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Televisão

O jornalismo faz parte da minha vida

Como parte da programação dos 18 anos do curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista  Rodrigo Gonçalves, formado em dezembro de 2014. Essa bem sucedida trajetória profissional não

Rômulo D’avila debate a rotina de trabalho na televisão

O dia a dia trabalhando na televisão e seus desafios foram os assuntos que guiaram o bate-papo com o jornalista Rômulo D’Avila na noite de ontem, quarta-feira, dia 29. Formado em Jornalismo pela Universidade Franciscana(UFN) em

Séries, a fórmula pop audiovisual dos anos 2000

“Quando se conhece alguém com quem se importa, é difícil ir embora”. Essa frase foi dita na série Chuck. Ela iniciou na primeira década dos anos 2000, e foi veiculada até 2012. A produção é sobre um

Desconstrução da imagem do país

A visão que outros países têm em relação ao Brasil muitas vezes é chocante. Para alguns, somos o país do futebol. Para outros, o país do carnaval e da “bunda de fora”. Da gandaia. Do jeitinho.

Fim de uma era, início de outra

Os moradores da capital São Paulo e de mais 27 municípios começam a ser avisados no dia 21 de maio de 2015, sobre o início da contagem regressiva para o fim das transmissões analógicas da TV aberta no Estado,

Rodrigo é da turma de 2014 do curso de Jornalismo da UFN.

Como parte da programação dos 18 anos do curso de Jornalismo da UFN, a série Celeiro de Talentos apresenta o perfil do jornalista  Rodrigo Gonçalves, formado em dezembro de 2014. Essa bem sucedida trajetória profissional não foi planejada; “Posso afirmar que o jornalismo me escolheu” comenta o jornalista, explicando  que não tinha motivos concretos para essa escolha, mas sempre foi muito comunicativo.  No ensino médio se destacava por suas redações e era incentivado a seguir em uma área em que pudesse escrever. “Desde pequeno eu já perguntava para os meus pais, como eu entrava na TV? Mas confesso que nunca imaginei em seguir nessa área. Na faculdade pensava em trabalhar com impresso ou online. Mas a vida me levou para o mundo da televisão e nunca mais saí.” conta Rodrigo Gonçalves.

Egresso do curso de jornalismo da UFN,  Rodrigo Gonçalves é categórico; “o Curso  foi fundamental para  minha formação como  profissional em todos os sentidos – técnicos, éticos e culturalmente também”, pois conforme explicou,  na UFN a uma ênfase na preparação do estudante para o mercado de trabalho. “Então posso dizer com todas as letras, que a formação que recebi dos professores do curso de jornalismo da UFN foi fundamental. para abraçar as oportunidades que surgiram no mercado de trabalho”, complementa Rodrigo.

O jornalista recorda que no Curso de Jornalismo as aulas são complementadas por  laboratórios de práticas jornalísticas, como de fotografia, radio, televisão e digital  que colaboram na formação dos estudantes. Rodrigo Gonçalves comenta que gostava muito das aulas práticas, pois eram nesses momentos que os estudantes sentem um pouco do gosto da profissão. “Lembro que na época tinham muitas atividades que a gente saía pra rua mesmo. Pela assessoria de imprensa, por exemplo, participei de todo o projeto de assessoria da Feira do Livro de Santa Maria e da Feisma. Ficávamos todo o tempo produzindo, escrevendo e divulgando os eventos à imprensa. Também lembro das aulas práticas de Fotografia pelas ruas do centro. Em jornalismo ambiental, fomos até a Cohab Santa Marta conversar com os moradores.” conta o jornalista sobre as experiências vividas no Curso.

Rodrigo Gonçalves, hoje é repórter da NDTV, afiliada da Record TV em Santa Catarina. O jornalista conta que uma frase durante uma aula do Curso foi essencial para ele, “Sempre falo que jamais imagina trabalhar em televisão. Mas durante as aulas de telejornalismo, a professora Neli Mombelli olhou pra mim e disse: “tu leva jeito!”. Uma simples frase que mudou de vez a minha trajetória na profissão.” Depois, com estágios para ganhar experiência, Rodrigo foi evoluindo na área e chegou a cobrir a tragédia na Boate Kiss, em 2013. “Uma das coberturas mais marcantes da minha vida” relata Rodrigo.

Rodrigo em Auckland, Nova Zelândia.

