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XXII SEPE

A importância do estágio na área da saúde

Aliar os estudos a prática é um dos segredos para um acadêmico sentir como funciona o mercado de trabalho e se tornar um profissional capacitado. O estágio oferecido pelas instituições na sua grade curricular é uma

Aplicativo promete reduzir tempo de espera por exames

Cada vez mais as pessoas estão sem tempo para, por exemplo, ir buscar um exame médico. O jovem Jéferson de Oliveira De Lima, estudante da Universidade Franciscana quer reduzir esse tempo de espera e facilitar a vida

Iniciação científica faz parte do XXII SEPE/UFN

O XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, o SEPE, teve início ontem,03,  e vai até sexta-feira, 05. Ontem à tarde, o hall do prédio 15 teve uma exposição dos trabalhos de iniciação científica voltados ao campo das

Doenças neuropsiquiátricas é tema de palestra no XXII SEPE

A palestra “Doenças neuropsiquiátricas: novos biomarcadores e a nanociência como ferramenta terapêutica” foi o tema da palestra do professor e doutor, Alencar Kolinski, nesta quarta-feira, 03, no XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão. O SEPE

Os sintomas e o tratamento farmacológico da esquizofrenia

Bipolaridade, ansiedade, depressão, transtorno bipolar são alguns dos transtornos mentais presentes nos dias atuais, incluindo a esquizofrenia.  O assunto foi abordado na palestra Um apanhado geral sobre esquizofrenia e seu tratamento farmacológico, com o doutor e professor

UFN: XXII SEPE começa na quarta, 03

Nesta quarta feira, dia 03 de outubro, acontece mais uma edição do XXII SEPE – Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão, na Universidade Franciscana. A Conferência de Abertura ocorre às 9h, no Salão de Atos do

Aliar os estudos a prática é um dos segredos para um acadêmico sentir como funciona o mercado de trabalho e se tornar um profissional capacitado. O estágio oferecido pelas instituições na sua grade curricular é uma forma de atingir esse objetivo. Durante o XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPE, da Universidade Franciscana (UFN), o estágio no serviço de atendimento móvel hospitalar foi um dos temas abordados na noite de quarta-feira.

A acadêmica Francine Santellano Susi contou a experiência de um estudante em um hospital de médio porte na cidade. De acordo com ela, todos os dias novas situações surgiam e essa experiência foi fundamental para o acadêmico colocar em prática os ensinamentos da sala de aula.

O ponto mais destacado pela jovem foi a realização de um grupo de discussão entre todos os profissionais durante o estágio para ter um atendimento mais humano e não ser apenas mais um caso. “Além da vivência prática, tinha a realização de discussões clínicas em grupo após os trabalhos”, destaca a jovem.

Ela finalizou contando que os profissionais devem estar sempre em constante estudo para ter uma boa capacitação profissional na área da saúde.

Cada vez mais as pessoas estão sem tempo para, por exemplo, ir buscar um exame médico. O jovem Jéferson de Oliveira De Lima, estudante da Universidade Franciscana quer reduzir esse tempo de espera e facilitar a vida das pessoas. De acordo com o acadêmico de Engenharia Biomédica, a ideia é agilizar o serviço, que poderá ser usado também por clínicas e médicos.

“Cada vez está mais prático usar o celular. Queremos facilitar e agilizar o processo de espera dos resultados médicos. O aplicativo seria para celular e com uma versão web, para ser aberto em computadores, principalmente para as clínicas”, explica.

O jovem destaca que app teria um banco de dados com todos os exames realizados pela pessoa. Ele ainda questiona: “Quem tem um arquivo com as vacinas que tomou ? Qual resultado do exame que você fez há um ano?”. Todas essas respostas estariam na palma da mão, através do app, que ainda não tem nome e data para ser lançado.

A ideia é expandir a funcionalidade do aplicativo para hospitais e visa um grande público tanto de quem é paciente, quanto para empresas do ramo da saúde.

Roberto Osvaldo Gerhard é doutor em design de produto. Foto: Paula Siqueira

O XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) ocorre de quarta à sexta-feira, 03 e 05 de outubro, nos conjuntos I, II e III da Universidade Franciscana. O objetivo do evento é socializar conhecimentos, experiências e ideias entre pesquisadores e estudantes da UFN e de outras instituições.

