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Mídia

O abuso que poucos veem na Indústria de Hollywood

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de

O impacto crescente das redes socias

Entre os anos de 2020 a 2023, o aumento do uso das redes sociais pela população foi significativo. Durante a pandemia do Covid-19 as pessoas começaram a ter ainda mais contato com as redes sociais

Rádio Web UFN apresenta novidades na programação

Ativa na instituição desde meados de 2006, a Rádio atende diretamente aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, mas está disponível para todos os cursos que tenham interesse em produzir um programa.

Jornalista Silvana Silva no De Papo Com. Foto: Ana Cecília / Arquivo Pessoal

Após o recesso no meio do ano, o De Papo Com está de volta com episódios inéditos. O primeiro deles o público pode conferir no dia 23 de agosto deste ano e conta com a participação da jornalista Silvana Silva, hoje diretora da Temporea uma empresa de Assessoria de Imprensa , e antiga Editora – Chefe do digital do jornal Diário de Santa Maria.

De Papo Com é um programa de entrevistas onde jornalistas de diversas áreas da profissão contam as suas histórias. Para assistir as edições, acesse a playlist do programa no youtube do Labseis. De Papo Com tem edição inédita toda sexta – feira, às 19h30 na UFN TV (canal 15 da NET TV).

Estreia

O episódio de estreia do De Papo Com foi ao ar em 31 de abril deste ano. Produzido pelo curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), o episódio fez parte da atividade da disciplina de Jornalismo Audiovisual, e contou com a participação da professora Glaíse Palma, professora do curso há 20 anos, ela destacou sobre o papel do jornalista em meio as influências digitais devido ao aumento recente das notícias falsas disseminadas em grupos de WhatsApp e redes sociais.

Nomes do jornalismo de Santa Maria e Região como Fabiano Oliveira, Arianne Lima, Fabiana Lemos e Lucas Amorim já passaram pelo programa.

Programa começou como uma atividade na disciplina de Jornalismo Audiovisual. Foto: Neli Mombelli/Arquivo pessoal

Segundo Yasmin Zavareze, aluna do 6ª semestre do curso, a ideia do programa surgiu como uma oficina dentro da Mostra das Profissões em 2023, onde os alunos de ensino médio tiveram a oportunidade de viver um pouco do que o jornalismo proporciona inspirado no programa De Frente com Gabi.

No 1ª semestre de 2024 os acadêmicos, em ação conjunta com a professora Neli Mombelli, precisavam criar um produto de aprendizagem, surgindo então o De Papo Com. “Eu gosto de apresentar o programa porque é uma forma diferente, é algo que eu nunca fiz antes e me desafia todos os dias, é bom para ter no meu portfólio e também serve como rede de contatos. “, frisa Yasmin

No episódio desta semana, a entrevistada é a jornalista e professora da UFN há 20 anos Sibila Rocha. Foto: Alex Pedrollo/Arquivo Pessoal

Para Ana Cecília, aluna do 2ª semestre do curso, ao ver esta possibilidade realista do mercado de trabalho dentro do ambiente acadêmico, enxergou a oportunidade de tornar o que aprende em sala na aula uma prática, além da experiência de produzir um programa. “Poder conhecer profissionais que são referenciais em nossa profissão tem deixado isso muito especial, essa vivência será importante na nossa formação como profissional. “, destaca Ana.

Assista o episódio com a Silvana Silva na íntegra:

De Papo Com é apresentado pela acadêmica do 6ª semestre Yasmin Zavareze, e conta com a produção dos alunos Nicolas Krawczyk, do 4ª semestre, e Ana Cecília Montedo, do 2ª semestre. Você também pode conferir cortes e os bastidores das entrevistas no Instagram do Labseis (@lab_seis). O programa segue em produção no Labseis (Laboratório de Produção Audiovisual), com Alexsandro Pedrollo na operação de câmera e iluminação, Jonathan de Souza no Switcher e finalização, Emanuelle Rosa na identidade visual, e direção geral da jornalista e professora Neli Mombelli.

