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Inteligência Artificial: abraçar ou temer o futuro?

A eficiência e praticidade da computação e da internet na sociedade contemporânea é indiscutível. Além da globalização e democratização da informação, estas tecnologias também nos influenciam no campo da criação.

Durante o início da década de 40, período da Segunda Guerra Mundial, o pai da Computação, Alan Turing, mudou a história. Ao criar uma máquina capaz de decodificar as mensagens do exército alemão, o matemático foi capaz de diminuir a duração da guerra em cerca de dois anos, segundo alguns historiadores. Entretanto, nem mesmo Turing era capaz de imaginar a evolução que sucederia sua criação. Ele é considerado um dos principais responsáveis pela criação dos computadores.

A eficiência e praticidade da computação e da internet na sociedade contemporânea é indiscutível. Além da globalização e democratização da informação, estas tecnologias também nos influenciam no campo da criação. Naturalmente, estas ferramentas não trazem apenas benefícios. É muito comum hoje o incômodo que resulta do atendimento ao cliente adotado por diversas empresas que contam com esta ferramenta.

Imagem gerada pela inteligência artificial DreamLike com o tema “relação da humanidade com a inteligência artificial”

Ainda que estejamos vivendo o início da popularização da inteligência artificial (IA), já se tornou uma preocupação o seu uso na elaboração de trabalhos acadêmicos. Outro assunto muito debatido em relação à tecnologia é o seu aspecto legal e ético. Ainda que estejam sendo criados projetos de leis, tal como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, a legislação brasileira ainda não tem muita abrangência em relação a crimes virtuais. Neste contexto, existem muitos conteúdos produzidos hoje em dia que trazem debates sobre a sua questão moral. Em uma procura em plataformas de vídeo da internet, é fácil encontrar figuras famosas dando voz a canções que nunca interpretaram, ou vivendo situações que não são reais. Isso é resultado de criações da inteligência artificial.

 Recentemente, houve uma polêmica envolvendo uma propaganda que trazia a cantora Elis Regina, falecida em 1982, em um dueto com sua filha, Maria Rita. Ainda que muitas pessoas tenham apreciado e até mesmo se emocionado com esta produção, outras consideraram ofensivo “reviver” a artista. Um processo contra a empresa responsável pela ação foi aberto, sendo, posteriormente, arquivado. Esse futuro da inteligência artificial em todos os campos da sociedade é um dos maiores temores que vivemos atualmente.

Um dos motivos que justificam essa popularização da inteligência artificial é a praticidade que os aparelhos eletrônicos nos proporcionam. Hoje em dia, é raro encontrar pessoas que não possuam um telefone celular ou algum meio de se conectar à internet. O gráfico abaixo, criado durante a pesquisa do site Cetic.br, nos mostra como o aumento do consumo de aparelhos está relacionado com o consumo destas ferramentas.

A pesquisa do site Cetic.br mostrou que o uso de telefones celulares vem aumentando, o que ajuda a popularizar as novas tecnologias

Qual o futuro da evolução?

Entre os principais receios que envolvem o tema, estão o de que as pessoas se tornem muito dependentes desta nova tecnologia e que a inteligência artificial subjugue a humanidade. Ainda que alguns temores sejam infundados, outros podem e devem ser debatidos para que a sociedade abrace esta nova ferramenta que, querendo ou não, fará parte do futuro tanto pessoal quanto profissional do homem, afinal, como indagou o filósofo francês, Paul Valéry, “pode a mente humana dominar o que a mente humana criou?”.

Com o intuito de desmistificar estes possíveis cenários que preocupam a população, foi necessário recorrer a umas das principais fontes sobre inteligência artificial, a própria inteligência artificial. Um dos principais programas usados para gerar textos atualmente é o ChatGPT. Quando questionado sobre a validade de uma possível revolução tecnológica entre as máquinas e os humanos, ele ressaltou que, “embora seja válido considerar os riscos associados à IA, é importante não cair em um pânico profundo. A preocupação com a escravidão da humanidade pela IA está mais relacionada a cenários distópicos de ficção científica do que à realidade atual da tecnologia”.