A tarde de hoje, quinta-feira, 04, iniciou com a palestra “A (ciber)museografia como interface para a valorização do patrimônio cultural em Portugal”, ministrada pelo  professor e doutor em design de produto, Roberto Osvaldo Gerhardt,  graduado em desenho industrial e artes visuais pela Universidade Federal de Santa Maria.  Gerhardt atua, principalmente, pesquisando as seguintes temáticas: identidade visual, imagem corporativa, gestão de marcas, museografia, desenho e atmosferas cromáticas.

Roberto explica que sua dissertação de mestrado foi sobre comunicação e museografia da Santa Casa de Misericórdia de Aveiro,  instituição localizada na cidade de Aveiro, em Portugal. O objetivo de seu trabalho foi desenvolver um projeto explorando uma linguagem expositiva, concordando com uma linguagem artística que contribua para a identidade visual do Museu da Misericórdia. Também buscou potencializar os valores culturais e conceituais da instituição. Para isso, houve uma intervenção no interior do local, sem interferir sua atmosfera.

Segundo ele, “todas estas ações resultaram no desenho de uma nova identidade visual, capaz de comunicar o patrimônio da instituição na contemporaneidade, fortalecendo a sua identidade interna e externamente, e aproximando a comunidade com a instituição”.

Já em seu trabalho de doutorado Roberto analisou sites de museus contemporâneos de design, para efetuar uma coleta de informações que pode propor uma nova (ciber)museografia do design. Com essa análise, ele concluiu que “a maioria dos museus de design que são visitados na internet, contavam com o mesmo tipo de situação etnográfica, pois tinham uma legenda e os mesmos tipos de informações, ou seja , não estavam informando as pessoas do que era ser design”.  Dos 120 museus do design analisados, 61 possuíam apenas acervos físicos (não mostram o acervo), 45 físicos e digitais, 14 totalmente digitais, 2 apenas no idioma nativo e 12 eram cibermuseus.

O mestrando em Ensino de Humanidades e Linguagens da UFN, Léo Cezar Padova, ressalta que o trabalho do professor Roberto é relevante, pois proporcionou uma ação de reconstrução relacionado a contemporaneidade. E isso é a realização de um novo olhar sobre aquilo que os museus guardam.

A estudante de arquitetura e urbanismo Andréa Capssa, comenta, “ a palestra contribuiu muito para o meu trabalho, pois tenho uma galeria virtual, e isso me fez compreender todos estes detalhes de tipografia e simbologia que o professor Roberto apresentou”.

 

 

Texto: João Pedro Foletto

Fotógrafa: Paula Siqueira

Hall do prédio 15 recebeu os posters com trabalhos de iniciação científica. Foto: Thays Trindade

O XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, o SEPE, teve início ontem,03,  e vai até sexta-feira, 05. Ontem à tarde, o hall do prédio 15 teve uma exposição dos trabalhos de iniciação científica voltados ao campo das Ciências da Saúde e da Vida. Diversas pesquisas foram apresentada, em campos como a farmácia, odontologia, nutrição e psicologia.

Entre os trabalhos apresentados está o trabalho da acadêmica Franciele da Silva Bruckmann, Síntese de Biopolímero contendo óxido de grafeno: uma análise da potencial atividade antimicrobiana do composto, orientada pelo professor Cristiano Rodrigo Bohn Rhode. O trabalho associa o óxido de grafeno na síntese de peptídios para prevenir infecções advindas de cateteres alvos de bactérias que podem infeccionar o paciente.

Já o acadêmico Reviann Rosa Cristino, 25 anos, do curso de farmácia apresentou seu trabalho Plantas Medicinais administradas como tratamento adjuvante em pacientes diagnosticados com doença de Alzheimer, que mostra o uso de plantas medicinais que auxiliam a retardar os efeitos da doença de Alzheimer.

A estudante Layanne Almeida, 21 anos, do curso de odontologia, expôs o trabalho, As influências do tabagismo na periodontite apical: uma revisão de literatura. A pesquisa aborda o desenvolvimento e progressão da periodontite apical, uma doença periodontal infecciosa e bacteriana. Esta doença é a fase progressiva da gengivite, que por sua vez é a inflamação gengivale, o foco era tratar o desenvolvimento apenas em pacientes fumantes.

