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Viajar é sinônimo de renovação e planejamento

Viajar é sinônimo de boas energias, de renovação do físico e da alma. É um momento em que você curte a você mesmo ou quem estiver com você. É quando se sabe que é preciso relaxar e

Pedalando pela América Latina

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Azul inicia operações em Santa Maria

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Os mosteiros de Meteora

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Descobrindo o Atacama

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Arcola e Arthur: viagem ao passado

Em 2005, visitei Arcola e Arthur em dezembro. Estavam as duas cidades vestidas de branco – muita neve e muito frio. Tenho , ainda, a nítida lembrança das carroças, pintadas de preto e puxadas por fortes e bem nutridos cavalos, passando,

No fim de julho os alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Design de Moda e Psicologia participaram de excursão para o Rio de Janeiro, com o objetivo de fazer com que os acadêmicos conhecessem a estrutura da Rede Globo e também vivenciassem a gravação de um programa de televisão. A viagem contou com quatro dias no Rio e os estudantes participaram de uma visita técnica aos estúdios da Rede Globo, fizeram parte da gravação do programa “Pipoca da Ivete” e também realizaram um tour pela cidade.

Durante a visita técnica nos estúdios da Rede Globo os estudantes tiveram a oportunidade de ver como são produzidos os efeitos especiais da emissora. Foto: Dandara Mariah

 De acordo com a professora do curso de Publicidade e Propaganda, Cristina Jobim, “é muito importante para os acadêmicos ter conhecimento do mercado, de como funciona, de como vai se desenvolver o trabalho na área de comunicação, tanto Publicidade e Propaganda, quanto Jornalismo. Então do ponto de vista profissional, visualizar como os profissionais da área trabalham, principalmente em uma grande empresa como a Globo, é fundamental. É muito mais que uma aula prática, é uma experiência que eles têm junto ao setor”. Para ela, a viagem também proporcionou experiências positivas na vida pessoal dos estudantes, “além de ir na Globo, eles puderam conviver entre eles, se conhecer melhor, se integrar, se divertir juntos. Também tiveram acesso a pontos turísticos, a museus e uma série de outras coisas que o Rio de Janeiro oferece”.

Os acadêmicos participaram como plateia no programa “Pipoca da Ivete”. Foto: Stephanie Baccarin

O acadêmico do 6º semestre de Jornalismo, Lucas Acosta, viu a viagem como uma oportunidade única de conhecer a maior emissora do país e entender como são feitas muitas coisas que vemos só pela televisão. Para ele, “é um lugar que talvez todo futuro jornalista gostaria de trabalhar no futuro, então conhecer esse local é como se fosse um sonho”. O estudante conta que “foi uma experiência riquíssima, porque poucos tem a oportunidade de conhecer o lugar que fomos e nós estivemos lá. É tudo muito surreal, é um lugar gigantesco, muito bem cuidado, muito bem organizado, com isso conseguimos ver a razão pela qual a Globo é a principal emissora do país disparado”. Para o acadêmico, a parte de conhecer os bastidores foi a mais interessante, “já que pela televisão vemos tudo montado e não sabemos como funcionam as coisas por trás disso. Entender como são feitos os cenários, as comidas cenográficas e conhecer a cidade cenográfica, pra mim foi a parte mais interessante da visita”, conclui ele.

Para a acadêmica do 2º semestre de Jornalismo, Vitória Oliveira, a viagem foi uma experiência única. Ela conta que não se pode perder uma oportunidade de aprender como funcionam os programas de perto e ver o funcionamento deles, desde os erros até os acertos. Os bastidores interessaram a estudante, “pude vivenciar desde cenários sendo trocados em minutos até partes que não passaram no programa editado. Conhecer a cidade cenográfica e ver como são feitas as estruturas foram minhas partes favoritas”, relata Vitória.

