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Painel discute gênero e políticas públicas

O debate sobre gênero e políticas públicas ocorreu na tarde de quarta-feira, 29 de agosto, e reuniu a psicóloga, mestre e doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Priscila Pavan Detoni e  Amilton Gustavo da Silva Passos,  pós-graduado em Educação e membro da Corpora em Liberdad, de Porto Alegre, durante o 9º Interfaces do Fazer Psicológico.

Priscila iniciou o debate falando sobre gêneros, cor e classe social, ressaltando que “todos esses marcadores são categorias que nos constrói como sujeitos.  A psicóloga explica que, no Facebook, ao criar uma conta o usuário informa seus dados como a data de nascimento, o idioma, a cidades e um dado que para muitos, passa despercebido – o gênero. De acordo com ela, o site de relacionamento oferece 17 tipos de gêneros. Na Inglaterra, o Facebook oferece 84 novas opções de gêneros para que o usuário possa expressar melhor a sua identidade com a nova opção de customização.

Priscila destacou a violência de gênero como um tipo de agressão física e psicológica cometida contra qualquer pessoa de um sexo sobre o sexo oposto. E citou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) como uma unidade pública de assistência social que se propõe ao atendimento de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social e ressaltou que dos 90% a 95% dos atendimentos são do sexo feminino mulheres.

Seguindo o debate, Gustavo Passos abordou sobre gênero sexualidade: componentes úteis ao controle prisional. Ele falou sobre a criação de uma ala especifica para agrupar travestis e gays no Presidio Central de Porto Alegre (PCPA). “A ala surge com o propósito de uma medida de segurança na tentativa de preservar a vida da pessoa que está convivendo com grande risco à vida. E também devido aos travestis não quererem ir para as prisões femininas”, afirma o pós-graduado em educação.

 

 

 

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O debate sobre gênero e políticas públicas ocorreu na tarde de quarta-feira, 29 de agosto, e reuniu a psicóloga, mestre e doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Priscila Pavan Detoni e  Amilton Gustavo da Silva Passos,  pós-graduado em Educação e membro da Corpora em Liberdad, de Porto Alegre, durante o 9º Interfaces do Fazer Psicológico.

Priscila iniciou o debate falando sobre gêneros, cor e classe social, ressaltando que “todos esses marcadores são categorias que nos constrói como sujeitos.  A psicóloga explica que, no Facebook, ao criar uma conta o usuário informa seus dados como a data de nascimento, o idioma, a cidades e um dado que para muitos, passa despercebido – o gênero. De acordo com ela, o site de relacionamento oferece 17 tipos de gêneros. Na Inglaterra, o Facebook oferece 84 novas opções de gêneros para que o usuário possa expressar melhor a sua identidade com a nova opção de customização.

Priscila destacou a violência de gênero como um tipo de agressão física e psicológica cometida contra qualquer pessoa de um sexo sobre o sexo oposto. E citou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) como uma unidade pública de assistência social que se propõe ao atendimento de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social e ressaltou que dos 90% a 95% dos atendimentos são do sexo feminino mulheres.

Seguindo o debate, Gustavo Passos abordou sobre gênero sexualidade: componentes úteis ao controle prisional. Ele falou sobre a criação de uma ala especifica para agrupar travestis e gays no Presidio Central de Porto Alegre (PCPA). “A ala surge com o propósito de uma medida de segurança na tentativa de preservar a vida da pessoa que está convivendo com grande risco à vida. E também devido aos travestis não quererem ir para as prisões femininas”, afirma o pós-graduado em educação.