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Ciência e Saúde

A Constelação Familiar como prática complementar

Conhecida como uma prática integrativa e complementar, a constelação familiar é uma terapia alternativa que tem como objetivo auxiliar os indivíduos a superarem traumas do passado e fazer com que sejam descobertos novos propósitos de vida.

Inteligência Artificial: abraçar ou temer o futuro?

A eficiência e praticidade da computação e da internet na sociedade contemporânea é indiscutível. Além da globalização e democratização da informação, estas tecnologias também nos influenciam no campo da criação.

Primeira brasileira com Síndrome Rosah é de Santa Maria

Síndrome Rosah é uma doença rara e autoimune que gera a perda da visão de maneira gradativa. O excesso de inflamação que o próprio corpo produz pode vir a causar falência de órgãos e degeneração nas

Dezembro Vermelho: último mês do ano marca o combate das ISTs

A campanha do Dezembro Vermelho, que vem ao combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), foi promulgada em 2017 no Brasil e visa conscientizar, por meio de ações públicas, que abordam sobre a importância da assistência, prevenção

Conhecida como uma prática integrativa e complementar, a constelação familiar é uma terapia alternativa que tem como objetivo auxiliar os indivíduos a superarem traumas do passado e fazer com que sejam descobertos novos propósitos de vida. A prática tem se tornado muito popular, entretanto, ainda não há regulamentação do CFM (Conselho Federal de Medicina).

Imagem que representa o sistema familiar no método da Constelação.
Foto: Pixabay.

Criada pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger na década de 1980, a constelação familiar é uma prática que busca solucionar traumas pré existentes, incluindo situações ocorridas em gerações passadas. Podendo ser realizada em atendimento individual (com bonecos) ou em grupo (com pessoas), a técnica se resume em recriar momentos que tenham sido difíceis de enfrentar e que tenham causado traumas a fim de que o paciente compreenda e aceite sua história da forma que ela aconteceu.

A constelação familiar está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2018 a partir da publicação da portaria 702 divulgada pelo Ministério da Saúde. Cabe a cada estado e cidade determinar se a prática será ofertada ou não no SUS. Conforme levantamento do portal online Agência Pública, desde 2018 foram ofertadas mais de 24,2 mil sessões de constelação no SUS no Brasil, tornando-se um método de terapia com alta procura.

Apesar da popularidade, é importante ressaltar que a Constelação Familiar não é regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), sendo uma prática muito utilizada, mas que não tem comprovações científicas de eficácia. É importante relembrar que cada tipo de terapia tem um fim/propósito, tendo cada uma delas benefícios específicos e focados em resolver problemas isolados. A constelação familiar pode ser sim utilizada,  mas nunca deve ser parâmetro para substituir tratamentos já estabelecidos/definidos ou então como técnica puramente eficaz.

Veja abaixo as dúvidas mais frequentes quanto à Constelação Familiar

Produção própria.
Fonte: UOL e Instituto Raízes.

Criada pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger na década de 1980, a constelação familiar é uma prática que busca solucionar traumas pré existentes, incluindo situações ocorridas em gerações passadas. Podendo ser realizada em atendimento individual (com bonecos) ou em grupo (com pessoas), a técnica se resume em recriar momentos que tenham sido difíceis de enfrentar e que tenham causado traumas a fim de que o paciente compreenda e aceite sua história da forma que ela aconteceu.

A constelação familiar está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2018 a partir da publicação da portaria 702 divulgada pelo Ministério da Saúde. Cabe a cada estado e cidade determinar se a prática será ofertada ou não no SUS. Conforme levantamento do portal online Agência Pública, desde 2018 foram ofertadas mais de 24,2 mil sessões de constelação no SUS no Brasil, tornando-se um método de terapia com alta procura.

