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Concursos públicos realizados em 2017 foram prorrogados

Cinco concursos públicos realizados no ano de 2017 tiveram seus prazos de validade prorrogados pela Prefeitura de Santa Maria. Tais processos seletivos dão conta de 31 cargos ligados a área da saúde e educação do município, entre outros.

O impacto dos agrotóxicos atinge tudo e todos

                  O que são os agrotóxicos? Desde a Segunda Guerra Mundial, os agrotóxicos são utilizados como arma química. Depois, passou a ser usado como defensivo agrícola. Hoje esses

Alimentos “zero açúcar”: uma conta que não fecha

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Vigilância em Saúde atenderá em nova sede a partir de junho

A Prefeitura de Santa Maria atenderá a recomendação de órgãos em saúde e mudará a sede da Vigilância em Saúde. No período de 3 a 7 de junho, a Superintendência estará fechada, retomando os atendimentos ao público a partir

Campanha Nacional de Vacinação entra na 2ª fase

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Classificação de risco em saúde é tema de palestra na UFN

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Internet das coisas foi tema da palestra na UFN

A palestra “Internet das coisas, tecnologia assistida e designer circular” foi o tema da palestra da designer Mariana Pinheiro, nesta quinta-feira, 25, na Universidade Franciscana. Pinheiro é professora do Instituto de Tecnologia Rochester, nos EUA, e especialista

Santa Maria. Foto: arquivo da prefeitura municipal de Santa Maria

Cinco concursos públicos realizados no ano de 2017 tiveram seus prazos de validade prorrogados pela Prefeitura de Santa Maria. Tais processos seletivos dão conta de 31 cargos ligados a área da saúde e educação do município, entre outros. Essa decisão é válida para pessoas aprovadas e que já estão exercendo seus cargos e com nomeações já homologadas e também para os concursados que estão em cadastro de reserva.

A Prefeitura de Santa Maria disponibilizou da lista, confira:

Edital 001/2017 – Magistério
Realizado em 24 de agosto de 2017, homologado em 24 de janeiro de 2018 e prorrogado por mais dois anos.

  • Professor de Educação Infantil
  • Professor de Ensino Fundamental Anos Iniciais
  • Professor de Ensino Fundamental Anos Finais – Artes
  • Professor de Ensino Fundamental Anos Finais – Ciências
  • Professor de Ensino Fundamental Anos Finais – Geografia
  • Professor – Educação Profissional – Desenho Técnico
  • Professor – Educação Profissional – Eletricidade
  • Professor – Educação Profissional – Mecânica

Edital 002/2017 – Saúde
Realizado em 24 de agosto de 2017, homologado em 7 de dezembro de 2017 e prorrogado por mais dois anos.

  • Assistente social
  • Enfermeiro
  • Enfermeiro de saúde da família
  • Psicólogo
  • Técnico em enfermagem
  • Técnico em enfermagem de saúde da família

Edital 003/2017 – Agentes
Realizado em 24 de agosto de 2017, homologado em 7 de dezembro de 2017 e prorrogado por mais dois anos.

  • Agente comunitário de saúde – 3º Distrito de Pains
  • Agente comunitário de saúde – 5º distrito de Arroio do Só
  • Agente comunitário de saúde – 10º distrito de Santo Antão
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa centro-leste
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa centro-oeste
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa leste
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa nordeste
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa norte
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa oeste
  • Agente comunitário de saúde – Região administrativa sul
  • Agente de saúde pública e vigilância ambiental

Edital 004/2017 – Geral
Realizado em 24 de agosto de 2017, homologado em 7 de dezembro e prorrogado por mais dois anos.

  • Agente administrativo
  • Contador
  • Engenheiro eletricista
  • Geólogo

Edital 17/2017 – Médicos
Realizado em 29 de setembro de 2017, homologado em 24 de janeiro de 2018 e prorrogado por mais dois anos.

  • Médico auditor
  • Médico de Estratégia Saúde da Família (ESF)
Imagem: Shutterstock/Banco de imagens

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que são os agrotóxicos?

Desde a Segunda Guerra Mundial, os agrotóxicos são utilizados como arma química. Depois, passou a ser usado como defensivo agrícola. Hoje esses produtos são conhecidos também como pesticidas, praguicidas, ou produtos fitossanitários. De acordo com a legislação brasileira, o termo utilizado é agrotóxico.

De acordo com a Lei n° 7.802/89, “agrotóxicos são os produtos químicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da fauna ou flora, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimulantes e inibidores de crescimento”.

Há diversos tipos de agrotóxicos: fungicidas (atinge os fungos); herbicidas (atingem as plantas); inseticidas (atingem insetos); acaricidas (atingem os ácaros); e rodenticidas (atingem os roedores). Ainda, existem vários outros tipos que servem para outras finalidades como controlar as larvas, formigas, bactérias, entre outros. Os agrotóxicos são muito usados no Brasil pois por ser um país tropical  a incidência de pragas e doenças é maior que em outros países

A liberação de novos agrotóxicos no Brasil

Hoje o Brasil é o maior consumidor de defensivos agrícolas no mundo. Desde o início de 2019, foram liberados 239 (até junho de 2019) novos tipos parra uso. De acordo com o Ministério da Agricultura, a grande maioria das substâncias possuem fórmulas que já estão no mercado. Nessa lista, há produtos que foram proibidos na União Européia e há também alguns que são definidos pelo governo como perigosos para o ambiente.

Além dos produtos liberados até o meio deste ano, o governo já recebeu 440 outros pedidos de registro, que ainda precisam passar por etapas burocráticas para a liberação.

Curiosidade: Agrotóxicos pelo mundo

Um dos agrotóxicos mais utilizados foi encontrado em cereais nos Estados Unidos. A pesquisa foi feita pelo Environmental Work Group que analisou diversos tipos e marcas de cereais para identificar se havia agrotóxicos. Alguns níveis do glifosato estavam acima do que é considerado seguro para que crianças possam consumir.

