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Curso de Jogos Digitais promove 8º Game Jam Santa Maria

Começou, nesta sexta-feira, 09, o 8ª Game Jam Santa Maria, na UFN. A meta dos participantes era desenvolver jogos em um curto período de tempo. Promover a interação entre alunos, professores e participantes do Curso de Jogos Digitais da

Novembro é o mês do empreendedorismo na UFN

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Mau uso da tecnologia, insônia e depressão estão interligados

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Professor do curso de Jogos Digitais  Cassio Lemos. Foto: João Pedro Foletto

Começou, nesta sexta-feira, 09, o 8ª Game Jam Santa Maria, na UFN. A meta dos participantes era desenvolver jogos em um curto período de tempo. Promover a interação entre alunos, professores e participantes do Curso de Jogos Digitais da Universidade Franciscana foi o objetivo do encontro que acontece até o dia 11, no campus I.

A maratona de jogos tem como finalidade desenvolver e criar jogos digitais e analógicos com 48 horas de duração. Para isso, os participantes da Game Jam  devem montar equipes (de três a seis integrantes), para troca de conhecimentos ,habilidades e  a entrega do trabalho concluído no prazo.

Para participar do evento os interessados devem seguir algumas regras: Doar 1 Kg de alimento não perecível para serem doados para uma instituição de caridade, preservar a limpeza do ambiente e o jogo deve relacionar-se com o tema, explicou o professor do curso  de Jogos Digitais da Universidade Franciscana, Cassio Lemos.

Ele ainda ressalta que os acadêmicos e os profissionais das diversas áreas relacionadas ao desenvolvimento de jogos, como game designers e programadores, podem participar da Game Jam Santa Maria. “Qualquer participante é prestativo para ajudar no desenvolvimento do jogo. Os participantes podem ser programadores e designers. O importante é auxiliar na criação do jogo e não necessariamente na sua programação”, comenta Cassio.

Para finalizar as regras gerais do evento, Cassio explica que a competição ajudará a transformar a Game Jam em um local de autoconfiança, de decisões tomadas e trabalho em equipe dos participantes.

Foto: João Pedro Foletto

 Da direita para a esquerda: Hélio Hey, da UFSM; Aislan Menk, sócio da Stars Aceleradora; Lissandro Dallanora, da ITEC/UFN; Marco Jacobsen, assessor de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de Santa Maria e Tiago Sanchotone, responsável pelo SM Tecnoparque. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Iniciou na tarde de segunda – feira, 05, na Universidade Franciscana, o mês do empreendedorismo promovido pelo Ambiente da Inovação da instituição. O objetivo é proporcionar a integração e a aproximação entre os gestores e representantes de empresa, com os universitários que pretendem seguir no ramo empresarial.

O painel Ecossistema de Inovação de Santa Maria e seus habitats reuniu professores e empresários. O primeiro a falar foi o professor Hélio Hey, da Universidade Federal de Santa Maria, que ressaltou a importância de estar representando a universidade e questionou o fato das pesquisas terem sido feitas para a geração de papers, e muito pouco delas terem revertido em bens e produtos. Segundo ele,  a aplicabilidade das pesquisas foi um dos objetivos que levaram à criação da Agittec na UFSM e da incubadora Pulsar, totalizando 30 empreendimentos desenvolvidos. “Eu nunca percebi na cidade um movimento para o fortalecimento e para a efetivação desse ecossistema como nós estamos tendo nesses últimos anos”, concluiu Hélio.

Já o responsável pelo Sm Teconoparque, Tiago Sanchotone, comentou com o público presente a sua trajetória desde a cidade de Alegrete com a UniPampa até a vinda para Santa Maria. ” O primeiro ponto é que a cidade é boa, o custo é baixo, a cidade tem colégio para as crianças e ainda existe segurança comparando com Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo. O segundo ponto é o Parctecnológico que daqui a cinco anos vai ser diferente. Eu quero que Santa Maria tenha um ambiente para a geração que estamos construindo”, disse Tiago, afirmando ainda que atualmente estão vinculadas à empresa outros 24 negócios, o que irá aumentar com mais sete empreendimentos e duas instituições de ensino.