Apesar da popularidade, é importante ressaltar que a Constelação Familiar não é regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), sendo uma prática muito utilizada, mas que não tem comprovações científicas de eficácia. É importante relembrar que cada tipo de terapia tem um fim/propósito, tendo cada uma delas benefícios específicos e focados em resolver problemas isolados. A constelação familiar pode ser sim utilizada,  mas nunca deve ser parâmetro para substituir tratamentos já estabelecidos/definidos ou então como técnica puramente eficaz.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias do curso de Jornalismo, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Durante o início da década de 40, período da Segunda Guerra Mundial, o pai da Computação, Alan Turing, mudou a história. Ao criar uma máquina capaz de decodificar as mensagens do exército alemão, o matemático foi capaz de diminuir a duração da guerra em cerca de dois anos, segundo alguns historiadores. Entretanto, nem mesmo Turing era capaz de imaginar a evolução que sucederia sua criação. Ele é considerado um dos principais responsáveis pela criação dos computadores.

A eficiência e praticidade da computação e da internet na sociedade contemporânea é indiscutível. Além da globalização e democratização da informação, estas tecnologias também nos influenciam no campo da criação. Naturalmente, estas ferramentas não trazem apenas benefícios. É muito comum hoje o incômodo que resulta do atendimento ao cliente adotado por diversas empresas que contam com esta ferramenta.

Imagem gerada pela inteligência artificial DreamLike com o tema “relação da humanidade com a inteligência artificial”

Ainda que estejamos vivendo o início da popularização da inteligência artificial (IA), já se tornou uma preocupação o seu uso na elaboração de trabalhos acadêmicos. Outro assunto muito debatido em relação à tecnologia é o seu aspecto legal e ético. Ainda que estejam sendo criados projetos de leis, tal como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, a legislação brasileira ainda não tem muita abrangência em relação a crimes virtuais. Neste contexto, existem muitos conteúdos produzidos hoje em dia que trazem debates sobre a sua questão moral. Em uma procura em plataformas de vídeo da internet, é fácil encontrar figuras famosas dando voz a canções que nunca interpretaram, ou vivendo situações que não são reais. Isso é resultado de criações da inteligência artificial.

 Recentemente, houve uma polêmica envolvendo uma propaganda que trazia a cantora Elis Regina, falecida em 1982, em um dueto com sua filha, Maria Rita. Ainda que muitas pessoas tenham apreciado e até mesmo se emocionado com esta produção, outras consideraram ofensivo “reviver” a artista. Um processo contra a empresa responsável pela ação foi aberto, sendo, posteriormente, arquivado. Esse futuro da inteligência artificial em todos os campos da sociedade é um dos maiores temores que vivemos atualmente.

Um dos motivos que justificam essa popularização da inteligência artificial é a praticidade que os aparelhos eletrônicos nos proporcionam. Hoje em dia, é raro encontrar pessoas que não possuam um telefone celular ou algum meio de se conectar à internet. O gráfico abaixo, criado durante a pesquisa do site Cetic.br, nos mostra como o aumento do consumo de aparelhos está relacionado com o consumo destas ferramentas.

A pesquisa do site Cetic.br mostrou que o uso de telefones celulares vem aumentando, o que ajuda a popularizar as novas tecnologias

Qual o futuro da evolução?

Entre os principais receios que envolvem o tema, estão o de que as pessoas se tornem muito dependentes desta nova tecnologia e que a inteligência artificial subjugue a humanidade. Ainda que alguns temores sejam infundados, outros podem e devem ser debatidos para que a sociedade abrace esta nova ferramenta que, querendo ou não, fará parte do futuro tanto pessoal quanto profissional do homem, afinal, como indagou o filósofo francês, Paul Valéry, “pode a mente humana dominar o que a mente humana criou?”.

Com o intuito de desmistificar estes possíveis cenários que preocupam a população, foi necessário recorrer a umas das principais fontes sobre inteligência artificial, a própria inteligência artificial. Um dos principais programas usados para gerar textos atualmente é o ChatGPT. Quando questionado sobre a validade de uma possível revolução tecnológica entre as máquinas e os humanos, ele ressaltou que, “embora seja válido considerar os riscos associados à IA, é importante não cair em um pânico profundo. A preocupação com a escravidão da humanidade pela IA está mais relacionada a cenários distópicos de ficção científica do que à realidade atual da tecnologia”.

