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Multifeira contribui para a busca de investimento

  A Multifeira de Santa Maria, a Feisma, é a maior da cidade e uma das maiores da região. Inicialmente voltada para negócios, a feira se transformou em um espaço de convivência dos santa-marienses e de

Boas práticas nas feirinhas

As feiras livres já fazem parte do cenário santa-mariense, ao todo são 14 pontos da cidade que oferecem produtos naturais vindos da região. E na próxima quinta- feira, 14, a prefeitura de Santa Maria oferecerá uma

10 livros mais vendidos em Santa Maria

Para descobrir quais são os livros mais lidos na cidade no último semestre, entramos em contato com duas livrarias. Confira as listas: Livraria da Mente: Jardim Secreto – livro de colorir Floresta Encantada – livro de

Procura por imóveis segue estável em Santa Maria

A cidade de Santa Maria recebe anualmente muitos estudantes vindos de todos os lugares do Estado, o que fortalece o mercado imobiliário o qual apresentou um crescimento significativo nos últimos anos. A equipe da ACS conversou

Vendas no comércio disparam com a Semana Farroupilha

O mês de setembro aflora no povo gaúcho o sentimento tradicionalista. Com a semana Farroupilha, a venda no comércio de indumentária gaúcha registra um aumento significativo. Segundo o empresário do ramo, Fernando Frizzo, o crescimento esperado

 

A FEISMA também possibilita o visitante investir em imóvel.
Foto: Nínive Wohlmann

A Multifeira de Santa Maria, a Feisma, é a maior da cidade e uma das maiores da região. Inicialmente voltada para negócios, a feira se transformou em um espaço de convivência dos santa-marienses e de todos que visitam a cidade durante a sua edição.

Nessa edição, a feira teve um público visitante de aproximadamente 99.300 pessoas durante os nove dias do evento. O índice ficou aquém das expectativas dos organizadores que estimaram a presença mais de 100.000 visitantes na edição deste ano. Ainda assim, as empresas de fora de Santa Maria que corresponderam a 60% dos expositores se mostraram satisfeitos com os resultados obtidos.

A supervisora administrativa e corretora de imóveis Tanise Porto, 39 anos, comenta que é gratificante trabalhar na feira. “É aquele momento em que nos sentimos mais próximos de nossos clientes. O contato direto é benéfico ao expositor e ao visitante”, diz.

Já a vendedora de móveis planejados Roniara Porto, 36 anos, visitou estandes de imobiliárias em busca de um apartamento na planta do novo condomínio Vila Vêneto. Roniara salienta a oportunidade de investir em um imóvel com financiamento pela Caixa Econômica Federal, podendo usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como entrada e, posteriormente, como abatimento do valor total financiado.

Eron Paulo Marim, da empresa B A B Bilhares, de Esteio, RS, expõe na FEISMA pela segunda vez. Ele afirma que o espaço aumentou em relação à primeira vez que expôs aqui, bem como o público que visita seu estande. Marim afirma que as vendas foram boas, o que lhe surpreendeu positivamente, considerando a atual crise econômica do país. Segundo ele,a empresa voltará a participar das próximas edições da feira, mas que irá pleitear um maior espaço junto a organização do evento.

Conhecedor do comportamento do mercado neste setor, uma vez que a empresa B A B Bilhares expõe em outras feiras, principalmente em cidades da região da serra gaúcha e de outros estados do Brasil, ele visualiza em Santa Maria e região uma excelente oportunidade de negócios.

Eder Valeijo representante da empresa Projeto Churrasco, da cidade de Carlos Barbosa, também do RS, participa pela sexta vez da FEISMA. Segundo ele, a empresa, mesmo com crise econômica e o clima de incerteza que se instalou no mercado, mantém bons índices de vendas, com discretos aumentos. Valeijo diz que a empresa foca num público segmentado e fiel, priorizando a qualidade ao invés da quantidade, e que o fato de expor em feiras em outras cidades do estado, lhe permite afirmar que Santa Maria oferece uma boa estrutura tanto ao público, quanto ao expositor.

Ainda segundo Eder, o espaço disponibilizado à empresa pela FEISMA atende bem as necessidades da Projeto Churrasco e que, por mirar num cliente fiel, porém exigente, a crise não afeta muito seus negócios.