Entre as atrações da Feira do Livro de Santa Maria, o projeto Nave de Histórias se destaca como uma iniciativa criativa que transporta o público para o mundo encantado da literatura através do áudio, proporcionando uma nova forma de vivenciar as histórias infantis. A série de podcasts, inspirada nos livros infantis dos autores santa-marienses Tânia Lopes e Humberto Gabbi Zanatta, convida crianças e adultos a embarcarem em uma experiência única transmitindo histórias através do áudio. 

“Imersos na magia das histórias, pequenos navegantes embarcam em aventuras literárias a bordo da Nave de Histórias, na Feira do Livro de Santa Maria.” Créditos: Nelson Bofill/ LABFEM

A Nave de Histórias conta com cinco episódios baseados em obras infantis, Likinha, de Tânia Lopes, e O Cabrito Agapito, A Tartaruga, Cada bicho com cada uma e Celular, seu lular, de Humberto Gabbi Zanatta. Os visitantes da Feira podem “comandar a nave” ao escolher e dar play no episódio que desejam ouvir, imergindo em um universo repleto de sons e narrativas que estimulam a imaginação. 

A nave esta disponível na Praça Saldanha Marinho, durante toda a Feira do Livro, de segunda a sexta-feira, das 16h às 18h. O lançamento ocorreu na segunda-feira, 26 de agosto, e desde então tem sido um ponto de encontro para quem busca uma forma diferente de consumir literatura. 

O projeto surgiu na disciplina de Áudio para Mídias Digitais do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), ministrada pela professora Neli Mombelli, e contou com a participação dos acadêmicos. Os roteiros, produção e locução ficaram por conta dos alunos Ana Clara Mileto, Aryane Machado, Bernardo Rodrigues, Guilherme Cassão, Isaac Brum Dias, Jéssica Fagundes, Luíza Maicá Gervásio, Maria Eduarda Rossato, Michélli Silveira, Nicolas Krawczyk e Thomás Ortiz. Já o suporte técnico foi responsabilidade de Clenilson Oliveira e Alan Carrion. 

“Participar do Nave de Histórias foi uma experiência muito incrível, especialmente por ser filho de uma pedagoga. Ver a felicidade das crianças ao embarcarem na nave e imaginarem que estão voando é uma sensação de missão cumprida para mim, algo que vai além do reconhecimento profissional, mas que carrega um propósito que venho desenvolvendo como jornalista ao longo da faculdade”, destaca Nicolas Krawczyk, acadêmico de jornalismo. 

Para dar vida à nave, os estudantes do curso de Design Ana Clara Valadão, João Pedro Pires Carvalho e Matheus Giardin, sob a orientação dos professores Ciria Moro e Roberto Gerhardt, se uniram ao projeto, com o auxílio de marcenaria de Sandro Robert Rodrigues Vargas. O painel de controle foi programado pelo professor Iuri Lammel, com assessoria visual da técnica Emanuelle Rosa. 

Para quem não puder visitar a nave na Feira do Livro, os episódios do podcast estão disponíveis no Spotify, permitindo que a magia das histórias seja acessada de qualquer lugar. 

Acadêmicos do curso de jornalismo junto à equipe da UFN TV. Imagem: Michélli Silveira/Labfem

Parte da equipe da UFN TV esteve em um bate-papo com professores e alunos do curso de Jornalismo na noite da terça-feira, 27. O evento foi promovido pelo Diretório Acadêmico do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (DAJOR) e oportunizou aos acadêmicos do curso terem contato com relatos, visões e práticas vivenciadas por jornalistas que compõem o veículo de comunicação e já são atuantes na área há tempo. 

A diretora da UFN TV, Bruna Taschetto e os cinegrafistas Manoel Carlos Vicente e Vinícius Pimentel, falaram sobre suas trajetórias no jornalismo televisivo e contaram sobre experiências práticas que envolvem o dia a dia da profissão.

A vice-diretora de cultura do DAJOR, Luiza Silveira, destacou o significado do evento para o setor “Essa foi a primeira palestra do diretório, portanto a gente decidiu trazer pessoas que são aqui de dentro da UFN, da UFN TV, com quais convivemos diariamente, para ter noção do que nos espera na profissão. As pessoas que estão perto da gente têm experiências que às vezes não imaginamos. Para nós é muito interessante ter o espelho de quem está mais próximo. Nos próximos encontros vamos buscar conversar com pessoas de fora da faculdade.”

