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Sala de Exposição Angelita Stefani

Sala Angelina Stefani abriga obra de Roberto Gerhardt

Na Sala de Exposição Angelina Stefani, localizada no prédio 14 da Universidade Franciscana, as obras de Roberto Gerhardt estarão abertas ao público do dia 23 de abril até 15 de maio. A Sedução da Paisagem  possui

Exposição e livro fazem homenagem a Silvestre Peciar

Amanhã, 07 de agosto, terça-feira, a Universidade Franciscana homenageia, postumamente, o artista plástico Silvestre Peciar Basíaco com a exposição “Peciar: um mestre da arte”, que traz parte de sua obra, e o lançamento do livro Via Sacra,

Mostra de Design de Produto abre com propostas inovadoras

A Mostra de Design de Produto abriu ontem no Centro Universitário Franciscano, na Sala de Exposição Angelita Stefani, prédio 14. A exposição busca dar visibilidade aos trabalhos acadêmicos produzidos durante a graduação. O curso incentiva os alunos

Fotos: Denzel Valiente/LABFEM

Na Sala de Exposição Angelina Stefani, localizada no prédio 14 da Universidade Franciscana, as obras de Roberto Gerhardt estarão abertas ao público do dia 23 de abril até 15 de maio. A Sedução da Paisagem  possui vínculo com o neo-expressionismo e retoma o momento do pós moderno, na qual a pintura se dá como uma releitura. As cores vivas das obras chamam a atenção do público, e saltam aos olhos junto com as formas expressivas das paisagens retratadas. Não importam as referências, as paisagens, mas sim o “prazer das linhas” e das cromaticidades, as tintas e a “intensidade luminosa dos contrastes exacerbados”, ressalta a curadoria da exposição. O artista “faz em nome de uma espécie de permanência, da permanência da pintura e do desenho, para ele irrenunciáveis à própria condição do humano e à batalha para que, neste âmbito, a aridez não se aplique”, destaca o texto.

Roberto Osvaldo Gerhardt é professor na Universidade Franciscana, é doutor em Design pela Universidade de Aveiro, Portugal, onde concluiu, também, o mestrado na mesma área.  Gerhardt é  formado em  Desenho Industrial – Programação Visual e de Desenho e Plástica/Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria. Tem 26 anos de experiência na área do design de comunicação, atuando em agências de publicidade no Brasil, como diretor de arte, e teve seu próprio atelier de Design pelo período de 5 anos.

Amanhã, 07 de agosto, terça-feira, a Universidade Franciscana homenageia, postumamente, o artista plástico Silvestre Peciar Basíaco com a exposição “Peciar: um mestre da arte”, que traz parte de sua obra, e o lançamento do livro Via Sacra, organizado pela reitora Irmã Irani Rupolo e pela professora do curso de Design, Salette Marchi. O lançamento está marcado para as 17h, na Sala de Exposições Angelita Stefani, no prédio 14 no conjunto III da instituição, esquina da Silva Jardim com Duque de Caxias.

Silvestre Peciar, um mestre

Peciar nasceu no Uruguai em 1935. Veio para o Brasil em 1975, na condição de professor visitante, exilado pela ditadura uruguaia. Ficou, teve uma filha brasileira, naturalizou-se, e por 23 anos ministrou aulas na Universidade Federal de Santa Maria. Artista plástico, sua obra é traduzida em esculturas, gravuras, cerâmica, murais, desenho e pintura produzidos na perspectiva de uma arte não elitista e a serviço do povo.

” Na personalidade do mestre Peciar, aprendemos as dimensões do vão da solidariedade à firmeza de posicionamento. Às vezes, revela-se de modo delicado, leve; às vezes, em contraponto, seus gestos vão da reciprocidade, da ternura, do lírico, do carinhos à intransigência dramática diante das injustiças sociais, da violência e dos ataques à liberdade humana. E isso situa Peciar muito além do artista plástico, do grande criador que ele é. Faz dele um homem engajado, típico exemplo da melhor modernidade, aberto às lutas e desafios, mobilizando, parar tanto, as mais variadas linguagens plásticas.”, afirma Alphonsus Benetti, artista plástico e professor da UFSM, em depoimento no livro Via Sacra.

Via-Sacra é também o projeto idealizado por Peciar para o jardim do convento das Irmãs Franciscanas, em Santa Maria. Em catorze estações, as imagens, em mosaico, contam a história da vida, morte e ressurreição de Cristo, o maior drama da cristandade. Para a reitora Irani Rupolo, em trecho do livro que será lançado amanhã, ” esta obra de Silvestre Peciar, simples na expressão, intensa em seu significado, tem ritmo dinâmico e passos ascendentes, uma vez que realiza um percurso. E nesse trajeto, nas diferentes cenas, abranda a rigidez, alarga a ternura, traduz uma energia espiritual apaixonante. Une silêncio e fala,sofrimento e consolo, veemência e compaixão, ambas faces do viver humano”.

A exposição na Sala Angelita Stefani ficará aberta de 7 a 29 de agosto. A visitação é aberta ao público interessado de segunda à sexta no horário da tarde,  das 14h às 18h, e, na quinta-feira pela manhã, das 9h às 12h.