O assessor de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de Santa Maria, Marco Jacobsen, mencionou a sua experiência com a política nos últimos dois anos. ” Eu atuo numa ponto ao ver da nossa secretária e ao ver deste governo, ela é bem John Locke com três princípios básicos que é garantir as regras do jogo com clareza, tentar fazer as leis de maneira prática, simples e claras, tentar garantir o ambiente jurídico para os empreendedores e a propriedade” comentou Marco.  “A gente já sente pequenas melhores e nota avanços, ainda não se está em pleno funcionamento como gostaríamos, mas já tem uma mudança gigante para os servidores através da lei de inovação. Isso são coisas pequenas, porque o governo a priori não deve ser ele o empreendedor e o que a gente entende temos tornado menos complexo esse ecossistema, mais seguro, menos burocrático para que os agentes externos, privados e entre eles as universidades e ao meu ver junto ao capital são os agentes que modificam o ambiente. A prefeitura tem se posicionado nesse sentido de construção e vem reforçando aqueles ambientes que já existem também” declarou o Assessor.

Por último, o dono da Stars Aceleradora, Aislan Menk, também contou sobre a trajetória de vida, desde o Estado de São Paulo à vinda para a Santa Maria e criticou a burocracia estatal que movimenta as empresas e o quanto ela pode atrapalhar ou beneficiar uma empresa, dependendo de como o negócio se posicionar. ” Santa Maria é uma cidade boa para empreender ou ruim? Depende. Qual a parte ruim? Santa Maria é uma cidade que os empresários são acomodados, o pessoal não gosta de inovar,conforme o que escuto. Dentro desse ambiente comecei a ver outras coisas” disse Aislan.  O empresário diz ter começado a enxergar as vantagens da cidade, que passou a chamar de “oceano azul” a ser explorado. “Nós formamos a Stars Aceleradora com o objetivo de captar dinheiro de investidores, pegar esse dinheiro, escolher startups e investir nelas. O investidor quer ganhar dinheiro, não é filantropia”, concluiu Menk.

O mês do empreendedorismo segue com mais três eventos na Universidade Franciscana. Confira:

20/11 – Painel: “Agrotechs, Fintechs, Edutechs: O que são? De onde vem? Para onde vão?”
Painelistas: Leonardo Veiga (Tecnopampa); Simone Zanon (T&M Consulting); Leandro Policarpo (Sebrae SM); Prof. Anderson Ellwanger-Mediador (UFN)
Local: Sala de Conferências do prédio 16, Conjunto III (7º andar)
Horário: 18h30min às 20h30min
Inscrições aqui.

23/11 – Open Innovation Day
Apresentação do Ambiente e Agência de Inovação da UFN para comunidade acadêmica.
Local: Sala 301, Prédio 8
Horário: 17h às 18h
Inscrições aqui. 

29/11 – Painel: “Trilhas da Inovação em Santa Maria”
Painelistas: Denilso Zanon (Rota Simuladores); Filipe Carloto (Fox IoT); Erlei Melgarejo (APL Polo de Defesa e Segurança/Defii); Coronel Portela (3ª Divisão de Exército-SM); André Blos-Mediador (Sebrae SM)
Local: Salão Azul, Conjunto I
Horário: 18h30min às 20h30min

 

Abertura da  I Expo Ecoinovar. Foto: Deise Fachin

Ciência, Tecnologia e Inovação para a redução de desigualdades sociais e impactos ambientais é o tema da I Expo Ecoinovar, que está relacionada à XV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O evento que ocorre no prédio 74C da UFSM, teve abertura ontem, terça-feira,16, e seguirá até sexta-feira,19. Segundo a secretária Municipal de Educação, Lúcia Madruga, o objetivo é a apresentação de projetos e soluções para um futuro mais sustentável.

A atividade sediada pela Universidade Federal de Santa Maria e apoiada pela Prefeitura, tem participação de Estudantes dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico e superior, e também empreendedores.

Cursos das áreas de tecnologia apresentaram projetos desenvolvidos em laboratórios. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFM

A área de tecnologia é um dos campos de atuação que a UFN propicia para quem entra na instituição, é composto pelos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Design, Design de Moda, Engenharia Biomédica, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Física Médica, Jogos Digitais, Radiologia e Sistema de Informação. Nos estandes da Mostra das Profissões de 2018, os cursos das tecnológicas dividiram o mesmo espaço, numa proposta de integração das suas várias modalidades.

A aluna Fernanda Foliatti, de 18 anos, do curso de Engenharia Biomédica, afirma que o curso é muito abrangente. Segundo a universitária, há vários laboratórios na UFN em que se podem vivenciar a prática. Ela diz que a mostra é importante para entender as diferenças entre as engenharias, que a Biomédica integra a área da engenharia e a saúde.