O encontro também abordou perspectivas e desafios relacionados ao mercado de trabalho na profissão, onde os convidados compartilharam situações vivenciadas na esfera profissional e trouxeram recortes de suas experiências no que diz respeito às etapas de elaboração do conteúdo jornalístico, ressaltando a amplitude de funções que podem ser exercidas no jornalismo.

Durante o bate-papo, os palestrantes ainda trataram sobre o processo de avanço dos meios de comunicação e como o fenômeno de transição tecnológica, caracterizado pelo advento da internet, impactou na prática e na maneira de se fazer jornalismo. Segundo a diretora da UFN TV, Bruna Taschetto, a trajetória profissional de mais de 10 anos que ela e os cinegrafistas têm, além do fato deles advirem de uma época em que não havia smartphones e tampouco o boom digital, é extremamente positivo, afinal, é importante que os acadêmicos de jornalismo saibam como era a realidade vivenciada em um período anterior no que se refere à prática jornalística e também possam analisar o que o contexto atual da profissão tem a oferecer.

Bruna ainda enfatizou o quanto as oportunidades de realizar encontros como esse representam a ela: “Fico agradecida por ter sido chamada para conversar com os alunos sobre a minha trajetória profissional. Então, eu fico super feliz em poder, de alguma forma, inspirar as novas gerações a fazerem telejornalismo, a se encantarem com as pautas como eu me encanto, além de se desafiarem nas pautas desafiadoras.”

O evento encerrou com um debate aberto, no qual os palestrantes responderam a alguns questionamentos dos acadêmicos em relação às histórias que foram apresentadas. Um dos relatos mais impactantes foi o do cinegrafista da UFN TV, Vinícius Pimentel, onde ele contou detalhes e bastidores de sua experiência na cobertura da tragédia da Boate Kiss, em janeiro de 2013.

Galeria de imagens do encontro entre acadêmicos e profissionais da área da comunicação. Imagem: Michélli Silveira/Labfem

Os jornalistas do Grupo RBS Rogério Giaretta, réporter da RBS TV e Lizie Antonello, Editora – Chefe da RBS TV Centro – Oeste , estiveram presentes na UFN na noite da última quarta – feira para divulgar o projeto Primeira Pauta. O encontro ocorreu na sala 601 do Conjunto III da instituição e contou com a participação de acadêmicos e professores do curso de Jornalismo.

O Primeira Pauta tem por principal objetivo dar oportunidade a jovens acima de 18 anos que sejam estudantes da área para uma semana imersiva na sede do Grupo RBS em que atuarão na produção de notícias em todas as mídias (rádio, tv e jornal). O processo de inscrição possui 3 etapas e está é disponível até o dia 13 de setembro.

Entenda como funciona o processo de inscrição:

Fase 1 : Preenchimento do formulário de inscrição + envio do vídeo respondendo a pergunta: Por que eu quero participar do concurso jornalístico Primeira Pauta RBS? O vídeo que deverá ser anexado ao formulário até o dia 13/09.

Fase 2: Após a seleção dos vídeos, serão selecionados 15 alunos que deverão criar um texto com uma temática da sua escolha, em formato de reportagem. Uma comissão julgadora composta por profissionais de comunicação de todas as áreas do Grupo RBS irá selecionar os 5 melhores que irão participar de uma imersão presencial de 18 a 22 de novembro em Porto Alegre.

Fase 3: Dos dias 4 a 15 de novembro os selecionados irão passar por mentorias e reuniões on – line com acompanhamento de um profissional da Redação Integrada ou da RBS TV. Somente então, os alunos irão realizar a Semana Primeira Pauta em que irão produzir dos dias 18 a 22 de novembro reportagens para TV, rádio e jornal.

Lizie Antonello detalha sobre os bastidores da cobertura das enchentes. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

Os jornalistas trouxeram para os alunos presentes informações sobre os bastidores da cobertura das enchentes no estado do Rio Grande Do Sul em maio deste ano. “Foi uma força – tarefa em ação conjunta, houve um período de primeiro a 17 de maio que realizamos mais de 20 entradas no ar em programas do estado”, detalha Lizie.

