
Ciência e Pesquisa tomam forma no SEPE 2022
Teve início hoje, terça-feira , 25 de outubro, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento é realizado no Conjunto III da UFN e tem o objetivo de integrar as ações desenvolvidas no Ensino,
Teve início hoje, terça-feira , 25 de outubro, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento é realizado no Conjunto III da UFN e tem o objetivo de integrar as ações desenvolvidas no Ensino,
O curso de Medicina da Universidade Franciscana (UFN) está participando do trote solidário promovido pelo Núcleo Acadêmico do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (NUS/SIMERS). O trote conta com a participação de calouros e veteranos,
A Mostra das Profissões UFN disponibiliza oficinas de 12 cursos da instituição em 4 diferentes períodos do dia em que os alunos visitantes são capazes de experimentar na prática a área que pretendem cursar no ensino
O mês de julho é marcado pelo período das férias escolares. Durante aproximadamente 15 dias crianças e adolescentes podem aproveitar do tempo livre com opções de entretenimento disponíveis em Santa Maria. O Shopping Praça Nova promove
Desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, a busca por terapias alternativas aumentou significativamente, como formas de complementar a medicina tradicional ou apenas utilizando-as de forma isolada para garantir o bem-estar. A Universidade Federal
Quem acha que o confinamento afetou apenas o psicológico da população, está enganado, a reclusão trouxe problemas tantos físicos quanto mentais. Segundo a pesquisa online da Diet & Health under COVID-19, durante o isolamento, 52% do povo brasileiro
Mesmo após a recuperação muitas pessoas que testaram positivo para o Covid podem estar convivendo com desconfortos e limitações decorrentes de sequelas da doença. Com o tempo, elas tendem a sumir, porém podem também se agravar,
Após dois anos e meio de pandemia existem pessoas que não foram infectadas pela Covid-19. O motivo pelo qual a resistência ao vírus é presente em algumas pessoas e outras não é alvo de pesquisa por
O colégio Tiradentes apresentou, por meio de seus alunos de ensino médio, projetos que trabalham a sustentabilidade. Com estes exemplos, encerramos a série de textos sobre as pesquisas que a comunidade pode conhecer na Jornada do
Os dois projetos que você vai conhecer hoje possuem enfoques diferentes, mas ambos buscam trabalhar a sustentabilidade e o conhecimento de nossas riquezas. Eles foram apresentados na Jornada do Meio Ambiente que ocorreu na última segunda-feira,
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
Teve início hoje, terça-feira , 25 de outubro, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE). O evento é realizado no Conjunto III da UFN e tem o objetivo de integrar as ações desenvolvidas no Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação em âmbito acadêmico, tecnológico e comunitário, socializando conhecimentos, experiências, produtos e ideias entre pesquisadores e estudantes da UFN e de outras instituições. Durante o evento são realizados painéis temáticos, bem como sessões de pôsteres e apresentações orais dos trabalhos científicos.
No primeiro dia foram expostos 35 pôsteres trabalhos científicos da área da Saúde. Pedro Aquiles dos Santos é acadêmico do curso de Fisioterapia na UFN e apresenta um trabalho sobre o uso de aromaterapia no tratamento da rinite: “É muito importante expôr na SEPE, principalmente falando de saúde. A rinite afeta cerca de 500 milhões de pessoas no mundo, é importante mostrar que existem tratamentos eficazes para essa condição, sendo um desses a aromaterapia”.
Cristiano dos Santos Siqueira cursa Biomedicina pela UFN e também destaca a importância da exposição da pesquisa: “Nosso trabalho destaca um problema de saúde acontecendo no Brasil nesse momento. Candida Auris é um fungo altamente resistente que ataca principalmente pessoas com imunidade comprometida. Os casos acabaram aumentando recentemente devido a Covid-19 e nesse trabalho analisamos o contágio, sintomas, detecção e tratamento do fungo.” . A programação da SEPE pode ser acompanhada por meio do site do evento.
O curso de Medicina da Universidade Franciscana (UFN) está participando do trote solidário promovido pelo Núcleo Acadêmico do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (NUS/SIMERS). O trote conta com a participação de calouros e veteranos, teve início no dia 26 de setembro e vai até o dia 28 de outubro.
