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Santa Maria, RS, Brazil

Geral

O mundo em duas rodas: moto clubes de Santa Maria 

No Brasil, existem aproximadamente 4 mil moto clubes. Em Santa Maria e região essa cultura é muito presente, existem diversos moto clubes, com suas próprias ideologias, regras e costumes.   

Brasil é um estado laico?

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender religiões e agredir pessoas por conta das práticas religiosas e crenças.

O abuso que poucos veem na Indústria de Hollywood

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de

O impacto crescente das redes socias

Entre os anos de 2020 a 2023, o aumento do uso das redes sociais pela população foi significativo. Durante a pandemia do Covid-19 as pessoas começaram a ter ainda mais contato com as redes sociais

O Brasil, país riquíssimo culturalmente e de proporções continentais, tem experimentado ao longo de sua história um crescimento populacional marcado por diferentes fases. Desde os primeiros registros históricos até os dias atuais, as diferentes regiões do país influenciaram diretamente diversos aspectos econômicos. 

Desde o início do século XX, o Brasil tem testemunhado um avanço significativo em sua estrutura populacional, refletindo transformações sociais, econômicas e políticas ao longo de décadas. 

Imagem: Freepik

Início do Século XX 

No início do século XX, o Brasil tinha uma população estimada em cerca de 17 milhões de habitantes. A urbanização começava a ganhar ritmo, principalmente nas capitais e nas regiões litorâneas. Entre as décadas de 1940 e 1970, o Brasil teve um grande crescimento populacional, caracterizado pela redução das taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida, o que resultou em um rápido aumento na população. Poderíamos tratar este caso como um “boom demográfico”. 

Anos 80 e 90

A partir dos anos 80, o país entrou em um período de transição demográfica, marcado pela diminuição das taxas de natalidade e pelo envelhecimento da população. A urbanização continuou a se expandir rapidamente, com grandes quantidades de habitantes migrando das áreas rurais para os centros urbanos em busca de melhores oportunidades econômicas. 

Imagem: Freepik

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes. Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. 

Fatores Determinantes

Vários fatores influenciam o crescimento populacional no Brasil, incluindo:

Taxa de fecundidade: Apesar da queda, algumas regiões do Brasil ainda apresentam taxas de fecundidade mais altas, o que impacta diretamente no crescimento populacional.

Migração: Movimentos migratórios internos e internacionais têm impacto na distribuição da população pelo território brasileiro.

Urbanização: O crescimento das cidades e a urbanização acelerada têm impacto direto na densidade populacional e nas condições de vida.

Produção própria / fonte IBGE

Século XXI 

No início do século XXI, as taxas de crescimento populacional diminuíram, refletindo tendências globais de urbanização e mudanças nos padrões sociais. Questões como a distribuição desigual da população pelo território nacional e desafios relacionados à infraestrutura urbana e serviços públicos se tornaram mais evidentes.

 Atualmente, o Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com aproximadamente 213 milhões de habitantes. Embora as taxas de crescimento populacional tenham diminuído nas últimas décadas, o país ainda enfrenta desafios significativos relacionados à distribuição demográfica desigual e às disparidades regionais.

O crescimento populacional traz consigo uma série de desafios e implicações para o Brasil:

Infraestrutura: A demanda por infraestrutura urbana, como habitação, transporte e serviços públicos, aumenta com o crescimento populacional.

Educação e saúde: Garantir acesso adequado à educação e saúde para uma população em crescimento é crucial para o desenvolvimento social e econômico.

Sustentabilidade: O crescimento populacional impacta os recursos naturais e o meio ambiente, exigindo políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável. 

Imagem: freepik 

Perspectivas Futuras

As projeções demográficas indicam que o Brasil continuará crescendo. A implementação de políticas públicas eficazes, que promovam o planejamento familiar, a melhoria das condições de vida nas áreas rurais e a redução das desigualdades regionais, será essencial para enfrentar os desafios futuros.

Em geral, o crescimento populacional do Brasil é um fenômeno complexo que reflete não apenas as mudanças demográficas, mas também os desafios e oportunidades de uma nação tão grande e diversa e em constante transformação.

Para mais dados estatísticos e informações sobre a população brasileira acesse este link. 

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Em mundo cada vez mais tecnológico, as vendas online apresentam uma crescente constante, disparando no mercado de e-commerce e causando uma baixa nas vendas dos comércios locais. 

por Andressa Rodrigues

Existem inúmeros caminhos que podem ser seguidos, tanto para comércios grandes quanto para pequenos que auxiliam a adaptação para o mundo digital. Nos últimos anos, o crescimento do comércio online transformou de forma significativa a maneira que as pessoas compram e vendem produtos. Essa possibilidade trouxe conveniência para os consumidores, mas também impactou profundamente o comércio local. A relação entre o e-commerce e o comércio local apresenta tanto desafios quanto oportunidades para os comerciantes tradicionais. 

O mercado online conta com marcas gigantescas, que possibilitam consumidores ao redor do mundo com acesso a uma variedade de produtos, com diversas vantagens e comodidades. Muitas vezes com preços de melhor custo benefício que o comércio local. Isso levou a uma mudança no comportamento de compra dos consumidores, com muitos optando pela facilidade das compras online em detrimento das visitas físicas às lojas locais. Como resultado, pequenos comerciantes têm enfrentado desafios. A concorrência acirrada e a necessidade de investir no digital têm sido um impasse para transpor aos negócios locais. Além disso, a falta de conhecimento e recursos financeiros para desenvolver plataformas de e-commerce eficientes tem sido difícil para muitos comerciantes.