Segundo Giaretta um dos desafios no meio de coberturas de tragédias como esta é o cuidado em não fazer perguntas óbvias. O jornalista também contou sobre o modo de se liar com situações delicadas como quando as pessoas não queriam deixar as suas casas mesmo com o risco da inundação. “Você como jornalista tem a capacidade de passar a informação para que as pessoas se cuidem”, destacou o jornalista.

Jornalista Rogério Giaretta relatou experiências em meio a sua transição do jornal para a TV. Foto: Luiza Silveira/LABFEM

No final da palestra os alunos tiveram a oportunidade de participar de um sorteio do livro especial do Grupo De Investigação da RBS (GDI). Os contemplados foram os acadêmicos Bernardo Mattos e Laura Pedroso. Uma edição também foi entregue à professora do curso Glaíse Palma e ficará no acervo da biblioteca da Universidade Fransciscana. Após a palestra, o DAJOR (Diretório Acadêmico do curso de Jornalismo) realizou o seu primeiro evento oficial com uma confraternização entre professores, alunos e os jornalistas convidados, confira o vídeo completo do evento no instagram do DAJOR .

Sorteio promoveu a divulgação dos relatos do GDI (Grupo de Investigação da RBS). Foto: Luiza Silveira/ LABFEM

Confira mais fotos da palestra:

No lugar da boate será construído um memorial às vítimas da tragédia. Imagem: Beto Albert/Diário

Na última quarta-feira, 10 de julho, foi dado início a obra do Memorial da Kiss, na Rua dos Andradas. Após uma década onde aconteceu o incêndio, as ruínas darão lugar a um espaço cultural e educativo. A cerimônia teve início às 9h e contou com homenagens e relato de pessoas envolvidas no processo de obtenção do memorial e busca por justiça no decorrer dos anos. O projeto vencedor do memorial é do arquiteto paulista Felipe Zene Motta, que propôs a construção de um jardim central e de um único pavimento que seja de fácil construção e manutenção.

Como ato simbólico, o letreiro “Boate Kiss” foi retirado e a porta aberta. Familiares, sobreviventes e integrantes da comunidade participaram do ato marcado por emoção. Em um abraço coletivo foram soltos 242 balões em homenagem às vítimas. O Memorial da Kiss contará com um acervo com objetos retirados do espaço, que foram pré-selecionados para fazerem parte das peças que ficarão em exposição. A obra deve levar 8 meses para ficar concluída. “Essa retirada simbólica representa muito para nós. O Memorial será a plataforma para contarmos as histórias ao longo desses onze anos. Queremos inserir escolas aqui dentro e contar para as próximas gerações o que aconteceu. Além disso nossa história tem um passado de impunidade e ao contar isso exercemos forças em todas as vias”, comenta  Gabriel Rovadoschi, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

Com a abertura da porta principal da boate, a imprensa e o público presente puderam entrar no prédio. “A sensação é horrível. É possível ver que o prédio não tem qualquer ventilação. Com a construção do Memorial, acho que teremos um pouco mais de tranquilidade ao olhar para esse lugar. Nossa luta é para que nem um pai, uma mãe ou família passe por isso novamente”, comentou Mara Amaral Dalforno, mãe de Melissa Amaral Dalforno, uma das vítimas da tragédia.

O prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom defendeu que a construção do Memorial servirá como um lugar de reflexão sobre o que aconteceu para que novas tragédias como essa não se repitam. “Queremos com esse memorial dar um recado para o mundo. Depois que ocorreu a tragédia da Kiss, houve outras bem similares em outros países. Esse memorial é um recado, para que não se repita. Vamos desfazer sim a ruína, e construir a memória”, salientou o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB).

Santa Maria, localizada no coração do Rio Grande do Sul, é conhecida por ser uma cidade universitária, em receber e abrigar muitos jovens com seus sonhos e desejos de conquistas. Após aquele fatídico dia, 27 de janeiro de 2013, passou a ser lembrada também como palco da maior fatalidade já vista. Tragédia que ceifou a vida de 242 vítimas, ferindo mais de 600 pessoas. O acidente foi considerado a segunda maior tragédia do Brasil em números de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pelo fato ocorrido do Gran Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, RJ, que vitimou 503 pessoas.