O trote solidário é promovido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e pelo NUS desde 2008, e tem como intuito mobilizar a comunidade a participar de ações solidárias organizadas pelos futuros médicos. A programação conta com doação de sangue, arrecadação de tampinhas e alimentos. O último trote promovido pela Simers teve 2.224 inscritos, e no total foram arrecadados 24,6 toneladas de alimentos, mais de 1,5 toneladas de tampinhas e 566 bolsas de sangue.
A segunda edição do evento deste ano já está ocorrendo e a turma de Medicina da UFN está participando. Eles estarão recolhendo alimentos no sábado, 22, nos mercados Nacional, Beltrame e Peruzzo da Presidente Vargas. Os donativos e as tampinhas também podem ser entregues na secretaria do curso no prédio 17, sala 809. Além de incentivar os acadêmicos na doação de sangue, alunos de qualquer curso podem participar da ação.
Aline Zanini, acadêmica do 2º semestre de Medicina na UFN, conta que é uma experiência única fazer parte de uma ação beneficente: “saber que, por eu ter dedicado umas horinhas do meu dia, ajudei diversas crianças com muitos alimentos, que com certeza fizeram a diferença na vida delas”. Para ela a experiência da arrecadação de alimentos junto com os colegas foi algo descontraído e divertido, “que conciliou o humor com ajudar o próximo, e que, com certeza deixou o meu coração e dos meus colegas muito quentinho por poder amparar as pessoas necessitadas”.
Troféu Trote Solidário
O Simers reconhece as universidades que mais arrecadam donativos. Na edição 2022/1, a Universidade de Medicina campeã no interior do estado foi a Universidade Franciscana (UFN). Em segundo a Universidade do Vale do Taquari (Univates) e a Universidade de Passo Fundo (UPF) em terceiro. Todas recebem o Troféu Trote Solidário, com data de entrega ainda a ser definida.
A Mostra das Profissões UFN disponibiliza oficinas de 12 cursos da instituição em 4 diferentes períodos do dia em que os alunos visitantes são capazes de experimentar na prática a área que pretendem cursar no ensino superior. Durante a oficina de Odontologia, por exemplo, os participantes participam de uma simulação de procedimentos restauradores e em Pedagogia é feita uma apresentação dos recursos tecnológicos na formação de professores.
Segundo Luiza Vitória Bortolotto, 22 anos, estudante do 6º semestre do curso de Psicologia “a quantidade de participantes na oficina foi maior do que o esperado e todos se engajaram na dinâmica proposta”. Em relação às expectativas dos alunos, segundo a acadêmica, “alguns alunos vêm para a Mostra com uma área de atuação em mente, entretanto, outros possuem um leque de opções, nesse caso em que se nota a importância das oficinas que apresenta essas opções para os estudantes serem capazes de encontrar a área com a qual mais se identifica”.
Os participantes do curso de Farmácia coordenaram a oficina de Aromaterapia que, segundo a professora Jane Beatriz Linberger “é uma prática integrativa e complementar em saúde que é aprovada para ser utilizada dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela pode ser usada para complementar outros modos de tratamentos naturais contra doenças comuns como, por exemplo, o combate a infecções e a melhoria da imunidade. Entretanto, o fato de se tratar de um método natural, não significa que não há efeitos adversos, esses óleos também podem causar problemas se mal utilizados, por isso a importância da nossa orientação”. Em relação a participação dos estudantes, a professora ressalta o entusiasmo dos participantes e o grande fluxo de alunos que tem comparecido à oficina.
A estudante do 3º ano do ensino médio, Kauany Unfer, 18 anos, que participou das atividades referentes à Aromaterapia, ressaltou as diversas áreas que o curso de Farmácia proporciona: “Durante o ensino médio, nós não temos muita noção em relação às áreas seguida no período da faculdade. Essas oficinas são muito reveladoras para nós”. Apesar de visar o ingresso em Relações Internacionais, a estudante abordou a importância do aprendizado que se adquire durante os 10 semestres. Kauany acredita “se tratar de algo muito importante por ter relação com a saúde das pessoas. Principalmente no período da pandemia, o papel daqueles que atuam na saúde se provou essencial. É importante a universidade trazer isso para os estudantes conhecerem suas opções para atuar futuramente”.