As acadêmicas do curso de odontologia, Mychelle da Costa Massoli e Anna Luiza Salvador da Cruz, ambas com 21 anos, exibiram o trabalho Banco do dente humano: relato de experiência. A pesquisa explica o funcionamento do banco de dentes que está instalado dentro da Universidade Franciscana. Lá são armazenados dentes que são doados para o curso e que são usados em atividades laboratoriais. O banco de dados existe para prevenir o comercio ilegal e também o risco de contaminação, todos os dentes seguem um cadastro, de acordo com uma lei do ministério da saúde, um dente doado segue o mesmo padrão de procedimento de uma doação de órgão.

A psicóloga Luiza Manassi da Conceição de Castro, 26 anos, expôs dois trabalhos:Saúde mental na infância e adolescência: interfaces com a educação e Interlocução Histórica da Infância e a infância na contemporaneidade. No primeiro trabalho a psicóloga debate a procura pelos serviços de saúde direcionado ao público infantil relacionados às demandas escolares. Para ela, a análise deve ir além de uma perspectiva educativa e sim preventiva. Com isso as escolas vem sendo um espaço potencial para a promoção da saúde infanto-juvenil.

No segundo trabalho, Luiza faz uma análise histórica da infância e mostra mudanças que ocorreram nas crianças. Alguns pontos apresentados são crianças, que dependendo da classe social, trabalham desde cedo enquanto outras, que desde pequenas são tratadas como adultos, são inseridas na cultura capitalista e ganham uma parcela de independência.

Daniela Bisognin Alves, 22 anos, do curso de Odontologia, trouxe a pesquisa que faz a Avaliação da prevalência de gestantes usuárias de drogas em Santa Maria. O estudo pesquisou diversas gestantes da cidade que relataram fazer uso de drogas lícitas e ilícitas, durante o período de gravidez. Cem gestantes foram entrevistadas. Destas, 44 afirmaram fazer uso de drogas de lícitas como cigarro e álcool, mas nenhuma das entrevistadas relatou usar drogas ilícitas como crack, cocaína e maconha. A partir desses dados obtidos foi  possível auxiliar as gestantes sobre os diversos riscos na gravidez, e  buscar prevenções tanto para a mãe, quanto para a criança.

A palestra “Doenças neuropsiquiátricas: novos biomarcadores e a nanociência como ferramenta terapêutica” foi o tema da palestra do professor e doutor, Alencar Kolinski, nesta quarta-feira, 03, no XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão. O SEPE tem como objetivo de socializar conhecimentos e ideias entre pesquisadores e estudantes da Universidade Franciscana.

Segundo Kolinski, os biomarcadores são ferramentas úteis que permitem conhecer o estado de uma doença. “Quando as células sofrem alterações, ocorre um desequilíbrio entre o oxidativo e a capacidade de defesa antioxidante do organismo do indivíduo. Esse desequilíbrio é denominado de estresse oxidativo e pode ser tratada com a ferramenta biomarcador”, comenta o doutor.

Kolinski explica que, para tratar o estresse oxidativo é preciso  ingerir alimentos como frutas e vegetais que contenham caráter antioxidante para tratar do problema. “O Brasil por ter uma biodiversidade vegetal, a região amazônica possui umas das iguarias mais populares, o açaí. Essa fruta é usada como medicamento fitoterápico para as populações rurais e indígenas”, afirma.

Ainda, na palestra, o professor explicou que o nosso corpo possui um sistema inflamatório que, como “guardinhas” cumprem o papel de proteger a estrutura celular, impedindo e combatendo a entrada de micro-organismos. “Alguns sintomas de doenças podem estar relacionadas a infecções”, conclui ele.

 

 

 

Bipolaridade, ansiedade, depressão, transtorno bipolar são alguns dos transtornos mentais presentes nos dias atuais, incluindo a esquizofrenia.  O assunto foi abordado na palestra Um apanhado geral sobre esquizofrenia e seu tratamento farmacológico, com o doutor e professor de biomedicina da Universidade Franciscana, Luis Ricardo Peroza. A palestra integra o eixo Ciências da Saúde e da Vida, CIS, durante o primeiro dia do XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa Extensão, na tarde desta quarta-feira, 03, no salão de atos do prédio 13, do conjunto III.

A esquizofrenia atinge homens e mulheres de maneira igualitária. Foto: Pixabay

A esquizofrenia atinge homens e mulheres de maneira igualitária, mas em idades diferentes.  No homem, a doença aparece mais cedo, enquanto que na mulher mais tarde mas, em ambos os casos, não costuma aparecer na puberdade. Segundo Peroza, o que propicia o desenvolvimento da doença pode vir através de uma pré-disposição genética, com fatores ambientes e problemas psicológicos. Além dessas hipóteses  está a dos neurotransmissores, responsáveis pela dopamina.