A professora do curso de Design e coordenadora adjunta do curso de Design de Moda, Helen Vanessa Kerkhoff, diz “aqui estamos com os dois cursos juntos no mesmo estande, mas na verdade eles são dois cursos separados. O curso de Design de Moda trabalha a área de vestuário, acessórios, desenho de joias e parte de design trabalha desenho gráfico, comunicação visual, identidade de empresas, até a parte de produto, nesse caso trabalhamos com equipamentos, mobiliário, design de interiores. É uma área bastante vasta e depois de inseridos no curso, os alunos escolhem um ateliê específico ou algum laboratório específico. ” Segundo a professora, apesar de ser um curso novo na cidade, ele tem muitas oportunidades no mercado de trabalho.

Luiza Sangoi, bancária, visitou a mostra com os filhos e considera que a feira é uma oportunidade deles estarem em contato com o que o irão escolher como profissão.

Na Física Médica, o aluno Leonardo Brum, de 22 anos, afirma que o curso integra as áreas de radioterapia, radiodiagnóstico e nanotecnologia. É um curso que exige conhecimento vasto de exatas, de quem gosta de física.

Gabriel Lovato, 23 anos, do curso de Sistema de Informação, acredita que a mostra é importante para expor ao público o que é o curso, pois a tecnologia é essencial. Para quem quer fazer o curso, ele diz que é o futuro.

Para Germano Rossani, coordenador do curso de Engenharia a mostra é importante porque os professores, muitas vezes, percebem que os alunos têm um perfil típico das exatas. Eles chegam nos cursos sem saberem o que é de fato uma engenharia, não sabem o que o engenheiro faz, o campo de trabalho e as áreas que eles podem atuar. Quem chega no estande pode entender melhor esse campo vasto de atuação, conclui o professor.

Confira as novidades do curso de Engenharia Biomédica

 

 

Painel debateu a publicidade do futuro. Foto: Thais Trindade/LABFEM

O painel da segunda manhã do Fórum de Comunicação da UFN, na quarta-feira, 15 de agosto, debateu a publicidade do futuro. Para o mestrando em comunicação, Lucas Alves Schuch, os novos modelos fazem as agências se reposicionarem. Para ele o processo começa “com pessoas que saíram das agências e não se sentiram representadas”.  Schuck conta que percebe uma resistência de agências que tentam salvar o modelo hierárquico e vertical, porém, “novos modelos de negócio estão conseguindo entregar uma mensagem mais criativa e interessante”.

Já  Liana Bazanela acredita que a diferença são as pessoas e que a comunicação transforma e possui um poder enorme.  A debatedora também levantou algumas questões: quando fazemos a diferença para o negócio onde estamos, seja qual for o tamanho? Quantas vezes conseguimos fazer a diferença? Quanto não somos insubstituíveis? Para ela esses questionamentos fazem a diferença para nós, enquanto pessoas e profissionais.

Segundo Raquel da Costa Silva, sócia da Agência Advertência,  em Santa Maria seria preciso educar os gestores e os clientes para entenderem que a publicidade e o comportamento do consumidor mudaram e que não adianta mais fazer o básico.

Já, Marcelo Barcellos, pesquisador e egresso da UFN,  reconhece a importância do atendimento a pequenos e médios clientes, que querem e precisam comunicar. Para Barcellos  as agências muitas vezes deixam de atender, pois não é rentável e o cliente precisa se auto atender em ferramentas automáticas, como Google, Facebook, que no momento faturam de 30% a 40% da verba de publicidade.

O vídeomaker, Derick Borba, acredita no faça você mesmo. Ele estudou e achou ferramentas para suas artes e, dessa forma, divulgou o seu negócio. Borba conta que não tinha condições de pagar agências. O videomaker pontua que hoje as mídias são uma realidade e que sua maior vitrine é o instragram. Para ele sempre foi estranha a ideia do panfleto.

 

 

 

Marcelo Barcelos pesquisa a internet das coisas. Foto: Thayane Rodrigues

Eu, robô ou robô e eu? A palestra que encerrou a primeira noite do 14° Fórum da Comunicação, neste dia 14 de agosto, veio assustar a todos os participantes. Ministrada pelo professor universitário  e doutorando Marcelo Silva Barcelos, a palestra que ocorreu às 19 e 30 min, no prédio 14 do conjunto III da UFN, localizado na Silva Jardim, trouxe à tona a realidade  da tecnologia e o futuro do jornalismo inserido na era da inteligência artificial.