O mês de julho é marcado pelo período das férias escolares. Durante aproximadamente 15 dias crianças e adolescentes podem aproveitar do tempo livre com opções de entretenimento disponíveis em Santa Maria.
O Shopping Praça Nova promove a Campanha Passaporte da Diversão que propõe uma rota de lazer no local, entre os dias 05 e 31 de julho, trazendo brindes e oficinas para as crianças.
O passaporte pode ser adquirido gratuitamente pelos visitantes no Espaço Família, próximo à Praça de Alimentação. As retiradas podem ser feitas de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos, das 11h às 22h, ou diretamente nas nove lojas participantes da ação.
Para o participante receber o brinde é preciso completar cinco selos no passaporte até o fim do mês. Eles podem ser obtidos após a participação do cliente em uma das lojas que participam da campanha: Hyperbox, Aventura Kids Carros e Dinos, Boliche Sports Bar, Tridoo, Zig Zag Play, Ranger, Cinépolis, Mundo dos Blocos.
Para Heliane Simones, superintendente do Praça Nova, “somos comprometidos com a nossa comunidade, por isso propomos uma série de atividades de lazer para as crianças aproveitarem as férias escolares com muita alegria e diversão num ambiente que acolhe toda a família”.
A programação de férias do Praça Nova também possui oficinas gratuitas para o público infantil. Oficinas de Culinária com o programa Mesa Brasil SESC, no dia 15 de julho, para crianças de até nove anos. Oficinas de Robótica (para crianças de sete a 14 anos) e de Contação de histórias interativa em inglês com o Código Kids e Study English (até 10 anos) nos dias: 22 e 23 de julho, ás 15 h, 16h e 17h.
Elas são realizadas no Praça Palco com vagas limitadas. As inscrições devem ser realizadas no site do Shopping. As oficinas de culinária recebem doações de 1kg de alimento ou 1 litro de leite como forma de inscrição no dia do evento.
No Royal Plaza Shopping o público infantil pode contar com a Montanha-Russa Zoo, Aventura Kids, Arcoplex Cinemas, Espaço Kids, Cine 6D, o espaço de entretenimento infanto-juvenil TriDoo e, a partir dos 12 anos, stand de tiros na Loja Ranger.
O Theatro Treze de Maio promove o Carrossel Cultural Férias Divertidas. O projeto tem como objetivo de realizar espetáculos teatrais infantis, ampliando o acesso das crianças à a arte e a cultura. O programação conta com cinco dias de apresentações com classificação livre e entrada franca. O planejamento tem realização de Angélica Silva e financiamento de Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria.
Programação do Theatro:
CLOWNFUSÃO no dia 26 de julho – 15h e 18h
A palhaformance “ClownFusão – O Poder Subversivo do Sistema Capitalhaço” é uma apresentação circense de palhaçaria em que os palhaços disponibilizam para o público um cardápio de opções a serem adquiridos e degustados/apreciados. No menu contamos com sabores de diferentes técnicas circenses como roda cyr, malabares, acrobacia, mágica, monociclo, entre outras surpresas. Tudo temperado com o bom e velho sabor da linguagem do palhaço.
A TARTARUGUINHA QUE PERDEU O CASCO dia 27 de julho – 15h e 18h
A peça é uma adaptação de um livro infantil que conta a jornada de uma tartaruga que perdeu seu casco e encontra vários amigos durante a busca por algo que possa ajudá-la. Uma linda história sobre amizade, solidariedade e doação de órgãos.
A CALIGRAFIA DE DONA SOFIA no dia 28 de julho – 15h e 18h
Lá do alto da colina, Dona Sofia, uma professora aposentada, busca entender qual o seu lugar no mundo e acompanhada de Seu Ananias, o carteiro mais simpático do vilarejo e das fadas poéticas Léa, Lia e Cléa adentra numa aventura poeticamente linda, cheia de emoção e magia. “A beleza-espoleta que passa sem que olho possa perceber. Ninguém sabe qual é sua graça. É só o poeta que vê”.