O caso da Boate Kiss gerou grande comoção nacional e internacional, resultando em mudanças na legislação de segurança em locais de entretenimento no Brasil. A criação do memorial foi impulsionada pelos esforços das famílias das vítimas e da comunidade local, com o objetivo de manter viva a memória daqueles que para sempre serão lembrados.

Durante décadas, relatos de abusos sexuais, coerção e exploração de poder têm dominado Hollywood, a maior indústria de entretenimento. O USA TODAY revelou que 94% das mulheres na indústria do cinema já sofreram alguma forma de assédio e 21% foram obrigadas a realizar algum ato indesejado. 

Em 2017, um movimento chamado #Metoo ganhou força com o intuito de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente nas indústrias de entretenimento. A manifestação encorajou as pessoas a falarem sobre seus abusadores poderosos dentro da indústria.

Harvey Weinstein foi condenado a 16 anos por estupro em Los Angeles. Imagem: Getty Images.

Harvey Weinstein foi um dos produtores mais conhecidos e importantes de Hollywood. Foi durante as manifestações de #Metoo que mulheres que trabalhavam com Weinstein começaram a falar sobre os abusos que sofreram. Harvey foi condenado em 2020 por violentar sexualmente a ex -assistente de produção Mimi Harleyi em 2006. Mimi relata que o produtor a levou para um quarto e forçou sexo. “Eu disse que não queria. Que estava menstruada. Eu tentei falar qualquer coisa que o fizesse parar, mas toda vez que eu tentava levantar da cama, ele me empurrava de volta. Então eu entendi o que estava, de fato, acontecendo – eu estava sendo estuprada”. Weinstein atualmente está preso por diversos crimes sexuais no Centro Correcional Mohawk, no estado de Nova York.

Durante as manifestações do #Metoo, outros casos também vieram à tona. O ator e roteirista Casey Affleck foi acusado de assédio sexual pela produtora Amanda White e pela diretora de fotografia Magdalena Gorka durante as filmagens do filme “Eu ainda estou aqui”, em 2010. Amanda afirma que Casey a assediou e constrangeu diversas vezes. Ela relata que ele a agarrou com força pelo braço após ela dizer que não subiria para seu quarto de hotel. Magdalena relembra em seu depoimento que, certo dia, enquanto dormia, o diretor se deitou na sua cama apenas de cueca e camiseta, embriagado. Ela afirma ainda que acordou com Casey “acariciando suas costas” e que não fazia ideia de quanto tempo ele estava ao seu lado sem o consentimento dela, já que estava dormindo.

O abuso não ocorre apenas fora das telas de Hollywood, mas também dentro delas. “Foi uma das experiências mais embaraçosas da minha carreira profissional”, declara a atriz Maria Schneider, que protagonizou o filme “O último tango em Paris” em 1972, sendo abusada durante as gravações do longa-metragem dirigido por Bernardo Bertolucci e estrelado por Marlon Brando. Em 2007, durante uma entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail, Schneider comentou que tinha sido “forçada” a fazer sequências que não estavam no roteiro. “Para ser sincera, senti-me um pouco estuprada”.

Produção própria. Fonte das informações: Adorocinema

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Entre os anos de 2020 a 2023, o aumento do uso das redes sociais pela população foi significativo. Durante a pandemia do Covid-19 as pessoas começaram a ter mais contato com as redes sociais do que antes, pelo fato de não poderem sair de casa. Depois desse longo período, os números só aumentaram e cada vez mais as pessoas continuaram a usar a internet de uma forma necessária para o dia a dia, sendo para realizar tarefas online, trabalho, comprar, entretenimento e comunicação com as pessoas etc.  Hoje em dia, grande parte da nossa rotina é relacionada a tecnologia e as redes sociais.  

Em 2024, o uso das redes sociais teve um aumento significativo no Brasil. Imagem: mLabs.

As redes sociais ocupam um grande lugar no uso da internet pelos brasileiros. Não à toa, são 144 milhões de usuários no país, 1,4% a mais que em 2023. Isso representa 66,3% do total da população. Só nas redes sociais, o público nacional passa mais de 3 horas e 37 minutos por dia, em média, navegando nas redes, sendo para entretenimento, trabalho ou até mesmo compras.  