Imagem gerada pela inteligência artificial NightCafe Creator com o tema “Humanos e Inteligência Artificial em guerra”

Já o programa Bard comentou que existem alguns argumentos que sustentam a preocupação de que a IA pode se tornar uma ameaça à humanidade. “Os sistemas de IA atuais já são capazes de realizar tarefas que eram consideradas exclusivamente humanas. À medida que continuar se desenvolvendo, é possível que se torne tão poderosa que seja capaz de superar a inteligência humana em todos os aspectos”, comenta. Outro aspecto preocupante é a sua capacidade de criar sistemas que são capazes de aprender e se adaptar de forma independente, estes sistemas podem se tornar tão complexos que é possível que se tornem imprevisíveis e difíceis de controlar.

Passando para uma fonte humana, o gerente de negócios digitais da RBS, Alan Streck, ressalta que as tecnologias e os dispositivos vão mudando em ondas que são normalmente de 10 a 20 anos. “O processo  da transformação tecnológica ainda está no começo, as pessoas passam a consumir conteúdos, notícias e experiências, sentindo de diversas formas. É bem provável que, ao longo desse ciclo, que nos dias atuais passa pela primeira massificação, a Inteligência Artificial se torne mais amigável, mais humana”, comenta. Tratando sobre os malefícios, ele destacou a possibilidade de “gerar vício da tecnologia, ansiedade, timidez, incapacidade de relacionamento social, raiva, entre muitas outras coisas”.

Aplicações da inteligência artificial na atualidade

A inteligência artificial vem tomando proporções acima do esperado, levando em consideração o seu início. A IA já era utilizada em jogos de videogame, fazendo o papel dos bots. EaFC, CSGO, entre outros games já usavam a IA como adversários em partidas offline. Hoje em dia, o seu trabalho nos games quebrou a barreira dos bots, atuando como o jogo completo. Jogador, adversário, gerador de mundos, tudo feito pela ferramenta. HideOut – Hide and Seek é o primeiro e único game produzido e jogado por uma IA. A história da tecnologia com os jogos é antiga, principalmente no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana, como reconhecimento de padrões, aprendizado e tomada de decisões. Nos videogames, a inteligência artificial é usada para criar personagens não-jogáveis (NPCs) mais realistas, gerar ambientes e comportamentos dos inimigos de forma processual e melhorar a jogabilidade geral.

Desde os anos 1950, a inteligência artificial tem desempenhado um papel fundamental nos videogames, proporcionando comportamentos inteligentes e reativos, sobretudo em personagens não controlados pelos jogadores.

Imagem gerada pela inteligência artificial leonardo.ai com o tema “Inteligência Artificial ajudando cientista”

Começando com jogos estratégicos baseados em matemática e programas de damas, a IA gradualmente se infiltrou no design de jogos mais elaborados. Nos anos 1970, títulos como Space Invaders e Pac-Man introduziram padrões de IA e movimentações distintas, elevando a experiência de jogo a um novo nível.

À medida que avançamos nas décadas de 1980 e 1990, a IA passou a ser empregada em jogos esportivos para simular estilos de treinamento e gerenciamento, conferindo uma experiência de jogo mais personalizada e envolvente. Tecnologias de IA formais, como máquinas de estados finitos (FSM), foram utilizadas na criação de novos videogames nos anos 1990. Jogos de estratégia em tempo real começaram a incorporar a IA para avaliar as ações dos jogadores e gerar diálogos interativos.

Atualmente, a IA é praticamente ubíqua nos videogames, tornando os personagens mais realistas e os jogos mais envolventes, adaptáveis e responsivos. A evolução da IA possibilitou experiências de jogo mais sofisticadas e personalizadas, criando momentos inesquecíveis e permitindo que os jogadores interajam de maneiras novas e emocionantes com personagens não-jogáveis.