Os alunos também participaram de um tour pelos pontos turísticos da cidade, acompanhados pelas guias Michele Monteiro e Cláudia Ferreira. Michele trabalha com turismo há oito anos e para ela a presença de um guia “é fundamental para quem não conhece a cidade, temos muito a oferecer em relação a informações e atrativos e também passamos mais segurança durante o tour”. Para a guia, trabalhar com o turismo é uma troca, “eu amo conhecer histórias de pessoas do mundo todo”, conclui ela.

O estudante Hercules Hendges, que está no 6º semestre de Publicidade e Propaganda, tinha muita curiosidade de saber como funcionam os estúdios da Globo e queria muito conhecer a cidade. Para ele foi incrível conhecer o Rio e o Projac da Globo, Ele conta que  “os pontos turísticos foram sem dúvidas a melhor parte da viagem, me diverti e tirei muitas fotos”. Lauren Cavalheiro, também do 6º semestre de Publicidade e Propaganda, queria participar da excursão desde antes da pandemia, por conta de colegas que já participaram e comentaram que foi uma experiência maravilhosa. Para Lauren, foi uma viagem que proporcionou novas vivências, conhecer o Projac, como funcionam as gravações, a parte técnica e o tour pela cidade foi incrível.

Os acadêmicos durante a visita ao Pão de Açúcar, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro. Foto: Michele Monteiro

A acadêmica do 4º semestre de Psicologia, Juliana Camejo, sempre teve vontade de conhecer o Rio e viu  a viagem como uma oportunidade única, ela conta que a viagem proporcionou experiências que não seriam possíveis se não estivesse ido com o curso. Para ela, a viagem foi incrível, “nos proporcionou inúmeras vivências, desde ver de perto como é a gravação de um programa, conhecer a parte técnica de tudo por trás das grandes produções”. Sua parte favorita foi conhecer os pontos turísticos, “foi ali que senti que realmente estava no Rio de Janeiro, além de ter conhecido pessoas que se não fosse a viagem não teria essa proximidade”, completa Juliana.

As estudantes Julia Buttignol e Eduarda Ramos, do 3º e 8º semestre de Publicidade e Propaganda, contam que a experiência foi ótima. Para Julia, poder conhecer os  bastidores da emissora, ver como tudo funciona e a quantidade de pessoas que é preciso para que um programa vá ao ar foi uma grande oportunidade. “Conhecer as maravilhas do Rio de Janeiro também foi perfeito, além de ter conhecido e me aproximado de novas pessoas”, completa a acadêmica. Eduarda conta que foi motivada por poder entender melhor e ver de perto a parte técnica de grandes produções e para conhecer a cidade, “foi ótimo poder visitar os estúdios e bastidores da maior emissora do país, principalmente para a gente da comunicação, conhecer novos lugares, pessoas e diferentes culturas é uma grande oportunidade”, diz a estudante. Para elas, o que mais gostaram da excursão foi o tour pela cidade, “foi onde pude conhecer realmente mais da cidade apresentada por nossa guia maravilhosa, me diverti e criei um grupo incrível”, conclui Julia.

A escolha do destino da viagem foi por conta da presença dos estúdios Globo no local. A professora, Cristina Jobim, conta que:  “Temos a intenção de viajar a São Paulo também, ainda esse ano, para conhecer os Estúdios Globo de lá e outros museus e atividades culturais. Mas o Rio de Janeiro é escolhido por esse canal que a gente tem com a Rede Globo”.

Colaboração: Vitória Oliveira

Автошкола ТЕХНИКА/ Pixabay

Viajar é sinônimo de boas energias, de renovação do físico e da alma. É um momento em que você curte a você mesmo ou quem estiver com você. É quando se sabe que é preciso relaxar e deixar suas preocupações de lado para aproveitar a vida. Resumindo, é o descanso que se dá da vida corrida do cotidiano. É  um espaço para criar memórias que irão ser seu livro e guia na hora de conversar com os outros.