Nos últimos anos no Brasil, houve faturamento de R$ 150.82 bilhões do e-commerce no em 2021, R$ 169.59 bilhões em 2022 e R$ 185.70 bilhões em 2023 (dados  ABComm Forecast). Esses números comprovam o crescimento do e-commerce, e a influência que essa ferramenta tem no comércio local.  Cabe aos comerciantes locais aproveitar as novas tecnologias e usá-las como auxílio para crescer suas vendas.

Fonte: ABComm Forecast

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Jaquetas de couro, motocicletas Harley Davidson, uma atitude rebelde e uma paixão pelo rock ‘n’ roll. Essas características são frequentemente associadas aos moto clubes. No entanto, será que esses estereótipos capturam a verdadeira essência dessas comunidades? No Brasil, existem aproximadamente 4 mil moto clubes. Em Santa Maria e região essa cultura é muito presente, existem diversos moto clubes, com suas próprias ideologias, regras e costumes.   

Do hobby à fundação do Motoclube Oigaletêporquera!

Rafael Porto, Luan Hollas, Cris e Osório Quevedo, membros do oigaletêporquera! presentes do encontro do clube
Membros do moto clube Oigaletêporquera! Foto: Rubens Miola Filho.

“Começou de brincadeira, quando eu era moleque”, revela Osório Quevedo, 36 anos, fundador do moto clube Oigaletêporquera!. “Eu desenhava brasões, nada parecido com o que temos hoje, mas a ideia já estava lá. Sempre estive próximo de motos, minha família sempre teve, pais, tios, todo mundo tinha. No meio dessa cultura de moto, acabei pegando gosto pela coisa”. Junto de dois amigos, Quevedo criou um brasão no computador: “Criei usando o Paint ainda no Windows XP. Fui o primeiro presidente. No começo foi por idade, por eu ser o mais velho, comecei como presidente”, revelou. 

O clube progrediu e evoluiu ao longo do tempo, chegando a incluir as parceiras de alguns membros. No entanto, de acordo com o fundador, essa tentativa não foi bem-sucedida na época. Isso resultou na dissolução de metade do grupo, o que exigiu uma reestruturação completa, com a criação de novas regras e a construção de bases sólidas, tudo isso visando o futuro do MC.

Prospects: o caminho para entrar em um moto clube 

Osório Quevedo, fundador do Oigaletêporquera!
Osório Quevedo, fundador do Oigaletêporquera! Foto: Rubens Miola Filho.

Antes de ser aceito em qualquer moto clube, os candidatos devem passar por um período de avaliação que, geralmente, varia de seis meses a um ano, embora essa duração possa variar de um moto clube para outro. Durante esse período, os aspirantes a membros são conhecidos como ‘Prospects,’ uma abreviação de ‘Pretendente a Participante’ ou ‘Pouca Prática’. É nesse estágio que o moto clube avalia se o indivíduo possui o perfil e o comprometimento necessários para se tornar um membro efetivo.Para se tornar um membro do Oigaletêporquera!, o candidato deve, inicialmente, possuir uma CNH e uma moto de qualquer cilindrada, além de participar dos encontros promovidos pelo clube, permitindo que os membros conheçam melhor o perfil do interessado. “Participa do rolê. Vamos ver como é que ele se comporta. Vamos ver como se comporta bêbado também, pois se tu briga, tchau pra ti. Então, ele fica ao menos um ano em avaliação, e após isso, é votado se entra ou não. Essa decisão tem que ser unânime; caso alguém vote contra, ele permanece mais um tempo sob avaliação até mudar o comportamento que o impediu de entrar”,  explica Quevedo. 

Sob nova direção

Dentro do mundo do moto clube é muito comum a divergência de ideias, ora positiva, ora conturbada. Em um ambiente em que a hierarquia comanda a maioria das decisões, às vezes é melhor dar dois passos para trás e seguir com a amizade do que acabar em um clube de um homem só. É o que explica o vice-presidente do moto clube, Rafael Porto, sobre as novas mudanças dentro do MC: “o antigo presidente estava fazendo coisas que estavam desagradando os membros do clube e  nós estávamos sendo mal vistos por outros moto clubes da cidade. Então ocorreu uma “treta” interna onde o antigo vice-presidente saiu do clube e nós fomos atrás da cabeça do presidente.” Rafael explica que como resultado disso, o presidente daquela época foi destituído do cargo e temporariamente impedido de usar o colete. Como consequência, os membros do clube elegeram novos líderes, com Luan Hollas assumindo a presidência (03 na hierarquia) e Rafael ocupando a posição de vice-presidente (07 na hierarquia).

Colete do moto clube. Segundo Quevedo, a logo foi feita no computador usando o programa paint. Após passar por ajustes este é o estado atual do símbolo do clube.
 Apenas os membros que tem colete fechado
Foto: Rubens Miola Filho.

Na antiga gestão a hierarquia era decidida por antiguidade. Então os membros mais antigos eram os que ocupavam os cargos mais altos no clube. “Não havia cargos. Os membros eram apresentados como 01, 02, 03 e assim por diante” relata o atual vice-presidente.