A esquizofrenia apresenta dois modelos de sintomas: o positivo e o negativo. O positivo decorre da dopamina e  se apresenta na forma de delírios( alteração do pensamento); alucinações (alterações nos sentidos começam a ver coisas e as escutar vozes, sentem gostos e cheiros!, agressões, se voltam contra a família, tem medo de tomar banho. Nestes casos, os medicamentos servem para bloquear a ação da dopamina e são mais fáceis de tratar.

Já os sintomas negativos decorrem da falta de dopamina e os portadores perdem a  vontade de fazer as coisas do dia – a – dia. Os sintomas são a falta de empatia, ele não se comove, se fecha para a realidade,  tem olhar perdido, não cuidam de si e, com o tempo, vão perdendo a memória. Nesse caso, a medicação controla parcialmente o paciente.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]SABER MAIS – A incidência da doença na população mundial é de 1% .Estima-se que 450 milhões de pessoas sofram de algum distúrbio neuropsicomotor, entre eles a esquizofrenia. Entretanto, os homens e as mulheres são afetados.[/dropshadowbox]

Diagnóstico da doença

O diagnóstico da doença é feito através da CID – 10, Classificação Internacional de doenças que tem como base os transtornos mentais e de comportamento. “A CID-10 descreve sinais e sintomas onde nós podemos encontrar a esquizofrenia. Além disso, tem critérios de inclusão e de exclusão, porque existem outras doenças que podem se parecer muito com a esquizofrenia. E para fazer parte do quadro clínico, os sintomas devem estar presentes por pelo menos um mês” ressalta, o professor.

A esquizofrenia também apresenta sintomas que podem ser confundidos com outras doenças como a postura inadequada, a excitação e o negativismo que se caracteriza pela apatia e a pobreza de discurso.

“Algumas vezes esses sintomas podem ter alguma semelhança, mas através da CID – 10 nós podemos distinguir isso de um distúrbio bipolar e, além disso, temos que excluir transtornos atribuídos a um tumor que esteja em alguma área responsável pelo modo como nos sentimos e nos expressamos. Isso pode causar sintomas parecidos com os sintomas da esquizofrenia”, afirma Peroza. Ainda para ele, outra forma de apresentar o diagnóstico é através do DSM – 5, que no caso os sintomas devem ser claros e apresentarem duração de no mínimo um mês, com diagnóstico preciso após seis meses de tratamento médico.

Quando o tratamento pela via oral, a recomendação é utilizar medicamentos injetáveis cujo efeito são de longo alcance. Foto: divulgação

De acordo com o professora doença não tem cura, mas possui tratamento que visa reduzir os sintomas e tenta inserir o individuo novamente na sociedade. Ele alerta que existe um número de aproximadamente 74% de abandono do tratamento por via oral e que, para esse caso, existem medicamentos que são injetáveis. “Eles são administrados uma vez por mês de forma intramuscular e a dose, relativamente alta, que é aplicada vai sendo distribuída ao longo do mês para o corpo”, explicou.

Para o palestrante quando o paciente não trata a doença, ele apresenta crises e quanto maior o número de crise, maior vai ser o nível da doença. Com relação aos antipsicóticos usados para o tratamento da esquizofrenia, foram citados durante a palestra os que estão disponíveis pelo Sistema único de Saúde, SUS, que são: cloropromazina, haloperidol, risperidona, quetiapina, ziprasidona,  olanzapina, clozapina e decanoato de haloperidol

“Todos esses medicamentos tem eficácia bastante semelhante na maioria dos pacientes, exceto a clozapina que possui uma potência maior. Mas, o tratamento deve ser feito com um antipsicótico por vez e, caso não tenha funcionado durante seis semanas, deve ser trocada a medicação”, argumentou Luiz.

O palestrante ainda ressaltou alguns efeitos colaterais oriundos do tratamento como: distonia, discinesia, actisia e parkinsonismo, que são movimentos involuntários repetitivos que envolvem a boca, a face, membros e musculatura do tronco.