Viajar é buscar novos horizontes, ares e locais. Porém, viajar nem sempre é sinônimo de diversão. Há fases pelas quais se deve passar para atingir o objetivo que se espera daquela viagem tão aguardada. Uma delas é o planejamento, ou seja, como você vai se organizar para alcançar o objetivo de ter uma boa viagem.  Planejamento é o início de tudo. Primeiro é preciso saber o custo da viagem,que documentação é necessária, ter informações sobre o local,  o meio de transporte que se vai utilizar, em que local ficará hospedado, os passeios que serão feitos e também a alimentação. É importante saber também o que vai se levar na viagem e quantos dias planeja ficar no local escolhido. Depois de cumprido todos os requisitos é só aproveitar.

Então, para se curtir aquilo que mais se deseja, como a própria viagem, é preciso sempre do planejamento. São vários processos importantes que sempre se deve levar em consideração para que a parte da diversão esteja garantida. Por fim, uma viagem é um ato em que você pode decidir se vai buscar o conforto ou viver uma aventura.

Viajar na pandemia 

Temos a plena consciência de que passamos por um período bem difícil, e que ainda estamos nele por causa da pandemia. É uma situação ainda  muito difícil de lidar. Neste período, as viagens se tornaram cada vez mais complexas de serem realizadas em decorrência do isolamento. As medidas se tornaram mais rigorosas, e mesmo um pouco insuportáveis, mas necessárias.  Ao incômodo do uso de máscaras, pois dificulta a respiração e a fala, a utilização de alcool em gel, mostrar o comprovante de vacinação, cumprir distancionamento social, a limpeza e ventilação dos ambientes, evitar aglomerações e a não venda e compartilhamento de objetos ou produtos.

Viajar tem sido bem difícil para a maioria das pessoas em meio às milhares de mortes, além do que outra parte da população teve que ficar afastado dos seus entes queridos para se proteger e protegê-los. Entretanto, com avanço da vacina na maioria dos países, a possibilidade das pessoas colocarem o pé na estrada novamente se tornou cada vez mais viável, apesar de ainda ter que seguir normas de saúde. Mesmo estando ainda em uma bolha e com uma questão de insegurança de que coisas ruins, como doenças, sempre estarão presentes, é possível sim sair e ir atrás de aventuras com todos os cuidados possíveis.

A verdade é que as pessoas cansaram de esperar oportunidades para viajar nesta pandemia. Com a volta, aos poucos, da normalização das coisas,  querem mais que tudo sair da rotina monótona e curtir novamente suas vidas.

Por fim, quero dizer que há muitas incertezas para o futuro, principalmente para as viagens tanto nacionais quanto internacionais.
Acredito que algumas coisas não voltarão mais a serem as mesmas, entretanto, de uma coisa eu tenho convicção: as pessoas querem mais que tudo poder viajar para voltar a criar lembranças, para poder contar as suas experências às futuras gerações.

 

* Bárbara Brum é aluna do curso de jornalismo da UFN.

 

Grupo da UFN que participou da viagem de estudos a Paris.

Cerca de 40 professores e estudantes de diversos cursos da UFN realizaram uma viagem de estudos a Paris entre os dias 17 e 23 de outubro. A maior parte do grupo era formada por acadêmicos e docentes vinculados ao curso de Design de Moda. Professores dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo, História e do MEHL também participaram da viagem.

Visita ao Museu Yves Saint Laurent.

Na capital da França, um dos momentos mais interessantes foi uma visita guiada ao Museu Yves Saint Laurent, localizado no prédio onde funcionava o atelier de um dos mais importantes costureiros do século 20. O estilista decidiu em 1964 assegurar a conservação de suas criações. Esta consciência patrimonial de Yves Saint Laurent (1936-2008) proporcionou um acervo de milhares de modelos e toda a documentação relativa à criação, algo sem equivalente no mundo da moda. 

Alguns dos modelos de Yves Saint Laurent.

A visita teve tradução simultânea do professor Bebeto Badke, do curso de Jornalismo, e permitiu que alunos e professores penetrassem no universo de Saint Laurent, tendo como pontos altos a visita ao atelier de criação do artista, com móveis, objetos e livros que ele utilizava para suas pesquisas. Outro destaque foi a coleção original de modelos criada a partir da obra do pintor abstrato Piet Mondrian (1874-1944).