AS HISTÓRIAS DO VÔ VENÂNCIO dia 29 de julho – 15h
Vô Venâncio é um personagem tipicamente gaúcho que, junto com sua neta Feliciana e seus dois amigos músicos, visita Feiras do Livro, escolas, espaços públicos e eventos de vários locais para proporcionar a criançada um divertido e inusitado momento cultural através de suas histórias e causos. A criança participa ativamente da história, podendo ela mesma ser um dos personagens, como chapeuzinho vermelho, lobo mau, cacique, Imembuí, entre outros.
TREM MARAVILHA no dia 29 de julho – 18h
Trem Maravilha era uma famosa banda infantil dos anos 80. Após mais de 20 anos, eles se reúnem para relembrar os anos dourados da banda e tocar…uma última vez!! Através do repertório, uma nostalgia para os pais e uma descoberta para as crianças!
Desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, a busca por terapias alternativas aumentou significativamente, como formas de complementar a medicina tradicional ou apenas utilizando-as de forma isolada para garantir o bem-estar. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, realizou um estudo que revelou que 80% da população desenvolveu distúrbios relacionados à ansiedade, sendo um dos responsáveis pelo crescimento da busca pelas terapias.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou uma pesquisa que indica que a prática mais utilizada pelos brasileiros durante a pandemia foi fitoterapia, seguida por meditação e reiki. O trabalho ouviu mais de 12 mil pessoas. Grande parte das formas de tratamento alternativos são baseados em conhecimentos milenares , provenientes das culturas orientais e indígenas.
Reiki
A pedagoga e terapeuta holística Cleia Carolina Freitas tem formação em reiki e florais de Bach. Ela conta que o reiki surgiu no Japão na década de 1920, porém somente a partir da 1980 começou a entrar em alta, pela própria divulgação dos japoneses. A história conta que o o Dr Mikao Usui era responsável pelo johrei (método de canalização de energia espiritual) da igreja metodista. Porém o johrei possui cunho religioso e para Mikao não era viável trabalhar com uma terapia sagrada das mãos vinculada a uma religião. Sua principal intenção era ser uma técnica de cura e não uma religião.
O funcionamento da terapia é dado através do alinhamento de pontos de energia, chamados de chakras pelo reiki. A terapeuta explica que: “Os chakras se alinham através do toque das mãos, no primeiro momento são traçados os símbolos do reiki, o terapeuta se banha com eles e passa para o paciente no ambiente, depois começa a aplicar em cada ponto de energia”. Ele não contribui apenas para a saúde mental das pessoas, como também para a saúde psíquica, espiritual e física, porque, de acordo com Cleia, “as doenças são somativas, nosso organismo vai acumulando os bloqueios, traumas, decepções, emoções negativas e descarrega em uma parte fisiológica, em algum órgão, que se transforma em doença”. O reiki é uma terapia reparadora, ela também relata que “na primeira vez que o paciente recebe, fica muito concentrado no que estão fazendo com ele, então não sente tanto os efeitos. Na segunda ele já sente um estado de concentração e relaxamento, está muito mais receptivo à terapia. Já na terceira ele sente o alinhamento emocional, físico, espiritual e mental”.
A terapeuta também desmistifica a forma como a terapia deve ser realizada: “O reiki no início tinha muito sensacionalismo, tinha uma certa publicidade, que tinha que ter um ritual perfeito e você tinha que seguir aquele ritual. Hoje não, atualmente ele pode ser aplicado em um campo de batalha, pode-se aplicar nos animais, pode-se aplicar em qualquer lugar”.
Atualmente a sociedade está mais receptiva à busca por estas terapias. A expansão destes interesses resultou em processos seletivos no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para que terapeutas possam aplicar reiki em postos de saúde, hospitais e consultórios dentro de uma sede do INSS.
Meditação
A meditação é uma técnica milenar conhecida como a terapia mais completa que existe, Cleia explica o porquê: “Ela consegue te voltar para o seu ego, anulando ele e te faz voltar para o seu eu maior, para o centro da sua alma. As pessoas têm uma grande dificuldade de aprender a meditar e, na verdade, não é simples. Mas depois que aprende, é possível praticar em qualquer momento”. Ela também ensina uma forma de começar a técnica: “através de um mantra, qualquer mantra que você conheça, começa falando, depois mentalizando, até seu corpo entrar em relaxamento total. A meditação exige uma forma que o corpo esteja confortável para atingir o relaxamento, mentalizando o mantra você vai esquecendo das outras partes do corpo, não sente mais a consciência corporal, sente um estado de relaxamento total e a mente esvazia, você não pensa em nada”.