O glifosato é um agrotóxico que tornou-se muito pautado pelo mundo, já que pode causar câncer. Estudos e pesquisas vêm sendo feitas. O fabricante – a empresa Monsanto – diz que é seguro para o uso. Há controvérsias. Uma delas refere-se ao fato de que a empresa teve que pagar mais de 1 milhão à um norte-americano que teve câncer. A organização nega que o glifosato cause câncer. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve liberada a venda do produto no Brasil, argumentando que não há evidências científicas de que a substância cause câncer ou outros problemas graves de saúde.

 Problemas de saúde que podem ser causados por agrotóxicos

Além de causar a morte de várias colmeias. Os agrotóxicos também podem causar níveis graves de poluição ambiental, além de problemas de saúde pública. No ser humano, por exemplo, a intoxicação é uma das reações mais comuns.

A intoxicação por agrotóxicos pode ser aguda ou crônica. A aguda ocorre quando a pessoa é exposta a altas doses do produto. Entre os sintomas, estão náuseas, cãimbras, vômitos, dores de cabeça, dificuldade para respirar e convulsões. A intoxicação aguda é muito perigosa pois pode levar ao coma e até a morte. Na crônica, a causa é a exposição por um longo período de tempo, mas com doses menores. Essa intoxicação pode levar a vários problemas, como paralisia, esterilidade, abortos e câncer.

Outras consequências do contato com o agrotóxico são problemas nos rins, convulsões, redução da fecundidade, problemas no sistema nervoso e envenenamento. Além disso, os agrotóxicos podem também influenciar numa malformação de feto. Em bebês, eles podem ser  afetados o desenvolvimento cognitivo e a formação física.

O que acontece com os alimentos sob o uso de agrotóxicos?

 Muitos alimentos absorvem o agrotóxico. Mas, quando os produtos são lavados, é possível reduzir um pouco da quantidade de resíduos. Uma boa opção é deixar os alimentos de molho no hipoclorito de 15 a 30 minutos, após isso só finalizar a lavagem. Os agrotóxicos podem causar doenças a longo prazo, como cânceres, e problemas neurológicos.

Alimentos com agrotóxicos agem de forma cumulativa no organismo humano. Uma alternativa é aumentar a produção dos produtos orgânicos. No entanto, como eles possuem um custo mais alto, uma dica é fazer uma horta em casa para manter uma alimentação saudável e livre de possíveis venenos.

Meio Ambiente

Os agrotóxicos podem contaminar e poluir o solo, a água e até o ar. O solo pode ser contaminado facilmente, pois a aplicação do produto é direta nas plantas, ou até mesmo o solo poderá ser contaminado através da água que já esteja infectada pelo veneno. A água também pode ser contaminada.

Segundo uma pesquisa do IBGE, a contaminação dos rios por esses produtos só perde para a contaminação por esgoto. Além do solo e da água, o ar também pode infectar-se com o veneno e levar à intoxicação de pessoas e de organismos vivos.  “Se fossem diminuídos os processos de desmatamento com certeza não precisaria se utilizar de tantos agroquímicos. Pois os seres vivos – as pragas, como chamam –  não encontram um local adequado para se alimentarem e reproduzirem, então eles buscam as lavouras. Eles buscam a sobrevivência”, explica a bióloga e estudante do curso Técnico em Meio Ambiente da UFSM, Mariana Torri.

 A morte das colmeias

Hoje o Brasil abriga cerca de 300 espécies de abelhas nativas, entretanto, cada vez mais tem aumentado a incidência de morte de colmeias. O principal motivo disso é o uso de agrotóxicos.

De acordo com um levantamento feito pela Associação dos Apicultores Gaúchos, mais de 6 mil colmeias foram perdidas nos últimos meses. Portanto cerca de 150 toneladas de mel deixaram de ser produzidas.

Dados: Agência Pública e Repórter Brasil | Gráfico: Valéria Auzani.

Outro levantamento – feito pela Agência Pública e Repórter Brasil – revela que desde dezembro cerca 500 milhões de abelhas morreram.  Segue abaixo o gráfico com as maiores incidências:

O estado em que mais morreram abelhas foi o Rio Grande do Sul, com 400 milhões de abelhas mortas. As principais cidades atingidas são Jaguari, Santiago, Mata, Santana do Livramento, Cruz Alta, Boa Vista do Cadeado. Atrás do Rio Grande do Sul, temos Santa Catarina, com 50 milhões de abelhas mortas, 45 milhões em Mato Grosso do Sul (MS)  e  7 milhões em São Paulo (SP).

A morte das abelhas é um problema grave não só pela mortandade dos animais em si, mas pelas consequências que isso traz aos seres humanos. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo dependem das abelhas.

Dados: Aldo Machado, Cooperativa Apícola do Pampa Gaúcho | Imagem:: Valéria Auzani

“Então cada abelha contaminada contamina até 700 abelhas na colmeia. Em torno de 6 mil colmeias mortas. Isso implica em, mais ou menos, um prejuízo de 150 toneladas de mel. Mas essas 150 toneladas não são nada perto do prejuízo ambiental” – destaca Aldo Machado dos Santos, presidente da Cooperativa Apícola do Pampa Gaúcho. “Nós temos a aplicação incorreta de inseticidas e principalmente os que são usados junto com o secante. No caso aqui (no Rio Grande do Sul) o que mais está causando problemas mesmo é o Fipronil. Então, em mais de 80% dos casos que analisamos e acompanhamos, o princípio ativo que foi detectado nas abelhas foi o fipronil”, relata Aldo..

