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Amor que faz bem

Alguns pêlos pela casa tornam-se imperceptíveis perto dos benefícios e alegrias que um cãozinho transmite ao seu dono. Diversos estudos comprovam que os animais podem ajudar no tratamento de depressão, reduzir o estresse, melhorar o humor e até contribuir na melhora de doenças mais graves. Prova disso é que um dos principais hospitais de São Paulo, o Albert Einstein, liberou a entrada de animais em suas dependências.

De acordo com o psicólogo Carlos Veit, os benefícios de quem tem cachorros de estimação são vários, como desenvolver a responsabilidade pelo cuidado do mesmo, ou seja, ter autodisciplina e o acréscimo de mais um vínculo afetivo. “O treinamento de doar afeto e cuidar de alguém é um aprendizado útil para a vida inteira, que poderá ser aplicado ao cuidado dos filhos, dos pais idosos, etc, além do animal proporcionar companhia e lazer. Os animais de estimação auxiliam na socialização da pessoa, pois pode-se, através deles, participar de novos grupos sociais e fazer amizades, combatendo a solidão”, explica Veit.

Carla Almeida e sua companheira Lola

Foi em busca de uma companhia que a estudante Carla Almeida, 23 anos, decidiu ter um cachorro, pois mora sozinha. “Faz um ano e meio que tenho a Lola, ela faz parte da família”,  conta Carla Almeida.

O propagandista Rafael Dutra, 27 anos, define sua relação com a cadelinha Frida como fundamental para sua rotina. “Estamos sempre juntos, ela faz festa ao me receber em casa, festa quando a levo para sair. Já nos dias ruins, ela simplesmente senta ao meu lado, em silêncio, isso eu chamo de cumplicidade”, conta Dutra.  Para ele, de alguma forma, os cachorros nos ensinam o que é pureza, amar sem esperar nada em troca. “Posso garantir que cachorros sempre podem mudar, seja você ou o seu dia. Quando chegamos em casa a qualquer hora do dia e recebemos aquela avalanche de felicidade pelo simples fato de nos ver, tem como não ficar feliz também?”, questiona Dutra.

Rafael Dutra e sua cadelinha Frida.

A bancária aposentada Carla Vicente, 51 anos, que sempre foi apaixonada por animais, hoje, tem seis cães na sua casa: Tifani, Fibi,Valentina, Cléo, Fred e Lola. “Sinto-me uma pessoa melhor, após ter estes ‘serzinhos’ em minha companhia. Eles dependem de mim, mas eu dependo muito mais deles em afetividade e companheirismo. Me dão uma lição todos os dias. A minha relação com eles é de muito amor, carinho, lealdade e também responsabilidade. Nos tornamos mais solidários na companhia deles”, afirma Carla Vicente.

Alguns dos cachorros de Carla Vicente.

Mas ter um animal de estimação vai muito além das mudanças na saúde e vida pessoal, ter um cachorro, por exemplo, melhora as atitudes em relação ao mundo. “Cuidar dos animais também é uma forma de demonstrar respeito à natureza, tão necessária numa época em que o meio ambiente está ameaçado”, complementa Veit.

Há quem pense que tratá-los como membros da família é um exagero, porém, aos amantes desses bichinhos eles realmente fazem parte da família. Segundo o psicólogo Veit, estas atitudes não trazem consequências graves desde que os animais não sejam usados como forma de escapar ou substituir relacionamentos afetivos com outras pessoas.

Então, seja cachorro, gato ou qualquer outro animal, só quem tem um sabe o que é essa relação de amor, e amor, quando verdadeiro, só faz bem.

Por Bibiana Fantinel, estudante de jornalismo da Unifra.

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3 respostas

  1. viver viver em comum 2 a 3 décadas, sendo que a terceira década ocorrerá já com os netos adultos. Este maior tempo conjunto pode ocorrer num contexto de dependência ou independência dos avós, daí que não se possa desejar apenas que os avós cuidem dos netos, cada vez mais poder-se-á esperar que também os netos cuidem dos avós. Assim, emerge uma relação de cuidados recíproca: os avós cuidam (ou ajudam a cuidar) dos netos enquanto estes são mais pequenos e os netos poderão cuidar dos avós quando estes chegarem uma fase da vida de maior debilidade.