Imagem gerada pela inteligência artificial NightCafe Creator com o tema “Humanos e Inteligência Artificial em guerra”

Já o programa Bard comentou que existem alguns argumentos que sustentam a preocupação de que a IA pode se tornar uma ameaça à humanidade. “Os sistemas de IA atuais já são capazes de realizar tarefas que eram consideradas exclusivamente humanas. À medida que continuar se desenvolvendo, é possível que se torne tão poderosa que seja capaz de superar a inteligência humana em todos os aspectos”, comenta. Outro aspecto preocupante é a sua capacidade de criar sistemas que são capazes de aprender e se adaptar de forma independente, estes sistemas podem se tornar tão complexos que é possível que se tornem imprevisíveis e difíceis de controlar.

Passando para uma fonte humana, o gerente de negócios digitais da RBS, Alan Streck, ressalta que as tecnologias e os dispositivos vão mudando em ondas que são normalmente de 10 a 20 anos. “O processo  da transformação tecnológica ainda está no começo, as pessoas passam a consumir conteúdos, notícias e experiências, sentindo de diversas formas. É bem provável que, ao longo desse ciclo, que nos dias atuais passa pela primeira massificação, a Inteligência Artificial se torne mais amigável, mais humana”, comenta. Tratando sobre os malefícios, ele destacou a possibilidade de “gerar vício da tecnologia, ansiedade, timidez, incapacidade de relacionamento social, raiva, entre muitas outras coisas”.

Aplicações da inteligência artificial na atualidade

A inteligência artificial vem tomando proporções acima do esperado, levando em consideração o seu início. A IA já era utilizada em jogos de videogame, fazendo o papel dos bots. EaFC, CSGO, entre outros games já usavam a IA como adversários em partidas offline. Hoje em dia, o seu trabalho nos games quebrou a barreira dos bots, atuando como o jogo completo. Jogador, adversário, gerador de mundos, tudo feito pela ferramenta. HideOut – Hide and Seek é o primeiro e único game produzido e jogado por uma IA. A história da tecnologia com os jogos é antiga, principalmente no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana, como reconhecimento de padrões, aprendizado e tomada de decisões. Nos videogames, a inteligência artificial é usada para criar personagens não-jogáveis (NPCs) mais realistas, gerar ambientes e comportamentos dos inimigos de forma processual e melhorar a jogabilidade geral.

Desde os anos 1950, a inteligência artificial tem desempenhado um papel fundamental nos videogames, proporcionando comportamentos inteligentes e reativos, sobretudo em personagens não controlados pelos jogadores.

Imagem gerada pela inteligência artificial leonardo.ai com o tema “Inteligência Artificial ajudando cientista”

Começando com jogos estratégicos baseados em matemática e programas de damas, a IA gradualmente se infiltrou no design de jogos mais elaborados. Nos anos 1970, títulos como Space Invaders e Pac-Man introduziram padrões de IA e movimentações distintas, elevando a experiência de jogo a um novo nível.

À medida que avançamos nas décadas de 1980 e 1990, a IA passou a ser empregada em jogos esportivos para simular estilos de treinamento e gerenciamento, conferindo uma experiência de jogo mais personalizada e envolvente. Tecnologias de IA formais, como máquinas de estados finitos (FSM), foram utilizadas na criação de novos videogames nos anos 1990. Jogos de estratégia em tempo real começaram a incorporar a IA para avaliar as ações dos jogadores e gerar diálogos interativos.

Atualmente, a IA é praticamente ubíqua nos videogames, tornando os personagens mais realistas e os jogos mais envolventes, adaptáveis e responsivos. A evolução da IA possibilitou experiências de jogo mais sofisticadas e personalizadas, criando momentos inesquecíveis e permitindo que os jogadores interajam de maneiras novas e emocionantes com personagens não-jogáveis.