Diante de muitos conceitos e novidades já existentes apresentadas pelo professor, ele garante que os profissionais deveram se moldar ao mercado, buscando novas qualificações.  Segundo projeções exposta por ele, em 15 anos, a inteligência virtual, chegará a mesma proficiência da Inteligência humana, sendo capaz, inclusive de tomar decisões próprias.

Parece até filme de ficção científica, no entanto, segundo o Barcelos, as atividades robóticas vem tomando conta do mercado. No jornalismo brasileiro, por exemplos, 20% das notícias, são produzidas por robôs, de acordo com dado apresentado pelo palestrante. Assim como tantas outras profissões que vêm sendo substituídas pela inteligência virtual.

Barcelos investiga a internet das coisas e está vinculado ao programa de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Na tarde de hoje, quarta-feira 15, o pesquisador segue discutindo o tema na oficina que tratará do capital social no futurismo.

Um estudo da Universidade de Stony Brook, nos Estados Unidos, foi publicado recentemente no volume 41º de 2018 da revista Sleep, publicação oficial da Sleep Research Society que aborda a ciência do sono e circadiana. A pesquisa levanta a relação entre o uso da tecnologia e a depressão entre os adolescentes. A pesquisa consultou aproximadamente 3 mil pessoas com média de 15 anos, entre 2014 e 2017, analisando quanto tempo eles passavam em quatro tipos diferentes de atividades que envolvem telas (TV, videogame, redes sociais e uso da internet). O resultado mostra, assim como outros já desenvolvidos, os jovens que passam mais tempo em frente as telas são mais propensos a sintomas de depressão.  A novidade do estudo é indicar que, além do isolamento social, o uso dessas tecnologias compromete o sono, podendo levar ao desenvolvimento da doença.

Excesso de uso de computadores e dispositivos são causas de transtornos . Foto: Juliana Brittes/LABFEM

Para a psicóloga Renata Krug, pós-graduada em terapia de crianças, adolescentes e adultos, os primeiros sintomas do mau uso dessas tecnologias é a ansiedade e a falta de sono.  “Distúrbio de imagem, de sono, de ansiedade, são os primeiros a serem afetados, até desenvolver alguma coisa mais grave como o transtorno do sono, transtorno de ansiedade e transtorno social” afirma.

A pesquisa associa o maior tempo em telas com mais sintomas de insônia, e o menor tempo de sono a sintomas da depressão. O uso da luz azul emitida pelos aparelhos durante a noite interfere na produção do hormônio do sono. O organismo tem um relógio biológico, chamado ciclo circadiano, que determina quando está na hora de acordar e de dormir.

O ciclo circadiano não é 100% exato e precisa de sinais do ambiente externo para se ajustar. O sinal mais importante que ajusta o relógio biológico é a luz do dia. Nem toda luz é igual, porém, a luz azul é a que sensibiliza a retina dos olhos, enviando o sinal de claridade. Com a luz artificial, o cérebro não recebe os sinais corretos fazendo com que a glândula pineal não produza melatonina corretamente.

Atualmente não existem pesquisas sobre os malefícios causados pelo abuso da internet na saúde mental de adultos. No entanto, o assunto está em evidência. A maioria das pesquisas internacionais sobre o tema apontam que pelo menos 10% dos usuários de internet já estão viciados.

Ainda não foram feitas pesquisas conclusivas no Brasil sobre o assunto, mas o índice deve estar próximo, já que os brasileiros estão entre os primeiros colocados no ranking dos povos que permanecem mais tempo conectados. A psicóloga Rochelli Alves Pacheco, pós-graduada em saúde mental e atenção psicossocial,  salienta que, de acordo com o grau de dependência, pode ser considerada uma doença, tendo a possibilidade de se tornar mais perigosa do que a dependência química.

Mídias sociais são mais viciantes que o cigarro e o álcool

Uma pesquisa feita pelo Royal Society for Public Health (RSPH), Instituição de saúde pública do Reino Unido em parceria com Young Health Movement (YHM) analisou como o uso das redes sociais afeta a saúde mental de jovens e destaca, também, que mídias sociais são descritas como mais viciantes que cigarros e álcool.  Rochelli Pacheco explica que o uso abusivo da internet pode comprometer a vida das pessoas no âmbito biopsicossocial. O modelo biopsicossocial estuda a causa ou o desenvolvimento de doenças utilizando fatores biológicos, como a genética e a bioquímica; os fatores psicológicos incluindo a personalidade, comportamento e estado de humor; e os fatores sociais. A tendência é que os dependentes da internet, eliminem de forma gradativa a vida social, os laços familiares e relacionamento com amigos, passando a investir menos tempo em produções criativas, no trabalho e consequentemente na saúde.