A nova liderança implementou um conjunto de novas regras enquanto preservava as eficazes, resultando em uma maior coesão interna e uma relação mais harmoniosa com outros grupos da cidade. O vice-presidente afirma que as regras detalhadas são compartilhadas apenas com aqueles interessados em se juntar ao clube, mas adianta que a essência é simples: “É simples. É só saber conviver em sociedade”. 

Desejo de viajar

Liberdade e irmandade são os dois principais aspectos de um moto clube. Inspirado nisso, Douglas Petry de Andrade fundou, em 2010, o moto clube Wanderlust Society. “O brasão do clube é composto por uma caveira, que significa igualdade, e asas, que representam liberdade. O nome é relacionado ao sentimento de inquietude, o desejo de viajar. Isso que significa “Wanderlust”, alguém que tenha vontade de rodar, de sentir a liberdade da estrada.”, revela Petry. Isso não quer dizer que o membro do moto clube não tem obrigações. Petry também explica a dificuldade de entrar e a responsabilidade de estar no Wanderlust Society: “Para entrar, tu tem que ser notado, convocado por nós. Deve seguir um perfil. Esse perfil não é específico, é mais implícito, como um sentimento que temos. Quanto mais alguém é pressionado, mais essa pessoa mostra quem é de verdade”.

Douglas Petry de Andrade é presidente e fundador do Moto Clube, Wanderlust Society.
Também é mecânico de motos e possui uma oficina especializada na marca Harley Davidson.

A palavra Wanderlust não possui tradução literal para o português. É composta pelas palavras Wander (vagar, viajar) e Lust (desejo, luxúria). O significado, portanto, é “desejo de viajar”, algo que Petry define como “a inquietação, a necessidade de rodar”. Rodar é a definição dos motoristas para suas viagens, seja qual for a distância delas. 

A sede do moto clube em questão funciona também como bar. Petry esclarece que o local é território neutro entre todos os moto clubes: “A sede pertence ao moto clube, fazemos sede aberta duas vezes por semana para divulgar a cena, a cultura biker. O pessoal vem aqui, toma um chopp, come uma carne, e convive com esse meio, tanto pela parceria quanto pra divulgar a cultura. Até mesmo para quebrar alguns paradigmas. Existe de tudo dentro dessa cultura”. 

Moto clube x Moto grupo

Símbolo do Wanderlust Society.
Foto: Rubens Miola Filho.

Apesar da semelhança dos nomes, os dois não são a mesma  coisa. O Moto Clube possui uma organização formal registrada legalmente, com estatutos, regras e procedimentos. Possui uma hierarquia clara com líderes e cargos definidos, como presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro. A adesão a um moto clube implica um compromisso mais profundo e duradouro, com membros esperados para cumprir obrigações e participar de atividades regulares do clube. Ao passo que um Motogrupo é menos formal, com uma estrutura flexível e menos hierarquizada, envolvendo um compromisso menor, permitindo que os membros escolham quando e como participar das atividades. O foco principal é em passeios de moto, eventos sociais e amizade. “Os dois são sérios, mas tem diferença. Por exemplo, tu anda de moto e a tua esposa tá sempre contigo, ela ganha um colete. Mesmo sem saber dirigir. Eu acho isso estranho. Pra mim só tem colete quem pilota “, afirma Quevedo. 

Importância do Moto Clube para a vida

Sede do Wanderlust Society. As iniciais na parede indicam o nome do clube.
Foto: Rubens Miola Filho.

David Alexandrino tinha um pé atrás com moto clubes, mas quando entrou em contato com o Wanderlust Society, sua perspectiva mudou: “A sensação é de total orgulho. O cara se sente abraçado por um grupo, com valores como lealdade e caráter. Antes eu achei que seria algo que fosse implantar dogmas, me fazer seguir um padrão, mas é algo que me deixa completamente liberto para ser como sou. Me sinto parte de uma unidade, não é algo que me priva de nada”. David irá se despedir de Santa Maria por tempo indeterminado, e onde quer que esteja, levará consigo o Wanderlust.

Para Quevedo, a importância de ser membro de um moto clube reside na sensação de união e pertencimento, algo que ele não experimentou ao longo de toda a sua vida e somente encontrou dentro do MC.“Faço parte de um role. Eu sou importante ali, sou alguém. Fora dali eu não sou bosta nenhuma, ali eu sou alguém,” relata

 Porto afirma que a importância do MC só fica atrás da família e do trabalho. Ele descreve a sensação de andar de moto como uma fonte de grande alegria e fraternidade, algo que ele jamais trocaria por um carro.“Se eu  tô de moto, eu tô de colete. No dia a dia, indo e voltando do trabalho, ninguém é obrigado a usá-lo, mas eu o visto porque, se estou na moto sem ele, sinto-me como se estivesse pelado”,  afirma em tom descontraído. 

Moto clubes 1%

     Infelizmente, crime e violência nos moto clubes não são apenas coisas de filme. Embora grande parte não possua esses laços, existem aqueles que desafiam a lei como parte de sua manifestação de si. Esses moto clubes são conhecidos pela nomenclatura “1%” que tem origem nos Estados Unidos. Em 1947, após um encontro de motociclistas que foi mal visto pela sociedade da época, a American Motorcyclist Association (AMA) declarou que “99% dos motoclubes são bons, decentes e respeitam a lei”. O 1% passou a ser usado para descrever moto clubes “fora-da-lei”. 