Para viver novos desafios, se mudou em 2017 para Santa Catarina e logo trabalhou como repórter do SCC, afiliada do SBT no estado, onde cuidava de todo litoral norte de Santa Catarina. Trabalhou também como apresentador e repórter da TVBE, afiliada da TV Brasil, um canal aberto. Lá, Rodrigo teve a oportunidade de ir até a Nova Zelândia, em cobertura internacional em 2018. Foi para Auckland, acompanhar o evento Volvo Ocean Race, a volta ao mundo dos barcos a vela, as equipes iriam até Itajaí, único ponto na América Latina, por isso Rodrigo cobriu as etapas dos dois países, Nova Zelândia e Brasil. Já em 2019, o jornalista se mudou para o oeste catarinense, onde está atualmente trabalhando na NDTV em Chapecó. “A vida foi tão generosa comigo em me levar para esse mundo, que não consigo mais sair dele. Tudo graças aquela simples frase dita pela professora: “tu leva jeito!”. E assim eu sigo, sempre aprendendo e evoluindo como pessoa e como profissional.” conta Rodrigo.

Rodrigo hoje trabalha na NDTV em Chapecó. Imagens: arquivo pessoal.

O jornalismo tem sofrido bastante nos tempos atuais, apesar de ser essencial para a sociedade. Rodrigo Gonçalves comenta que a comunicação ajuda a salvar vidas, mas vivemos tempos complicados com as fake news e cabe ao profissional da comunicação divulgar para todos a verdade. “A apurar todos os fatos com credibilidade para informar o nosso telespectador e/ou ouvinte/leitor. Mesmo existindo uma onda de ódio contra determinadas emissoras/profissionais, temos um poder que ninguém vai nos tirar: a arte de comunicar.” relata o jornalista.  Afirmando que o público merece sempre a verdade, o repórter da NDTV ainda complementa que os jornalistas são os porta-vozes das minorias e é necessário mostrar a realidade, por mais difícil que seja. “Torço para que tudo isso passe logo. E que possamos trabalhar sem medo de um ataque de ódio, sem uma agressão verbal ou comentários ignorantes pelas redes sociais. O mundo precisa respirar, precisa de mais empatia.”

A maior paixão de Rodrigo é a comunicação, seja ela escrita, voz ou imagens, o egresso do Curso de Jornalismo da UFN é fascinado pelo mundo televisivo. “Adoro contar histórias. E a cada entrevista é um novo aprendizado de vida. Gosto de estar na rua buscando novas histórias para reportar. Gosto do frio na barriga na hora do ao vivo. Gosto desse mundo doido e corrido do jornalismo. Não consigo me ver exercendo outra profissão.” finaliza o jornalista.  

Bate-papo com o Rômulo DÁvila, jornalista egresso da UFN, aconteceu no salão Acústico, no prédio 14 do conjunto III da IES. Foto: Patrício Dias de Freitas/LABFEM

O dia a dia trabalhando na televisão e seus desafios foram os assuntos que guiaram o bate-papo com o jornalista Rômulo D’Avila na noite de ontem, quarta-feira, dia 29. Formado em Jornalismo pela Universidade Franciscana(UFN) em 2013,  Rômulo conversou com os alunos do curso e respondeu a diversas perguntas durante quase duas horas.

Ao relatar suas experiências, falou sobre os estágios na UFN e no grupo RBS, enquanto aluno, e sua trajetória profissional  até chegar na TV TEM, afiliada da Globo na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde trabalha atualmente.

Rômulo conta que quando entrou na faculdade só tinha certeza de não gostar de televisão, porém ao longo do curso, suas experiências o fizeram se aproximar desse meio. Também falou sobre a  rotina da produção televisiva, destacando como é importante o trabalho em equipe, assim como a confiança entre os colegas de equipe, uma vez que, na maioria das vezes, a pauta é produzida por outro profissional e ele precisa ir para rua executá-la.

Exibindo reportagens realizadas por ele, o jornalista afirma que cada detalhe na matéria importa e que se deve sentir a pauta durante o processo, para saber como apresenta-la. Além disso, Rômulo relata que dificilmente há tempo para decorar falas antes de entrar ao vivo. “Às vezes, a gente é atropelado pela pauta”, brinca.