Detalhes do atelier de Yves Saint Laurent.

Coleção de modelos criada a partir da obra do pintor Piet Mondrian.

A coordenadora do curso de Design de Moda, Salette Marchi acredita que a viagem foi muito importante para o desenvolvimento emocional, intelectual e técnico de alunos e professores: “vivenciamos o que tem de melhor no campo da Moda, Design, Arquitetura e Arte,  estimulamos nossos cinco sentidos visão, audição, tato, paladar, olfato, aqui incluso um sexto sentido que é o sinergético, quando todos os sentidos são estimulados e a experiência acessa uma emoção que com certeza futuramente vai nos ajudar na criação e desenvolvimento de coleções.” Salette também destaca que participar de viagens aprimora o conhecimento sobre outros lugares que estimulam a criatividade, autonomia, o pensamento flexível e original, gerando um grande aprendizado para a vida, pois os alunos puderam ver na prática aquilo que está na teoria. 

Outra visita inesquecível foi a exposição A Noite Estrelada, uma imersão na obra de  Vincent Van Gogh(1853-1890. É uma fusão de arte, música e tecnologia que permite reunir algumas obras do  pintor pós-impressionista em projeções embaladas por trechos de sinfonias, jazz e música pop, evocando o imaginário e a criatividade imensurável do artista holandês.

Visita à exposição A Noite Estrelada.

A estudante de Moda e designer de produto, Paula Dariva, ficou emocionada  com a exposição das obras de Van Gogh que eram projetadas de maneira a interagir com o público: “Isto fez com que nos tornássemos parte da obra do artista, a música e o movimento das telas nos causavam sensações que só vivenciado aquela mostra para entender na sua totalidade.”

O grupo também  fez visitas as museus do Louvre,d´Orsay, de Artes Decorativas e ao Palácio de Versalhes além de pontos turísticos consagrados  da Cidade Luz como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e a avenida dos Champs-Elysées. O Curso de Design de Moda pretende fazer outras viagens para o aprimoramento de alunos e professores. Também participaram do grupo os docentes Alisson Fernandes, Rubiana Sandri, Caroline Brum, Rose Corrêa, Lia Viero e Elsbeth Becker. 

 

Texto: jornalista Bebeto Badke (MTb 5498)

Fotos: Salette Marchi e Bebeto Badke

 

Foto: Diego Garlet/ Lab. Fotografia e Memória
Sobre duas rodas, Fernando pretende passar por toda a América Latina em três anos de viagem. Foto: Diego Garlet/ Lab. Fotografia e Memória

Sonhos. Estrada. Uma bicicleta. Com a vontade de conhecer novos rumos, o paulista de Araraquara Fernando Leiva, 25 anos, criou o projeto Pedaleando Latinoamérica. Ele pretende passar por toda a América Latina sobre uma bicicleta em três anos de viagem.

“Eu conheci um amigo que fez 26 mil quilômetros de bike. E aí eu pensei: por que não tentar?”, conta. Desde sua saída de Alfenas, Minas Gerais, em dezembro de 2015, até a chegada em Santa Maria, na segunda semana de abril de 2016, foram 3180 quilômetros rodados.

Junto com sua bicicleta, Fernando traz na mochila apetrechos essenciais para sua jornada. “Eu levo o básico como ferramentas, roupas, comida, uma panela, um jogo de prato, talheres e copo, além da barraca, isolante térmico, capa de chuva, lona, estepe e câmaras reservas. Com a bicicleta, tudo tem cerca de 65 kg”, relata o viajante.

Quando Fernando não está na estrada, conta com a sorte de um lugar tranquilo e de boas pessoas que oferecem hospedagem. “Tem dias que é acampamento selvagem, então acho um lugar perto de um rio, que tenha água e lenha. Mas quando é uma cidade maior, já aprendi a não chegar sem ter onde ficar”, comenta. Em Santa Maria, o cicloturista encontrou estadia com a ajuda de um site chamado Couchsurfing. “Ele é uma rede social de viajantes que o pessoal disponibiliza suas casas para hospedagem. Embora não funcione muito bem no Brasil, eu dei sorte”, explica.