Ninive Wohlmann e  Luiz Alberto Silveira

 

 

 

 

 

Fotos: João Vilnei
Fotos: João Vilnei

As feiras livres já fazem parte do cenário santa-mariense, ao todo são 14 pontos da cidade que oferecem produtos naturais vindos da região. E na próxima quinta- feira, 14, a prefeitura de Santa Maria oferecerá uma reunião aos feirantes sobre boas práticas.

O encontro acontecerá às 14h30 no auditório do Centro Administrativo Municipal – na Rua Venâncio Aires,2277, Centro. Inspeção sanitária, legalização de agroindústrias, boas práticas de manipulação e industrialização de alimentos serão alguns dos temas abordados. A ação é da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Secretaria de Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde.

As feiras distribuídas pelo município atendem em diferentes dias e horários, confira.

Avenida Roraima – UFSM Quartas e Sábados 7h às 12h
Rua Professor Teixeira Segundas e Quintas 7h às 12h
BR 287 Sábados 7h às 12h
Rua Olavo Bilac Terças e Sextas 7h às 12h
Rua 13 de Maio / Avenida Rio Branco Quartas e Sábados 7h às 12h
Rua Vale Machado (atrás do Colégio Cícero Barreto) Terças e Sextas 7h às 12h
Igreja das Dores / Travessa Padre Caetano Sábados 7h às 12h
Roque Calage / Angelo Uglione Terças-feiras 7h às 12h
Praça Roque Gonzales (Hospital de Caridade) Sextas-feiras 7h às 12h
Cohab Tancredo Neves Quartas e Sábados 7h às 12h
Rua Fontoura Ilha / Vila Schirmer Sábados 7h às 12h
Parque Itaimbé Quartas e Sextas 7h às 12h
Avenida Liberdade Sextas-feiras 15h às 19h
Avenida Helvio Basso / Rua Carlos Hur Segundas e Quintas 14h às 18h

Para descobrir quais são os livros mais lidos na cidade no último semestre, entramos em contato com duas livrarias. Confira as listas:

Livraria da Mente:

  • Jardim Secreto – livro de colorir
  • Floresta Encantada – livro de colorir
  • Jardim Encantado – livro de colorir
  • Livro de bolso para colorir – livro de colorir
  • 15 Poderes que Mudam a sua Vida

 

Cesma livraria:

  • Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupery
  • Cem  anos de Solidão- Gabriel Garcia Marques
  • As Veias Abertas da America Latina- Eduardo Galeano
  • Diário de um Banana vol.9-Caindo na Estrada – Jeff Kinney
  • O jardim Secreto- Johanna Basford

 

Por Taciana Tonetto para a disciplina de Jornalismo Online

A procura por aluguéis se concentra em torno das instituições de ensino. Foto: arquivo ACS.
A procura por aluguéis se concentra em torno das instituições de ensino. Foto: arquivo ACS.

A cidade de Santa Maria recebe anualmente muitos estudantes vindos de todos os lugares do Estado, o que fortalece o mercado imobiliário o qual apresentou um crescimento significativo nos últimos anos.

A equipe da ACS conversou com o setor imobiliário local. Segundo o corretor de imóveis Dagoberto Rechia ‘’Os valores dos imóveis para venda no ano de 2015 estão estabilizados. As vendas ocorrem de acordo com a necessidade, o que tinha que subir já foi reajustado. O preço vem sendo mantido. O mercado não está aquecido, mas tudo depende das propostas.” Rechia afirma ainda que  em relação ao ano de 2014 os valores estão equilibrados, pois o preço dos imóveis subiu muito naquele período, principalmente  em Santa Maria. Atualmente o mercado imobiliário encontra-se estagnado, mantendo o preço.

De acordo com Dagoberto, as vendas se dividem bem durante todo o ano, não existindo uma relação direta dos resultados dos vestibulares com a quantidade de vendas. Para ele,  as vendas são gradativas. As regiões mais caras são o centro e o Rosário, onde se encontra a Unifra. Já na região da Fadisma, os preços são menores. ” Em geral, a compra não vem por parte de estudantes. Eles vem mais para aluguéis. A compra é mais burocrática se for financiado, mas a compra direta é bastante simples”, diz.

No tocante aos aluguéis, a assessora de vendas Giulia Cancian  afirma que não houve muita variação neste ano quando comparado a 2014.  Em média  cerca de cinquenta reais devido ao reajuste do índice geral de preços do mercado, o IGPM. Para ela, a procura se manteve equilibrada, tanto para venda quanto para locação. ‘’Os alunos  de cursinho geralmente  optam mais pelo  aluguel. Já os que estão ingressando na faculdade tem procurado a compra, pois vale mais a pena devido ao tempo de estada na cidade’’, afirma ela.

