, o DeFalla é muito citada pelo rapper brasileiro Marcelo D2 e pelo vocalista da banda internacional Red Hot Chilli Peppers, Anthony Kiedis”, afirma o comunicador da rádio Luiz Gustavo de Oliveira, acadêmico do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano.

“A ideia do disco nasceu no dia 11 de setembro de 1985, com o festival Rock Unificado, no Gigantinho. Bandas gaúchas tocaram onde só se tinha shows internacionais. Um olheiro da gravadora RCA viu e teve a ideia de fazer o disco Rock Grande do Sul” explica a comunicadora Maria Luíza Viana, estudante de Jornalismo.

Disco Rock Garagem de 1980
Disco Rock Garagem de 1980 – galeria do rock

Além desse disco, outro também foi lançado na mesma década como o disco Rock Garagem, 1980. Diferentemente do primeiro, esse disco era mais voltado ao punk, com a participação das bandas Os Replicantes,  Leviaethan, Valhala, Frutos da Crise, Astaroth, Moreirinha e Seus Suspiram Blues, Fluxo, Garotos da Rua, Urubu Rei e Taranatiriça, que também teve influência, mas não teve tanto sucesso.

Capa do último disco: "Antes que tu conte outra"
Capa do último disco: “Antes que tu conte outra”

Os gaúchos da banda de rock alternativo Apanhador Só farão show nesta quinta-feira (3), às 20h, no Theatro Treze de Maio . Os ingressos estão disponíveis ao valor de R$ 3o para estudantes e R$ 60 para público em geral. Na apresentação, o trio mostrará composições de seu álbum mais recente, “Antes Que Tu Conte Outra”, segundo trabalho de estúdio da banda lançado em 21 de maio de 2013. O evento é uma parceria com a produtora gaúcha Marquise 51 Records. A informação está confirmada no site oficial da banda.

A Apanhador Só passou este ano por alguns dos mais importantes festivais como Vive Latino (México), South by Southwest (EUA) e Festival de las Artes (Costa Rica).

Depois de muito tempo sem se apresentar em Santa Maria, após a turnê internacional voltam a cidade. A banda formada por Alexandre Kumpinski (voz, guitarra e violão), Felipe Zancanaro (guitarra, bateria, percussão-sucata, mpc e voz) e Fernão Agra (baixo, teclado, lira, percussão-sucata e voz) traz seu show completo para o Treze de Maio. Diego Poloni (guitarra e teclado) e “Kbça” (bateria e percussão-sucata) reforçam o show.

Dia 20 de abril é uma data para pensar na música como cultura e entretenimento, é o dia do disco de vinil. Entre os vinis mais procurados estão os clássicos Beatles, Led Zeppelin, Pink Floyd e  Rolling Stones.

A colecionadora Sandra Boeira conta que seu primeiro disco foi Bob Marley and the Wailers, mas seus favoritos são Bob Marley ,Raul Seixas,Led Zeppelin ,Crredencee.  Ela comenta que tem cerca de 30 discos e que os vinis representam um resgate de sua juventude. Sou movida à musica. Tinha uns 11 anos quando descobri qual tipo eu gostava e o vinil era o que tínhamos na época. Hoje tenho prazer em ir a um sebo procurar ou encomendar um vinil”, declara.

Já o colecionador Roger Cassel  lembra que seu primeiro disco foi da RPM e elege os vinis do Tim Maia e Legião Urbana como prediletos. Ele explica que, apesar de o vinil ter sido  um tanto esquecido no Brasil, sempre gostou de colecioná-los. “Comecei a levar a coleção a sério a mais ou menos um ano, quando li uma reportagem aqui em Santa Maria sobre colecionadores. Hoje tenho um total de 1200 discos”, relata. Para Cassel,  o vinil carrega mais cultura que o CD.

Loja Excluzive nunca deixou de vender discos de vinil (Foto: Márcio Fontoura)

Apesar de ser retrô e ter caído em desuso com o surgimento de novas tecnologias, o disco representa um importante avanço na história das mídias. Os preços dos discos usados variam de R$ 30 a R$ 80. Os novos vão de R$ 100 a R$ 300. Já os raros vão de R$ 500 a R$ 3 mil.