Dentro das redes sociais, percebe-se o enorme potencial do conteúdo on-line para as marcas. Como informa o relatório, 42,3% dos usuários dessas plataformas as utilizam para encontrar produtos visando à compra.  O Instagram se destaca como a rede social favorita para 35,9% dos brasileiros, nela se tem a possibilidade de olhar vídeos, fotos e ainda realizar comprar, nas lojas com perfil na rede social. Em seguida, vêm o WhatsApp (33,6%), TikTok (8%), Facebook (7,7%) e as demais. O Youtube tem um grande potencial na internet, além de ser uma plataforma antiga, ela segue alcançando grandes números entre a população, sendo um público de 142 mil pessoas.  

O gráfico abaixo mostra o número de uso de aplicativos no Brasil em 2024.

Produção própria. Fonte: Chatfuel, Negócios SC, CyberClass, Rock Content.

Matéria produzida na disciplina de Linguagem das Mídias, no primeiro semestre de 2024, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.

Na noite da última terça-feira, 25, ocorreu a eleição do primeiro Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR). A chapa única é composta por alunos do 1ª ao 8ª semestre: Andressa Rodrigues (Comunicação), Aryane Machado e Luiza Silveira (Cultura), Maria Eduarda Rossato (Financeiro), Michélli Silveira (Diretora de Políticas Estudantis) Samuel Marques (Comunicação) , Rubens Miola (Secretário Geral) e Yasmin Zavareze (financeiro), junto a presidente Vitória Oliveira e o vice-presidente Nelson Bofill.

O Diretório Acadêmico (DA) é uma organização estudantil que possui como principal objetivo representar os acadêmicos do curso, defendendo seus interesses e direitos. Além disso, tem a intenção de promover atividades culturais, organizar festividades e desenvolver projetos que enriqueçam a formação dos estudantes.

Professores e alunos celebram a conquista do DAJOR (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Segundo Vitória Oliveira, presidente do DAJOR, o Diretório surge para trazer representatividade para os alunos dentro do curso de Jornalismo. “Queremos dar voz ao que deve ser melhorado como alunos que desejam colaborar com o crescimento uns dos outros. Por exemplo, trazer convidados que contem sobre a sua trajetória profissional, pois como jornalistas buscamos ajudar a sociedade a contar histórias”, destacou a presidente.

A presidente Vitória Oliveira destaca a importância de um Diretório Acadêmico em 21 anos de curso. (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Para Guilherme Cassão, estudante do 4ª semestre do curso de Jornalismo, o DAJOR vem para agregar e tomar a frente em melhorias propostas pelos alunos, o que faz com que o curso cresça, juntamente com os professores.

O acadêmico Guilherme Cassão na votação do DAJOR. (Foto: Nelson Bofill/LABFEM)

Samuel Marques, acadêmico do 2ª semestre e vice – diretor de Comunicação, acredita que o DAJOR vem para unir os estudantes como uma família. Quando se trata da produção de conteúdo Marques ressalta “nós temos referências de produção de São Paulo e Rio de Janeiro, e queremos implantar elas dentro do Instagram do diretório”.

Equipe que compõe o Diretório Acadêmico de Jornalismo (da esq. para a dir, de cima para baixo): Nelson Bofill, Rubens Miola, Andressa Rodrigues, Samuel Marques, Vitória Oliveira, Luiza Silveira, Aryane Machado, Maria Eduarda Rossato, Yasmin Zavareze e Michélli Silveira. (Foto: Laura Fabrício/LABFEM)

Acompanhe o DAJOR no Instagram e fique por dentro das informações e novidades do diretório.

Se os dias estão cinzas, a gente coloca uma música para desanuviar. Se tá tudo bem, vai uma boa música para embalar. Ou se está daqueles dias em que não se perde nem se ganha, vai um play para tendenciar. Parafraseando Dorival Caymmi, embora ele falasse especificamente do samba: quem não gosta de ‘música’ bom sujeito não é!

O programa é produzido no Laboratório de Jornalismo Audiovisual do curso de Jornalismo.

O Reverbe é o mais novo programa audiovisual do curso de Jornalismo que mostra a música daqui, feita em Santa Maria e arredores. Queremos reverberar as composições e as vozes que ecoam pelos nossos montes. Artistas talentosos, músicas potentes e de variados estilos. É um programa que nasce cheio de personalidade, com um bate-papo no ritmo dos/as convidados/as sobre inspiração, transpiração, identidade, sentimentos e, claro, muita música.

