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O que acontece após o Covid?

Mesmo após a recuperação muitas pessoas que testaram positivo para o Covid podem estar convivendo com desconfortos e limitações decorrentes de sequelas da doença. Com o tempo, elas tendem a sumir, porém podem também se agravar,

Primavera: a estação das “ites”. Saiba como se precaver.

Iniciou nesta segunda-feira a estação considerada a mais bonita do ano. Mas para quem é alérgico e têm problemas respiratórios, a primavera pode ser considerada a estação mais chata e prejudicial à saúde. Com essa mudança

A campanha Dezembro Amarelo foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela faz parte da ação nacional contra o câncer de pele, tumor que atinge diretamente o órgão mais extenso do corpo, fazendo feridas e manchas. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. A Austrália é o país mais famoso na incidência desta doença, por ter estado, durante muitos anos, em primeiro lugar no número de casos. A cidade de Queensland é conhecida como a “Capital Mundial do Câncer de Pele”. Todos os australianos correm o risco de desenvolver algum tipo de câncer de pele e pelo menos dois em cada três são diagnosticados com a doença antes dos 70 anos, segundo o site Conexão Planeta.

Imagem da campanha Dezembro Laranja, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Imagem: SBD

Existe dois tipos de câncer de pele, o Melanoma e o não Melanoma. O Melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pintas ou sinais. É o tipo mais grave, devido à sua alta capacidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Já o não Melanoma é o mais comum no Brasil, com alto índice de cura desde que seja tratado na sua fase inicial.

Os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Imagem: Clinica Jardim América

Alguns cuidados para prevenção do câncer são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; aplicar protetor solar na pele antes de se expor ao sol, sempre reaplicando o protetor a cada duas horas; ter cuidado com as tatuagens, pois pode esconder sinais e pintas e, por fim, mas não menos importante, o uso do protetor solar até mesmo em dias nublados.

O câncer de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com um risco estimado de 123,67 pessoas a cada 100 mil, 89,68 a cada 100 mil e 85,5 5a cada 100 mil, respectivamente. Nas Regiões Nordeste e Norte, a doença ocupa a segunda posição, com um risco estimado de 65,59 a cada 100 mil e 21,28 a cada 100 mil, respectivamente. No que diz respeito às mulheres, o câncer de pele não melanoma também é menos incidente nas regiões Norte e Nordeste. Há um risco estimado de 125,13 pessoas a cada 100 mil no Centro-Oeste, 100,85 pessoas a cada 100 mil no Sudeste, 98,49 a cada 100 mil no Sul, já no Nordeste o número fica em 63,02 pessoas a cada 100 mil e 39,29 a cada 100 mil no Norte. 

O tratamento para esse tipo de câncer consiste na retirada da lesão e do tecido ao redor, com a quimioterapia e a radioterapia sendo utilizados em casos mais graves. O mais importante é sempre procurar um dermatologista assim que aparecer alguma mancha ou sinal. Se diagnosticado no início, as chances de cura são altas.

Mesmo após a recuperação muitas pessoas que testaram positivo para o Covid podem estar convivendo com desconfortos e limitações decorrentes de sequelas da doença. Com o tempo, elas tendem a sumir, porém podem também se agravar, por isso, para aqueles que tiveram diagnóstico de Covid-19 é recomendado, sempre,  acompanhamento médico e  realização de exames específicos.

O pós-covid aumenta a possibilidade do paciente desenvolver transtornos psicológicos. getty images / juliana vitoria/Reprodução

Segundo estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem durar por mais de um ano. O estudo longitudinal, desenvolvido pela Fiocruz Minas, avaliou os efeitos da doença ao longo do tempo. Durante 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção  foram acompanhados e verificou-se que, desse total, 324, ou seja, 50,2%, tiveram sintomas após a infecção, classificado como Covid longa pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo foi publicado na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene

No total 23 sintomas foram  contabilizados, após o término da infecção.  Entre os relatos estão sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 20 pacientes, ou seja, 6,2% da população monitorada. A Fadiga, caracterizada por dificuldade em realizar atividades rotineiras e cansaço extremo,  é costantemente salientado pelos pacientes, relatada por 115 pessoas (35,6%). Entre as sequelas também foram mencionadas tosses persistentes (110; 34,0%), dificuldades para respirar (86; 26,5%), perda do olfato ou paladar (65; 20,1%) e dores de cabeça frequentes (56; 17,3%). Além disso, também chamam a atenção os transtornos mentais, como insônia (26; 8%), ansiedade (23; 7,1%) e tontura (18; 5,6%).