Quando o assunto é Inteligência Artificial, um dos temas mais debatidos é sobre seus benefícios e seus malefícios na sociedade. Para o professor de Jornalismo e Jogos Digitais, Iuri Lammel, dentro da parte boa das IA’s é destacável “o aumento da produtividade em atividades e serviços profissionais que envolvam análise e produção de informações e automatização.” Já nos pontos ruins, o doutorando em Informática na Educação diz que “há o problema da substituição muito rápida de certas atividades profissionais desempenhadas por humanos, mais rápido inclusive que a capacidade do mercado em se adaptar e absorver essas pessoas, aumentando o desemprego em alguns setores e a pressão nos sistemas de assistência social dos países e na economia das famílias.” Lammel ainda ressalta que um grande malefício é a facilidade crescente em produzir e difundir informações falsas na internet.

Conclui-se, portanto, que o futuro da tecnologia depende do próprio homem. Não é possível saber se esta ferramenta será usada para o bem ou para o mal. Como dizia o escritor norte-americano, Isaac Asimov “A ciência acumula conhecimento mais rápido do que a sociedade acumula sabedoria”, portanto, cabe ao tempo nos dizer quão sabiamente será utilizada esta nova tecnologia. Entretanto, uma coisa é certa: ela já faz parte do nosso presente e fará parte do nosso futuro.

Para saber mais, confira os episódios de A Evolução da Tecnologia do podcast Pauta Fria:

Reportagem produzida por Nelson Bofill e Felipe Perosa na disciplina de Narrativa Multimídia, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Podcasts gravados na disciplina de Jornalismo em Mídia Sonora, sob supervisão da professora Sione Gomes. 1º podcast da acadêmica Maria Rossato, 2º podcast de Felipe Perosa.

Trinta minutos de exercícios por dia pode parecer pouca coisa, mas faz toda a diferença para qualidade de vida e a saúde do corpo. Depois dos 60 anos, especialistas recomendam dividir esse tempo entre exercícios aeróbicos, para aumentar a frequência cardíaca, e atividades com carga, para ganhar força muscular. O exercício físico aumenta a autonomia e a independência do idoso. Muitas vezes, fazem por orientação médica, mas, além disso, buscam aumentar a resistência para os afazeres domésticos. A academia também é um local onde os idosos  podem conversar e fazer novas amizades. Além de trabalhar o aspecto físico, existe a parte psicológica e social que também estão envolvidas.

A prática de exercícios melhora a postura e aumenta a massa muscular. Imagem: Tiago Miranda

Os exercícios na piscina, como hidroginástica e natação, continuam bem recomendados. Já o Pilates também trabalha flexibilidade, postura e alongamento. Mas as opções estão cada vez mais amplas. Hoje, o público da terceira idade está 60% mais ativo, segundo pesquisa do IBGE, e a recomendação dos especialistas é que cada um encontre uma atividade que goste. O estabelecimento em que a prática vai ser realizada deve oferecer uma estrutura adequada, sobretudo, profissionais experientes. É preciso ter as instalações acessíveis com rampas ou elevadores e o profissional que vai lidar com o público tem que ter paciência, disposição e amor pela profissão.

Dados do IBGE mostram que 9 milhões de idosos praticam algum tipo de atividade física no Brasil. A maioria prefere a caminhada, com 66,5% de adesão, já 13,3% deles preferem o passeio de bicicleta. Musculação também é popular, quase 6,69% frequentam a academia.

Dados do IBGE mostram que 9 milhões de idosos praticam algum tipo de atividade física no Brasil.

Produção própria. Fonte: Dados IBGE

Na manhã desta quinta-feira, dia 20 de junho, o professor Márcio Souza Bernardes proferiu uma palestra na Universidade Franciscana sobre as contribuições da educação, pesquisa e cidadania para medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). A palestra faz parte da programação do XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da UFN, que é realizado durante todo o dia 20 de junho no Conjunto III da Instituição.

Para o professor Márcio Souza Bernardes, é preciso buscar pesquisas nas mais diversas áreas das instituições de ensino para auxiliar o poder público na mitigação das mudanças climáticas. Imagem: Michelli Silveira/Labfem.