O empresário Gilberto Ramalho, dono da loja de discos Exclusive, enfatiza que a procura por vinis é maior do que a busca por CDs. “Desde 2008, a venda de vinis supera a de CDs. O CD morreu. O vinil não”, reforça.

O primeiro disco de vinil surgiu em 1948 para substituir os discos de goma-laca, grande sucesso na primeira metade do século XX. Ao contrário do seu antecedente, o vinil era leve, resistente a quedas, fácil de manusear e com tecnologia mais avançada para a reprodução musical.

Discos de vinil expostos na loja Excluzive (Foto: Márcio Fontoura) 

Por representar o retrô, o vinil é uma peça constantemente resgatada na decoração. Desta forma, as peças são usadas tanto para enfeitar paredes residenciais, quanto para valorizar o clima de uma festa anos 50, 60 ou 70. 

Entre os ritmos, o rock é o mais solicitado na procura por vinis e, por sempre passar uma mensagem, é considerado por Ramalho como música genuína. “O rock  passa uma mensagem. A maioria das pessoas não gosta desse ritmo porque  hoje em dia, ninguém quer pensar. Preferem o jeito mais fácil”, acrescenta.

Para a alegria dos colecionadores de vinil, é possível encontrar à venda discos antigos famosos. Compradas e trocadas, as peças fazem sucesso entre as pessoas que gostam de objetos de outras épocas e são apaixonadas por música. De acordo com Gilberto, quem gosta mesmo de música, sempre prefere o vinil. “Essas pessoas não se contentam com as músicas online, eles querem mais, querem ir além.”

Sandra ressalta a importância do vinil. O vinil é um senhor que deve ser valorizado porque tem uma magia:trocar do lado A para o B.  Além disso, a gente compra porque gosta de todas as músicas, já que não tem o controle remoto para pular as faixas. Essa é a graça e o diferencial do vinil”, finaliza.

Festival que surgiu de uma “conversa fora”, já está na sua 5ª edição e espera receber mais de 500 pessoas.

Nascido em uma conversa de mesa de bar, o festival Acid Rock está na sua 5ª edição, que acontece nos dias 10 e 11 de janeiro no Sítio da Cascata na cidade de Entre-Ijuís, região Noroeste do RS. O festival de música independente ao ar livre surgiu com a falta de opções de lugares em Santo Ângelo, onde se tocasse o bom e velho rock.

O pontapé inicial foi dado pelos amigos Thales Silva, Mariá Marques e Renan Mattos que, seguindo o modelo de outros festivais que já aconteciam no cenário musical, tornaram real a primeira edição do Acid Rock. “A estrutura era pouca, seguimos a ideia do “faça você mesmo” e improvisamos o palco com as caixas de cerveja e alguns tapumes, e duas estruturas de gazebo pra fazer a cobertura do bar”, conta Renan.

Apesar de a primeira edição do festival ter sido organizada em pouco tempo, foram recebidos em torno de 100 pessoas. A primeira edição levantou muitas expectativas. A ideia de trazer bandas autorais de diferentes cidades do Rio Grande do Sul chamou atenção do público jovem de Santo Ângelo. “A nossa banda iria se apresentar pela primeira vez em um festival com músicas autorais. Acabou superando as expectativas, as pessoas entraram em uma sintonia com o ambiente, uma “vibe” muito boa,” contou João Filipe Bengochêa, na época, vocalista e tecladista da banda Vila Chica, que hoje, não existe mais.

Na segunda edição, que ocorreu em 14 e 15 de janeiro de 2012, a estrutura se manteve a mesma, no entanto, o público duplicou. De acordo com Renan, faltou lugar “plano” no sítio pra acampar. A partir dessa edição o “Acid” ganhou mais uma característica: priorizar as bandas e músicos autorais gaúchos.  O destaque foi o músico Luciano Alves, de Porto Alegre, que recém estava lançando e divulgando seu CD.

 

A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos
A proximidade entre público e músicos é o que trás sucesso ao festival. Fotografia: Renan Mattos

O charme do festival está no tamanho

A peculiaridade do Acid Rock está na convivência que proporciona ao público do festival: montar barraca, dividir comida e bebida, tomar banho, interagir e ajudar. Por ser um festival ainda com público pequeno, é possível conhecer os integrantes das bandas, trocar vivências, e participar de oficinas.