Quando o assunto é Inteligência Artificial, um dos temas mais debatidos é sobre seus benefícios e seus malefícios na sociedade. Para o professor de Jornalismo e Jogos Digitais, Iuri Lammel, dentro da parte boa das IA’s é destacável “o aumento da produtividade em atividades e serviços profissionais que envolvam análise e produção de informações e automatização.” Já nos pontos ruins, o doutorando em Informática na Educação diz que “há o problema da substituição muito rápida de certas atividades profissionais desempenhadas por humanos, mais rápido inclusive que a capacidade do mercado em se adaptar e absorver essas pessoas, aumentando o desemprego em alguns setores e a pressão nos sistemas de assistência social dos países e na economia das famílias.” Lammel ainda ressalta que um grande malefício é a facilidade crescente em produzir e difundir informações falsas na internet.

Conclui-se, portanto, que o futuro da tecnologia depende do próprio homem. Não é possível saber se esta ferramenta será usada para o bem ou para o mal. Como dizia o escritor norte-americano, Isaac Asimov “A ciência acumula conhecimento mais rápido do que a sociedade acumula sabedoria”, portanto, cabe ao tempo nos dizer quão sabiamente será utilizada esta nova tecnologia. Entretanto, uma coisa é certa: ela já faz parte do nosso presente e fará parte do nosso futuro.

Para saber mais, confira os episódios de A Evolução da Tecnologia do podcast Pauta Fria:

Reportagem produzida por Nelson Bofill e Felipe Perosa na disciplina de Narrativa Multimídia, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Podcasts gravados na disciplina de Jornalismo em Mídia Sonora, sob supervisão da professora Sione Gomes. 1º podcast da acadêmica Maria Rossato, 2º podcast de Felipe Perosa.

Na noite da última terça-feira, 25, ocorreu a eleição do primeiro Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR). A chapa única é composta por alunos do 1ª ao 8ª semestre: Andressa Rodrigues (Comunicação), Aryane Machado e Luiza Silveira (Cultura), Maria Eduarda Rossato (Financeiro), Michélli Silveira (Diretora de Políticas Estudantis) Samuel Marques (Comunicação) , Rubens Miola (Secretário Geral) e Yasmin Zavareze (financeiro), junto a presidente Vitória Oliveira e o vice-presidente Nelson Bofill.

O Diretório Acadêmico (DA) é uma organização estudantil que possui como principal objetivo representar os acadêmicos do curso, defendendo seus interesses e direitos. Além disso, tem a intenção de promover atividades culturais, organizar festividades e desenvolver projetos que enriqueçam a formação dos estudantes.

Professores e alunos celebram a conquista do DAJOR (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Segundo Vitória Oliveira, presidente do DAJOR, o Diretório surge para trazer representatividade para os alunos dentro do curso de Jornalismo. “Queremos dar voz ao que deve ser melhorado como alunos que desejam colaborar com o crescimento uns dos outros. Por exemplo, trazer convidados que contem sobre a sua trajetória profissional, pois como jornalistas buscamos ajudar a sociedade a contar histórias”, destacou a presidente.

A presidente Vitória Oliveira destaca a importância de um Diretório Acadêmico em 21 anos de curso. (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Para Guilherme Cassão, estudante do 4ª semestre do curso de Jornalismo, o DAJOR vem para agregar e tomar a frente em melhorias propostas pelos alunos, o que faz com que o curso cresça, juntamente com os professores.

O acadêmico Guilherme Cassão na votação do DAJOR. (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Samuel Marques, acadêmico do 2ª semestre e vice – diretor de Comunicação, acredita que o DAJOR vem para unir os estudantes como uma família. Quando se trata da produção de conteúdo Marques ressalta “nós temos referências de produção de São Paulo e Rio de Janeiro, e queremos implantar elas dentro do Instagram do diretório”.

Equipe que compõe o Diretório Acadêmico de Jornalismo (da esq. para a dir, de cima para baixo): Nelson Bofill, Rubens Miola, Andressa Rodrigues, Samuel Marques, Vitória Oliveira, Luiza Silveira, Aryane Machado, Maria Eduarda Rossato, Yasmin Zavareze e Michélli Silveira. (Foto: Laura Fabrício/LABFEM)

Acompanhe o DAJOR no Instagram e fique por dentro das informações e novidades do diretório.