Antes de embarcar no projeto, Fernando era estudante de Ciências Biológicas na Universidade Federal de Alfenas. “Eu não conclui o curso porque desde o começo não pensava em usar o diploma, eu só queria tirar algum conhecimento e utilizo muito isso na viagem, seja para acampar e até me alimentar”, revela.

Depois de passar por Santa Maria, a rota de viagem é em direção a São Sepé. O cicloturista pretende ir, após sair do Rio Grande do Sul, para o Uruguai. O percurso de Fernando é compartilhado em uma página do Facebook chamada Pedaleando Latinoamérica. Entre fotos, vídeos e relatos, o viajante conta a história de uma grande pedalada por mais de 20 países.

Foto: Divulgação.

A Prefeitura de Santa Maria recebeu nesta última quinta-feira, dia 26 de setembro, o anúncio oficial do início das operações da Azul Linhas Aéreas na cidade. Também quinta  foi concedida a Autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a permissão para que a empresa opere com dois voos por dia entre Santa Maria e Porto Alegre. Voos para as demais capitais do Brasil, com escala em Porto Alegre também estão disponíveis.

No site da empresa, os voos estão acessíveis a partir do dia 14 de outubro. Durante a semana, o horário de partida da cidade à capital do Estado é às 14:30h. Já aos sábados, há mais uma opção de horário, às 4:50h.  A duração do voo é cerca de uma hora. O preço inaugural da passagem para Porto Alegre é de R$ 49,90. O custo de ida e volta, com as taxas de embarque, é de R$ 138,32.

Mosteiro na região de Meteora. Fotos: Aldema MacKinney.

Meteora, que em grego significa rochas supensas ou colunas do céu, é o segundo maior complexo de mosteiros da Grécia. O maior mesmo é o Monte Athos, que vi de longe uma vez, sem poder entrar, já que nele não se admitem nem animais fêmeas.

Meteora permite visitas nos seis mosteiros habitados, cinco masculinos e um feminino. Houve um tempo em que havia ali vinte e quatro mosteiros. Os seis que ainda existem são: Megalos Meteoros – Grande Meteoro ou Mosteiro da Transfiguração; Varlaam ; Agio Stephanos – Santo Estêvão; Agia Triada – Santíssima Trindade; São Nicolau Anapafsas; e Roussanou.

Os horários de visita aos Mosteiros têm variações para cada um deles,  bem como variações para diferentes estações do ano. Ao planejar as visitas é preciso estar atento também aos dias da semana, porque todos eles fecham durante um  dia, mas em dias diferentes. Roussanou, por exemplo, permanece fechado às quartas-feiras; enquanto São Nicolau fecha às sextas. O Mosteiro da Transfiguração, um dos mais bonitos, fecha às terças-feiras. Todos cobram uma entrada de 3 euros.

O acesso aos Mosteiros era feito por escadas rudimentares, atadas umas nas outras. Para receber alimentos e objetos, usavam uma  rede  que era lançada e puxada pelos monjes. Mais tarde, surgiram os  guindastes. Em 1920, foram construídas escadas de acesso. Agora, já há boas estradas até perto deles, sem livrar-nos, entretanto, das escadarias que parecem sem fim. Penso que chegar aos seis Mosteiros, deve dar direito a terreno de esquina no céu. Não foi desta vez que ganhei meu terreninho! Desisti no terceiro.

Mosteiro mais próximo de Kastraki.

Os Mosteiros de Meteora, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO,  estão localizados na Grécia Central, em rochedos de arenito que ficam  a nordeste da planície da Tessalia, perto do rio Peneios e dos montes Pindo. O maior pico em que está um mosteiro tem 550 metros; o menor, 305 metros. Mesmo sem os mosteiros, o lugar seria impressionante por sua grandiosidade e beleza. Kastraki, o povoado mais próximo de Meteora, tem 2 252 habitantes – foi o que me informou , com muita convicção, um habitante da localidade .