Ele destaca também que, muitas vezes, a honestidade com o telespectador é a chave do trabalho do repórter na televisão.  O profissional deve contar os fatos e, se não há maiores informações, explicar isso durante a fala. A parte mais difícil para Rômulo, é a realização de uma pauta em um ambiente onde a sua presença não é desejada. Nesses casos é necessário achar o equilíbrio entre passar as informações relevantes e não dar palco a entrevistados alterados.

O encontro reuniu alunos, professores e egressos do curso de Jornalismo da UFN, no Salão Acústico do Prédio 14, prédio 14 do Conjunto III da instituição.

“Quando se conhece alguém com quem se importa, é difícil ir embora”. Essa frase foi dita na série ChuckEla iniciou na primeira década dos anos 2000, e foi veiculada até 2012. A produção é sobre um nerd chamado Chuck Bartowski (Zachary Levi). Ele é um “gênio da informática”, que tem um emprego monótono na fictícia rede Buy More. Sua rotina vira de ponta à cabeça quando um amigo, que trabalha na CIA, envia para Chuck um misterioso e-mail e, agora, as informações mais secretas do mundo estão em seu cérebro.

Frame da abertura da Série Chuck. Foto: Divulgação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sem querer, ele se tornou a maior arma do governo, e o destino dos Estados Unidos e do mundo estão em suas mãos. Para que ele fique seguro, a CIA e a NSA enviam dois agentes secretos que precisam ficar o tempo todo junto a Chuck para mantê-lo vivo, Sarah Walker (Yvonne Strahovski) e John Casey (Adam Baldwin) assumem esse papel. Apesar de possuir um ótimo enredo, a série Chuck não chegou ao auge da fama.

Um questionário compartilhado via Facebook – que contou com 73 respondentes, sendo a maioria pessoas de 20 a 35 anos, a grande parte mulheres e estudantes – perimitiu descobrirmos se elas conhecem ou já ouviram falar da série.

Fonte: Pesquisa criada pela autora e processada por Formulários Google

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com esse questionário, conseguimos perceber que existem muitas outras séries que são excelentes, mas pouco conhecidas. Os participantes citaram séries como, Anne with an E; As Bruxas de East End; Glitch; Wilfred; The Sinner; Las Chicas del Cable; Skam; Undateable; Forensic files; Gilmore Girls; Rita; Jane the virgin; Eu, tu e ela; The good place; Orphan Black; The alienist; Stargate SG-1; Scrubs; Os Monstros (1964); Outlander; That 70’s show; Silicon Valley; Smash, entre outras.

Sobre essas séries pouco conhecidas, a jornalista e cinéfila Bianca De França Zasso acredita que existem fatores de mercado e também de acesso que definem quais séries serão populares. “Dezenas de bons roteiros acabam não conseguindo ser filmados por conta de sua temática”, acrescenta Bianca. Ela também ressaltou os casos de séries feitas por encomenda, buscando um público muito específico. Stranger Things, por exemplo, veio à tona porque havia grande procura por produções dos anos 80 na plataforma Netflix. “Acredito que o sucesso de uma série, ainda mais em tempos de streaming, está ligada à boa divulgação e temas que.dialogam com os acontecimentos da atualidade. O que não impede que sejamos surpreendidos por uma produção de baixo orçamento que acabe arrebatando o público”, destaca a cinéfila.

No questionário também perguntamos aos participantes sobre outras séries, se conheciam ou não, misturamos séries famosas e outras nem tanto. A partir disso, construímos um gráfico da representação dos resultados.

Fonte: Pesquisa criada pela autora e processada por Formulários Google

Ao analisar esses dados, notamos que tirando a série La Casa de Papel, as mais populares são as séries norte-americanas. Por exemplo, observamos que as séries Love sick (britânica) e Le chalet (francesa) são as menos conhecidas.

Segundo Bianca, a Netflix é a plataforma mais popular atualmente, mas há também a Amazon Prime, por exemplo. “Acredito que muitas pessoas se baseiam no que está no catálogo da Netflix para escolher o que assistir. O que tem o seu lado triste, já que existem muitas séries interessantes em outras plataformas que passam despercebidas por quem tem o Netflix como único guia”, conclui a cinéfila.