O Fipronil, no entanto, é proibido por normativas conjuntas do Ministério da Agricultura e do Ibama. A suspeita é a de que esse inseticida esteja causando a morte das abelhas. Fipronil é bastante utilizado nas lavouras de soja porque ele consegue controlar várias pragas ao mesmo tempo.

Aldo explica que, na preparação das lavouras, na primavera e no verão, alguns produtores rurais (a minoria) acabam usando esse produto de modo incorreto, pois colocam o Fipronil junto ao dessecante para esterilizar a lavoura, matar formigas, enfim, todos insetos que prejudicam o cultivo.  “Como é época de florada na lavoura, as abelhas acabam se contaminando por contato e ingestão, assim, terminam indo pra colmeia e atingindo as outras” explica Aldo.

Muitas vezes, o uso incorreto desses produtos se dá pela falta de orientação, ou até mesmo pela inexperiência do produtor. “Falta um treinamento por parte das empresas que vendem ou até mesmo das cooperativas […] deveria ter mais incentivo de um treinamento para esses agricultores terem uma boa base de como usar. Falta também uma visão das grandes empresas auxiliar o produtor nesse quesito”, comenta Mariana Torri.

Em setembro de 2018, foi publicado no  Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS) o artigo Glyphosate perturbs the gut microbiota of honey bees, que procura explicar e conscientizar que, assim como  saúde dos seres humanos, a da abelha depende também de um ecossistema de bactérias que vive em seu trato digestivo. O Glifosato – agrotóxico mais usado no Brasil e no mundo – mata diversas  dessas bactérias. Ele causa um desequilíbrio que diminui a capacidade do organismo da abelha de combater infecções.

Para não causar danos à natureza e aos seres vivos, é necessário que esses produtos sejam usados com consciência. Como futura técnica em Meio Ambiente, Mariana Torri explica que “a maneira correta de utilizar os agroquímicos é seguir as orientações de um profissional da área. Um engenheiro agrônomo, ou alguém que seja formado em técnico agrícola, por exemplo. Para seguir corretamente com as orientações do fabricante do agroquímico e para ter certeza de que não é o agroquímico que está causando isso e sim a sobredose ou então a mistura com outros compostos como no caso o agrotóxico com o dessecante”.

Para mais informações:

Ministério da Agricultura

Ecycle

Texto de Valéria Auzani, para a disciplina de Jornalismo Investigativo, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana. Produção do 1º semestre de 2019, sob orientação da professora Carla Torres.

Fonte: Banco de imagens Pixabay

 

A necessidade de fazer dieta, a busca por uma alimentação equilibrada e o descobrimento de doenças são alguns dos fatores que levam as pessoas a inserir alimentos naturais e zero açúcar em suas refeições. Embora o açúcar seja prejudicial à saúde, os alimentos vendidos como ‘’zero’’ podem nem sempre ser a melhor opção.

O açúcar, além de fazer parte da nossa rotina, dá energia ao nosso corpo para que possamos realizar nossas tarefas diárias, mas é preciso estar ciente de que seu consumo em exagero causa sérios problemas à saúde. O pior é que nem sempre dá pra fugir disso consumindo alimentos que garantem não ter esse ingrediente tão adorado pela população. Segundo as últimas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade máxima de açúcar que devemos ingerir por dia é de 25g. Se levarmos em conta que apenas uma lata de refrigerante pode ter mais do que isso, podemos considerar que a tarefa de ingerir açúcar dentro desse limite não é das mais fáceis.
Em uma pesquisa criada via plataforma Google, enviada por e-mail e compartilhada via Facebook, entre 4 de abril e 4 de maio de 2019, 235 pessoas responderam a um questionário elaborado durante a produção desta reportagem. Os resultados dão indícios do comportamento dos consumidores frente aos produtos “zero açúcar”.

Fonte: Pesquisa elaborada pela autora via plataforma Google.

Entre as questões elaboradas, uma questionava sobre a frequência com que as pessoas consomem produtos zero açúcar. Do total de respondentes, 59,9% das pessoas consomem porque querem emagrecer.

Os produtos rotulados na embalagem como ‘’zero açúcar’’, podem não ter o açúcar propriamente dito, mas, no lugar dele, muitas vezes são adicionados outros tipos de açúcares, como, por exemplo, a Dextrose. Ela é a forma mais simples do açúcar e causa picos de insulina no sangue, podendo levar a problemas metabólicos. Outro ingrediente muito utilizado para substituir o açúcar é a Maltodextrina, sendo um dos tipos mais comuns em produtos zero. A Maltodextrina possui um altíssimo índice glicêmico, o que faz com que ela seja metabolizada de forma rápida, também levando a picos de insulina no organismo e, então, a problemas como ganho de peso e de gordura corporal. Esses fatores estão relacionados com diversas alterações no metabolismo que são responsáveis pelo desenvolvimento de males como o diabetes e as doenças cardiovasculares.

A única diferença entre o açúcar e seus substitutos é que, quando um produto é caracterizado como zero, ele pode ser vendido como um produto que não contém o açúcar propriamente dito. A substituição possibilita que estes produtos zero sejam rotulados através de um marketing nutricional, fazendo as pessoas acreditar que aquele determinado produto não contém doce ou até mesmo que pode ser consumido sem medo por diabéticos ou, ainda, sem culpa por quem está “de dieta”.

Outra diferença que caracteriza estes produtos é o custo. A Maltodextrina é muito mais barata, pois é um açúcar retirado do amido, o que ajuda até mesmo na consistência e cremosidade do produto. No entanto, os zero são em sua maioria mais caros que os produtos tradicionais, o que se justificaria caso realmente evitassem o ganho de massa gorda

De modo geral, para pessoas diabéticas ou que estão privadas da ingestão de açúcar, os produtos ideais quase sempre são os diet, pois os zero são mais indicados para quem não quer ingerir tantas calorias. Mesmo assim, muitas pessoas confundem na hora da escolha. ‘’Eu não me preocupo com o diabetes, opto por alimentos diet para emagrecer’’, relata a vendedora Vanessa Nascimento, 27. Por isso, na mesma pesquisa citada anteriormente, buscamos saber se as pessoas entendiam que produtos zero açúcar seriam ideais para pessoas diabéticas. O resultado foi o que aparece neste segundo gráfico.