Nesta quarta-feira, ocorreu a 2ª Mostra da Extensão, um projeto com o objetivo compartilhar a produção extensionista dos cursos de graduação da UFN com a comunidade de Santa Maria – RS. Diversos cursos apresentaram seus projetos durante o dia.

Pela manhã, houve a abertura do evento com a presença do prefeito municipal, Jorge Pozzobom (PSDB), do vice-prefeito Rodrigo Décimo (PSDB), da reitora Iraní Rupolo e do palestrante Adriano José Hertzog Vieira. O último falou sobre o ensino de qualidade e enfatizou que “não é por ser algo novo, que é bom. Pode ser um perigo. A qualidade está associada a uma ideia de algo como novo. […]. Quando se pensa em qualidade, o critério fundamental é a formação do ser humano.”

Adriano Hertzog, à dir., discorreu sobre a temática “Territórios do Currículo”. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

Ainda pela manhã, o professor e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN), Adriano Falcão, comentou sobre o impacto da extensão universitária na sociedade:
“A extensão tem um serviço de inserção, de fazer com que a sociedade se auxilie, tente se gerenciar, ou seja, a universidade ir até estas comunidades e tentar auxiliar, fazer com que essas comunidades cresçam conjuntamente.”

Pra finalizar, ele esclarece como as atividades extensionistas beneficiam a comunidade acadêmica:
“A extensão serve para trazer para perto do aluno a realidade que é tão distante do estudante, […]. Começa se defrontar e enfrentar estas diferentes realidades. Entendendo de que forma pode auxiliar essas comunidades fragilizadas socialmente”.

Adriano Falcão explanou sobre o mapeamento das atividades extensionistas da instituição. Foto: Nelson Bofill/LABFEM

À tarde, entre os diversos projetos apresentados, as alunas do curso de direito da UFN apresentaram a proposta “Direito Constitucional Aplicado, Gestão de Pessoas e Processos”. Manuela Silveira e Géssica Piecha, acadêmicas do 7º semestre, comentaram que o programa é voltado para a escola Érico Veríssimo, para os alunos aprenderem, de forma básica, através de marca páginas, como funcionam os direitos das pessoas quando o tema é família, e de alguma forma, ensinarem seus responsáveis também.

A Mostra da Extensão ocorre uma vez por ano na instituição, em que a comunidade acadêmica pode conhecer as atividades desenvolvidas na Universidade Franciscana.

Colaboração: Tiago Miranda

A Mostra é voltada para a comunidade acadêmica, estudantes de escolas, secretarias municipais, pessoas e territórios envolvidos com a extensão universitária. Imagem: UFN/Divulgação

Na próxima quarta-feira, dia 26 de junho, a Universidade Franciscana (UFN) promove a 2ª Mostra da Extensão, evento com objetivo de compartilhar a produção extensionista dos cursos de graduação da UFN com a comunidade de Santa Maria – RS.

O tema deste ano é “Reimaginar nossos territórios juntos”. A programação contará com exposições, palestra, painéis e ateliês. A 2ª Mostra da Extensão é voltada para a comunidade acadêmica, estudantes de escolas, secretarias municipais, pessoas e territórios envolvidos com extensão universitária.

A programação terá inicio com a palestra de abertura às 9h30, no Salão de Atos do prédio 13, Conjunto III. O palestrante Adriano José Hertzog Vieira vai abordar a temática “Territórios do Currículo”. Adriano possui doutorado em Educação pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestrado em Educação pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos). É autor de três livros e conferencista. Dentre os assuntos abordados estão: pensamento complexo e transdisciplinaridade, formação docente, aprendizagem, extensão universitária, currículo, pedagogias inovadoras, desenvolvimento humano, psicanálise e educação.

Às 11h, o professor de Arquitetura e Urbanismo da UFN Adriano Falcão apresentará o georeferrenciamento da extensão da UFN, no Salão de Atos do prédio 13 do Conjunto III.

