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Expectativa aumenta durante a espera pelos filhos

Durante o vestibular de inverno da UFN, muitos pais ficaram à espera de seus filhos. A maioria eram de outras cidades e vieram pela disputa de uma vaga no curso de medicina. Sandra Goldman veio de

Instituição oferece passeio alternativo para acompanhantes

Voltinha alternativa para acompanhantes. Organização do vestibular realizou uma série de atividades para os pais que acompanhavam seus filhos nesta tarde de vestibular na UFN. Entre elas, um passeio ao Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas,

Coordenador do vestibular da Unifra fala sobre o processo seletivo

O vestibular do Centro Universitário Franciscano 2018 está transcorrendo de maneira tranquila e o professor Adilção Beust, um dos coordenadores do vestibular, avalia com satisfação a movimentação até agora. ACS- Como o vestibular está ocorrendo? Houve

Estudantes de outras cidades presentes no Vestibular da Unifra

Estudantes de outros municípios e até mesmo de outros estados são presença garantida a cada edição do vestibular do Centro Universitário Franciscano. Seja acompanhados pelos pais, ou em caravanas de cursinhos, eles vêm com grandes expectativas

Pais na espera dos seus filhos. Fotos: Lucas Linck / LABFEM

Durante o vestibular de inverno da UFN, muitos pais ficaram à espera de seus filhos. A maioria eram de outras cidades e vieram pela disputa de uma vaga no curso de medicina.

Sandra Goldman veio de Porto Alegre para acompanhar a filha Andressa, que está concorrendo a uma vaga para medicina. Segundo ela, as duas vieram exclusivamente para este curso e torce que a filha consiga uma boa pontuação.

Marta de Matos partiu de Caxias do Sul para acompanhar o filho Fábio que também presta vestibular para medicina. Ela relata que o curso está muito concorrido, mas que deseja muito que o filho passe. Afirma que a escolha pela UFN partiu do filho e que veio junto, porque ele gosta de sua companhia durante essas atividades.

Já Margaret Canello e a filha Lahis vieram de Santa Catarina para o vestibular. Lahis veio realizar a prova, concorrendo uma vaga para medicina. Durante a seleção, sua mãe ficou nas imediações da instituição confeccionando uma peça de crochê enquanto a esperava. Ela conta que a filha está fazendo uma maratona de vestibulares pelos dois estados. Segundo Margarete, a expectativa é de que a filha consiga uma das vagas.

Voltinha alternativa para acompanhantes. Organização do vestibular realizou uma série de atividades para os pais que acompanhavam seus filhos nesta tarde de vestibular na UFN. Entre elas, um passeio ao Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas, localizado na Avenida Medianeira, 1267. Os interessados  tiveram transporte gratuito de ida e volta oferecido pela instituição.

Acompanhantes que participaram do passei oferecido pela instituição durante o vestibular de inverno. Foto: Thaís Trindade / LABFEM

No museu, os familiares em sua maioria, mães e pais que vieram de outras cidades, tiveram a oportunidade de conhecer a história da Congregação das Irmãs Franciscanas. Esta a qual é responsável pela fundação da Universidade Franciscana. Além disso, eles puderam interagir e conhecer utensílios usados pelas irmãs ao longo da história.

Margaret Canello veio de Santa Catarina e está acompanhando a filha em uma maratona de vestibulares. Ela parabenizou a organização da instituição e relatou que nenhum outro lugar ofereceu tanto conforto para as pessoas que acompanhavam seus filhos.

Já Lindolfo Gomes, partiu de Alegrete para acompanhar a filha. Ele afirma que a iniciativa da universidade foi muito “bacana”. “A gente ta lá, naquela tenção, com uma expectativa e na torcida. Esse passeio nos proporciona conhecer um pouco mais da UFN. Gostamos muito dessa preparação e esse carinho que tiveram com a gente”, comenta o pai.

A responsável pelo passeio, Tayná Dalcin, explicou que atividade foi realizada para que os pais conheçam um pouco mais da instituição na qual seus filhos prestam vestibular. Além disso, tem o objetivo de mostrar como os alunos serão bem acolhidos.

 

Adilção Beust- Coordenador do Vestibular. Foto: Jéssica Marian

O vestibular do Centro Universitário Franciscano 2018 está transcorrendo de maneira tranquila e o professor Adilção Beust, um dos coordenadores do vestibular, avalia com satisfação a movimentação até agora.