Você é o nosso/a convidado/a especial para, toda terça-feira, às 19h, acompanhar um novo episódio na UFN TV, pelo canal 15 da NET,  ou no canal do YouTube do LabSeis. E também pode ser visto na TV Câmara, canal aberto 18.2, na sexta-feira, às 21h25min, e sábado, a partir das 19h25.

Paulo Noronha é o convidado de estreia do Reverbe.

O episódio de estreia traz todo o legado de Paulo Noronha, cantor, compositor e guitarrista que carrega consigo o estilo blues-rock e atua há mais de 20 anos no cenário musical santa-mariense. Noronha apresenta o seu mais recente trabalho, o álbum Fôlego, lançado em novembro do ano passado, que tem no setlist as canções Cinema, Conflitos e Fôlego, homônimo do disco, executadas durante o programa. 

Nas palavras de Noronha: “Boa parte do Folêgo foi composto durante a pandemia, e esse álbum não tem como não falar de situações que vão desde o morador de rua ao empresário mais rico. Apenas duas canções foram produzidas e colocadas no álbum enquanto ele estava sendo finalizado, e que não estão conectadas com a pandemia”

Caroline Freitas apresentou o primeiro programa que vai ao ar hoje.

Já segue aí a playlist do Reverbe no Spotify da Rádio Web UFN e se prepare para, a cada novo episódio, adicionar as músicas do programa no seu tocador favorito. 

O Reverbe é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN). A equipe é formada pelos alunos do curso de Jornalismo de diversos semestres: Vitória Oliveira e Caroline Freitas no roteiro e apresentação, na produção Nicolas Krawczyk, Aryane Machado e Luíza Maicá, Ana Clara Mileto e Enzo Martins, que também faz redes sociais, Thomás Ortiz na operação de câmera e, ainda, conta com os técnicos administrativos Alexsandro Pedrollo, na direção de fotografia, e Jonathan de Souza, no switcher e finalização. A  coordenação e direção é da professora Neli Mombelli.

Texto e imagens: Neli Mombelli/ professora curso de Jornalismo e coordenadora LabSeis

Ativa na instituição desde meados de 2006, a Rádio atende diretamente aos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, mas está disponível para todos os cursos que tenham interesse em produzir um programa.

A programação é diária e conta com atrações como “Titular da Rede” e “NerdTalks”. O Titular é um programa que aborda o que ocorre no esporte local e gaúcho, e vai ao ar ao vivo nas segundas e sextas, às 17h15, ao vivo, no canal do YouTube e no Spotify da Rádio Web UFN. Já Nerd Talks é um programa sobre cultura nerd e é gravado e apresentado aos domingos, às 20h30; nas quintas, às 09h30; e aos sábados, às 21h30. Logo também estará de volta o UFN em Pauta, programa informativo produzido por acadêmicos de Jornalismo que estreou semestre passado.

As novidades ficam por conta do programa Sintonia Acadêmica, que trará para o ouvinte notícias sobre a UFN e será transmitida tanto na Rádio Web UFN quanto na Rádio Medianeira. O programa é resultado de um projeto de extensão do acadêmico Matheus Jardim, do curso de Jornalismo. A partir dessa semana o público já pode conferir também o UFN News, produzido pelo acad. Rian Lacerda a partir da Newsletter produzida pelo Laboratório de Comunicação Integrada, LINC, dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.

Luiza Maicá e Lucas Acosta, acad. de Jornalismo, em gravação no semestre passado. Imagem: Luan Rimoli/ LABFEM

De acordo com o professor Bebeto Badke, que coordena o Jornalismo da Rádio: “As expectativas são as melhores possíveis para esse semestre. Nós estamos cheios de alunos com ótimas ideias para programas, para podcasts. Então, espero que consigamos dar conta de tudo, pois temos um laboratório excelente, junto de técnicos excelentes”.

Vitória Oliveira e Michélli Silveira, acad. de Jornalismo, em gravação no Laboratório de Rádio. Imagem: Nelson Bofill/LABFEM

Confira a programação da Rádio no site, no canal do YouTube; e no aplicativo Spotify.