Mostra do curso de Design de Moda. Foto: Bruna Santos de Oliveira, Laboratório de Fotografia e Memória
Mostra do curso de Design de Moda. Foto: Bruna Santos de Oliveira, Laboratório de Fotografia e Memória

A Mostra do processo de criação em Design de Moda está aberta desde o dia 3 de novembro e se estende até dia 23, na sala de exposições Angelita Stefani, no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano.Com curadoria da professora Simone M da Rosa, a ideia central é mostrar como é o processo de criação das peças desenvolvidas pelos acadêmicos.

A professora do curso de design de moda diz que a ideia da exposição surgiu durante as defesas dos TFGs II. “A gente tem uma banca que faz a seleção dos desenhos. Eles fazem os primeiros croquis e a gente seleciona. Ali, entre os professores, comentamos o quanto seria importante fazer uma exposição para mostrar os desenhos e as pessoas entenderem o processo”, afirma ela.

Após rabiscos, pesquisas, modificações no projeto e representações gráficas, a peça é criada. É um caminho criativo que se constrói. “A ideia não nasce de um estalo de dedos. É um processo lento ” afirma Simone.

Segundo a professora, os desenhos selecionados também passaram por um processo de escolhas para ir à exposição. Foram selecionados aqueles desenhos que mostrassem melhor o processo e cujo produto final estava adequado ao desenho.

A visitação da Mostra acontece de segunda a sexta-feira, as 9h às 12h e das 14h às 20h, na sala de exposições Angelita Stefani, no prédio 14 da Unifra,  à rua Silva Jardim – 1175. É aberta ao público.

Há projetos de urbanização sendo projetados como este em São Paulo, SP. Foto: Juliana Brites/Laboratório de Fotografia e Memória
Há projetos de urbanização sendo projetados como este em São Paulo, SP. Fotos: Juliana Brittes/Laboratório de Fotografia e Memória

A Mostra de Design de Produto abriu ontem no Centro Universitário Franciscano, na Sala de Exposição Angelita Stefani, prédio 14. A exposição busca dar visibilidade aos trabalhos acadêmicos produzidos durante a graduação. O curso incentiva os alunos a serem criativos e inovadores. Alguns projetos visam a melhoria estética e física dos produtos para a satisfação de quem o usa. Alguns produtos da exposição propõem novas formas de urbanização e inclusão. O “Parklet Socializar”, dos acadêmicos Jéssika Nunes e Lucas Corrêa, destina-se ao uso público dos cidadãos, criando pontos de lazer e socialização, propondo a interação entre as pessoas. Ele é projetado para ser instalado em estacionamentos, como proposta de inovação de locais sociais. Ocupa uma vaga de estacionamento e comporta 16 pessoas. Possui espaços para acomodar-se de diferentes jeitos, apresenta um bicicletário, mesa, lixeiras e floreiras. Trata-se de uma tendência já presente em grandes cidades na busca de humanização do espaço urbano.
O Parklet Socializar foi elaborado no modelo tridimensional. Após a exposição, será elaborado um modelo em tamanho real, a execução do projeto propõe trazer visibilidade para a estrutura da cidade. Foi orientado pela professora Mariana Piccoli.

Algumas peças foram desenvolvidas em cima do vitral da Capela de São Francisco da Unifra. Foto: Juliana Brites/Laboratório de Fotografia e Memória
Algumas peças foram desenvolvidas em cima do vitral da Capela de São Francisco da Unifra.

Jóias de Francisco

Para homenagear a instituição, os alunos de Ênfase de Jóias elaboraram um projeto contextualizando a história de São Francisco e seus símbolos. Como forma de oferecer algo ao Centro Universitário. Idealizado e orientado pela professora Taiane Elesbão Tabarelli, ele aborda as representações e ícones da cultura franciscana, como o hábito, o cordão com três nós, a Bíblia, a Cruz, o terço, o Tau (grafia em forma de cruz) e os animais. Com delicadeza, as jóias foram produzidos em formato de pombas e coelhos, outras em Cruz, anéis com símbolos da Bíblia e cordões de couro. A professora orientadora comenta que há uma iconografia muito diversificada relacionada à São Franciscano, por isso as peças carregam esse símbolos. “Estudamos um pouco da história do santo e depois começamos a desenhar. Criamos desde peças comerciais até conceituais, temos pingentes, escapulários, formatos dos vitrais da capela. Fizemos a produção em série das jóias e pensamos em algo que pode até ser um presente da instituição para professores ou para alguém que venha de fora, já que representa essa característica franciscana”, explica.

Há trechos dos cânticos de São Francisco e da explicação dos ícones em cada etiqueta junto à peça. Todas as jóias foram produzidas em prata. Os acadêmicos pretendem continuar o projeto junto com a Taiane, há inúmeras peças ainda no papel que eles querem montar e disponibilizar para o público da instituição ver. A professora deseja trazer temáticas referentes à São Francisco para trabalhar em futuros produtos. Os acadêmicos que desenvolveram as jóias foram Rosane Abaz, Luã Dietrich, Drisiane Dias, Núbia Letícia Pedroso, Gustavo Vargas, Silvana Rossi Rocha, Tamíris Couto da Silveira.

A exposição ficará aberta até o final do mês de outubro. Para visitar as obras, basta ir à Sala de Exposição Angelita Stefani, prédio 14, na rua Silva Jardim – 1175. O funcionamento é das 14h às 18h de segunda a sexta-feira. Na terça e quinta-feira ela abre das 9h ao meio-dia.