Li que os monges consideram as rochas como sua morada e crêem que elas conjugam  Acrópolis e  Santa Sofia; Helenismo e Romanismo.  Tessalia é uma das regiões da Grécia povoada desde a Antiguidade, tendo sido referida como região que tomou parte na guerra de Troia. Acredito eu, portanto, que a região participou da entrega do primeiro presente grego! Não se  sabe, exatamente, em que momento começaram a surgir, nessa região, os monastérios. Certo é que, no século XI, monges e eremitas já se haviam instalados em grutas e pequenas celas nas montanhas.

Como o número de monjes aumentava , criaram a Ermita de Stagae, primeira organização sistemática dos que ali viviam. Foi no século XIV, entretanto, que os príncipes sérvios, senhores de Tessalia, decidiram acordar privilégios à Ermita. Por esta época, chega Athanasios, vindo do Monte Athos, edifica o primeiro monastério e batiza a rocha com o nome de Meteora – suspensa no ar. Athanasios estabelece também as regras dos mosteiros em atendimento online conformidade com os rituais do Monte Athos.

Em 1990, festejaram-se os 600 anos de fundação dos Mosteiros de Meteora, um lugar não só de recolhimento, mas também de produção artística e literária. Parece-me que só não imaginavam o quanto de turismo iriam produzir mais tarde. Muitos turistas chegam, o tempo todo, a Meteora. Vêm em motos, bicicletas, cavalos, carros, ônibus ou caminhando. Percorrem estradinhas bonitas, agradáveis e com perfume de mato. Visitam logo o interior dos mosteiros. Para entrar neles,no entanto, é preciso usar roupas adequadas – e essa adequação é bem rígida, nada de transparências, saias curtas, calças apertadas.

Quando fomos ao  mosteiro das monjas, por conta da minha calça justa, precisei usar uma dessas saias longas que estão na foto acima. Valeu. O mosteiro é lindo – e esse é fácil de chegar – tem ícones de rara beleza, um museu interessante e uma lojinha com belas reproduções e artesanato bem original. Durante a ocupação turca, os mosteiros – todos eles –  mantiveram viva a cultura helênica e suas tradições. Dizem que eles não foram somente centros religiosos, foram ainda centros  acadêmicos e artísticos.

Mosteiro das monjas.

É provável que, sem os mosteiros, a cultura helênica teria ficado muito enfraquecida, e a Grécia moderna, por essa razão,  teria  pouco conhecimento de suas raízes e história, sendo  um reflexo do império otomano. Os mosteiros atraíram  não somente pessoas profundamente religiosos, mas também os filósofos, poetas, pintores e pensadores gregos.

Kalabaka, com mais de mil anos, é hoje um encanto de cidadezinha, muito limpa e cuidada. Com menos de dez mil habitantes, arquitetura bonita, muitas cafeterias, restaurantes, hoteis – de luxuosos a muito simples – vive do turismo e da produção de pequenas propriedades. Descobri que  sábado era dia de feira na cidade. Reservamos, então, esse dia para estar lá. Fomos caminhando desde o povoado de Kastraki  já que apenas dois km separam as duas localidade. Encantou-me o mercado, variado, interessante, grande e com muita gente. Pareceu-me que toda a cidade estava lá. Um dia perfeito para ver a cultura local. (…)

Saí de Meteora sensibilizada com o que conhecera – e agradecida por ter conhecido um lugar tão especial como esse – um lugar de paz e beleza; de silêncio e de sons naturais.  Eu me perguntava como aquelas construções tinham sido feitas, assim, emparelhadas com os rochedos. Lembrei-me, então, da lenda que diz ter o monge pioneiro contado com a ajuda de uma águia para chegar mais perto de Deus. E preferi não pensar mais …

Matéria publicada com autorização. A edição completa pode ser lida no blog da autora.