Em contrapartida, a professora e cineasta Maria Cristina Tonetto acredita que existem vários fatores que transformam uma série mais ou menos conhecida do grande público. O primeiro deles é a condução da narrativa (contar um fato, e como todo fato ocorre em determinado tempo). Os roteiristas precisam saber dosar os conflitos, o clímax e as tramas de cada episódio, e, logicamente cria uma expectativa para o público se manter interessado nos próximos episódios. Mas nada disso terá efeito se os atores forem ruins. Outro fator importantíssimo é a divulgação e o local onde a série será exibida.“Hoje, existem várias formas de conseguir chegar no público alvo. As redes sociais ampliaram de forma significativa esse alcance. Mas, não basta simplesmente divulgar para os amigos, é preciso pensar num plano de divulgação e estudar as comunidades e principais alvos das redes online”, finaliza Maria Cristina. 

Quanto à questão da popularidade das séries, Bianca finalizou dizendo que acredita que há uma geração muito preguiçosa atualmente. A curiosidade deveria mover os espectadores a não se contentarem com apenas uma possibilidade de ter acesso à conteúdo audiovisual. “É como querer ser cinéfilo e assistir apenas aos filmes da Netflix! Não basta! Acho que falta um pouco de força de vontade para ir além de apenas apertar um botão de ok no que é sugerido pela plataforma. É um tanto estranho que muitos achem impossível ver um filme de 3h, mas “maratonam” 10 episódios em uma madrugada sem reclamar”, acrescentou a cinéfila.

 

Elenco de Chuck. Foto: Divulgação.

 

Volto à Série que motivou-me a fazer essa pesquisa. Foram cinco temporadas acompanhando a série Chuck. Onde foram parar os atores de Chuck? O que eles estão fazendo hoje em dia?

Em fevereiro de 2015, o presidente da NBC, mesmo canal de Chuck, anunciou que Zachary Levi iria integrar o elenco da minissérie Heroes: Reborn, derivada da série original, Heroes. E em 27 de outubro de 2017, foi anunciado que Zachary dará vida ao super-herói Shazam no Universo Estendido DC.

Já Yvonne Strahovski (Sarah Walker) participou de inúmeras séries e filmes desde o encerramento de Chuck, como por exemplo, em 2012 estreou no filme Outback , Minha Mãe é uma Viagem, e na série Dexter. Em 2013 participou do filme Frankenstein, em 2014 entrou para a série 24 Horas – Live Another Day, em 2015 participou de Astronaut Wives Club, em 2016 fez Manhattan Night e por fim de 2017 até o momento a atriz está participando da série The Handmaid’s Tale.

E se a série voltasse a ser gravada? Será que os fãs gostariam que isso acontecesse? Guilherme Ataíde, 23 anos, acredita que não há espaço hoje para uma série com um elenco branco onde a minoria é mulher e não tem ninguém  LGBT. “Acho que ela é um reflexo do tempo dela e tá bom assim. Em termos de história, acho que também não precisa de continuação, teve uma conclusão, e eu gosto quando as histórias têm início meio e fim”, destaca o estudante.

 

Reportagem de Sarah Vianna, produzida para a disciplina de Jornalismo Especializado, do Curso de Jornalismo da UFN, durante o 2º semestre de 2018, sob orientação da professora Carla Torres.

Observatório da mídia CS-02A visão que outros países têm em relação ao Brasil muitas vezes é chocante. Para alguns, somos o país do futebol. Para outros, o país do carnaval e da “bunda de fora”. Da gandaia. Do jeitinho. O que realmente importa, ao percebemos dentro deste contexto histórico, que nossa imagem para os gringos é marginalizada.

Em um país com tantas riquezas, permitir que sejamos vistos como marginais, favelados e ladrões aproveitadores não seria justo. É nesta hora que nos ocorre uma pergunta pertinente: de onde vem esta construção de imagem? Se você observar, vai perceber que muitas vezes são nossos próprios jornais que dão aos países vizinhos o estereótipo do Brasil.

Os noticiários de televisão chegam a dar medo. Você coloca na emissora local e lá vem uma enxurrada de notícias negativas. Mortes, assaltos, estupros, vandalismo, ódio gratuito. São tantos temas pesados que esquecemos que coisas boas também acontecem por aqui. Acredito que a mídia deve dar espaço para este tipo de notícia, mas não massacrar o telespectador como vem sendo feito. As notícias mais relevantes dos telejornais são os casos de violência ou os escândalos políticos, que vêm contribuindo significativamente para manchar nossa reputação. Os investidores não nos veem com bons olhos. A Copa do Mundo e as Olimpíadas nos retrataram perfeitamente qual a opinião dos outros países em relação ao que é noticiado mundo à fora.