Fonte: Pesquisa elabora pela autora via plataforma Google.

A grande maioria indicaria produtos zero açúcar para quem possui diabetes, o que reflete a desinformação geral. Os produtos pensados para diabéticos são os diet porque estes costumam ser produzidos com adoçante, não contendo açúcar de nenhum tipo. Somente essa característica garantirá a não alteração do índice glicêmico no organismo.

No entanto, há contra-indicações nos produtos diet para quem não é diabético. A nutricionista Cassiana Della Pace, 26 não indica o adoçante para quem está “de dieta”, seja em produtos diet ou até mesmo no preparo de um simples cafezinho. Apesar de não possuir calorias, o adoçante não oferece qualidade de vida. “Ele é feito para quem não pode ingerir açúcar, não para quem quer reduzir calorias. Quem quer emagrecer e ter uma melhor qualidade de vida não deve trocar uma coisa pela outra, colocando outro produto como o adoçante no lugar do açúcar por exemplo. Essa pessoa deve, sim, reduzir as calorias, buscar o mais saudável, o mais natural’’, afirma Cassiana.

Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil aumentou em 60% nos últimos dez anos. Pessoas diabéticas devem eliminar os doces e ter uma alimentação saudável, mas é claro que é impossível evitar o consumo de um docinho pelo resto da vida. Um bombom zero açúcar, como se viu, não é a melhor opção.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 7,6% da população das capitais brasileiras é portadora de diabetes. Ainda de acordo com o levantamento, o indicador de diabetes aumenta com a idade, principalmente após os 65 anos, grupo em que 24%, em média, são diabéticos. O número de pessoas com a doença vem aumentando com o passar dos anos. Entre 2016 e 2017, houve um aumento de 54% nos diagnósticos em homens e 28,5% em mulheres.

 

 

QUANDO A INDÚSTRIA ULTRAPASSA OS LIMITES

Apesar de a Organização Mundial da Saúde recomendar que se consuma até 25g de açúcar por dia, a realidade praticada nos lares do país não é bem essa. Cada brasileiro consome, por dia, em média 18 colheres de chá do produto (o que corresponde a aproximadamente 80g de açúcar/dia). E não é difícil passar do limite o supermercado. O vilão não é só o refrigerante – que contém aproximadamente 27g de açúcar para cada 250ml – mas as bolachas recheadas, massas, e outros produtos que, por vezes, estouram nosso limite diário de açúcar em apenas um pacotinho.

A indústria deve seguir recomendações na produção de alimentos, não ultrapassando os limites indicados, pois cada produto possui uma regulamentação específica com recomendação diária da quantidade de ingredientes como sal, sódio e o próprio açúcar por exemplo. No entanto, é comum encontrarmos em rótulos e embalagens uma tabela que nos dá a “quantidade por porção’’. Dessa forma, a indústria alega que aquela bolachinha recheada que o consumidor comprou, pode ser dividida com outras pessoas ou consumida em várias refeições, tendo assim, a quantidade ideal de açúcar recomendada em cada porção. É uma forma de alegar que a empresa não está fora das diretrizes cobradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e que ela recomenda determinada quantidade. No entanto, todos sabemos que, na hora da fome, é difícil comer apenas as três bolachinhas indicadas na porção.

Em 2018, o Brasil assinou um acordo que visa a reduzir 144 mil toneladas de açúcar dos alimentos. A meta deve ser cumprida até 2020. São 68 empresas envolvidas no acordo e 1147 produtos que devem passar por redução de açúcares.

SUBSTITUIÇÃO DO AÇÚCAR

A substituição do açúcar deve ser feita por diabéticos e pode ser realizada por pessoas sadias que buscam uma alimentação mais equilibrada ou até mesmo a manutenção do peso. No entanto, na troca é importante analisar quais as melhores opções.

Pessoas diabéticas devem utilizar adoçantes, sempre com a mesma regra básica da alimentação: quanto mais natural melhor. Uma boa substituta do açúcar neste caso é a Estévia, ou os próprios adoçantes naturais feitos da planta.

Já quem adora um docinho e não tem restrição, pode utilizar o açúcar mascavo. Ele é uma das melhores opções, já que passa por menos processos, perdendo assim menos fibras do que o açúcar branco, e por isso é digerido um pouco mais devagar pelo organismo. “Tudo que possui mais fibras, o corpo leva mais tempo para absorver. O bom é que quanto mais ele demora pra absorver, mais energia, calorias, a gente gasta pra isso. E enquanto absorve por mais tempo, o corpo não sente fome, pois a saciedade é mais longa”, ressalta a nutricionista Cassiana.

Uma alternativa saudável é ingerir o ‘’doce natural’’ dos alimentos. O mel, as frutas e os produtos naturais, que contêm seu próprio açúcar podem ser usados para adoçar outras refeições, mas é claro, sempre com moderação.

OPÇÕES DE ADOÇANTES NATURAIS

A Estevia é uma planta usada como adoçante natural que substitui o açúcar no dia a dia em qualquer alimento ou bebida, como sucos e chás. Em sua forma natural é aproximadamente 15 vezes mais doce do que o açúcar branco, ou seja, não é preciso uma grande quantidade para que o alimento fique adocicado. Além disso, a Estévia não contém calorias, não é toxica, não altera o nível de açúcar no sangue e inibe a formação da placa e da cárie dental.