Nos turnos da tarde e da noite, a programação segue com a mostra de produções extensionistas, com exposição das práticas de extensão em dois momentos: das 14h às 17h e das 19h às 21h, ambos no hall do prédio 15 do Conjunto III. Serão vinte estandes com trabalhos desenvolvidos por diversos cursos da instituição em diferentes territórios de Santa Maria. 

O evento ainda conta com nove ateliês acadêmico-comunitários, distribuídos nos turnos da tarde e da noite. Os ateliês possuem vagas limitadas. A programação do evento será encerrada às 19h, com o painel “A cidade e os desafios climáticos”.

As inscrições são gratuitas e ainda se encontram abertas até o dia do evento (26 de junho). Os interessados poderão realizar suas inscrições na página da Mostra. No momento da inscrição, o participante poderá se inscrever somente na Mostra ou, ainda, optar por se inscrever em um ou dois ateliês (conforme disponibilidade de vagas/horário). Somente receberá o certificado on-line o participante inscrito no site do evento.

Siga abaixo a programação geral do evento:

Programação

  • 9h – Abertura
  • 9h30min – Palestra de abertura “Territórios do currículo”, com Adriano José Hertzog Vieira e mediação do professor Márcio Tascheto da Silva, no Salão de Atos, prédio 13, Conjunto III
  • 11h – Apresentação do georeferrenciamento da extensão da UFN, com Adriano Falcão e mediação do professor Márcio Tascheto da Silva, no Salão de Atos, prédio 13, Conjunto III
  • 19h às 21h – Painel “A cidade e os desafios climáticos”

 Mostra de produções extensionistas

  • Horário – 14h às 17h e 19h às 21h 
  • Local – Hall do prédio 15, Conjunto III

Exposição das práticas

  • Atenção Integral à Saúde como Estratégia para Integração. Ensino-Serviço-Comunidade
  • Gestão, Controladoria e Tecnologia de Empreendimentos
  • Direito Constitucional Aplicado, Gestão De Pessoas e Processos
  • Integração Universidade, Escola e Comunidade
  • Integra Engenharias
  • Inovação e desenvolvimento de tecnologias para inclusão, saúde e informação + Criatividade e Tecnologia: robótica, imersão virtual e fabricação digital
  • Identidade e Inovação Social
  • Promoção e Assistência à Saúde das Pessoas, Família e Comunidades
  • Radiações: aplicações e implicações
  • Comunicação Comunitária
  • Apoio Multiprofissional de atendimento ao desenvolvimento atípico (AMADA)
  • Assistência Multidisciplinar Integrada aos cuidadores e pessoas com Doença de Alzheimer (AMICA)
  • Cientista Aprendiz – Vivenciando a Física Médica
  • SOMOS MULHERES (Grupo Teatral TODOS AO PALCO)
  • [com]VIDA – Identidade e educação urbana em Santa Maria – RS
  • Jovem Empreendedor: educação financeira e desenvolvimento sustentável
  • PROGRAMA VIDA PELA ÁGUA/FUNDAÇÃO MO’Ã + 1ª Exposição de Presépios da Arquidiocese de Santa Maria + Acervo da Basílica Nossa Senhora Medianeira: organização e pesquisa
  • Mapeando Memórias: nos caminhos do Distrito Criativo
  • Distrito Criativo Centro/Gare: identidade e recursos culturais
  • Espaços para a dinâmica do mapeamento dos territórios (georreferenciamento físico)

Ateliês acadêmico-comunitários

  • Ateliê 1 – Desinibição corporal e criação de esquetes
  • Ateliê 2 – Abordagens educativas práticas no contexto do cuidado
  • Ateliê 3 – Escape room Radioativo
  • Ateliê 4 – Visita técnica ao Sítio das Vertentes (saída de campo)
  • Ateliê 5 – Estimulando memórias
  • Ateliê 6 – Projeto APAE além das cores
  • Ateliê 7 – Visita técnica-pedagógica e imersão no movimento por uma educação para as relações étnico-raciais
  • Ateliê 8 – Produção de repelentes caseiros
  • Ateliê 9 – A sustentabilidade é a solução

Na manhã desta quinta-feira, dia 20 de junho, o professor Márcio Souza Bernardes proferiu uma palestra na Universidade Franciscana sobre as contribuições da educação, pesquisa e cidadania para medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). A palestra faz parte da programação do XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da UFN, que é realizado durante todo o dia 20 de junho no Conjunto III da Instituição.