  2. No meio das turbulências da crise mundial nasceu nos Estados Unidos uma nova companhia de aviação PetAirways, destinada a animais de estimação e a um preço semelhante à classe turista de outras companhias.Trata-se da primeira companhia aérea do mundo unicamente para animais de estimação e que começou a voar em 14 de Julho entre várias cidades norte-americanas, um negócio que promete ter êxito, segundo a agência noticiosa espanhola Efe.Em vez de viajarem no porão do avião, como sucede na maioria das linhas aéreas regulares, os passageiros «de estimação» da PetAirways voam comodamente em aviões Beech 1900 , cujas cabinas foram adaptadas especificamente para o efeito, acolhendo somente 50 passageiros.

  3. Diante da calamidade que atingiu também os animais, em São Paulo e no Rio de Janeiro foram montados postos de arrecadação para salvar a vida desses animais vítimas da maior tragédia brasileira.

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Alguns pêlos pela casa tornam-se imperceptíveis perto dos benefícios e alegrias que um cãozinho transmite ao seu dono. Diversos estudos comprovam que os animais podem ajudar no tratamento de depressão, reduzir o estresse, melhorar o humor e até contribuir na melhora de doenças mais graves. Prova disso é que um dos principais hospitais de São Paulo, o Albert Einstein, liberou a entrada de animais em suas dependências.

De acordo com o psicólogo Carlos Veit, os benefícios de quem tem cachorros de estimação são vários, como desenvolver a responsabilidade pelo cuidado do mesmo, ou seja, ter autodisciplina e o acréscimo de mais um vínculo afetivo. “O treinamento de doar afeto e cuidar de alguém é um aprendizado útil para a vida inteira, que poderá ser aplicado ao cuidado dos filhos, dos pais idosos, etc, além do animal proporcionar companhia e lazer. Os animais de estimação auxiliam na socialização da pessoa, pois pode-se, através deles, participar de novos grupos sociais e fazer amizades, combatendo a solidão”, explica Veit.

Carla Almeida e sua companheira Lola

Foi em busca de uma companhia que a estudante Carla Almeida, 23 anos, decidiu ter um cachorro, pois mora sozinha. “Faz um ano e meio que tenho a Lola, ela faz parte da família”,  conta Carla Almeida.

O propagandista Rafael Dutra, 27 anos, define sua relação com a cadelinha Frida como fundamental para sua rotina. “Estamos sempre juntos, ela faz festa ao me receber em casa, festa quando a levo para sair. Já nos dias ruins, ela simplesmente senta ao meu lado, em silêncio, isso eu chamo de cumplicidade”, conta Dutra.  Para ele, de alguma forma, os cachorros nos ensinam o que é pureza, amar sem esperar nada em troca. “Posso garantir que cachorros sempre podem mudar, seja você ou o seu dia. Quando chegamos em casa a qualquer hora do dia e recebemos aquela avalanche de felicidade pelo simples fato de nos ver, tem como não ficar feliz também?”, questiona Dutra.

Rafael Dutra e sua cadelinha Frida.

A bancária aposentada Carla Vicente, 51 anos, que sempre foi apaixonada por animais, hoje, tem seis cães na sua casa: Tifani, Fibi,Valentina, Cléo, Fred e Lola. “Sinto-me uma pessoa melhor, após ter estes ‘serzinhos’ em minha companhia. Eles dependem de mim, mas eu dependo muito mais deles em afetividade e companheirismo. Me dão uma lição todos os dias. A minha relação com eles é de muito amor, carinho, lealdade e também responsabilidade. Nos tornamos mais solidários na companhia deles”, afirma Carla Vicente.

Alguns dos cachorros de Carla Vicente.

Mas ter um animal de estimação vai muito além das mudanças na saúde e vida pessoal, ter um cachorro, por exemplo, melhora as atitudes em relação ao mundo. “Cuidar dos animais também é uma forma de demonstrar respeito à natureza, tão necessária numa época em que o meio ambiente está ameaçado”, complementa Veit.

Há quem pense que tratá-los como membros da família é um exagero, porém, aos amantes desses bichinhos eles realmente fazem parte da família. Segundo o psicólogo Veit, estas atitudes não trazem consequências graves desde que os animais não sejam usados como forma de escapar ou substituir relacionamentos afetivos com outras pessoas.

Então, seja cachorro, gato ou qualquer outro animal, só quem tem um sabe o que é essa relação de amor, e amor, quando verdadeiro, só faz bem.

Por Bibiana Fantinel, estudante de jornalismo da Unifra.