A estudante de Design de Produto, Natália Lavarda, participou da 4ª edição do Acid Rock e comenta: “Sempre fui a festivais grandes, como o Lollapalooza e o Planeta Terra, foi muito diferente essa experiência! É muito mais descontraído e tranquilo, não têm toda aquela grandiosidade desses festivais, o que é o charme do Acid”.

Outro diferencial do Acid Rock é o formato independente. A curadoria das bandas é feita por convite e a única parceria do festival é com a empresa de sonorização. O dinheiro gasto na pré-produção vem dos produtores do festival e dos ingressos vendidos antecipadamente. A venda dos ingressos é apenas para a realização de novas edições do festival.

Em razão disso, o Acid Rock cresceu e se fortaleceu dentro do cenário musical independente do estado.  De acordo com João Filipe, que acompanha desde a primeira edição o desenvolvimento do Acid, a amizade e cooperatividade de todos os envolvidos na produção é o que leva o festival ao sucesso.

O público cresceu e o Acid Rock também

A base da divulgação e principal canal de comunicação com o público do Acid sãos as redes sociais. A partir delas foi possível alcançar um número maior de jovens e, diferente das duas primeiras edições, o público do Acid Rock ultrapassou as fronteiras do estado e recebe jovens de Santa Catarina, Paraná e Argentina. O público cresceu a cada edição, e para a próxima, é esperado em torno de 500 pessoas.

Com a grande procura por essa reunião de bandas autorais foi necessário, também, mudar o local, que antes acontecia em um sítio a 15km de Santo Ângelo. O sítio da Cascata é a nova casa do Acid, que comporta um espaço maior para os acampamentos. “Nessa edição temos um novo local de realização, que é maior que os anteriores e vai poder abrigar o pessoal com mais conforto e também conta com o rio e uma cascata, o que é importante pra fugir do calor de janeiro”, descreve Renan. No meio de camping, música, teatro e oficinas, o contato com a natureza é mais uma das experiências mais magníficas do festival, concorda Natália.

Outras medidas para reduzir os danos ao meio ambiente foram tomadas. A criação do copo do festival, que está incluso no valor do ingresso, foi necessária para que não fossem usados objetos descartáveis e abandonados pelo local.   O festival é uma ótima opção para as férias, para quem se interessou, os ingressos já começaram a ser  vendidos. Para acessar a programação do Festival Acid Rock e outras informações acesse:

https://www.facebook.com/events/722810747774785/?pnref=story

http://acidrockfestival.blogspot.com.br/

 

Por Gabriela Vargas

 

 

Houve uma época que a cidade de Santa Maria era conhecida como a Seattle do sul devido ao lançamento de bandas como Fuga, Nocet, Doce Veneno, Feeling. Estas quatro  bandas  que lançaram uma coletânea com o título Elo Um tocavam sem parar, formando uma sólida base de fãs . O que as difere da maioria das bandas atuais é o fato de terem atingido o público com composições próprias.

O título de Seattle do sul era uma referência à cidade americana que, longe das cidades centrais, formou uma forte cena musical local e revelou o estilo grunge, na década de 90.

O tempo passou, mas o rock ficou. Hoje,14, sexta-feira,  um grande exemplo mostra que o rock está presente na cidade. Na Boate do DCE, a Texas Hold’em vai tocar clássicos dos anos 70 e 80 como ABBA, AC/DC, Blondie, Creedence, Europe, Pink Floyd, Rita Lee, Roxette, The Animals e outros.

O DCE abre as portas para receber os festeiros à partir da meia noite, e estudantes que apresentarem a carteirinha não pagam entrada.

Já na casa verde, o Macondo, tem a apresentação da banda de hard rock Vintage Monkeys, fazendo releituras de clássicos e atuais ao gosto dos apreciadores do gênero. O show tem início às 23 horas e o valor da entrada é dez reais. Estudantes não pagam até a meia noite.

Amanhã, sábado, dia 15 de setembro, tem a apresentação da banda Rampantes às 23 horas. As influências da banda são diversas dentro de sua proposta, partindo dos grandes clássicos do Rock britânico e norte-americano das décadas de 60 e 70 chegando ao rock gaúcho e nacional dos anos 80 e 90.