Começou na manhã desta quarta – feira, 03, o XXII Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, SEPE, no salão de atos do conjunto I da Universidade Franciscana. O tema que norteia o evento é O conhecimento que transforma, pela humanização, pela educação, pela tecnologia e pela ciência. No total estão escritas 648 pessoas, com 671 trabalhos para apresentação, 344 apresentações orais e 327 pôsteres.

Também fazem parte deste, sete palestras de acordo com cada eixo, sendo: artes, patrimônio cultural e economia criativa e direitos, políticas públicas e diversidade, ciências da saúde e da vida, saúde materno infantil. gestão, tecnologia e inovação e tecnologias da informação e da comunicação, sociedade e ambiente, educação e inovação e iniciação científica júnior e por último, nanociências, incluindo cinco conferências, dois painéis temáticos e os trabalhos aprovados.

Membro da Academia Brasileira de Ciências, Academia Nacional de Engenharia , Virgilio Augusto Fernandes Almeida, é professor titular do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais. Foto: Thayane Rodrigues

A primeira conferência que abriu o SEPE foi com o  professor doutor Virgílio Augusto Fernandes Almeida, da Universidade Federal de Minas Gerais, intitulada: Impacto da Inteligência Artificial no Mundo do Trabalho. O conferencista apresentou alguns dados da inteligência artificial já presentes no cotidiano das pessoas atualmente, como o uso da internet que atinge atualmente 86% da população mundial. No mercado de trabalho a inteligência artificial afeta os setores de manufatura como as indústrias que, segundo Almeida, vem aumentando o número de produção, mas diminuindo o número de empregados, o sistema financeiro e os motoristas de táxis, entre outros cargos.

“Esses algorítimos coletam dados e que não sabemos e tomam decisões de processos que estamos usando. Tentam adivinhar algo que eu gostaria de ler, por exemplo.” menciona o professor. Ainda para ele,  estamos já vivendo no futuro entre os softwares e dados que já impactam em setores como a ciência, seja ela na física, na medicina ou em outra área. Virgílio fez menção aos desafios sociais presentes no cenário atual como a justiça e igualdade, segurança e certificação, privacidade, deslocamento de trabalho e tributação, visto que a inteligência artificial ainda comete erros na identificação de algumas pessoas, citado como exemplo pelo doutor.  “Por um lado, o futuro da robótica é positivo pois ele vai seguir ativando a economia do mundo”, acrescentou.

Foto: Thayane Rodrigues

Nesta quarta feira, dia 03 de outubro, acontece mais uma edição do XXII SEPE – Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão, na Universidade Franciscana. A Conferência de Abertura ocorre às 9h, no Salão de Atos do Conjunto I da UFN, com a palestra de abertura  “Impacto da inteligência artificial no mundo do trabalho”, ministrada pelo professor Virgílio Augusto Fernandes Almeida, doutor da Universidade Federal de Minas Gerais, de Belo Horizonte – MG.
Durante os turnos da tarde e noite, das 15h20 às 16h20 e das 18h40 às 19h40, os participantes do SEPE poderão acompanhar a apresentação dos trabalhos em forma de pôsteres, que ocorrerá no Hall do Prédio 15, no Conjunto III da IES. Na quinta-feira, dia 04 de outubro, além dos pôsteres e de palestras dos eixos de Sociedade e Ambiente; Artes, Patrimônio Cultural e Economia Criativa; e de Gestão, Tecnologia e Inovação, haverá uma série de Atividades Culturais:
15h30 – Lançamento de Produções Científicas e Tecnológicas no Hall do Prédio 16;
17h30 – Celebração em Ação de Graças pelo Dia de São Francisco de Assis, na Capela São Francisco de Assis, no 2º andar do Prédio 15;
18h30 – Espetáculo “O Desapego de Francisco”, organizado pelo Grupo de Teatro Todos ao Palco, no Salão de Atos do Prédio 13.
Já na sexta-feira, dia 05, serão apresentados em forma de palestras os eixos de Saúde Materno Infantil; Educação e Inovação; Tecnologias da Informação e da Comunicação; e de Direitos, Políticas Públicas e Diversidade.
Além destas, haverá apresentações de pôsteres e a Conferência Geral que abordará a “Segurança e garantia de qualidade dos produtos cosméticos”, ministrada pela Drª Maria Inês Harris, da Instituição Harris, de São Paulo – SP. A palestra ocorre no Salão de Atos do Prédio 13, Conjunto III da UFN.

Confira a programação completa do evento.

Fonte: Assessoria de Comunicação UFN