Os 1% tem regras muito estritas quanto a saída de membros. Muitos não permitem a saída ou não permitem que o indivíduo volte a ingressar em outros clubes.
Foto: Ian Lopes

De acordo com o artigo One Percent bikers clubs: A description de Tom Baker, publicado em 2005: “[…]As pesquisas do 1% são limitadas […] O mundo dos clubes 1% é secreto e perigoso”. Também por essa razão, nenhuma fonte desses moto clubes aceitou participar desta reportagem. No entanto, é um erro demonizar estes clubes, que também compartilham dos ideais de lealdade e liberdade. Muitos deles realizam ações beneficentes e são importantes agentes do bem estar social do meio onde estão inseridos. A denominação adicional apenas eleva o grau de seriedade do pacto formado com o Clube. 

Ouça aqui o Podcast Pauta Fria sobre os grupos 1%, com a narração de Miguel Cardoso.

Além de duas rodas e um colete

De fora da lei até  uma irmandade que compartilha o amor pelo motociclismo, os moto clubes só crescem no Brasil, isso faz com que os integrantes reflitam sobre o futuro. “Cara, eu não tinha a dimensão que isso ia tomar. Hoje, eu me considero muito mais diplomata. Um moto clube não é só tu, então tu tem que fazer com que as pessoas se inspirem naquilo e queiram fazer parte “, afirma Petry. Enquanto uns buscam diplomacia para alcançar o equilíbrio pessoal e para manter ambiente harmonioso, outros buscam a ampliação do MC e planejam finalmente ter uma sede própria. “Não é algo que vamos fazer de imediato, por enquanto usamos espaços emprestados para fazer nossos encontros, mas é algo que estamos nos planejando para fazer em breve” afirma Porto. 

Fechamento de colete de David Alexandrino no Wanderlust Society.
Foto: Rubens Miola Filho.

Em suma, motociclismo é o fio implícito que une aqueles que compartilham do mesmo desejo de liberdade. Douglas Petry define como: “Tu abrigar alguém que tu nem conhece, mas tu sabe que pode confiar. Também é o pertencer ao mundo, viajar de carro é assistir a paisagem e o ambiente, mas de moto tu faz parte desse ambiente, seja chuva, sol, neve. Tu faz parte desse mundo. Um componente que conecta com isso”. Partilhar desse apoio e constituir o mundo que o cerca é o que almeja o motociclista. Por essa razão. muitas pessoas de fora podem entender de forma equivocada o que se passa dentro do mundo de colete e duas rodas, é algo distante da pressa do mundo em que vivemos.

Aqui estão algumas imagens adicionais de ambos os clubes para você conferir.

Reportagem produzida por Rubens Miola Filho e Ian Lopes na disciplina de Narrativa Multimídia do curso de Jornalismo, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Podcast gravados na disciplina de Jornalismo em Mídia Sonora, pelo acadêmico Miguel Cardoso, sob supervisão da professora Sione Gomes.

No lugar da boate será construído um memorial às vítimas da tragédia. Imagem: Beto Albert/Diário

Na última quarta-feira, 10 de julho, foi dado início a obra do Memorial da Kiss, na Rua dos Andradas. Após uma década onde aconteceu o incêndio, as ruínas darão lugar a um espaço cultural e educativo. A cerimônia teve início às 9h e contou com homenagens e relato de pessoas envolvidas no processo de obtenção do memorial e busca por justiça no decorrer dos anos. O projeto vencedor do memorial é do arquiteto paulista Felipe Zene Motta, que propôs a construção de um jardim central e de um único pavimento que seja de fácil construção e manutenção.

Como ato simbólico, o letreiro “Boate Kiss” foi retirado e a porta aberta. Familiares, sobreviventes e integrantes da comunidade participaram do ato marcado por emoção. Em um abraço coletivo foram soltos 242 balões em homenagem às vítimas. O Memorial da Kiss contará com um acervo com objetos retirados do espaço, que foram pré-selecionados para fazerem parte das peças que ficarão em exposição. A obra deve levar 8 meses para ficar concluída. “Essa retirada simbólica representa muito para nós. O Memorial será a plataforma para contarmos as histórias ao longo desses onze anos. Queremos inserir escolas aqui dentro e contar para as próximas gerações o que aconteceu. Além disso nossa história tem um passado de impunidade e ao contar isso exercemos forças em todas as vias”, comenta  Gabriel Rovadoschi, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

Com a abertura da porta principal da boate, a imprensa e o público presente puderam entrar no prédio. “A sensação é horrível. É possível ver que o prédio não tem qualquer ventilação. Com a construção do Memorial, acho que teremos um pouco mais de tranquilidade ao olhar para esse lugar. Nossa luta é para que nem um pai, uma mãe ou família passe por isso novamente”, comentou Mara Amaral Dalforno, mãe de Melissa Amaral Dalforno, uma das vítimas da tragédia.

O prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom defendeu que a construção do Memorial servirá como um lugar de reflexão sobre o que aconteceu para que novas tragédias como essa não se repitam. “Queremos com esse memorial dar um recado para o mundo. Depois que ocorreu a tragédia da Kiss, houve outras bem similares em outros países. Esse memorial é um recado, para que não se repita. Vamos desfazer sim a ruína, e construir a memória”, salientou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

Santa Maria, localizada no coração do Rio Grande do Sul, é conhecida por ser uma cidade universitária, em receber e abrigar muitos jovens com seus sonhos e desejos de conquistas. Após aquele fatídico dia, 27 de janeiro de 2013, passou a ser lembrada também como palco da maior fatalidade já vista. Tragédia que ceifou a vida de 242 vítimas, ferindo mais de 600 pessoas. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia do Brasil em números de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fato ocorrido do Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, RJ, que vitimou 503 pessoas.

O caso da Boate Kiss gerou grande comoção nacional e internacional, resultando em mudanças na legislação de segurança em locais de entretenimento no Brasil. A criação do memorial foi impulsionada pelos esforços das famílias das vítimas e da comunidade local, com o objetivo de manter viva a memória daqueles que para sempre serão lembrados.

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender religiões e agredir pessoas por conta das práticas religiosas e crenças. No império romano, os cristãos foram perseguidos e criminalizados. Isso indica que os atos de inflexibilidade a partir da crença religiosa de alguém não são acontecimentos novos na nossa sociedade. Um dado fornecido pelo antigo Ministério dos Direitos Humanos relatou que, de 2015 a 2017, houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil. O número 100 do disque denúncia durante esse período, foi predominante nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A maior parte das vítimas de intolerância é composta por adeptos de religiões de matriz africana, segundo o Ministério dos Direitos Humanos.
As religiões de matriz africana estão presentes no Brasil desde os séculos XVI e XIX. De acordo com a Agência brasil, os casos de ataque às religiões de matrizes africanas aumentaram cerca de 270% só em 2021, com aproximadamente 244 casos, 160 a menos que em 2020. Documentos do IBGE revelam que cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil fazem parte de alguma religião africana. Tais documentos mostraram que em 2010, 0,4% da população eram de alguma religião africana, já em 2017 esse número alcançou 1% da população.

Cerimônia cultural da Umbanda. Imagem: iStock

Muitas pessoas acabam fazendo pré-julgamentos sobre algumas culturas e religiões, sem saber o real significado e como aquela religião age na sociedade. Desde os primórdios, temos conflitos culturais, políticos, por esporte e religião. E porque isso acontece? De acordo com a revista Portal da Comunicação, conflitos religiosos, ocorrem por sua maioria, por interesses além da própria religião. Entre esses interesses, temos interesses regionais por exemplo, onde uma cultura domina uma certa região, e acaba despertando ódio como no Afeganistão, de um lado não muçulmanos contra fundamentalistas radicais mulçumanos.

Perseguições, fanatismo e ideologia fazem parte de diversos aspectos no Brasil, a democracia por muitas vezes acaba dando espaço para conflitos. Diante disso podemos confirmar que estamos longe de um Brasil democrático quando o assunto é religião.

Acompanhe no infográfico abaixo as principais religiões no Brasil em 2020, segundo o Datafolha em 2020.

Fonte da informações: Religião Católica: Brasil Escola / Religião Evangélica: G1 / Sem religião: Instagram / Religião Espírita: Brasil Escola

Edição deste ano terá como foco ajudar a retomada de geração de renda dos gaúchos. Imagem: Divulgação/Feicoop

A 30ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), inicia na próxima sexta-feira, dia 12 de julho. O evento terá a abertura oficial às 16h, e segue até domingo, 14, com encerramento às 18h. Desde o início desta semana equipes trabalham na montagem da estrutura da Feira, que espera um público de 150 mil pessoas.  As bancas dos expositores funcionarão das 7h às 19h durante os três dias de evento. Entre os empreendimentos estão bancas de artesanato, agroindústria, floricultura, horticultura, panificados e doces.

Na edição deste ano, foram aproximadamente 500 inscritos, entre expositores e promotores de atividades culturais. A Feicoop terá como foco ajudar na retomada de geração de renda dos gaúchos, após a tragédia climática que arruinou o estado. A Feira receberá pessoas e grupos de lugares que foram fortemente atingidos pelas chuvas, como distritos de Santa Maria, municípios da Quarta Colônia, Serra Gaúcha e Região Metropolitana. “Já que muitos foram afetados diretamente pelas enchentes e outros ficaram dois meses sem poder comercializar seus produtos, fizemos uma busca ativa por essas pessoas para que elas participassem”, comenta José Carlos Peranconi, coordenador do projeto.

Desde 1994, a Feicoop movimenta a economia local e valoriza a agricultura familiar por meio da comercialização de produtos, oficinas e seminários formativos, que atraem pessoas de diferentes lugares do Brasil e até de outros países. A Feicoop é promovida pelo projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, e tem o apoio da prefeitura, do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Para dúvidas e mais informações sobre o evento, o contato com a organização da Feicoop pode ser via o e-mail feicoopsantamaria@gmail.com, pelo Facebook ou os perfis de Instagram @ofeiraocolonial e @redeesperancacooesperanca, e também pelo telefone: (55) 99974 4567.