Redes sociais são apontadas como prejudiciais à saúde mental de jovens. Foto: Mariana Olhaberriet

Os jovens entre 16 e 24 anos são considerados os mais afetados, seguidos por adultos e idosos que estejam enfrentando períodos de tristeza, solidão e ansiedade. A psicóloga explica que geralmente “a dependência, está associada à frustração da falta de controle dos próprios impulsos. Deseja-se ‘controlar’ o externo, uma vez que o conteúdo interno não seja possível”.

As orientações são de que as pessoas tenham senso crítico e avaliem como a internet está sendo usada, o tempo gasto nas redes e a exposição, que também é um gatilho para inúmeros problemas.

Recomenda-se que os dependentes de internet procurem um acompanhamento psicológico individual ou em grupos, o objetivo do tratamento não consiste em eliminar o uso da internet, mas fazer com que a pessoa aprenda a lidar com os impulsos e consequentemente reorganizando sua vida, as relações interpessoais, ao trabalho, a saúde e o acesso às redes esteja presente de modo equilibrado.

Aliada ao uso excessivo da internet estão as redes sociais, a pesquisa feita no Reino Unido classificou cinco redes sociais como prejudiciais à saúde mental de jovens. A rede de compartilhamento de fotos e vídeos curtos, o Instagram, ficou em último lugar, sendo considerado a mais prejudicial, o aplicativo multimídia, Snapchat, ficou em penúltimo e o YouTube em primeiro lugar sendo considerada a mais positiva.

A psicóloga Renata Krug explica que o Instagram e o Snapchat são redes sociais em que o compartilhamento é estático, muitas imagens que são transformadas em programas de edição, “ali se coloca algumas coisas como se aquilo fosse concreto, pra sempre, estático, ou seja uma imagem totalmente irreal do que é o ser humano, do que é viver e do que é contato social”. Já o Youtube não tem a essa mesma característica, o que facilita uma identificação mais positiva e até certo ponto mais saudável, pois mostra um pouco mais da vida em movimento e não passa por tantos filtros e ferramentas de modificação.  

A questão é a forma de lidar com todas as informações recebidas e que são de fácil acesso. As redes sociais acabam não sendo só um meio, mas também uma forma de consumo. “Escuto muitas vezes, desesperadamente me falarem que precisam consumir determinado produto ou que precisam consumir uma viagem”, afirma a psicóloga. Os motivos para consumir determinadas coisas mudaram, esses produtos são vistos, atualmente, como sinônimo de felicidade e bem-estar, mesmo não estando em harmonia com que se sente e com quem se é.

Pessoas diferentes enfrentando as mesmas situações enxergam as coisas de formas diferentes. Isso se acontece porque vivemos em dois ‘mundos’ simultaneamente, o mundo subjetivo e o objetivo. A subjetividade, se refere ao mundo interno de cada pessoa, incluindo todas as particularidades do sujeito, como as capacidades afetivas, imaginárias, sensoriais, racionais e as relações com o mundo social. A psicóloga Rochelli Alves Pacheco explica que a subjetividade deve englobar, além da psicologia, a filosofia, história, sociologia e antropologia. Tornando possível entender como a sociedade interfere nos indivíduos, e “quanto as influências socioculturais podem ser internalizadas, construtivas e/ou alienantes para constituição do sujeito”. A objetividade é o mundo ‘real’ e externo que é fruto das nossas experiências sensoriais. Os dois mundos estão conectados e interferem um no outro, formando quem somos. Um desses agentes externos que interferem na subjetividade das pessoas é a internet, que dependendo do seu uso, pode levar a transtornos graves.

O caminho para que esse uso não seja prejudicial à saúde mental dos usuários é a busca do equilíbrio, não abusando das horas em frente às telas, mas também compreendendo que, atualmente ,a maioria do conteúdo publicado são produtos que estão ali para serem vendidos. Ter cuidado e se conscientizar de que a vida das pessoas não é sempre perfeita como é mostrado em rede, procurando uma identificação com a vida real e dinâmica. Além de buscar e aceitar ajuda de profissionais quando necessário.

Reportagem produzida para a disciplina de Jornalismo Científico.