Para o professor Márcio Souza Bernardes, é preciso buscar pesquisas nas mais diversas áreas das instituições de ensino para auxiliar o poder público na mitigação das mudanças climáticas. Imagem: Michelli Silveira/Labfem.

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) é uma política pública brasileira estabelecida pela Lei nº 12.187, sancionada em 29 de dezembro de 2009. Seu principal objetivo é promover a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação aos seus efeitos, visando a compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção do sistema climático. Para isso, visa implementar ações que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação às projeções futuras. A PNMC estabeleceu metas de redução das emissões de GEE, que foram aprimoradas ao longo dos anos.

Márcio afirmou que a ciência já havia alertado a sociedade há mais de uma década sobre as mudanças climáticas intensas que estamos enfrentando atualmente: “chegamos em um momento sem volta sobre o aumento do aquecimento global. Em meados de 2008 e 2009, a ciência já havia batido o martelo a respeito da questão aquecimento global”. Sobre a forma de enfrentamento, o professor propõe que “nós devemos pensar (o problema da mudança climática) a partir das instituições de ensino, buscar pesquisas nas mais diversas áreas para auxiliar o poder público, para reivindicar perante o poder público soluções para resolver estes problemas”.

Para Márcio, a Política Nacional sobre Mudança do Clima é um marco importante na estratégia brasileira para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. A sua eficácia depende da colaboração entre diferentes setores da sociedade, bem como do cumprimento dos compromissos assumidos tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Às 8h da manhã de hoje teve início no hall do prédio 15 do conjunto III o XIV Salão de Iniciação Científica da UFN. Imagem: Tiago Miranda.

Nesta quinta, dia 20 de junho, é realizado o XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da Universidade Franciscana. Entre as atividades do evento, está a apresentação de pôsteres com resultados de pesquisas dos acadêmicos bolsistas da Instituição, no hall do prédio 15 do Conjunto III. A Agência Central Sul de Notícias esteve presente na abertura do evento e conversou com alguns dos acadêmicos participantes.

Para Tailine Correia da Silva, participar do Salão de Iniciação Científica é “bom para o currículo acadêmico, (porque) aprendemos e é uma troca de experiência. Meu trabalho é com produtos naturais, voltado às pessoas com doenças de Alzheimer e Parkinson que desenvolvem uma neuroinflamação no sistema nervoso central (SNC).

A neuroinflamação é uma inflamação no sistema nervoso central (SNC) que pode ocorrer em várias condições, como nas doenças neurodegenerativas. Imagem: Tiago Miranda.

Já Arthur Bier comentou que a sua participação no evento “é muito bom para o currículo, para o aprendizado dos alunos junto aos professores e orientadores que nos disponibilizam novas tecnologias e novos estilos de projetar”.

Arthur, apresenta seu projeto arquitetônico para fabricação de residências, com corte a laser. Imagem: Tiago Miranda.

A programação do XIV Salão de Iniciação Científica conta com atividades nos três turnos desta quinta. Ela está disponível na página do SIC.

O evento tem como finalidade, divulgar, integrar e avaliar a pesquisa científica. Imagem: Divulgação/UFN

O XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) ocorre no próximo dia 20 de junho, quinta-feira, na Universidade Franciscana (UFN). O evento tem como finalidade divulgar, integrar e avaliar as pesquisas científica, tecnológica e de extensão desenvolvidas na UFN e é destinado a acadêmicos que possuem bolsas de iniciação científica na Instituição.