O mel é outro alimento natural que tem como principal componente o açúcar, sendo composto por monossacarídeos como a frutose e a glicose. É recomendado consumir mel em quantidade equivalente a cerca de 5% do total de calorias ingeridas ao dia, o que pode variar entre uma colher de chá, cerca de 10 gramas, a uma colher de sopa, 25 gramas. O mel possui propriedades terapêuticas devido às suas ações antibacteriana, antibiótica, anticárie e anti-inflamatória.

Apesar de serem ótimas opções naturais, é recomendado que o uso desses adoçantes seja feito conforme orientação de profissionais em nutrição.

 

Texto de Lilian Streb, para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da Universidade Franciscana. Produção do 1º semestre de 2019, sob orientação da professora Carla Torres.

Sede vigilância de Saúde. Foto: Deise Fachin/ Prefeitura.

A Prefeitura de Santa Maria atenderá a recomendação de órgãos em saúde e mudará a sede da Vigilância em Saúde. No período de 3 a 7 de junho, a Superintendência estará fechada, retomando os atendimentos ao público a partir do dia 10 de junho. Somente o Setor de Epidemiologia da Vigilância em Saúde ainda ficará na antiga sede durante o período da mudança, porque a Campanha Nacional de Imunização contra a Gripe está em vigor. Toda a logística de vacinação é gerenciada pelo Setor e não pode ter os atendimentos suspensos. Os 12 servidores que atuam na Imunização irão para a nova sede ao fim da Campanha contra a Gripe.

O novo espaço  da Vigilância em Saúde ficará na Rua Ângelo Uglione, 1.534, em espaço mais amplo para receber servidores e população. Durante o período de mudança, a recomendação é que, em caso de denúncias, o público ligue para a Ouvidoria Geral, no número 156.

Unidade Móvel de Saúde: cronograma para o mês de junho

Segunda-feira (3)

Cezar Pina – Boca do Monte

Terça-feira (4)

Colônia Pinheiro – Santa Flora

Quarta-feira (5)

Pediatria – Estação dos Ventos Km 3

Quinta-feira (6)

Escola – Santa Flora

Sexta-feira (7)

Banhados – Santa Flora

Segunda-feira (10)

Subprefeitura de Palma

Terça-feira (11)

Três Barras – Arroio Grande

Quarta-feira (12)

Palma – Quilombo

Quinta-feira (13)

Escola José Paim – Alto das Palmeiras

Escola Irineu Antolini – Passo do Verde

Sexta-feira (14)

Colônia Grápia – Santa Flora

Segunda-feira (17)

Estação dos Ventos Km 3

Terça-feira (18)

Colônia Pena – Santa Flora

Quarta-feira (19)

Pediatria – Estação dos Ventos Km 3

Quinta-feira (20)

Feriado

Sexta-feira (21)

Facultativo

Segunda-feira (24)

Subprefeitura de Passo do Verde

Terça-feira (25)

Subprefeitura de Palma

Quarta-feira (26)

Capivara

Quinta-feira (27)

Reunião Odonto e Escola João Hundertmarck

Sexta-feira (28)