Confira a programação:

Sexta-feira, 12 de julho de 2024

– 7h – Alvorada Festiva

– 7h às 19h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

– 13h: Seminário – Reconstruindo as cidades, Promovendo o desenvolvimento Sustentável. Local: Sala Paul Singer

– 14h: Seminário – O impacto das mudanças climáticas na segurança alimentar no Rio Grande do Sul. Local: Palco da FEICOOP. Coordenação

– 14h: Seminário – Ética Planetária e Desigualdade: reflexões sobre meritocracia e justiça social. Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira 

– 14h às 15h: Oficina – Lojas Virtuais: uma opção para a comercialização da economia solidária? Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira 

– 15h: Oficina – Educação Financeira para mulheres empreendedoras. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 15h30 MÍSTICA DE ABERTURA

– 16h ABERTURA OFICIAL DA 30ª FEICOOP. Local: Palco da Feira – Parque da Medianeira

Observação: Neste horário não haverá Seminários, oficinas e atividades formativas. Todos são convidados para participar da abertura oficial.

Sábado,13 de julho de 2024

– 7h – Alvorada Festiva

– 7 às 19 h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

– 07 às 19h: Exposições: Mostra Cultura Viva 20 anos – Ponto de Cultura e Mostra 30 anos FEICOOP – Projeto Esperança/Cooesperança, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Instituto Federal Farroupilha.

– 08h30 às 12h: Seminário – Escola Estadual de Fé e Política “Encantar a Politica”. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Auditório 

– 09h: Oficina – Só risos: Orientação de Higiene Bucal. Local: Lonão IFFAR e UFSM.

– 9hs às 12h: Seminário – Bancos Comunitários como ferramentas para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Local: Sala Paul Singer

– 9h30: Audiência Pública – O Projeto de Lei 104/2023 e a Política Pública de Bioinsumos, Agricultura Regenerativa e Sustentável. Local: Lonão Solidariedade – Parque da Medianeira.

– 9h30 às 12h: Seminário – IV Conferência Nacional e a Reconstrução das Políticas Públicas de Economia Popular Solidária. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 09h30m às 12h: Seminário – Economia Solidária: Experiência de Empoderamento Econômico a partir da prática Antirracista. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira

– 10h: Reunião – Encontro de Servidores da Rede Federal e das Universidades Federais que atuam no campo da Economia Solidária. Local: Lonão IFFAR e UFSM.

– 10h30: Seminário – Troca de experiências entre grupos participantes de CSAs. Princípios da CSA e da agroecologia, consumo consciente e aproximação do campo com a cidade. Local:  Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 4.

– 13h30: Oficina – Abayomi: Resgatando a memória e celebrando a cultura afro-brasileira. Local: Mostra IFFAR e UFSM

– 13h30: Seminário – Boas práticas em educação Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Auditório.

– 14h: Reunião – Frente de Economia Solidária da Teia dos Povos. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão B, sala 5.

– 14h: Reunião – Uma Mulher Fazendo História: Irmã Lourdes Dill e a Economia Solidária em Santa Maria. Local: Mostra IFFAR e UFSM

– 14h: Oficina – Encontro entre Saúde Mental e Economia Solidária na FEICOOP: Experiências no Corre. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão C, Sala 9.

– 14h: Seminário – A segurança alimentar e nutricional sustentável no contexto de crise climática e catástrofes. Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira

– 14h: Seminário – Economia Solidária no Rio Grande do Sul: Contribuições das Universidades e Institutos Federais. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 14h às 15hs: Oficina – Chegou Maricá! Desenvolvimento com afeto e solidariedade! Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão B, Sala 5.

– 14h às 16hs: Roda de Conversa – Cultura Viva. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Sala 14, Multiuso.

– 14h às 16hs: Oficina – Como organizar e manter um grupo de Consumo Responsável: Uma estratégia diante das emergências climáticas. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 2.

– 14h às 16h30m: Seminário – Sistema Nacional de Finanças Solidárias – SNFS. Local: Sala Paul Singer

– 14h30m às 17h: Oficina – Encontro de Saberes e a Importância do Reconhecimento dos Mestres de Saberes. Local: Escola Estadual Irmão José Otão, Salão de Atos.

Domingo,14 de julho de 2024

– 7 hs – Alvorada Festiva

– 7h30 às 18 h – Comercialização Direta nos Stands (Território da 30ª FEICOOP)

​07 às 19h: Exposições: Mostra Cultura Viva 20 anos – Ponto de Cultura e Mostra 30 anos FEICOOP – Projeto Esperança/Cooesperança, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e Instituto Federal Farroupilha.

– 09hs às 12h: Palestra – Políticas Públicas para Agricultura Urbana e Periurbana e de Promoção de Alimentação Adequada e Saudável (Cozinhas Comunitárias e Cozinhas Solidárias). Local: Lonão Autogestão – Parque da Medianeira.

– 10h: Roda de Conversa – Relato de Experiências: Hortas Comunitárias, Hortas Escolares e Hortas Prisionais. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 09h às 11h: Oficina – Ancestralidade e o Caminho do Coração. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira

– 09h às 11h: Oficina – Debater e Refletir sobre os 20 anos da Cultura Viva. Local: Escola Estadual Irmão José Otão

-09h às 11h: Oficina – Agrofloresta Agroecológica. Local: Escola Estadual Irmão José Otão – Pavilhão A, Sala 1.

– 14h: Seminário – Solidariedade Real e Radical para Enfrentar as Injustiças Climáticas. Aliança Preta, Indígena e Popular na Luta por Terra e Território. Local: Lonão Democracia – Parque da Medianeira.