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) é uma política pública brasileira estabelecida pela Lei nº 12.187, sancionada em 29 de dezembro de 2009. Seu principal objetivo é promover a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação aos seus efeitos, visando a compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção do sistema climático. Para isso, visa implementar ações que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação às projeções futuras. A PNMC estabeleceu metas de redução das emissões de GEE, que foram aprimoradas ao longo dos anos.

Márcio afirmou que a ciência já havia alertado a sociedade há mais de uma década sobre as mudanças climáticas intensas que estamos enfrentando atualmente: “chegamos em um momento sem volta sobre o aumento do aquecimento global. Em meados de 2008 e 2009, a ciência já havia batido o martelo a respeito da questão aquecimento global”. Sobre a forma de enfrentamento, o professor propõe que “nós devemos pensar (o problema da mudança climática) a partir das instituições de ensino, buscar pesquisas nas mais diversas áreas para auxiliar o poder público, para reivindicar perante o poder público soluções para resolver estes problemas”.

Para Márcio, a Política Nacional sobre Mudança do Clima é um marco importante na estratégia brasileira para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. A sua eficácia depende da colaboração entre diferentes setores da sociedade, bem como do cumprimento dos compromissos assumidos tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Às 8h da manhã de hoje teve início no hall do prédio 15 do conjunto III o XIV Salão de Iniciação Científica da UFN. Imagem: Tiago Miranda.

Nesta quinta, dia 20 de junho, é realizado o XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) da Universidade Franciscana. Entre as atividades do evento, está a apresentação de pôsteres com resultados de pesquisas dos acadêmicos bolsistas da Instituição, no hall do prédio 15 do Conjunto III. A Agência Central Sul de Notícias esteve presente na abertura do evento e conversou com alguns dos acadêmicos participantes.

Para Tailine Correia da Silva, participar do Salão de Iniciação Científica é “bom para o currículo acadêmico, (porque) aprendemos e é uma troca de experiência. Meu trabalho é com produtos naturais, voltado às pessoas com doenças de Alzheimer e Parkinson que desenvolvem uma neuroinflamação no sistema nervoso central (SNC).

A neuroinflamação é uma inflamação no sistema nervoso central (SNC) que pode ocorrer em várias condições, como nas doenças neurodegenerativas. Imagem: Tiago Miranda.

Já Arthur Bier comentou que a sua participação no evento “é muito bom para o currículo, para o aprendizado dos alunos junto aos professores e orientadores que nos disponibilizam novas tecnologias e novos estilos de projetar”.

Arthur, apresenta seu projeto arquitetônico para fabricação de residências, com corte a laser. Imagem: Tiago Miranda.

A programação do XIV Salão de Iniciação Científica conta com atividades nos três turnos desta quinta. Ela está disponível na página do SIC.

O evento tem como finalidade, divulgar, integrar e avaliar a pesquisa científica. Imagem: Divulgação/UFN

O XIV Salão de Iniciação Científica (SIC) ocorre no próximo dia 20 de junho, quinta-feira, na Universidade Franciscana (UFN). O evento tem como finalidade divulgar, integrar e avaliar as pesquisas científica, tecnológica e de extensão desenvolvidas na UFN e é destinado a acadêmicos que possuem bolsas de iniciação científica na Instituição.

A programação deste ano inicia com a palestra de abertura às 10h, no Salão de Atos do prédio 13, no Conjunto III. O professor Márcio Souza Bernardes vai abordar o tema “Contribuições da Educação, Pesquisa e Cidadania para medidas de adaptação e mitigação a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)”.

As inscrições para o evento serão efetuadas automaticamente pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa a partir da base de dados de estudantes cadastrados com bolsas de iniciação científica. Serão gerados certificados de participação de carga horária de 12h e certificados para os autores e apresentadores dos trabalhos.

A coordenação geral do SIC será do Prof. Dr. Marcos Alexandre Alves, Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa – (PROPESQ) e pela Prof. Drª. Aline Ferreira Ourique, Diretora da Unidade de Pesquisa da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa – (PROPESQ).

Dúvidas podem ser tiradas com o setor de Eventos pelo e-mail eventos@ufn.edu.br ou pelo telefone (55) 3220-1219. Para mais informações, acesse a página do evento.