A técnica pode trazer diversos benefícios para quem a pratica, “tem uma vida emocional equilibrada, respira bem, consegue trabalhar a sua vida profissional de forma tranquila. Através da meditação se tem um bom relacionamento com as pessoas, ela nos ensina a ouvir o outro”, explica Cleia. Cássia Bairros faz o uso da técnica há mais de três anos e conta que os benefícios são vários: “Aumento da concentração, melhora na qualidade do sono, mais tranquilidade pra resolver os problemas do cotidiano, um olhar mais amplo e atento sobre a realidade, a interação social também”.
Hoje existem na internet diversos vídeos de meditações guiadas que, segundo Cleia “ começa com aquele aprendizado, que é simples e fácil. Nas primeiras vezes você não consegue, na terceira vez já é possível entrar no estado meditativo e na quarta vez você já está na técnica da meditação propriamente dita, que é conseguir alinhar o teu pensamento, as partes do teu corpo no relaxamento, na zona de conforto, e aí na quinta tu já tá fazendo a meditação sem ser guiada, só procura um mantra, existem diversos mantras”. É uma técnica acessível para todos e não custa nada.
Floral de Bach
Em relação à terapia dos florais, o que é mais conhecido hoje é a pesquisa de florais Edward Bach, que tem este nome por conta do médico britânico que pesquisou 38 flores durante 30 anos. No inicio ele chamou o trabalho de placebo espiritual, depois entendeu que a energia das plantas, do néctar, da essência das flores tinham uma conexão muito forte com o nosso comportamento. Cleia explica que: “nós, terapeutas holísticos, receitamos os florais e o paciente entra em um estágio negativo nos três ou quatro primeiros dias. Depois do quinto dia ele começa a sentir o efeito da essência das flores na sua vida. Fazemos o diagnóstico da pessoa, para sabermos o que ela esta sentindo, se é ansiedade, depressão, dificuldade de aprendizado, uma situação de isolamento, medos desconhecidos ou outras atitudes comportamentais que podem ser regulamentadas pelos florais”.
Os florais têm uma conexão muito forte com o nosso comportamento, “a partir do momento que começamos a tomar os florais, nós nos observamos e nos surpreendemos conosco. O floral transforma uma atitude negativa em uma positiva”, conta a terapeuta. Existem diversos outros florais além dos de Eduardo Bach, porém todos eles são baseados na pesquisa da essência das flores e todos eles possuem o mesmo efeito, de acordo com Cleia “não é só um placebo espiritual mas também uma ferramenta maravilhosa para alinhar chakras, alinhar comportamentos negativos e levar a pessoa a fazer uma releitura do seu próprio eu, do seu ego e chegar a conclusões diferentes do que antes ela tinha”.
Formas alternativas ou complementares de buscar ajuda em terapias são comumente associadas à religião, porém a terapeuta explica como as diferentes religiões não afetam o processo de terapia:
Em 2018, o Ministério da Saúde incluiu dez terapias alternativas ao Sistema Único de Saúde (SUS). São elas: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais. Com as recentes adições, o SUS passa a ofertar 29 procedimentos complementares à população. São chamados de Práticas Integrativas e Complementares (Pics) e utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para curar e prevenir diversas doenças. Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas complementares.
Matéria produzida no primeiro semestre de 2022, na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana.
Quem acha que o confinamento afetou apenas o psicológico da população, está enganado, a reclusão trouxe problemas tantos físicos quanto mentais. Segundo a pesquisa online da Diet & Health under COVID-19, durante o isolamento, 52% do povo brasileiro teve um aumento de 6,5 kg na balança. Seja por falta de exercícios, por alimentação errada, ou até os dois fatores juntos, o Brasil se tornou um dos países com maior aumento de peso médio do mundo, durante a quarentena.