A programação deste ano inicia com a palestra de abertura às 10h, no Salão de Atos do prédio 13, no Conjunto III. O professor Márcio Souza Bernardes vai abordar o tema “Contribuições da Educação, Pesquisa e Cidadania para medidas de adaptação e mitigação a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)”.

As inscrições para o evento serão efetuadas automaticamente pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa a partir da base de dados de estudantes cadastrados com bolsas de iniciação científica. Serão gerados certificados de participação de carga horária de 12h e certificados para os autores e apresentadores dos trabalhos.

A coordenação geral do SIC será do Prof. Dr. Marcos Alexandre Alves, Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa – (PROPESQ) e pela Prof. Drª. Aline Ferreira Ourique, Diretora da Unidade de Pesquisa da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa – (PROPESQ).

Dúvidas podem ser tiradas com o setor de Eventos pelo e-mail eventos@ufn.edu.br ou pelo telefone (55) 3220-1219. Para mais informações, acesse a página do evento.


Programação do evento:

O SIC será realizado durante todo o dia 20 de junho de 2024 (quinta-feira), nos prédios 13 e 15 do Conjunto III.

Manhã

  • 8h – Credenciamento e fixação dos pôsteres (de todos os trabalhos)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 8h às 9h30min – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 1)Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 10h às 11h30min – Abertura e Palestra: Contribuições da Educação, Pesquisa e Cidadania para medidas de adaptação e mitigação a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)
    Palestrante: Prof. Dr. Márcio de Souza Bernardes – UFN
    Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

Tarde

  • 13h30min às 15h – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 2)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 15h30min – Coffee break
  • 16h30min às 18h – Roda de conversa: Sustentabilidade em Ação: mudança climática e perspectivas futuras.
    Profª. Drª. Maria Amélia Zazycki – UFN
    Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

Noite

  • 18h – Coffee break
  • 18h30min às 20h – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 3)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III

Observação: para os bolsistas, haverá controle de frequência em todos os momentos/atividades do SIC.

No final desta segunda-feira de Vestibular de Inverno da UFN, a Agência CentralSul de Notícias perguntou a alguns dos candidatos quais foram suas impressões da prova. Leia suas opiniões a seguir.

Henrique Arbo, 21 anos:

“O pior é antes. Assim que tu entra na prova, é tranquilo, quando começa a fazer […]. Depois que tu começa a fazer, vai entrando no clima, é mais tranquilo. A dificuldade da prova estava como eu esperei, na medida.

Henrique Arbo, de 17 anos, achou tranquilo realizar o Vestibular de Inverno da UFN. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Adriana Foletto, 21 anos:

“Pelo o que eu já conheço das provas da UFN, achei uma prova bem boa. Me surpreendeu a prova ser bem tranquila nessa época porque, os vestibulares de inverno têm um estilo de pergunta mais pessoal do que em 3º pessoa, porém, esse ano foi diferente. Achei a prova bem dinâmica, não achei os textos tão cansativos. Creio que vem melhorando cada vez mais, (ficaram) mais coesas.”

Adriana Foletto, 21 anos, faz o vestibular da UFN pela 3º edição. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Lucas Verardo, 19 anos:

“Sobre a prova, achei que veio que nem nos anos anteriores, mudando o conteúdo, mas mantendo o formato. Acho que o mais muda mesmo é o tema, porém, o esqueleto de prova é o mesmo.”

Verardo, de 19 anos, também faz o vestibular da UFN pela 3º vez. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Bento Balbinot Bettin, 18 anos:

“Acho que, quanto à prova em si, eu gostei da prova de exatas, achei ela inteligente, cabível, mas uma coisa que estranhei foi a abordagem sobre o meio ambiente, das enchentes, logo no momento atual, uma época sensível, né. Mas a prova, num conteúdo geral, foi muito boa.”

Mais chegado às exatas, Bento gostou do estilo da avaliação. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

Mayara de Vargas, 17 anos:

“Da prova, era já esperado falar sobre um tema ambiental, por ser algo bem atual, e eu, analisando as avaliações anteriores, era previsível debater sobre temas recentes. Gostei muito da prova, já que me dou bem com exatas, então achei bem coerente, tranquilo, e consegui fazer a prova com muita facilidade.”