– 18h – Encerramento Oficial dos Eventos Internacionais do Cooperativismo,  Agricultura Familiar e Economia Solidária de 2024

– Leitura da Carta da 30ª FEICOOP

– Lançamentos dos Eventos Internacionais da FEICOOP de 2025.

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de assédio e 21% foram obrigadas a realizar algum ato indesejado. 

Em 2017, um movimento chamado #Metoo ganhou força com o intuito de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente nas indústrias de entretenimento. A manifestação encorajou as pessoas a falarem sobre seus abusadores poderosos dentro da indústria.

Harvey Weinstein foi condenado a 16 anos por estupro em Los Angeles. Imagem: Getty Images.

Harvey Weinstein foi um dos produtores mais conhecidos e importantes de Hollywood. Foi durante as manifestações de #Metoo que mulheres que trabalhavam com Weinstein começaram a falar sobre os abusos que sofreram. Harvey foi condenado em 2020 por violentar sexualmente a ex -assistente de produção Mimi Harleyi em 2006. Mimi relata que o produtor a levou para um quarto e forçou sexo. “Eu disse que não queria. Que estava menstruada. Eu tentei falar qualquer coisa que o fizesse parar, mas toda vez que eu tentava levantar da cama, ele me empurrava de volta. Então eu entendi o que estava, de fato, acontecendo – eu estava sendo estuprada”. Weinstein atualmente está preso por diversos crimes sexuais no Centro Correcional Mohawk, no estado de Nova York.

Durante as manifestações do #Metoo, outros casos também vieram à tona. O ator e roteirista Casey Affleck foi acusado de assédio sexual pela produtora Amanda White e pela diretora de fotografia Magdalena Gorka durante as filmagens do filme “Eu ainda estou aqui”, em 2010. Amanda afirma que Casey a assediou e constrangeu diversas vezes. Ela relata que ele a agarrou com força pelo braço após ela dizer que não subiria para seu quarto de hotel. Magdalena relembra em seu depoimento que, certo dia, enquanto dormia, o diretor se deitou na sua cama apenas de cueca e camiseta, embriagado. Ela afirma ainda que acordou com Casey “acariciando suas costas” e que não fazia ideia de quanto tempo ele estava ao seu lado sem o consentimento dela, já que estava dormindo.

O abuso não ocorre apenas fora das telas de Hollywood, mas também dentro delas. “Foi uma das experiências mais embaraçosas da minha carreira profissional”, declara a atriz Maria Schneider, que protagonizou o filme “O último tango em Paris” em 1972, sendo abusada durante as gravações do longa-metragem dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando. Em 2007, durante uma entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail, Schneider comentou que tinha sido “forçada” a fazer sequências que não estavam no roteiro. “Para ser sincera, senti-me um pouco estuprada”.

Produção própria. Fonte das informações: Adorocinema

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

O programa Caravana de Direitos na Reconstrução dá atendimento às pessoas que foram atingidas pelas enchentes. Imagem: Myke Sena/DPU

Iniciou na segunda-feira, dia 1° de julho, as atividades do programa Caravana de Direitos na Reconstrução do Rio Grande do Sul. O objetivo do projeto é dar atendimento às pessoas que de alguma maneira foram atingidas pelas cheias. A iniciativa visa fortalecer a assistência jurídica gratuita e inclui orientações sobre direitos, assistência jurídica e extrajurídica.

A Defensoria também está disponível para auxiliar no acesso a benefícios como auxílio reconstrução, saque – calamidade do FGTS, Seguro Habitacional pela Caixa Econômica Federal (CEF), bolsa família e auxílio gás. Os interessados devem apresentar documentos de identificação, como RG, CNH, carteira de trabalho ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência e qualquer documentação adequado a cada caso.

Outros sete municípios do estado também recebem o serviço promovido pela Defensoria Pública da União nesta semana: Porto Alegre, Pelotas, Eldorado do Sul, Rio Grande, São José do Norte, Tupanciretã e Restinga Sêca. O serviço vai se estender ao longo do mês e deve alcançar cento e onze municípios gaúchos. Para os moradores das cidades não alcançadas pelas missões presenciais, o atendimento está disponível pelo aplicativo DPU Cidadão e pelo WhatsApp (61) 98352-0067.

Abaixo seguem os dias, horários e locais de atendimentos em cada cidade.

– Santa Maria (atende também os municípios de Tupanciretã e Restinga Sêca):

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: CDM – Centro Desportivo Municipal
Endereço: Rua Appel, 798, bairro Nossa Senhora de Fátima

Porto Alegre:

Datas e horários: 1º a 3 de julho, das 9h às 17h
Local: Clube Comercial Sarandi
Endereço: Av. Salvador Leão, 277 – Sarandi, Porto Alegre – RS, 91130-700
Telefone: (51) 3364-2611

Datas e horários: 4 e 5 de julho, das 9h às 17h
Local: Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador Antônio Giúdice
Endereço: Rua Dr. Caio Brandão de Mello, 1 – Humaitá, Porto Alegre – RS, 90250-110
Telefone: (51) 3289-5949

– Eldorado do Sul:

Dias e horários: 1º a 5 de julho, das 9h às 17h
Local: Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Eldorado do Sul
Endereço: Rua América, 300

– Pelotas:

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: Shopping de Pelotas
Endereço: Av. Ferreira Viana, 1526 – Areal, Pelotas – RS, 96085-000

