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As novas tendências do marketing Esportivo

Nicolas Caballero Lois, ministrando a palestra Tendências do marketing esportivo para o profissional de comunicação no 14° Fórum de Comunicação na UFN. Crédito: Thayane Rodrigues/LABFEM

Na manhã desta quinta feira, dia 16 de agosto, Nicolas Caballero Lois, graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Santa Maria, ministrou uma palestra sobre Tendências do marketing esportivo para o profissional de comunicação, no 14° Fórum de Comunicação na UFN. Nicolas trabalhou na Assessoria de Marketing Esportivo Internacional Wind Group Holding, agência oficial da Equipe Ferrari (Fórmula 1) e atualmente é coordenador do curso de Publicidade e Propaganda no Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – DF.

Com toda a sua experiência no ramo, o palestrante explicou as dificuldades de trabalhar na área, pois todo brasileiro é um pouco técnico de futebol. Ele acredita que existe muito deslumbramento em virtude disso”a paixão pelo esporte não pode ser confundida com o profissionalismo”. Grandes clubes de futebol, por exemplo, funcionam hoje, como uma empresa comum e exigem pessoas capacitadas para atingir metas e resultados, relatou.

Para o publicitário muitos subestimam a atuação no Marketing Esportivo, pois pensam que gostar de esportes facilita o trabalho na área. “Se a marca precisar usar o esporte como veículo de comunicação é fundamental que se tenha um profissional capaz de avaliar as possibilidades, independente da sua vocação ou paixão pelo esporte A ou B”.  Tomar decisões que conectem ao máximo os valores do esporte ao público-alvo, a estratégia e o valor da marca é outro ponto importante, explica o professor.

A perspectiva de crescimento do mercado esportivo brasileiro exige uma mudança radical na atual relação  entre as marcas corporativas e entidades esportivas, que devem atuar como verdadeiros parceiros estratégicos. Essa mudança na utilização das estratégias de marketing esportivo pode atrair novas empresas patrocinadoras e o desenvolvimento comercial do mercado, ainda em processo de maturação.

“Nunca, em hipótese alguma, eu teria a coragem que teve a Gillette. Do ponto de vista do marketing esportivo, lançar uma campanha logo após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo, está errado. Neymar ainda não entrou em campo para poder responder às críticas justas e ao mesmo tempo um tanto quanto exageradas (tal qual ele) sobre seu rendimento esportivo durante a Copa do Mundo”, afirma Nicolas.

 

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Nicolas Caballero Lois, ministrando a palestra Tendências do marketing esportivo para o profissional de comunicação no 14° Fórum de Comunicação na UFN. Crédito: Thayane Rodrigues/LABFEM

Na manhã desta quinta feira, dia 16 de agosto, Nicolas Caballero Lois, graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Santa Maria, ministrou uma palestra sobre Tendências do marketing esportivo para o profissional de comunicação, no 14° Fórum de Comunicação na UFN. Nicolas trabalhou na Assessoria de Marketing Esportivo Internacional Wind Group Holding, agência oficial da Equipe Ferrari (Fórmula 1) e atualmente é coordenador do curso de Publicidade e Propaganda no Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – DF.

Com toda a sua experiência no ramo, o palestrante explicou as dificuldades de trabalhar na área, pois todo brasileiro é um pouco técnico de futebol. Ele acredita que existe muito deslumbramento em virtude disso”a paixão pelo esporte não pode ser confundida com o profissionalismo”. Grandes clubes de futebol, por exemplo, funcionam hoje, como uma empresa comum e exigem pessoas capacitadas para atingir metas e resultados, relatou.

Para o publicitário muitos subestimam a atuação no Marketing Esportivo, pois pensam que gostar de esportes facilita o trabalho na área. “Se a marca precisar usar o esporte como veículo de comunicação é fundamental que se tenha um profissional capaz de avaliar as possibilidades, independente da sua vocação ou paixão pelo esporte A ou B”.  Tomar decisões que conectem ao máximo os valores do esporte ao público-alvo, a estratégia e o valor da marca é outro ponto importante, explica o professor.

A perspectiva de crescimento do mercado esportivo brasileiro exige uma mudança radical na atual relação  entre as marcas corporativas e entidades esportivas, que devem atuar como verdadeiros parceiros estratégicos. Essa mudança na utilização das estratégias de marketing esportivo pode atrair novas empresas patrocinadoras e o desenvolvimento comercial do mercado, ainda em processo de maturação.

“Nunca, em hipótese alguma, eu teria a coragem que teve a Gillette. Do ponto de vista do marketing esportivo, lançar uma campanha logo após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo, está errado. Neymar ainda não entrou em campo para poder responder às críticas justas e ao mesmo tempo um tanto quanto exageradas (tal qual ele) sobre seu rendimento esportivo durante a Copa do Mundo”, afirma Nicolas.