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Habemus a 1° prenda do Estado

Taynara, entre os títulos, 1° Prenda do Rio Grande do Sul. Foto: Luana Iensen

Um olhar sorridente e a sensação de que tudo apenas está recomeçando. É assim que a  menina mulher conversa com descontração sobre infância. Sua inspiração máxima: a família e a vida tradicionalista. Quem a conhece vê múltiplas pessoas em uma, mas a santamariense Taynara Hella Moraes Ouriques, 19 anos, garante que todas são interligadas: a pessoa, a prenda, a estudante, pois a visão que ela tem de si mesma única: alguém determinada, dedicada e apaixonada pelo que faz. O que ela vive são diferentes momentos e atividades, como representa um trecho do poema Saga declamado pela prenda:

Busco há duzentos anos o horizonte, lutando sempre contra o preconceito de ser mulher e de sentir no peito amor por essa terra que é tão minha, porque as vidas vivi – todas as que tinha – pra conquistá-la e ter esse direito”.

A família é seu porto seguro e sua fonte de inspiração para os desejos que aspira. Ainda quando criança, foi o irmão mais velho que a mostrou o mágico mundo dos Centros de Tradições Gaúchas (CTG). Encantada pelas danças, iniciou ali seu apreço pelas tradições e a vontade de conhecê-las e repassá-las às pessoas. Com o acompanhamento dos pais começou a participar dos concursos de prendas. Outra paixão e profissão familiar que despertou a vocação de Tayanara foi a educação infantil. A partir disso, ela decidiu cursar o ensino médio integrado ao magistério, de modo que após os anos de estudo já fez seu estádio como educadora de educação infantil.

Sua mãe foi inspiração tradicionalista, pessoal e profissional. “Sigo os passos da minha mãe, a qual não foi prenda, mas é detentora de uma fibra e coragem sem igual. É mãe companheira, mãe amiga, mãe prenda, mãe guerreira”.

Hoje, uma de suas paixões é a educação infantil. “Acredito que o professor é a base da formação da sociedade, além das crianças serem o presente e o futuro da nação”. São momentos em que aproveita para evidenciar para as crianças a importância de conhecer e vivenciar a cultura de um povo. Instigada por esse apreço de ensinar, outra paixão que marca sua vida profissional é a Enfermagem, curso no qual está no 3° semestre. Nele ela também consegue ter o convívio com as pessoas, a modificação do mundo que tanto almeja. “O enfermeiro tem o contato direto com o paciente, e isso me faz querer ajudar o outro”.

A base familiar solidificada lhe deu preparação para as diferentes provas que a Ciranda Cultural de Prendas exige. Após já ter sido 2° prenda Juvenil do Estado, este ano conquistou o título de 1° Prenda do Rio Grande Sul, com o qual representa a mulher gaúcha. Representação que evidencia a cultura, o trabalho social, os dotes artísticos, a comunicação e a beleza da gaúcha. Para todas as provas; escrita, mostra folclórica, artística e relatório, ela teve uma preparação que envolveu dedicação, aprendizado e treino, como comentou seu parceiro de dança. Seu pai foi um grande estimulador. “Foste incansável ao longo de todos esses anos de ‘prendados’, sempre preparou tudo para a minha felicidade, ficou tão nervoso quanto eu, me segurou no colo e quando foi preciso ouviu meus desabafos”.

Além da família, pôde contar com os amigos de diferentes querências que a acompanham pela causa de manter o tradicionalismo vivo. É com eles que “a união faz a força e foi assim que desenvolvemos um trabalho tão lindo em prol do Movimento Tradicionalista Gaúcho e da cultura rio-grandense”. Uma de suas companheiras de estudo, Fabiana Maicá, define a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul 2013/2014 com as palavras força, garra e competência. Foi a partir dessa vivência tradicionalista que com os familiares e amigos que “os sonhos sonhamos juntos, deixaram de ser sonhos e tornaram-se grandes realizações”.

“Com esse título, ser a representante da mulher gaúcha é mais que um sonho, é um compromisso e responsabilidade que tenho e sem dúvidas farei o melhor de mim”. O trabalho que se inicia envolve projetos sociais de modo de atender a comunidade próxima aos CTG e às escolas, solidificando a cultura gaúcha. É mais uma página que inicia da história do Rio do Grande e da vida dessa menina mulher.