Tivemos também no país o aumento de 3%, em usuários de tabaco, e 14% de aumento na taxa de pessoas que consumem bebidas alcoólicas. Tudo isso misturado com a queda da prática de exercícios físicos, que caiu 29%.
A nutricionista da prefeitura municipal de Formigueiro, Bruna Bortolotto Rohde, falou um pouco sobre a importância de uma alimentação saudável já que, com a chegada da quarentena, muitas pessoas acabaram ingerindo muitas comidas pesadas. Bruna também deu ênfase em como uma rotina de refeições balanceadas ajuda a reforçar a imunidade do ser humano. Confira a seguir:
Matéria produzida no primeiro semestre de 2022, na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana.
Mesmo após a recuperação muitas pessoas que testaram positivo para o Covid podem estar convivendo com desconfortos e limitações decorrentes de sequelas da doença. Com o tempo, elas tendem a sumir, porém podem também se agravar, por isso, para aqueles que tiveram diagnóstico de Covid-19 é recomendado, sempre, acompanhamento médico e realização de exames específicos.
Segundo estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem durar por mais de um ano. O estudo longitudinal, desenvolvido pela Fiocruz Minas, avaliou os efeitos da doença ao longo do tempo. Durante 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção foram acompanhados e verificou-se que, desse total, 324, ou seja, 50,2%, tiveram sintomas após a infecção, classificado como Covid longa pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo foi publicado na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene.
No total 23 sintomas foram contabilizados, após o término da infecção. Entre os relatos estão sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 20 pacientes, ou seja, 6,2% da população monitorada. A Fadiga, caracterizada por dificuldade em realizar atividades rotineiras e cansaço extremo, é costantemente salientado pelos pacientes, relatada por 115 pessoas (35,6%). Entre as sequelas também foram mencionadas tosses persistentes (110; 34,0%), dificuldades para respirar (86; 26,5%), perda do olfato ou paladar (65; 20,1%) e dores de cabeça frequentes (56; 17,3%). Além disso, também chamam a atenção os transtornos mentais, como insônia (26; 8%), ansiedade (23; 7,1%) e tontura (18; 5,6%).
O sistema respiratório é geralmente o mais afetado após a contaminação por Covid-19. No entanto, diversas outras partes do corpo também podem sofrer complicações no pós-covid. Sequelas cardíacas, neurológicas e psicológicas já foram identificadas, grande parte em pacientes de alta gravidade. As células e sistemas do organismo podem ser afetadas devido a ação hiper inflamatória viral. Por este motivo é muito importante conseguir identificar alterações para buscar tratamento.
Entre as sequelas pulmonares pacientes em quadros graves e comorbidades registraram lesões miocárdicas, fibrose cardíaca, arritmias e redução nas funções do coração. No sistema neurológico, a hiperinflação causada pelo Covid-19 apresentou em muitos pacientes um declínio cognitivo a longo prazo. Também foram evidenciados danos no sistema nervoso central e periférico, perda de memória, psicose e dificuldade de concentração. O pós-covid aumenta a possibilidade do paciente desenvolver ansiedade, depressão, alterações de humor e estresse pós-traumático. O que pode ser associado ao isolamento social e restrições.
Colaboração: Luiza Silveira
Após dois anos e meio de pandemia existem pessoas que não foram infectadas pela Covid-19. O motivo pelo qual a resistência ao vírus é presente em algumas pessoas e outras não é alvo de pesquisa por especialistas. Diferentes estudos já foram realizados para investigar o porquê de algumas pessoas parecerem imunes. Pesquisadores britânicos, do Imperial College London, testaram o sangue de um grupo de médicos que ficaram altamente expostos ao vírus antes da chegada da vacina, os resultados mostram que eles não desenvolveram a doença e também não produziram anticorpos neutralizantes, eles formaram células de memória especial, chamadas de célula T. Outro estudo também revela que crianças são capazes de produzir duas vezes mais células T.
Pesquisas iniciadas em pessoas que nunca foram infectadas focaram em entender os fatores genéticos que contribuíam para o agravamento dos casos mesmo em pessoas sem agentes de riscos. Os pesquisadores descobriram que 20% dessas pessoas tinham mutações no gene que produzem o interferon, substância usada pelo corpo como sua primeira linha de defesa contra o vírus.