– Rio Grande (atende também o município de São José do Norte/RS):

Datas e horários:
1º de julho, das 13h às 18h
2 a 4 de julho, das 9h às 17h
5 de julho, das 9h às 13h
Local: Ginásio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)
Endereço: R. Almirante Barroso – Parque Res. Salgado Filho, Rio Grande – RS, 96201-550

A iniciativa conta com a colaboração de diversos parceiros, incluindo a Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria Federal, Justiça Federal, Caixa Econômica Federal (CEF), Defensoria Pública do Estado (DPE), Instituto-Geral de Perícias (IGP), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Tribunal de Justiça, Registradores Civis, Organização Internacional para as Migrações (OIM), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Receita Federal, Ministério Público Federal e Procuradoria Regional da República da 4ª Região (MPF/PRR4), Força Aérea Brasileira (FAB), Exército e Marinha.

Entre os anos de 2020 a 2023, o aumento do uso das redes sociais pela população foi significativo. Durante a pandemia do Covid-19 as pessoas começaram a ter mais contato com as redes sociais do que antes, pelo fato de não poderem sair de casa. Depois desse longo período, os números só aumentaram e cada vez mais as pessoas continuaram a usar a internet de uma forma necessária para o dia a dia, sendo para realizar tarefas online, trabalho, comprar, entretenimento e comunicação com as pessoas etc.  Hoje em dia, grande parte da nossa rotina é relacionada a tecnologia e as redes sociais.  

Em 2024, o uso das redes sociais teve um aumento significativo no Brasil. Imagem: mLabs.

As redes sociais ocupam um grande lugar no uso da internet pelos brasileiros. Não à toa, são 144 milhões de usuários no país, 1,4% a mais que em 2023. Isso representa 66,3% do total da população. Só nas redes sociais, o público nacional passa mais de 3 horas e 37 minutos por dia, em média, navegando nas redes, sendo para entretenimento, trabalho ou até mesmo compras.  

Dentro das redes sociais, percebe-se o enorme potencial do conteúdo on-line para as marcas. Como informa o relatório, 42,3% dos usuários dessas plataformas as utilizam para encontrar produtos visando à compra.  O Instagram se destaca como a rede social favorita para 35,9% dos brasileiros, nela se tem a possibilidade de olhar vídeos, fotos e ainda realizar comprar, nas lojas com perfil na rede social. Em seguida, vêm o WhatsApp (33,6%), TikTok (8%), Facebook (7,7%) e as demais. O Youtube tem um grande potencial na internet, além de ser uma plataforma antiga, ela segue alcançando grandes números entre a população, sendo um público de 142 mil pessoas.  

O gráfico abaixo mostra o número de uso de aplicativos no Brasil em 2024.

Produção própria. Fonte: Chatfuel, Negócios SC, CyberClass, Rock Content.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Na noite da última terça-feira, 25, ocorreu a eleição do primeiro Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR). A chapa única é composta por alunos do 1ª ao 8ª semestre: Andressa Rodrigues (Comunicação), Aryane Machado e Luiza Silveira (Cultura), Maria Eduarda Rossato (Financeiro), Michélli Silveira (Diretora de Políticas Estudantis) Samuel Marques (Comunicação) , Rubens Miola (Secretário Geral) e Yasmin Zavareze (financeiro), junto a presidente Vitória Oliveira e o vice-presidente Nelson Bofill.

O Diretório Acadêmico (DA) é uma organização estudantil que possui como principal objetivo representar os acadêmicos do curso, defendendo seus interesses e direitos. Além disso, tem a intenção de promover atividades culturais, organizar festividades e desenvolver projetos que enriqueçam a formação dos estudantes.

Professores e alunos celebram a conquista do DAJOR (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Segundo Vitória Oliveira, presidente do DAJOR, o Diretório surge para trazer representatividade para os alunos dentro do curso de Jornalismo. “Queremos dar voz ao que deve ser melhorado como alunos que desejam colaborar com o crescimento uns dos outros. Por exemplo, trazer convidados que contem sobre a sua trajetória profissional, pois como jornalistas buscamos ajudar a sociedade a contar histórias”, destacou a presidente.

A presidente Vitória Oliveira destaca a importância de um Diretório Acadêmico em 21 anos de curso. (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Para Guilherme Cassão, estudante do 4ª semestre do curso de Jornalismo, o DAJOR vem para agregar e tomar a frente em melhorias propostas pelos alunos, o que faz com que o curso cresça, juntamente com os professores.

O acadêmico Guilherme Cassão na votação do DAJOR. (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Samuel Marques, acadêmico do 2ª semestre e vice – diretor de Comunicação, acredita que o DAJOR vem para unir os estudantes como uma família. Quando se trata da produção de conteúdo Marques ressalta “nós temos referências de produção de São Paulo e Rio de Janeiro, e queremos implantar elas dentro do Instagram do diretório”.

Equipe que compõe o Diretório Acadêmico de Jornalismo (da esq. para a dir, de cima para baixo): Nelson Bofill, Rubens Miola, Andressa Rodrigues, Samuel Marques, Vitória Oliveira, Luiza Silveira, Aryane Machado, Maria Eduarda Rossato, Yasmin Zavareze e Michélli Silveira. (Foto: Laura Fabrício/LABFEM)

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