Cancian também afirma que as regiões mais caras se concentram no centro, mais especificamente perto da UNIFRA e dos cursinhos pré-vestibulares. Em Camobi, nos locais mais próximos da UFSM, o valor também é um pouco mais alto. Os locais mais procurados são nas ruas Floriano Peixoto, Bozano, Andradas, Silva Jardim, Conde de Porto Alegre. “Esses locais são mais acessíveis e próximos de tudo, e concentra mais a procura por locação. Hoje não temos mais tanto problema com fiadores. A locação geralmente não é difícil. Mais difícil é encontrar um local no centro com valor mais acessível”, salienta.

Colaborou Felipe Michalski

 

O mês de setembro aflora no povo gaúcho o sentimento tradicionalista. Com a semana Farroupilha, a venda no comércio de indumentária gaúcha registra um aumento significativo. Segundo o empresário do ramo, Fernando Frizzo, o crescimento esperado para o mês é de 20%. A média é superior aquela projetada pela Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo, de 12% para a mesma época:

A expectativa é de um crescimento de 20% a mais. Então, estamos muito satisfeitos, apesar de ver aquela confusão de sair ou não o desfile, o pessoal está cultivando a tradição comprando produtos. Nessa parte de indumentária tem crescimento bom nos últimos anos. Sempre tem uma evolução nas vendas”, declarou Frizzo.

Entre os dias 15 e 19 deste mês, o movimento foi intenso no varejo devido ao aumento das festividades para a data. A procura no início da semana foi para vestir os pequenos gauchinhos:

“No começo da semana foi vendido mais roupas para as crianças, até pelas atividades nas escolas. Foi uma procura muito grande e literalmente limpou o nosso estoque. Mais para o final da semana, a procura foi por parte dos adultos, devido aos fandangos que ocorrem”, destacou o empresário.

Desfile Farroupilha levou dezenas de crianças na Avenida Medianeira em Santa Maria - Foto: João Alves/Prefeitura SM
Desfile Farroupilha levou dezenas de crianças à Avenida Medianeira em Santa Maria – Foto: João Alves/Prefeitura SM

Como revelou o empreendedor, é comum encontrar na semana farroupilha, crianças vestidas com a indumentária do Rio Grande do Sul para os eventos nas escolas, pois A paixão pela tradição é cultivada desde as primeiras séries. Funcionária de uma loja de artigos gaúchos, Ticiana Leal, de 19 anos, disse que a cultura do estado influenciou na sua educação:

“Eu comecei bem cedo na vida tradicionalista, desde os 5 anos de idade. Acho que o tradicionalismo influenciou muito na minha educação. Por isso que eu acredito que a cultura deve ser propagada e transmitida de geração em geração. O CTG (Centro de Tradições Gaúchas) é um dos poucos lugares que tu vai ver, filho, pai, mãe, tios, avós. Toda a família reunida. E as próprias escolas tem incentivado a cultura, é comum ver grupos de danças gaúchas nos colégios e escolinhas, por exemplo. ”, enfatizou

O público masculino e feminino tem divido espaço nas lojas. Os homens procuram bombachas, lenços e alpargatas. Já as mulheres, vestidos de prenda e saias. O gasto médio, como explica o empresário é de 300 reais, contudo, depende do produto comprado:

“O pessoal tem gastado em média de 300 reais. Mas tem gente que compra só um lencinho, que custa 10 reais, outros uma alpargata que é 30. Mas em média uma pilcha está entre 300 a 400 reais ”, revelou

A grande procura nas lojas tradicionalistas não reflete somente no crescimento das vendas, mas também, no aumento de mão de obra. O mês de setembro gera empregos temporários para o setor. Para conseguir atender a demanda e tratar bem o cliente para fidelizá-lo, Frizzo contou que teve de dobrar o número de funcionários em sua loja neste período que é comparado a um Natal fora de época:

“Dobramos o número de funcionários. São dias que o local fica apertado e difícil até de atender. É um Natal para nós do setor. Uma época de pico de vendas, que a dobra mão de obra. Pena que o tempo é pouco, mas a gente está projetando um aumento de 20% no mês” – avaliou

Para não fazer feio no mês do Gaúcho, confira o que pode e o que não pode para ser um legítimo gaúcho ou uma bela prenda, conforme as regras do Movimento Tradicionalista Gaúcho, MTG.

Por Tiago Nunes, para a disciplina de Jornalismo Online