O sistema respiratório é geralmente o mais afetado após a contaminação por Covid-19. No entanto, diversas outras partes do corpo também podem sofrer complicações no pós-covid. Sequelas cardíacas, neurológicas e  psicológicas já foram identificadas, grande parte em pacientes de alta gravidade. As células e sistemas do organismo podem ser afetadas devido a ação hiper inflamatória viral. Por este motivo é muito importante conseguir identificar alterações para buscar tratamento.

Entre as sequelas pulmonares pacientes em quadros graves e comorbidades registraram lesões miocárdicas, fibrose cardíaca, arritmias e redução nas funções do coração. No sistema neurológico, a hiperinflação causada pelo Covid-19 apresentou em muitos pacientes um declínio cognitivo a longo prazo. Também foram evidenciados danos no sistema nervoso central e periférico, perda de memória, psicose e dificuldade de concentração. O pós-covid aumenta a possibilidade do paciente desenvolver ansiedade, depressão, alterações de humor e estresse pós-traumático. O que pode ser associado ao isolamento social e restrições.

Colaboração: Luiza Silveira

Iniciou nesta segunda-feira a estação considerada a mais bonita do ano. Mas para quem é alérgico e têm problemas respiratórios, a primavera pode ser considerada a estação mais chata e prejudicial à saúde. Com essa mudança de temperatura as doenças começam a surgir, algumas relacionadas com o clima e outras com o desabrochar e a polinização das flores. As doenças mais comuns nessa época são rinites, bronquites, asma, conjuntivite alérgica, entre outras. Cerca de 20% da população sofre com alergias. 

Espirros são frequentes nessa época do ano. Foto: Reprodução

Segundo a infectologista Helen Minussi Cezimbra, o pólen das flores pelo ar aumenta as chances de crises alérgicas, por isso é melhor evitar plantas com flores dentro de casa. Elas são resultado da hipersensibilidade do organismo quando se depara com agentes que provocam uma crise de doença alérgica. Os sintomas das duas principais doenças causadas nessa época do ano são a rinite alérgica, que provoca coceira no nariz, ouvidos, olhos e céu da boca, além de espirros, coriza e narinas obstruídas.

No caso da asma, a pessoa poderá ter tosse seca, falta de ar, dor e chiado no peito. A estudante Mariana Castro, 21 anos, tem conjuntivite e disse que a doença se manifesta devido as substancias irritantes no ar. “Sinto coceira nos olhos, vermelhidão e sensibilidade à luz. É horrível”, comenta.

Separamos algumas dicas para que a primavera não seja lembrada como a “estação das doenças”, e sim, pelas belas imagens e alegria que ela transmite. Confira as dicas para precaver essas doenças:

  • Não beba e nem deixe que as crianças bebam água da torneira;
  • Lave muito bem os alimentos antes de ingeri-los;
  • Não coma comidas preparadas há muito tempo e que tenham ficado expostas em condições inadequadas;
  • Lave muito bem as mãos antes de comer e ao sair do banheiro;
  • Evite ambientes fechados e cheios de poeira;
  • Forre colchão e travesseiro com capa impermeável;
  • Retire tapetes e carpetes da casa, principalmente do quarto do paciente;
  • Mantenha sempre a casa arejada e ensolarada;
  • Não fume dentro de casa.

Para obter mais informações sobre as doenças causadas na primavera, acesse: paraquenaolhefalteoar.com

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Por Carolina Busatto Teixeira, para a disciplina de Jornalismo Online