Por Luana Iensen

Disciplina: Redação Jornalística III, prof. Carlos A. Badke


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Uma resposta

  1. • Aproveitamos para frisar a grande importância de todos participarem já que poucas escolas da rede particular de educação infantil desfilam. Também lembramos que é um bom momento para fortalecer os vínculos entre a escola e a família na busca de uma educação de qualidade. • O desfile acontecerá na Av. Pedro Adans Filho, iniciando no Posto Corveta (Rua Vicente da Fontoura) e finalizando na Joaquim Nabuco. • A concentração acontecerá pontualmente às 8h15min em frente à Multiclínica (Av. Pedro Adans Filho, nº 4902) • Os pais, dindos, familiares também desfilam, sendo que os pais dos alunos do berçário acompanharão seus filhos nos carrinhos na comissão de frente e os demais irão em alas. Convidem quantas pessoas desejarem, quanto mais gente melhor. Na hora, será disponibilizado um esquema para que ninguém fique perdido. • Os alunos deverão estar uniformizados e para os adultos costumamos fazer camisetas com o logo da escola, uma vez que em parceria fica mais em conta; A escola paga a metade do valor R$7,00 e os pais a outra parte (R$7,00). Aqueles que desejarem encomendar deverão fazer o pedido até o dia 02/09, quinta-feira, para que possamos entregá-lo na segunda. • Aqueles que necessitam uniforme para os alunos devem entrar em contato com a direção com urgência. • Em caso de chuva o desfile será transferido para 20 de setembro. Em caso de tempo duvidoso, favor ligar para Profª Camila (8426-4326) ou para profª Claudia (9658-7718), ou ainda sintonizar na rádio ABC 600 AM. • O tema do desfile a nível nacional será “Amazônia – patrimônio do povo brasileiro”, no âmbito municipal “Respeite a Vida!” e a homenagem será destinada a “todos os professores”. O lema municipal para este ano: “Na diversidade e nos valores, o importante é ser cidadão”.

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Taynara, entre os títulos, 1° Prenda do Rio Grande do Sul. Foto: Luana Iensen

Um olhar sorridente e a sensação de que tudo apenas está recomeçando. É assim que a  menina mulher conversa com descontração sobre infância. Sua inspiração máxima: a família e a vida tradicionalista. Quem a conhece vê múltiplas pessoas em uma, mas a santamariense Taynara Hella Moraes Ouriques, 19 anos, garante que todas são interligadas: a pessoa, a prenda, a estudante, pois a visão que ela tem de si mesma única: alguém determinada, dedicada e apaixonada pelo que faz. O que ela vive são diferentes momentos e atividades, como representa um trecho do poema Saga declamado pela prenda:

Busco há duzentos anos o horizonte, lutando sempre contra o preconceito de ser mulher e de sentir no peito amor por essa terra que é tão minha, porque as vidas vivi – todas as que tinha – pra conquistá-la e ter esse direito”.

A família é seu porto seguro e sua fonte de inspiração para os desejos que aspira. Ainda quando criança, foi o irmão mais velho que a mostrou o mágico mundo dos Centros de Tradições Gaúchas (CTG). Encantada pelas danças, iniciou ali seu apreço pelas tradições e a vontade de conhecê-las e repassá-las às pessoas. Com o acompanhamento dos pais começou a participar dos concursos de prendas. Outra paixão e profissão familiar que despertou a vocação de Tayanara foi a educação infantil. A partir disso, ela decidiu cursar o ensino médio integrado ao magistério, de modo que após os anos de estudo já fez seu estádio como educadora de educação infantil.

Sua mãe foi inspiração tradicionalista, pessoal e profissional. “Sigo os passos da minha mãe, a qual não foi prenda, mas é detentora de uma fibra e coragem sem igual. É mãe companheira, mãe amiga, mãe prenda, mãe guerreira”.

Hoje, uma de suas paixões é a educação infantil. “Acredito que o professor é a base da formação da sociedade, além das crianças serem o presente e o futuro da nação”. São momentos em que aproveita para evidenciar para as crianças a importância de conhecer e vivenciar a cultura de um povo. Instigada por esse apreço de ensinar, outra paixão que marca sua vida profissional é a Enfermagem, curso no qual está no 3° semestre. Nele ela também consegue ter o convívio com as pessoas, a modificação do mundo que tanto almeja. “O enfermeiro tem o contato direto com o paciente, e isso me faz querer ajudar o outro”.

A base familiar solidificada lhe deu preparação para as diferentes provas que a Ciranda Cultural de Prendas exige. Após já ter sido 2° prenda Juvenil do Estado, este ano conquistou o título de 1° Prenda do Rio Grande Sul, com o qual representa a mulher gaúcha. Representação que evidencia a cultura, o trabalho social, os dotes artísticos, a comunicação e a beleza da gaúcha. Para todas as provas; escrita, mostra folclórica, artística e relatório, ela teve uma preparação que envolveu dedicação, aprendizado e treino, como comentou seu parceiro de dança. Seu pai foi um grande estimulador. “Foste incansável ao longo de todos esses anos de ‘prendados’, sempre preparou tudo para a minha felicidade, ficou tão nervoso quanto eu, me segurou no colo e quando foi preciso ouviu meus desabafos”.

Além da família, pôde contar com os amigos de diferentes querências que a acompanham pela causa de manter o tradicionalismo vivo. É com eles que “a união faz a força e foi assim que desenvolvemos um trabalho tão lindo em prol do Movimento Tradicionalista Gaúcho e da cultura rio-grandense”. Uma de suas companheiras de estudo, Fabiana Maicá, define a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul 2013/2014 com as palavras força, garra e competência. Foi a partir dessa vivência tradicionalista que com os familiares e amigos que “os sonhos sonhamos juntos, deixaram de ser sonhos e tornaram-se grandes realizações”.

“Com esse título, ser a representante da mulher gaúcha é mais que um sonho, é um compromisso e responsabilidade que tenho e sem dúvidas farei o melhor de mim”. O trabalho que se inicia envolve projetos sociais de modo de atender a comunidade próxima aos CTG e às escolas, solidificando a cultura gaúcha. É mais uma página que inicia da história do Rio do Grande e da vida dessa menina mulher.

Por Luana Iensen

Disciplina: Redação Jornalística III, prof. Carlos A. Badke