Mayara, de 17 anos, realiza o vestibular da UFN pela primeira vez. Foto: Michélli Silveira/LABFEM

O Vestibular de Inverno UFN 2024 foi realizado hoje, dia 17 de junho, no prédio 13 do Conjunto III da Universidade Franciscana e teve início às 13h30. Os candidatos(as) entrevistados(as) comentaram sobre suas expectativas com a prova e o curso escolhido.

Sérgio, candidato a uma vaga em Medicina e morador de Santa Maria, reforçou a relação entre a dedicação aos estudos e a expectativa por um bom resultado: “eu estudei forte desde o início do ano para fazer uma boa prova, venho me preparando bem e minha expectativa é a melhor.”

Sérgio, candidato à Medicina, comenta que desde o início do ano vem se preparando para a prova. Imagem: Vitória Oliveira/ Labfem

Alexandre, 17 anos, é natural de Santo Ângelo e está concorrendo a uma vaga no curso de Ciência da Computação. Ele comentou sobre a importância desse momento: “eu estou bem nervoso, apesar de ter me preparado, sempre vem aquele frio na barriga”. Alexandre veio acompanhado pela namorada, que também vai prestar vestibular para Design de Moda.

Natural de Santo Ângelo, Alexandre é candidato a uma vaga no curso de Ciência da Computação. Imagem: Vitória Oliveira/Labfem

O Vestibular de Inverno UFN 2024 contou com cerca de mil inscritos. Muitos candidatos são de outras cidades, como é o caso do Alexandre e sua namorada.

A prova do Vestibular de Inverno da UFN 2024 trouxe um tema transversal para as duas redações aplicadas: meio ambiente e seus impactos na sociedade.

Na prova aplicada para 30 cursos de graduação nas modalidades presencial, semipresencial e EAD, a questão norteadora da prova foi: “De que forma a sociedade pode contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável?”.

A pergunta foi colocada a partir de três textos norteadores que versaram sobre o panorama global dos recursos de 2024 relacionados com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; sobre a chuva que provocou deslizamentos de pedras e alagamentos no RS ainda no início de abril, antes da catástrofe climática que chegou no final daquele mês; e uma charge cuja imagem mostra todas as árvores cortadas e um lenhador com seu machado, que está caído e reclamando do calor, pois não consegue encontrar uma sombra.

Candidatos fazem a prova para o processo de ingresso ao Vestibular de Inverno da UFN 2024
Imagem: Michelli Silveira/LABFEM

O vestibulando de Ciências Contábeis, Hiago Riquelme, considerou o tema pertinente e importante, sobretudo depois de vivermos, enquanto sociedade, a catástrofe no Rio Grande do Sul. “É bem importante falar sobre isso para conscientizar as pessoas. Principalmente aqui em Santa Maria, a gente tem muitos problemas com esgoto. A maioria dos esgotos vai para sangas e isso prejudica de forma imensa porque, quando chove muito, as águas começam a não ter para onde ir e começam as inundações e as pessoas começam a perder suas coisas”, diz ele, ao comentar a abordagem do seu texto na prova.

Hiago Riquelme candidato para o curso de Ciências Contábeis.
Imagem: Alexsandro Pedrollo
/LabSEIS

Já o tema da redação do vestibular de Medicina trouxe como textos motivadores uma notícia sobre o que jovens ativistas têm a dizer em defesa do meio ambiente; outra notícia sobre a absolvição de Greta Thunberg, ícone jovem do ativismo ambiental, que foi acusada de perturbar a ordem pública após um protesto em Londres em outubro do ano passado, ao denunciar a indústria de hidrocarbonetos; e um terceiro texto cujo título diz que o ativismo climático juvenil precisa de incentivo. A questão proposta pela prova foi: “Como o envolvimento dos jovens no ativismo ambiental contribui para ampliar a conscientização pública sobre questões ambientais e para promover a busca por soluções sustentáveis?”.

E você, como responderia?