A genética pode ser um ponto determinante na gravidade da doença, ela também pode ser a chave para a resistência à infecção pela Covid-19. As teorias baseadas nos estudos acreditam que a razão é o armazenamento de células de memória que foram produzidas por outras infecções. João Gabriel Pinnow, de 20 anos, não foi infectado pelo vírus. Ele conta que durante a quarentena continuou a faculdade na modalidade EAD e para se proteger usava máscara e tentava evitar o contato com pessoas que não fossem próximas. Em relação a sua imunidade, ele a considera boa, por ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas com frequência. Sobre os fatores que o ajudaram a não ser infectado ele conta que “acredito que tenha sido minha imunidade alta, porque apesar de muitas pessoas se protegerem e tomarem diversas providências preventivas, acabaram contraindo o vírus mesmo assim”. Hoje o estudante continua se protegendo da doença, utilizando a máscara.
Clarisse Marques, de 48 anos , também não contraiu o vírus, e passou o período de distanciamento social somente em casa e em seu trabalho, que é junto da casa. Sua maior preocupação com os cuidados são por causa da convivência com seu pai idoso. No início, quando teve o lockdown, ela relata que não trabalhou até que tudo voltasse normalmente. Lavava as mãos a todo instante, fazia o uso da máscara constante, álcool gel e sempre manteve o distanciamento social. Ela acredita ter uma imunidade boa, além disso também confia na sua fé, “creio que meu lado espiritual me ajudou muito, sempre tive muita fé de que tudo ficaria bem e estaríamos protegidos”. A comerciante continua mantendo os cuidados, “até porque em 2 anos agindo da mesma forma, criei hábitos que irão servir para o resto da minha vida”, completa ela.
O colégio Tiradentes apresentou, por meio de seus alunos de ensino médio, projetos que trabalham a sustentabilidade. Com estes exemplos, encerramos a série de textos sobre as pesquisas que a comunidade pode conhecer na Jornada do Meio Ambiente, JIMA, que ocorreu na UFN na segunda-feira passada, dia 6 de junho. Confira a seguir.
Cultivando o Amanhã
O Projeto Cultivando o Amanhã, dos alunos do Colégio Tiradentes de Santa Maria, tenta, de forma simples, disseminar ideias sustentáveis que possam ser aplicadas no cotidiano. Devido à pandemia de COVID-19, a forma encontrada para a execução foi através das redes sociais. “Desenvolvemos pesquisas e criamos vídeos sobre diversos assuntos que foram desde a separação de lixo ao descarte correto do lixo eletrônico”, comenta Rafaela Tamiosso, aluna do segundo ano do ensino médio.
O foco na utilização do Instagram vem de uma pesquisa realizada pelo Poder360, que revela que cerca de 81% dos jovens utilizam a plataforma, sendo a mais utilizada por este público atualmente. Dentro da rede, os alunos realizaram processos de pesquisa, roteirização, edição e criação de layout para postagens. Por fim, além da vinculação ao Instagram, o projeto também foi apresentado para cerca de 180 alunos do colégio e no espaço de reunião do Projeto Tribos.
O Tribos é um projeto vinculado à Unesco com foco na ação social. Busca operar por meio de crianças e adolescentes que queiram transformar a realidade da sua região. Os encontros, realizados de forma online, propõem a ação em diferentes temáticas.
Semeando a Solidariedade
O Projeto Semeando a Solidariedade foi criado pelos alunos do Colégio Tiradentes de Santa Maria e tem o foco na reciclagem como forma de cuidado com o meio ambiente. A ideia central foi a criação de vasos de plantas, produzidos com garrafas pet recicladas, para o cultivo em locais com pouco espaço. “A ideia de utilizar os recipientes pequenos foi pensando nas pessoas que moram em apartamentos ou lugares com o espaço bastante limitado. Além disso, desenvolvemos vasos autoirrigáveis, pensando nas pessoas que, por causa dos afazeres do cotidiano, podem vir a esquecer do cultivo”, comenta Lorenzo Krewer, membro do projeto.