Por Aldema Menine MacKinney

Chegada ao deserto do Atacama. Foto: Aldema McKinney.

O Chile não está dividido em estados. Divide-se em 15 regiões, representadas por números romanos e cortadas, sequencialmente, de norte a sul. O Deserto de Atacama, com  2440 m acima do nível do mar , é o mais alto  e mais seco deserto  do mundo e está localizado na II região do Chile, que tem como capital Antofogasta, importante cidade costeira.

Voamos pela Austral Airlines, de Santiago a Calama, em 2h20min , num vôo em que diversas línguas podiam ser escutadas.
Sendo o Chile um país compridinho, implica que fomos do centro para o norte, na direção de Arica, cidade do próprio Chile, da Bolívia e do Peru.
Depois do deslumbramento inicial por tudo o que se via através da janela do avião, aconteceu o pouso que nos pareceu, ao início, no meio do nada e de lugar nenhum. Era o pequeno aeroporto de Calama, a empoeirada  segunda maior cidade da região. Estávamos, portanto , no deserto.
Leia a matéria completa no blog da autora.
Por Aldema Menine McKinney.

Em 2005, visitei Arcola e Arthur em dezembro. Estavam as duas cidades vestidas de branco – muita neve e muito frio. Tenho , ainda, a nítida lembrança das carroças, pintadas de preto e puxadas por fortes e bem nutridos cavalos, passando, com incrível rapidez, pelas camadas de neve. Dentro delas, homens usando trajes e chapéus pretos, camisas e agasalhos brancos.

Cidades onde o tempo parece ter parado. Fotos: Aldema McKinney

Voltei, há dois dias, às mesmas cidades. Visitei muitos lugares interessantes, como a escola antiga, o parque e seus jardins, algumas fazendas, o mercado comunitário, o museu e as lojinhas de produtos típicos. Fora a falta de chuva, que amarela as lavouras de milho, e o calor do verão, encontrei carruagens e pessoas iguais como as vi em 2005 – e certamente iguais como eram no século 17, quando vieram para os Estados Unidos em busca de liberdade religiosa. Um grupo que pouco mudou em relação a seus ancestrais.

Há grandes famílias vivendo em grandes casas. As mulheres usam vestidos sempre nas mesmas cores, geralmente cinza ou azul acinzentado. Roupas muito simples, em algodão, lavadas a mão e passadas com ferro de brasas. Participam, ativamente, da vida da comunidade, cuidando da casa e dos jardins; fazendo maravilhosos artesanatos e trabalhando no comércio, nos museu e nas escolas. Todas as mulheres, com quem conversei, foram muito gentis, doces e atenciosas.

Produtos são vendidos em mercados comunitários.

No inverno, compre frutas secas, como as deliciosas passas de cereja, de damasco e de abacaxi. Agora, no verão, compro frutas frescas – pêssegos, damascos e  cerejas. Compro legumes orgânicos, como tomates, cebolas, pepinos, brócolis e  abobrinhas. Nos mercados comunitários, há uma grande variedade de pães , bolos e biscoitos, com formatos tradicionais, e de geléias de diferentes frutas. Há também doce de leite puro ou com misturas; doces de amendoim e doces de nozes – desses de rezar para fugir à tentaçao de comer um pacote inteiro.

Os Amish têm suas raízes na Suíça, mais especificamente, no movimento anabatista suiço, surgido em 1525, quando um grupo protestante rejeitou a estrutura das igrejas estabelecidas.

Famílias vivem em grandes fazendas produtivas.

Antiga Ordem – menonitas – é a mais conservadora e rejeita tudo aquilo que os aproxima do mundo contemporâneo, como eletricidade, carros e telefones.Há Comunidades Amish, nos Estados Unidos, em Ohio, Indiana, Pensilvânia e Illinois – onde estão nas comunidades de Arcola e Arthur,  vivendo em interessantes fazendas

Leia o texto completo no blog da autora.

Por Aldema Menini McKinney.

(Publicado com a permissão da autora)