 

Foto: Renan Mattos/TV OVO

Você quer um feriado audiovisual? No próximo sábado dia 21 de abril, a TV OVO realizará um workshop sobre produção com tecnologia mobile. Para o público que gosta de utilizar tablets e smartphones para complementar suas histórias de uma forma mais dinâmica e prática. O workshop tem 20 vagas, que podem ser preenchidas neste formulário até dia 20 de abril e será realizado na sede da TV OVO das 9h às 12h e a tarde: 13h30 às 18h30. O curso será ministrado pelo diretor cinematográfico, pesquisador e experimentador de novas mídias Leo Roat, tendo um custo de R$60 integral ou R$30 meia mediante comprovação (estudantes – comprovante de matrícula, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes). A vaga será comprovada mediante pagamento e apresentação de comprovantes para quem optar pela meia inscrição na sede da TV OVO (Floriano Peixoto 267) até dia 20 de abril (das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30, de segunda à sexta.

Conteúdo programático:

Entendendo o audiovisual mobile.
Introdução ao audiovisual com celular.
Pensando o audiovisual com celular.
Seja criativo em qualquer lugar.
O vídeo na gravação com dispositivos móveis.
O áudio na gravação com dispositivos móveis.
Equipamentos para gravação mobile.
Aplicativos e o audiovisual mobile (gravação, edição, finalização e FX).
Explorando as possibilidades audiovisuais na gravação com celular.
Mobile workflow.
Direção na gravação mobile.
Gravando, editando, finalizando e compartilhando somente através do mobile.
Inspirações criativas.

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato pelo e-mail tvovo@tvovo.org, telefone 3026 3039 ou mensagem in box pela pela página da TV OVO no Facebook.

O Ambiente de Inovação do Centro Universitário Franciscano (Unifra) oferece oportunidades de apoio a micro empreendedores da cidade. Para se inscrever é necessário apresentar um projeto conforme o edital. As inscrições para o segundo semestre de 2017 vão até o dia 20 de dezembro.

Alguns dos pré-requisitos para os projetos é apresentar inovação e/ou base tecnológica viabilidade técnica, econômica, financeira e mercadológica. As parcerias que serão formadas visam proporcionar o compartilhamento de conhecimento e fomentar o surgimento de ideias inovadoras.

Aos selecionados será disponibilizado espaço físico e consultoria nas áreas administrativa, contábil, jurídica e psicológica para desenvolvimento econômico e social das empresas.

Entre as novidades apresentadas na Feisma estavam os games. Foto: Guilherme Superti

Com destaque a exposição de robôs, games e produtos tecnológicos e inovadores, a 30ª Feisma encerrou suas atividades no dia 19 de novembro. A feira teve quase 100 mil visitantes em nove dias.

Gustavo de Freitas, funcionário da Sfhera Software, empresa com mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento de sistemas para gestão empresarial e com mais de 700 clientes na região, afirma que estar na feira oportuniza divulgação da empresa e dos serviços. Entre os interessados estão restaurantes e empresas que emitem o documento auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE).

Também presente na feira, a Qiron Robotics, empresa ligada à robótica e à educação, incubada na UFSM, e foi a única startup de Santa Maria aprovada na segunda etapa do Programa InovAtiva, programa gratuito de aceleração em larga escala para negócios inovadores. Expondo o robô Beo, que tem câmera, microfone, autofalantes, sensores e computador interno, Nicolas de Carvalho e o CEO Rafael Miranda, contam que o objetivo da empresa é aliar a robótica e a programação na questão da educação. A Qiron planeja utilizar robôs na salas de aula, de forma atrativa para alunos e crianças. Atualmente com oito colaboradores, entre sócios e estagiários, a empresa oferece, em parceria com o Yázigi, cursos de programação para adolescentes e crianças a partir de três anos.

Outra empresa incubada na UFSM e que participou da FEISMA foi a Warp Technologies, voltada para o mercado de games em realidade virtual e entretenimento. Expondo o jogo Soriel, Isaias Machado e Bruno Fialho contam que, inicialmente, o jogo foi planejado para ser utilizado com óculos de realidade virtual. Porém, o jogo foi adaptado para uma plataforma em que o programa interpreta as posições e movimentos do jogador sem o uso de controle. Com cinco sócios no projeto, o desenvolvimento teve início neste ano. Atualmente o foco da empresa é em vendas e aluguéis da plataforma para casas de festas e playcenters. Não é necessário um operador para que ela funcione. Isaias diz que houve bastante interesse pelas crianças e adolescentes na feira e que a empresa está buscando investimentos e parceiros para cada vez mais melhorar o jogo e a condição de logística.