Engenho Freitas – São Valentin, Alto das Palmeiras

Fonte: Superintendência de Comunicação da Prefeitura de Santa Maria.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e das Estratégias Saúde da Família (ESFs) de Santa Maria entraram na terceira semana da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza com a ampliação dos grupos que podem receber a dose da vacina. Os grupos recomendados até agora são: gestantes e puérperas, crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas pública e privada, pessoas com morbidades e outras condições clínicas específicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas da liberdade.
Campanha de vacinação contra a gripe Influenza prossegue em Santa Maria.
Nesta segunda fase, o Ministério da Saúde incluiu policiais, militares, bombeiros e integrantes ativos das Forças Armadas. Todos devem procurar as unidades com identificação para receber a dose até o dia 31 de maio. No dia 4, sábado, ocorre o Dia D, quando todas as salas de vacinas de Santa Maria estarão abertas, das 8h às 17h. É importante que as pessoas tenham em mãos a carteirinha de vacinação ou justificativa médica para doentes crônicos.
Na primeira fase da campanha, Santa Maria registrou 3.747 doses aplicadas entre os dias 10 e 18 deste mês. Conforme o setor de Imunizações da Prefeitura, 31,11% das gestantes e 16,82% das crianças procuraram os postos. Desde o começo da Campanha, o Município já recebeu 71% do quantitativo de doses via 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS).
A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos recomendados. Em Santa Maria, conforme estimativa populacional, a previsão é que mais de 108 mil doses sejam aplicadas até o fim da campanha. A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, causada pelo vírus influenza. Os problemas mais graves são as complicações como otites e pneumonias, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
Confira os dias, horários e locais dos principais pontos de vacinação na cidade:
– Centro Social Urbano
De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h30min às 15h30min
– Dom Antônio Reis
De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min
– UBS Floriano Rocha (bairro Juscelino Kubitschek, Cohab Santa Marta)
De segunda a sexta-feira, das 7h às 11h30min e das 13h às 15h30min
– ESF Floriano Rocha (Rua Auta de Souza, Vila Pôr do Sol)
Segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 13h às 16h
– ESF Alto da Boa Vista
De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h às 15h30min
– ESF Arroio do Só
Todas as quintas-feiras, das 9h às 11h e das 13h30min às 15h
– ESF Pains
Terças e sextas-feiras, das 8h30min às 11h e das 13h30min às 15h
– ESF Lídia
De segunda a sexta-feira (exceto nas quartas-feiras à tarde), das 8h às 11h30min e das 13h30min às 16h30min
– ESF Maringá
De segunda a sexta-feira (exceto nas quartas-feiras à tarde), das 8h30min às 11h e das 13h30min às 16h
Em 13 de abril (sábado), das 8h às 11h e das 13h às 16h
– ESF Roberto Binato
De segunda a sexta-feira (exceto nas quartas-feiras à tarde), das 8h30min às 11h e das 13h30min às 16h
– ESF Santos
De segunda a sexta-feira (exceto nas quartas-feiras à tarde), das 8h30min às 11h e das 13h30min às 16h
– UBS São Francisco
De segunda a sexta-feira (exceto nas quartas-feiras à tarde), das 8h às 11h e das 13h30min às 16h
– ESF São João
Nas segundas, quintas e sextas-feiras, das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 16h30min
– ESF São José
De segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h e das 13h às 15h
– ESF Vitor Hoffmann
Nas segundas, quartas e quintas-feiras, das 8h às 11h30min, e nas terças e sextas-feiras, das 13h às 16h30min
– Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM)
De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 14h
– Itararé
De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h e das 13h às 15h
– José Erasmo Crossetti
De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 15h
– Kennedy
De segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min, e de segunda a quinta-feira, das 13h30min às 15h30min
De 26 de abril a 31 de maio, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min, e das 13h30min às 15h30min
– Oneide de Carvalho
De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e das 13h às 15h
– Ruben Noal (Tancredo neves, na Associação Comunitária)
Nas terças e quintas-feiras, das 8h às 11h e das 13h às 16h
– UBS Wilson Paulo Noal
De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h às 15h30min
– Waldir Aita Mozzaquatro
De segunda a sexta-feira, das 13h30min às 15h30min
– Walter Aita
De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e de segunda a quinta-feira, das 13h às 16h
– Passo das Tropas
De segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h às 16h
– Parque Pinheiro Machado
Nas terças, quintas e sextas-feiras, das 8h às 11h, e nas segundas e terças-feiras, das 13h30min às 16h
– ESF Urlândia
De segunda a sexta-feira (exceto nas quartas-feiras à tarde), das 9h às 11h e das 14h às 16h
– ESF Bela União
De segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h, e nas terças, quintas e sextas-feiras, das 13h30min às 16h
– ESF Santo Antão
Nas segundas, terças e quintas-feiras, das 8h ao meio-dia e das 13h às 16h, e nas quartas e sextas-feiras, das 8h ao meio-dia
– EACs Nova Santa Maria, na Pôr do Sol
De segunda a sexta-feira, das 13h às 16h
DISTRITOS
O Dia D, em 4 de maio, ocorrerá nos distritos de Pains, Arroio do Só, Boca do Monte e Santo Antão
– Santa Flora
Horário: às 9h
2 de maio: EMEF Santa Flora
14 de maio: Colônia Pena
13 de maio: Banhados
Nas quintas-feiras, atendimento das 8h às 10h, na Unidade Básica
– São Valetim
22 de abril, a partir das 14h30min, no Rincão dos Brasil
30 de abril, das 8h às 10h, na Colônia Conceição
9 e 29 de maio, às 9h, no Alto das Palmeiras
Nas terças-feiras, atendimento das 8h às 11h, na Unidade Básica
– Passo do Verde
Horário: às 9h
28 de maio: subprefeitura
10 de maio: Colônia Conceição
30 de maio: EMEF Irineo Antoline
– Arroio Grande
23 de abril: a partir das 14h30min, na Capela São Valetim
26 de abril, às 9h, em Três Barras
Nas segundas e quartas-feiras, das 8h às 11h, na Unidade Básica
– Palma
Horário: às 9h
8 e 20 de maio: subprefeitura
25 de abril e 16 de maio: EMEF Penna de Moraes
– Santo Antão
Segundas, terças e quintas-feiras: das 8h ao meio-dia e das 13h às 16h
Quartas e sextas-feiras: das 8h ao meio-dia
– Boca do Monte
3 de maio: 9h, em César Pina
22 de abril, às 14h, em Colônia Stock, e às 15h15min, em Picada dos Bastos
30 de abril, às 9h, em Almiro Beltrame, às 10h30min, no Quebra Dente (Centro Comunitário), às 14h, em Colônia Stock, e às 15h15min, Picada dos Bastos
6 de maio, às 9h, em Sagrado Coração de Jesus
7 de maio, às 9h, em Lajeadinho
Nas segundas, terças e quartas-feiras, das 14h às 16h, na Unidade Felício Bastos
– Arroio do Só
Nas quintas-feiras, manhã e tarde
– Pains
Nas terças e sextas-feiras, manhã e tarde
– População indígena
30 de abril, às 14h, nos guaranis
3 de maio, às 14h, nos caingangues

A 2ª edição do Cine ConsCiência está com as inscrições abertas até o dia 15 de abril, na página do evento, e debaterá o acesso à saúde pública, burocracias e políticas públicas a partir do filme “Eu, Daniel Blake” (2016, direção de Ken Loach). A atividade será no dia 16 de abril, terça-feira, às 18h 15min, no Salão Azul, no conjunto III da UFN. Para receber o certificado de participação, os inscritos devem levar um quilo de alimento não perecível.

Cada encontro conta com um convidado especial para contribuir na interpretação do filme exibido. Neste dia, o debate terá a presença de um integrante da ONG Misturaí, de Porto Alegre, de Gabriel Goldmeier, graduado em Filosofia e Matemática e com doutorado pela University College of London na área de educação para a cidadania; a professora Carin Otília Kaefer, coordenadora do curso de Serviço Social e tutora do programa de Residência Multiprofissional de Saúde Mental, e o Frei Valdir Pretto, da Pastoral Universitária da UFN. O Frei fará a conexão do filme com o tema da Campanha da Fraternidade 2019  que é “Saúde pública, burocratização e acesso: Fraternidade e políticas públicas”.