Programação do evento:

O SIC será realizado durante todo o dia 20 de junho de 2024 (quinta-feira), nos prédios 13 e 15 do Conjunto III.

Manhã

  • 8h – Credenciamento e fixação dos pôsteres (de todos os trabalhos)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 8h às 9h30min – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 1)Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 10h às 11h30min – Abertura e Palestra: Contribuições da Educação, Pesquisa e Cidadania para medidas de adaptação e mitigação a partir da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)
    Palestrante: Prof. Dr. Márcio de Souza Bernardes – UFN
    Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

Tarde

  • 13h30min às 15h – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 2)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III
  • 15h30min – Coffee break
  • 16h30min às 18h – Roda de conversa: Sustentabilidade em Ação: mudança climática e perspectivas futuras.
    Profª. Drª. Maria Amélia Zazycki – UFN
    Local: Salão de Atos, Prédio 13, Conjunto III

Noite

  • 18h – Coffee break
  • 18h30min às 20h – Apresentação e avaliação dos pôsteres (Sessão 3)
    Local: Hall do Prédio 15, Conjunto III

Observação: para os bolsistas, haverá controle de frequência em todos os momentos/atividades do SIC.

Secretaria da Saúde alerta para contágio de leptospirose devido as cheias das últimas chuvas. Imagem: João Vilnei/Arquivo/ PMSM

As enchentes que o Rio Grande do Sul enfrentou nos últimos 30 dias deixou mais de 170 mortos e colocou o estado sob alerta em razão do possível aumento de casos de leptospirose. Na última quarta-feira, 29 de maio, a Secretaria da Saúde confirmou o sexto e o sétimo óbitos causado por leptospirose no Rio Grande do Sul. Os registros são de dois homens, de 56 e 59 anos, residentes em Porto Alegre e Canoas. Os casos estão relacionados com as cheias que atingem várias cidades gaúchas. Na noite de sexta-feira, dia 31, foi confirmada a oitava morte no estado por leptospirose, conforme Secretaria da Saúde. O registro refere-se a um homem de 31 anos, morador de São Leopoldo. O governo investiga outros doze casos de óbitos para certificar se eles de fato foram em decorrência da doença. Ao todo, 148 pessoas foram diagnosticadas com a doença no estado, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Outros casos e óbitos já haviam sido registrados antes do período de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Ministério da Saúde, até 19 de abril de 2024, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.

A contaminação com a bactéria Leptospira é transmitida através da pele, especialmente se estiver com lesões abertas. Com as enchentes, a urina de roedores e animais contaminados pode se misturar com a água, ocasionando a contaminação de seres humanos. A infecção provoca febre alta e tem, de acordo com o Ministério da Saúde, um risco de letalidade de 40% nos casos mais graves. Mesmo que seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial. Nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada. Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas.

Nos locais que tenham sido invadidos por água de chuva, recomenda-se fazer a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água. Outras medidas de prevenção são: manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados e manter a cozinha limpa sem restos de alimentos.

Aumento de casos de contágio por leptospirose no Rio Grande do Sul, após enchente. Imagem: Arquivo/ Secretaria da Saúde

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, em vídeo divulgado nas redes sociais, orienta a população de como agir em casos de contato com água das cheias. Ela também comenta sobre a gravidade da doença e o que fazer nos primeiros sintomas.

Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento. Imagem: Pixabay

O Dia Mundial da conscientização do Autismo é celebrado em 2 de Abril. A data foi pensada para conscientizar a população mundial sobre o Autismo, que é um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta, segundo a ONU, mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, a data é celebrada com eventos e palestras públicas que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com ele. A cor azul é um dos símbolos que representa a campanha promovida no mês de abril. Um estudo do CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doença, agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, apontou recentemente que o números de meninos diagnosticados com Autismo é quatro vezes maior em comparação ao de meninas. Além disso, a cor azul também é entendida, de acordo com diversos estudos sobre o assunto, como uma cor que representa calma, leveza e tranquilidade.

