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Calor intenso deve continuar em todo Rio Grande do Sul

Esse é o terceiro período de calor extremo deste verão no território gaúcho. Imagem: Freepik

A nova onda de calor que assola o estado o Rio Grande do Sul está no seu ápice. É o que indica o Climatempo e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que também mostram temperaturas próximas aos 40ºC em algumas regiões.

Geograficamente, seguindo na contramão das demais localidades do país, os estados da Região Sul do Brasil são caracterizados por possuírem uma grande amplitude térmica, ou seja, temperaturas que variam muito na transição de uma estação climática para outra. Por óbvio, no Rio Grande do Sul não é diferente. Dessa forma, ao mesmo tempo em que o estado é conhecido pelos seus invernos intensos e rigorosos, no verão, as temperaturas tendem a subir de maneira excessiva.

Conforme relatório divulgado pela MetSul Meteorologia no último final de semana, a atual onda será a mais duradoura e deve persistir até o mês de março. Essa será terceira onda de calor já registrada no estado nesse ano. A primeira havia acontecido entre os dias 17 e 23 de janeiro, enquanto a segunda incidiu entre os dias 2 e 12 de fevereiro.

A Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul é uma das regiões gaúchas que mais sentem o impacto do forte calor no verão. No início do mês, a cidade de Quaraí, situada na fronteira com o Uruguai, registrou a temperatura de 43,8ºC, a maior temperatura já vista no estado em 115 anos. Algumas outras cidades da região como Alegrete, Uruguaiana, Rosário do Sul e Santana do Livramento também tiveram temperaturas altas durante o mês.

População busca se hidratar em meio ao calor escaldante que se faz presente no estado.
Imagem: Paulo Ortiz/Nobres Notável Rede de Telecomunicações Ltda (NNTV)

Segundo a Organização Meterológica Mundial (OMM), uma onda de calor é formada quando as temperaturas máximas diárias extrapolam em 5ºC ou mais a média mensal durante pelo menos cinco dias em sequência. A onda de calor terá influência na proeminência das temperaturas em todas as regiões do estado pelo menos até a próxima quinta-feira, dia 27 de fevereiro, com grandes chances de temperaturas chegando em números recordes em alguns municípios.

O professor de meteorologia Daniel Caetano, da Universidade Federal de Santa Maria, afirma que as ondas de calor consistem em um bloqueio atmosférico que acaba inibindo o avanço dos chamados sistemas frontais, que é quando a massa de ar frio se une à massa de ar quente e ocasiona as chuvas. Com isso, tem-se um quadro de chuvas espaçadas e irregularidades no estado.

Diante desse cenário, é de suma importância que as pessoas se atentem aos cuidados básicos em relação à saúde e bem-estar. O Ministério da saúde propõe algumas diretrizes para épocas de calor acentuado como aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede, além de evitar bebidas alcoólicas que possuam elevado teor de açúcar e fazer refeições leves, pouco condimentadas e em intervalos de tempo mais curtos durante o dia.

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Esse é o terceiro período de calor extremo deste verão no território gaúcho. Imagem: Freepik

A nova onda de calor que assola o estado o Rio Grande do Sul está no seu ápice. É o que indica o Climatempo e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que também mostram temperaturas próximas aos 40ºC em algumas regiões.

Geograficamente, seguindo na contramão das demais localidades do país, os estados da Região Sul do Brasil são caracterizados por possuírem uma grande amplitude térmica, ou seja, temperaturas que variam muito na transição de uma estação climática para outra. Por óbvio, no Rio Grande do Sul não é diferente. Dessa forma, ao mesmo tempo em que o estado é conhecido pelos seus invernos intensos e rigorosos, no verão, as temperaturas tendem a subir de maneira excessiva.

Conforme relatório divulgado pela MetSul Meteorologia no último final de semana, a atual onda será a mais duradoura e deve persistir até o mês de março. Essa será terceira onda de calor já registrada no estado nesse ano. A primeira havia acontecido entre os dias 17 e 23 de janeiro, enquanto a segunda incidiu entre os dias 2 e 12 de fevereiro.

A Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul é uma das regiões gaúchas que mais sentem o impacto do forte calor no verão. No início do mês, a cidade de Quaraí, situada na fronteira com o Uruguai, registrou a temperatura de 43,8ºC, a maior temperatura já vista no estado em 115 anos. Algumas outras cidades da região como Alegrete, Uruguaiana, Rosário do Sul e Santana do Livramento também tiveram temperaturas altas durante o mês.

População busca se hidratar em meio ao calor escaldante que se faz presente no estado.
Imagem: Paulo Ortiz/Nobres Notável Rede de Telecomunicações Ltda (NNTV)

Segundo a Organização Meterológica Mundial (OMM), uma onda de calor é formada quando as temperaturas máximas diárias extrapolam em 5ºC ou mais a média mensal durante pelo menos cinco dias em sequência. A onda de calor terá influência na proeminência das temperaturas em todas as regiões do estado pelo menos até a próxima quinta-feira, dia 27 de fevereiro, com grandes chances de temperaturas chegando em números recordes em alguns municípios.

O professor de meteorologia Daniel Caetano, da Universidade Federal de Santa Maria, afirma que as ondas de calor consistem em um bloqueio atmosférico que acaba inibindo o avanço dos chamados sistemas frontais, que é quando a massa de ar frio se une à massa de ar quente e ocasiona as chuvas. Com isso, tem-se um quadro de chuvas espaçadas e irregularidades no estado.

Diante desse cenário, é de suma importância que as pessoas se atentem aos cuidados básicos em relação à saúde e bem-estar. O Ministério da saúde propõe algumas diretrizes para épocas de calor acentuado como aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede, além de evitar bebidas alcoólicas que possuam elevado teor de açúcar e fazer refeições leves, pouco condimentadas e em intervalos de tempo mais curtos durante o dia.