A história  do longa acompanha a vida de Daniel Blake (Dave Johns), um senhor que acaba de perder a esposa e que gostaria de continuar trabalhando, porém, após sofrer um ataque cardíaco, ele é proibido por seu médico. Assim, para se sustentar, ele procura receber os benefícios concedidos pelo governo por ser um cidadão incapacitado para o trabalho. A extrema burocracia do processo para conseguir o benefício e o analfabetismo digital  dificultam ainda mais a vida do personagem.

Confira a baixo o trailer do filme.

 

Foto: arquivo ACS

Profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde estão se deslocando até escolas públicas de Santa Maria. As principais atividades realizadas são verificação de vacinas atrasadas conforme faixa etária, e entrega de materiais educativos.A iniciativa integra a Semana Saúde na Escola, iniciativa organizada pelos ministérios da Saúde e da Educação, e  ocorre de 8 a 12 de abril.  Se necessário, a fim de atender todos os estudantes, algumas escolas terão atividades além dessa semana.

Segundo informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Santa Maria, a proposta é” mobilizar e envolver a comunidade com ações prioritárias de educação em saúde sobre o tema “Imunização”. As ações visam favorecer a intersetorialidade e fortalecer a integração e a articulação das redes de Educação e a Atenção Básica, beneficiando  estudantes da Educação Infantil e dos ensinos Fundamental e Médio.  Caso os profissionais da saúde não consigam aplicar a dose na escola, os estudantes serão orientados a procurar as unidades de cada comunidade.

Confira as datas das visitas:

São José

– 8 de abril, na EMEF Miguel Beltrame

Vitor Hoffmann

– 8 e 9 de abril, na EEEM Castelo Branco

USF Urlândia

– 8, 11 e 12 de abril, na EMEF São Carlos

ESF São João

– 9 de abril, na EMEF Erlinda Minóggio Vinadé

Arroio do Só e Pains

– 10 de abril, com verificação da situação vacinal

Dom Antônio Reis

– 10 de abril, na EMEF Dom Antônio Reis, e 12 de abril, na EMEF Ione Medianeira Parcianello

Centro Social Urbano

– 10 e 11 de abril, na EMEF Fontoura Ilha

– 12 de abril, na Escola de Educação Infantil Casa da Criança

– 16 e 17 de abril, na EMEF Castro Alves

Santos

– 11 de abril, na EMEF Alfredo Winderlich

Alto da Boa Vista

– 11 de abril, na EMEF Adelmo Simas Genro

 

Fonte:  Manuela Vasconcellos, Superintendência de Comunicação Prefeitura Municipal de Santa Maria

 

Wagner Costa Pereira, coordenador de enfermagem  e responsável técnico na UPA 24h. Foto: Mariana Olhaberriet/ LABFEM

Classificação de Risco foi o tema da palestra do enfermeiro, Vagner Costa Pereira, no Seminário do Programa de Residência em Enfermagem na Urgência/Trauma: Aplicabilidade clínica, da Universidade Franciscana, nesta sexta-feira, 9. O palestrante é  coordenador de Enfermagem e responsável técnico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em Santa Maria.

O enfermeiro ressaltou que este protocolo é um tema muito atual na área da saúde e ainda pouco conhecido entre os profissionais. O processo de classificação de risco é uma ferramenta utilizada por médicos e enfermeiros dos serviços de atendimento de urgência e emergência, para categorizar a situação de cada paciente. Para isso, é importante a utilização de alguns recursos como o manual de serviço (literatura a ser consultada), conhecimento clínico e materiais básicos, o estetoscópio por exemplo, utilizado para escutar os sons internos do paciente.

 

  • Sistema de Classificação de Risco

Este sistema busca avaliar os pacientes e classificar a necessidade de atendimento prioritário, conforme a gravidade de cada caso. “Ou seja, trata-se da priorização do atendimento, após uma complexa avaliação do paciente, realizada por um profissional devidamente capacitado, do ponto de vista técnico e científico” conforme o artigo de Vinicius Fernandes, enfermeiro, graduado pelo Centro Universitário de Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em São Paulo.

Este sistema categoriza uma situação de risco em cinco cores: azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Do mais  ao menos urgente, a cor vermelha determina atendimento imediato, laranja, em até 10 minutos, amarelo até 60 minutos, verde,  120 minutos (2h) e azul até 240 minutos (4h).

Segundo o enfermeiro, este processo é um divisor de águas no serviço de pronto atendimento, pois auxilia no diagnóstico, no tempo de espera e o no próprio atendimento do serviço de urgência e emergência. “A classificação pode fazer a diferença na vida e até mesmo no caso de morte do paciente”, considera. Com isso, Vagner ressalta um problema enfrentado no sistema público de saúde, pois a Unidade de Pronto Atendimento deveria fornecer o atendimento imediato em casos de urgência e emergência. Porém, muitos casos que chegam a UPA deveriam ser encaminhados para leitos em hospitais públicos, após o primeiro atendimento, mas não é isso que acontece. Desta forma, as UPA’s acabam suprindo a falta de leitos dos hospitais, mantendo um paciente internado por, em média, 7 dias nas unidades.

Outro problema destacado pelo enfermeiro é a falta ou a precariedade no registro dos processos durante o  atendimento. Vagner argumenta que não preencher os registros obrigatórios ou registrá-los de forma incorreta pode não só prejudicar o paciente, mas também implicar responsabilidade ao médico ou enfermeiro. “Em caso de morte, a palavra da família do paciente tem maior credibilidade em caso de julgamento, pois, realizar o procedimento correto e mesmo assim não registrar, por exemplo, até pode ser válido para a saúde do paciente, mas não dá respaldo legal ao profissional responsável”,  afirma.

 

  • Triagem x Classificação de Risco

De acordo com sua experiência, Vagner esclarece a principal diferença entre estes dois conceitos utilizados para determinar o atendimento de um paciente da urgência/emergência, reforçando a importância da classificação de risco.