O quebra-cabeça é um símbolo que é usado para representar o transtorno. O um jogo é conhecido por sua alta complexidade, uma vez que desafia o jogador a encaixar diversas peças que, juntas, formam uma imagem única. O símbolo, portanto, foi escolhido devido à própria representação do jogo. Popularizado em 1963, o quebra-cabeça foi o símbolo escolhido por um médico da entidade norte-americana Autism Speaks.

No entanto, não foi aceito com unanimidade, por representar o transtorno como algo complexo, de difícil compreensão. Assim, surgiu o símbolo do infinito, como imagem que representa a neurodiversidade em todo o mundo. Esse símbolo carrega o significado de algo que é eterno, perene e que não tem fim. Também tem-se a fita, com estampa de quebra-cabeça, adotada em 1999 como um sinal universal da consciência sobre o TEA. 

O símbolo do infinito representa a neurodiversidade em todo o mundo. Imagem: pixabay

O dia Mundial de conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007. A data tem como objetivo alertar as sociedades e governantes sobre esse transtorno do neurodesenvolvimento, esclarecendo a todos e ajudando a derrubar preconceitos.

Sinais para ficar alerta

O autismo é caracterizado por um desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social.

Os sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida. O diagnóstico do TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos.

Embora não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar (diferentes profissionais), a criança pode desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional. Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas dificuldades ou impedidas de frequentar qualquer lugar público.

Em 2023, a Prefeitura de Santa Maria, oficializou um convênio com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que prevê a contratação de profissionais de saúde para atendimento especializado visando a habilitação, a reabilitação e a inclusão social da pessoa com TEA. A APAE de Santa Maria é uma referência entre as 206 instituições que contemplam a rede no Rio Grande do Sul e o convênio que vai atender uma demanda reprimida que temos muito forte na cidade e região.

Síndrome Rosah é uma doença rara e autoimune que gera a perda da visão de maneira gradativa. O excesso de inflamação que o próprio corpo produz pode vir a causar falência de órgãos e degeneração nas articulações. A síndrome foi descoberta na Austrália em 2004 e é proveniente de uma mutação genética: a ALPK1.

A Síndrome pode causar a cegueira total. Imagem de Engin Akyurt por Pixabay

Caso Real

Natural de Santa Maria, Elisama Quevedo, advogada e servidora pública da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), é portadora da doença desde os 7 anos, sendo a 24 º no mundo todo e a 1º brasileira. Segundo a advogada comentou em novembro de 2023 com nossa reportagem, havia 30 pessoas diagnosticadas com este tipo de doença no mundo. No entanto, ela acredita que existam outras pessoas com esta síndrome, mas que são diagnosticadas de maneira equivocada, como Elisama foi no primeiro exame feito. Na época, com 11 anos, os médicos a detectaram com Ritnose Pigmentar, uma doença rara que causa degeneração nas células da retina. “Os sintomas da ritnose são muito semelhantes aos da Síndrome. Só aos 25 anos de idade fui diagnosticada com Síndrome Rosah através de teste genético”, declara Elisama.

Elisama é voluntária como paciente em um hospital dos Estados Unidos e ressalta que não há nenhuma organização internacional que combata esta síndrome. O hospital no qual a advogada é voluntária é o único dos Estados Unidos que possui uma linha de pesquisa acerca da doença. “Sou cristã e a confiança em Deus foi e ainda é o que me impulsiona a não desistir, pois de fato é uma doença que trás algumas limitações”, sinaliza ela. Elisama abriu uma vaquinha online para arcar com os custos do tratamento realizado nos Estados Unidos e em menos de um ano conseguiu o valor para realizar a sua viagem.

Em setembro de 2023, Elisama e seu esposo Diomar fizeram a viagem para os Estados Unidos. O tratamento é gratuito e previamente organizado de maneira específica para cada paciente. Faz parte do atendimento um intérprete, principalmente quando ocorrem conversas decisivas para o procedimento. “A infraestrutura do hospital é maravilhosa em termos de pesquisa para doenças raras”, pontua Elisama que continua com acompanhamento do hospital americano.