ACS- Como o vestibular está ocorrendo? Houve algum tipo de problema?
Adilção Beust-De forma geral, não houve nenhum problema. Tenho informação de que dois colegas tiveram problema de pressão arterial e foram atendidos. Exceto isso, tudo está excelente. O fato da prova estar sendo realizada no turno da tarde tem facilitado as coisas, pois os alunos almoçam e conseguem vir mais descansados. Na questão da estrutura de logística dos prédios sempre tem aqueles vestibulandos que acabam não lendo todas as informações corretamente, mesmo recebendo emails de nossa equipe com todos os dados. Houve três candidatos que vieram para o Conjunto III por engano e deveriam ter ido para o conjunto II. Eles foram encaminhados para o conjunto correto. Mais tarde, já próximo ao horário de início das provas, mais dois candidatos também apresentaram-se no conjunto errado e foram conduzidos até o local certo por um carro da instituição.
Com relação à prova, felizmente não tivemos problema nenhum. Os alunos entraram tranquilamente e estão realizando as provas. Claro que  a partir das 17:30, quando todos tiverem saído das provas e fizerem contato com os professores dos cursinhos, alguns questionamentos podem surgir. O que é natural e nós somos bem democráticos com esse tipo de questionamento.

ACS- E o que os vestibulandos devem fazer nesses casos?
A.B –  Nós temos um formulário eletrônico no site da instituição, chamado Formulário de Recurso, onde o candidato pode preencher e assim ter o direito de questionar a questão, desde que ele faça o embasamento fundamentado e seja efetivamente inscrito no nosso processo.

ACS- O número de abstenções foi próximo do que vocês esperavam?
A.B- A nossa média de abstenção tem sido sempre em torno de 12%. Esperávamos esse número novamente, mas nesta edição tivemos um número de 9.95%. Eu achei essa queda bastante significativa. Exatamente 384 candidatos não vieram fazer a prova, o que eu achei bem razoável.

ACS- Os professores de cursinhos poderão fazer a prova mais tarde. Como isso vai funcionar?
A. B- Nós temos no Salão de Atos do prédio 13 do conjunto III um espaço reservado para que os professores dos cursinhos possam realizar a prova. Eles entram nas mesmas condições dos candidatos e fazem a prova das 16h30 às 17h30. Quando tocar o sinal de término de provas, eles poderão se retirar levando o exame que fizeram. A participação desses professores para nós é muito importante,  pois eles colaboram com  a nossa prova e a crítica deles também é muito importante. Em todos esses anos nós abrimos esse espaço e sempre foi positivo.

ACS- Sobre o tema da redação, o que você pode comentar?
A.B- O tema da redação”O problema não é o que vira notícia, mas o que deixa de ser”. A grande questão por trás é a nossa sociedade, o que realmente deve ser notícia, o que é importante pra sociedade de maneira geral. Eu, como matemático, posso fazer uma relação da seguinte maneira: eu observo, principalmente, em nossos governantes, que se trabalha muito em cima de número e estatísticas. Na verdade não é isso que nós estamos visualizando em nossa sociedade, então, o tema está bem dentro dessa linha.

 

Estudantes de outros municípios e até mesmo de outros estados são presença garantida a cada edição do vestibular do Centro Universitário Franciscano. Seja acompanhados pelos pais, ou em caravanas de cursinhos, eles vêm com grandes expectativas e entusiasmados com a estrutura da Unifra. Ouvindo esses alunos e até mesmo alguns pais, podemos entender um pouco melhor como são e o que esperam esses vestibulandos.

Gabriel Corrêa veio de Caxias do Sul . Fotos: Jéssica Marian

Gabriel Correa, aluno do Cursinho MedSul de Caxias do Sul está tentando pela primeira vez uma vaga no Curso de Medicina no Centro Universitário Franciscano. Suas expectativas eram de uma prova tranquila, na qual pudesse testar seus conhecimentos ao longo de um ano de Cursinho.

As gêmeas Júlia e Gabriele vieram de Pelotas prestar exame para o curso de Engenharia Biomédica.

As gêmeas Júlia e Gabriela, 18 anos, que vieram de Pelotas acompanhadas dos pais, estão prestando vestibular na Unifra pela primeira vez e buscam aprovação no curso de Engenharia Biomédica. Suas expectativas são altas, baseadas no fato de que não há tantos candidatos por vagas. Elas contam ter escolhido o curso a partir de suas predileções por matérias como biologia e química, não fizeram cursinho e estão visitando a Unifra pela primeira vez.