O objetivo do Semeando a Solidariedade é desenvolver o espírito de coletividade em meio às incertezas trazidas pela pandemia. Além disso, os alunos também buscaram alternativas de despertar a consciência sobre a poluição do meio ambiente e sobre a reciclagem por meios criativos. A escolha do material ocorreu por meio de uma pesquisa realizada em cima do descarte inapropriado do PET, material que pode ficar até quatro séculos até se decompor na natureza.
Como resultado, o projeto alcançou aproximadamente 120 pessoas através de palestras e doações dos vasos. Ao serem doados, os membros do grupos também ensinam como produzir hortas, levando assim o conhecimento ao público. O projeto realizado pelos alunos foi desenvolvido a partir de ideias propostas no Tribos, projeto vinculado à UNESCO com foco na ação social. Busca opera por meio de crianças e adolescentes que queiram transformar a realidade da sua região. Os encontros, realizados de forma online, propõem a ação em diferentes temáticas.
A ACS está publicando essa semana uma série de textos sobre a Jornada Integrada do Meio Ambiente. Veja aqui, aqui e aqui o que já foi publicado na série sobre a JIMA. Este é o último texto.
Os dois projetos que você vai conhecer hoje possuem enfoques diferentes, mas ambos buscam trabalhar a sustentabilidade e o conhecimento de nossas riquezas. Eles foram apresentados na Jornada do Meio Ambiente que ocorreu na última segunda-feira, 6 de junho, na Universidade Franciscana. Confira a seguir.
Vidas de Areia
O projeto Vidas de Areia: Estudo do Meio e a Educação para a Sustentabilidade, desenvolvido pelos profissionais e alunos da Educação Básica pertencentes à Escola Municipal de Ensino Fundamental Irineo Antolini, possui enfoque na extração de areia para que os estudantes percebam a importância dessa riqueza natural para a economia local. O trabalho foi instigado e construído através de uma roda de conversa com um dos proprietários do comércio de areeiras na região localizada no Distrito do Passo Verde.
Nesse contexto, foi proposto para os estudantes o manuseio com a terra. Desafiando os alunos a colorir as areias com materiais específicos para a confecção de vasos artesanais e coloridos. Assim como Vidas de Areia, outras temáticas ambientais também são abordadas nos primeiros anos de educação formal, através de experiências com elementos da natureza dando significado à aprendizagem. “Além do projeto Vidas de Areia, também temos o projeto Vidas Verdes que é uma horta para trabalharmos com alimentos saudáveis”, comentou a aluna Juliana da Rocha Soares.
Ecoriso
O projeto Ecoriso: Reciclagem da Escova Dental foi desenvolvido pela Liga Acadêmica de Odontopediatria (LAOP-UFN), do curso de Odontologia, juntamente com os cursos de Engenharia de Materiais e Design, todos da Universidade Franciscana. O objetivo do trabalho em conjunto seria reciclar escovas dentais após seu uso, devido a substituição frequente desse material.
Como informado pelos participantes, o cabo das escovas dentais é produzido a partir de materiais de difícil biodegradação, enquanto as cerdas, que efetivamente desorganizam o biofilme, tendem a se deformar e decompor com maior facilidade. O material acaba por agregar problemática da poluição por plástico. Para propor uma alternativa de reutilização das escovas dentais, os acadêmicos e profissionais instalaram pontos de coleta do material nos laboratórios de atendimento clínico do curso de Odontologia. O próximo passo consistiu em descontaminar e esterilizar os objetos, prosseguindo com a separação dos componentes da escova. Após a realização das duas etapas, os cabos foram triturados e colocados em uma forma, aquecidos e finalizados com um corte a laser, as cerdas de nylon seguirão sendo testadas como componente na produção de cimento.
“Os cabos transformados vão ser devolvidos para as crianças para que elas utilizem de forma mais lúdica. Podem desenvolver jogos ou poderão utilizá-los como régua ou quebra-cabeça”, esclareceu a acadêmica de Odontologia Alana Alves.
A ACS está publicando essa semana uma série de textos sobre a Jornada Integrada do Meio Ambiente. Veja aqui e aqui o que já foi publicado na série sobre a JIMA. Amanhã a série segue. Fique de olho.