Triagem: diz respeito a um atendimento humanizado-profissional, aliando características de observação com conceitos técnicos.

Classificação de Risco: sistema baseado em processos e estudos científicos usados para determinar com base nos sintomas do paciente a urgência da sua situação, para além da observação. Compreende alguns passos, desde a entrada do paciente no pronto atendimento, ao contato/avaliação com cada usuário do sistema de saúde.

 

O enfermeiro faz um alerta sobre a classificação de casos especiais, como por exemplo idosos e pacientes com suspeitas de agressão.

  • Situações Especiais

Idosos – Verde

Deficientes físicos e mentais – Verde

Acamados – Verde

Dificuldade de locomoção – Verde

Gestantes – Verde ou Amarelo, na maioria dos casos

Pessoas escoltadas, algemadas ou envolvidos em ocorrência policial – Amarelo

Suspeita de, ou agressão  e vítimas de abusos sexuais – Amarelo

Retornos em menos de 24h sem melhora – Verde

Acidentes de Trabalho – Amarelo  

Documentário discute o uso de drogas durante a gestação. Foto: Thaís Trindade

 

O documentário “Esperança, a mãe das ações” que aborda o uso de drogas lícitas e ilícitas na gestação  foi lançado nesta quarta-feira, 31, no Salão de Atos do Prédio 13, no Conjunto III da UFN. O documentário é iniciativa da farmacêutica Bianca Vendruscolo Bianchini junto aos cursos de Publicidade e Propaganda, foi desenvolvido no Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil.

Durante a apresentação do documentário estiveram presentes a pediatra Martinez de Oliveira, a psicóloga Natalia Ruviaro, o enfermeiro Jeferson Ventura, a enfermeira Amanda Marchinski e a psicanalista Fátima Militz que debateram sobre o uso de drogas durante a gestação.

Bianca iniciou a conversa com uma pergunta: “qual a importância do pré-natal?”. Para a pediatra, Martinez de Oliveira, o pré-natal funciona como uma medida eficaz para prevenir e identificar problemas de saúde ou complicações que coloquem a vida da mãe ou do bebê em risco. “O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Ao preparar a mãe para a gestação, são realizados exames para identificar e tratar de doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe e da criança”, afirma a pediatra.

Em relação ao uso das drogas durante a gestação, o enfermeiro, Jeferson Ventura, destacou que é prejudicial para a saúde de quem as usa e para a formação do feto. “No pré-natal é aconselhado que os profissionais da áreas da saúde identifiquem que tipo de droga que a gestante  usou, seja álcool ou tabaco, para que possa ser tratada e ver os tipos de efeitos causados durante a gestação”, conclui o enfermeiro.

Segundo a enfermeira, Amanda Marchinski, no decorrer do tratamento, é fundamental o acolhimento das pacientes com históricos de drogas durante a gestação. “Com o acolhimento desde a chegada da gestante na unidade de saúde, ela expressará o que motivou a usar a droga”, explica a enfermeira. Ela também ressalta que é cada vez mais frequente e importante a participação do companheiro ou parente no pré-natal.

Também, ao longo do pré-natal, a psicóloga, Natalia Ruviaro, explica que a finalidade do trabalho de um psicólogo é auxiliar em forma de uma entrevista para que busque um vínculo para compreender o contexto da mulher do uso da droga.  Para finalizar, ela afirma que a entrada das mulheres para mundo das drogas é devido a influência dos companheiros ou na fase da adolescência.

 

 

 

 

Maria Pinheiro é especialista em designer de superfície. Foto: arquivo pessoal

A palestra “Internet das coisas, tecnologia assistida e designer circular” foi o tema da palestra da designer Mariana Pinheiro, nesta quinta-feira, 25, na Universidade Franciscana. Pinheiro é professora do Instituto de Tecnologia Rochester, nos EUA, e especialista em Designer de Superfície.

Segundo a professora, a internet das coisas é o conceito de um ecossistema tecnológico em que os objetos estão interconectados. “A conectividade serve para que os objetos possam ficar mais eficientes e possam receber atributos complementares”, afirma Pinheiro. Como exemplo, ela explicou a utilização dos dispositivos nas áreas clinicas. “Através dos dispositivos conectados a internet, o paciente pode medir os batimentos cardíacos e enviar o exame para uma clínica medica”.

Pinheiro também mostrou o “Spymelign Line”  desenvolvido com a parceria da comunidade de Rochester. “Para pacientes com AVC, esse dispositivo alerta quando estiverem com a postura inclinada para um lado ou para o outro, transmitindo um sinal vibratório ou com ruídos”, afirma Pinheiro.

Outro trabalho citado pela designer foi “The Band Toy”. Feito de silicone, o Band Toy é um brinquedo projetado e adaptado que estimula os sentidos de crianças com deficiência na coordenação motora ou corporal através do uso de vibrações ou luzes.

A designer mostrou também o “Golulu”, uma garrafa que, além de motivar as crianças a beberem água, desperta um animal de estimação que vive dentro da garrafa. O dispositivo mede a ingestão de líquidos da criança e transmite todas as informações por meio de um aplicativo ligado à internet. “Além de jogar, incentiva a criança a hábitos de consumo saudáveis”, conclui Pinheiro.

Mariana Pinheiro relatou ainda a sua participação no Movimento Precious Plastic, na Holanda. Ela explica que, devido à quantidade de plásticos jogados na natureza, muitos animais confundem os resíduos com alimentos e acabam morrendo. “O movimento vem sendo adotado como referências por empresas na busca de soluções de sustentabilidade, para que os plásticos, como as garrafas, torna-se objetos de valor”, conclui.

Além da palestra, o evento apresentou novas marcas do curso de Design e do Laboratório de Projetos em Design (LPD).