Para o médico e criador da Casa dos Raros, em Porto Alegre, Roberto Giuliani, existem inúmeras doenças raras ao redor do mundo. “Por termos várias doenças raras, chegar ao diagnóstico correto é complexo. Algumas são descobertas durante o processo de tratamento do paciente o que torna difícil o estudo destas síndromes/doenças.”, destaca o médico. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 13 milhões de pessoas tem alguma condição rara de saúde no Brasil.

A campanha do Dezembro Vermelho, que vem ao combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), foi promulgada em 2017 no Brasil e visa conscientizar, por meio de ações públicas, que abordam sobre a importância da assistência, prevenção e proteção dos direitos das pessoas infectadas com HIV. A iniciativa, realizada em todo o país, abrange o Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com administração pública de cada estado e cidade. Originalmente, a campanha foi instituída através da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991. A denominação ISTs substituiu a sigla DSTs, Doenças Sexualmente Transmissíveis, e é usada como meio de explicar a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir a infecção, mesmo ela não tendo sinais ou sintomas.

Dia 1 de dezembro é a data que marca a importância a conscientização sobre precauções, sintomas e tratamento da AIDS. Foto: Freepik

As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou microrganismos transmitidas por meio de relações sexuais (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo masculino ou feminino com a pessoa que está infectada. A transmissão pode ocorrer também de maneira não-sexual através do contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

Entre os sintomas das ISTs estão feridas, corrimento, verrugas anogenitais, dor pélvica, lesões de pele e aumentos de ínguas. Alguns tipos de ISTs são: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, hepatites virais B e C , entre outros. O tratamento pode ser realizado de forma gratuita através do SUS.

HIV ainda preocupa

A AIDS ou HIV é uma IST causada por meio da infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecida também por HIV. O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, 1º de dezembro, foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a epidemia de Aids.

A transmissão ocorre devido a relações sexuais sem o uso do preservativo masculino ou feminino, uso de seringa por mais de uma pessoa, transmissão de sangue contaminado, da mãe infectada para seu filho durante gravidez no parto ou amamentação, e por instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Os primeiros sintomas da doença surgem entre duas e quatro semanas após o contato com o vírus e são parecidos com os de gripe. A próxima fase é caracterizada pela alta interação entre as células do corpo e as mutações do vírus, e é quando o corpo fica assintomático. Mais tarde, o ataque às células aumenta o gera um desgaste no corpo, o que deixa o sistema imunológico mais sensível a várias infecções. Em um estágio mais avançado o paciente pode desenvolver hepatites virais. O diagnóstico da doença é realizado por meio de um teste a partir da coleta de sangue ou fluido oral de forma gratuita pelo SUS.

O tratamento é realizado mediante o uso de medicamentos antiretrovirais (ARV) que surgiram na década de 80 e impedem a multiplicação do HIV no organismo, o que evita o enfraquecimento do sistema imunológico. Desde 1996, o Brasil disponibiliza de forma gratuita os ARV e, na atualidade, existem 22 medicamentos. Em 2022, a AIDS entrou oficialmente na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, que tem por objetivo auxiliar o planejamento de saúde, definir prioridades de intervenção e permitir o impacto que estas intervenções trazem para a erradicação da doença.

No Rio Grande do Sul, a implementação dessas medidas vem acompanhada de outras estratégias, como a manutenção do Projeto Geração Consciente, iniciativa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, UNESCO, UNAIDS e RS Seguro, dirigido a jovens estudantes de escolas estaduais e municipais em que um dos eixos trabalhados é a saúde sexual e reprodutiva.

Entre as capitais do país, Porto Alegre é a que apresentou maior índice de infectados em um levantamento dos últimos cinco anos (2018 a 2022) que leva em consideração as taxas de detecção na população geral , mortalidade e detecção em menores de 5 anos. Até junho de 2023, o estado do Rio Grande do Sul registrou 1.206 casos de AIDS. Em relação ao coeficiente de mortalidade, o RS apresenta o maior do país: 7,3 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 4,1.