 

Maria Eduarda Siqueira veio de Marau para prestar vestibular.

Maria Eduarda Siqueira, aluna do Cursinho MedSul, veio da cidade de Marau e busca de uma vaga no curso de Engenharia Biomédica no Centro Universitário Franciscano. A estudante afirma ter escolhido a Instituição por causa de sua estrutura e por ser uma das únicas que ofertam o curso no estado. Ela teve acesso às provas dos anos anteriores e sente-se bem preparada para realizar o vestibular.

A senhora Sandra Aquino de Santiago estava bastante ansiosa ao trazer pela primeira vez a filha Carine para prestar vestibular para o curso de Engenharia Biomédica. Ela conta estar bastante ansiosa pelo desempenho da filha, mas contente com a organização daUnifra e com alta expectativa pela aprovação da filha.

Patricia de 19 anos de Caxias do Sul, busca uma vaga em Medicina. Ela que veio para a cidade com os pais, conta que já tentou ingresso na Unifra pelo vestibular de inverno desse ano, conta que escolheu a Unifra por gostar da cidade de Santa Maria. Ela faz o cursinho MedSul . Suas expectativas são altas e ela já teve acesso a provas dos anos anteriores.

 

De uma excursão dos cursinhos pré-vestibular Gaia, veio Mariah de 19 anos, a estudante natural de Morro da Fumaça estava acompanhada de colegas de Criciúma, e tenta uma vaga no curso de Medicina pela segunda vez. A primeira foi no vestibular de inverno desse ano. A escolha da Unifra deve-se ao fato de ter gostado não só da Instituição, mas também da cidade de Santa Maria por toda a sua estrutura para universitários. Sentindo-se confiante, a vestibulanda afirma ter revisado as provas dos anos anteriores.

Contos Definitivos reúne os doze contos mais importantes de Machado de Assis.

Além de ser uma das leituras obrigatórias do Vestibular de Verão da Unifra, “Contos Definitivos” também é um compilado dos doze principais contos de Machado de Assis: A cartomante; Pai contra mãe; Um homem célebre; Missa do galo; Uns braços; Noite de almirante; Cantiga de esponsais; O espelho; Conto de escola; O caso da vara; O alienista e  Teoria do Medalhão.

Segundo a professora Sabrine Menezes, do Instituto Federal Farroupilha (IFF – Campus São Vicente do Sul), as obras do escritor representam o público burguês de modo tão realista que acabam por provocar, entre os leitores, mais identificação que constrangimento. De fato, o uso de recursos como o tempo psicológico, através do qual a linha temporal da narrativa pode aumentar ou diminuir de acordo com o estado de espírito do personagem, a reflexão sobre a mesquinhez humana e a visão pessimista assumida diante do mundo e da humanidade são características marcantes nos livros de Machado.

A professora ainda destaca os temas mais abordados pelo autor:

  • Adultério
  • Sociedade parasitária (relacionada, principalmente, à escravidão)
  • Razão x loucura
  • Egoísmo, vaidade, interesse e hipocrisia
  • Ambiguidade feminina
  • Análise psicológica, pessimismo e ironia
  • Análise dos valores sociais – muito ligados a vida das pessoas que habitavam o Rio de Janeiro no século XIX

Com relação aos contos presentes em “Contos Definitivos”, destaca-se a temática de crítica social e denúncia as crueldades cometidas durante o período da escravidão no Brasil, presentes na narrativa de “Pai contra mãe”. Cândido Neves é o protagonista da história e sua profissão é caçar os escravos que fugiam das fazendas e aplicar-lhes as penas devidas. Este apaixona-se por Clara e o romance não é bem visto aos olhos de Mônica, a tia da jovem. O conto foi adaptado ao cinema pelo cineasta Sérgio Bianchi, ganhando o título “Quanto vale ou é por quilo?”, que se vale da temática para fazer uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social.

“A cartomante” revela o adultério de Rita, casada com Vilela e que acaba por se envolver com Camilo, um dos amigos de infância do marido. A figura da cartomante é apresentada como charlatã e de maneira sinistra mente e engana os personagens, levando-os a um destino trágico. Sabrine destaca a caracterização de Rita como infiel, mentirosa, que engana o marido e faz oposição ao idealismo romântico, na qual a mulher era vista como angelical, sem defeitos, pura e fiel.

O Laproa produziu uma versão em vídeo sobre o livro. Confira!