A distorção de imagem afeta o turismo em cheio. As notícias refletem a fragilidade do comando político, o despreparo em manter um sistema de segurança que funcione e a falta de investimento em segurança nos remete à precariedade da educação. Sabemos que falta sanar muitas deficiências, mas estampar nossos problemas nas grandes telas também não vai mudar esta realidade.

Em minha mera opinião, acredito que, o telespectador precise de informação bem apurada, verídica e de fácil acesso. Jornalismo bem feito, que vá em busca de temas e assuntos que mostrem a sociedade, nossos problemas, e, ao mesmo tempo, deem espaço para notícias mais alegres e prazerosas de assistir. Que exista discernimento em saber a hora adequada para transmitir cada matéria. Que o telespectador volte a ter aquele velho gosto por assistir ao jornal. Que sentar em frente à televisão seja um momento de descanso e de aprendizado.

14269377_956954634415458_425496450_nWillian Ignácio, 27 anos. É estudante de jornalismo. Gosta de livros, café bem forte e quente, como a vida deve ser. Autêntico e de personalidade marcante. Prefere uma boa conversa com os amigos ou um filme no sofá a uma balada de final de semana. É apaixonado pela vida, e pela liberdade.

*Texto produzido para a disciplina de Legislação e Ética em Jornalismo

Os moradores da capital São Paulo e de mais 27 municípios começam a ser avisados no dia 21 de maio de 2015, sobre o início da contagem regressiva para o fim das transmissões analógicas da TV aberta no Estado, todas as emissoras vão trocar seus sinais para o digital em 2016. Essas cidades passam a transmitir exclusivamente o sinal de TV digital. A programação da TV aberta estará disponível aos telespectadores dessa região apenas no formato digital, que oferece maior qualidade de som e imagem. A digitalização da TV aberta traz ainda outras vantagens, como suporte à recepção móvel, multiprogramação e interatividade.

Televisores de tubo só poderão continuar sendo usados com conversor para sinal digital e antena externa (Ilustração: Francesco Ferrari)
Televisores de tubo só poderão continuar sendo usados com conversor para sinal digital e antena externa (Ilustração: Francesco Ferrari)

Para demarcar a mudança de sinal, quando aparecer a letra “A” no monitor e, em seguida, uma tarja, devem ser tomadas providências para que se tenha o sinal digital. Se a TV for mais antiga com o tubo, o telespectador precisa adquirir o conversor digital, e se possível, antena externa que comporte o sinal digital. Se o aparelho tiver conversor de TV Digital integrado, poderá ser preciso providenciar a antena adequada para a recepção neste formato. A grande maioria dos modelos mais novos de TV, ditos de tela fina – como TV de plasma,LCD,LED ou Smart TV –  já têm conversor de TV digital integrado, mas é aconselhável verificar esta informação no manual do produto.

A central de atendimento da Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV deve ser responsável por auxiliar os brasileiros a compreender as providências que devem ser adotadas para permitir que todos possam continuar assistindo à TV aberta no formato digital. Há um cronograma de desligamento do sinal analógico da TV aberta até 2018, para que todo o país  tenha o sinal digital.

O grupo que iniciou a campanha da conversão do sinal analógico em digital é presidido por um conselheiro diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e conta com representantes do Ministério das Comunicações, das empresas de telecomunicações que adquiriram a subfaixa na licitação da faixa de 700 MHz e dos radiodifusores.O grupo deve acompanhar, disciplinar e fiscalizar o trabalho a distância, que é também responsável por comprar e distribuir conversores de TV Digital e antenas de recepção às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família do Governo Federal, uma medida importante para garantir o acesso de todos à nova tecnologia da TV aberta e gratuita.

O cronograma tem início em 2016 e inclui Distrito Federal e cidades próxima e as regiões metropolitanas de São Paulo , Belo Horizonte , Goiânia e Rio de Janeiro. Em Rio Verde e na região do Distrito Federal, a campanha obrigatória dos radiodifusores está em andamento.

Em Santa Maria, a previsão é que todos os sinais de TV sejam digitais em cerca de três anos e meio, isto é, até o final de 2018.

Para mais informações, acesse o site especial da campanha  ou ligue 147.