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A arte da terapia é tema do terceiro episódio do Provoc[A]rte

O episódio da semana do Provoc[A]rte aborda a Arte da Terapia, questionando seu status como arte e provocando reflexões sobre suas práticas.Foto: Arquivo LabSeis A quinta temporada do Provoc[A]rte busca inspiração em atividades e práticas que

Saiba o que é e como se proteger da Deepfake

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Programa da Rádio Web UFN tem nova temporada

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Uma ode à música brasileira

A grade de programas da Rádio Web UFN conta com um novo programa, o Brasilidade. Produzido pelos acadêmicos de Jornalismo, Ian Lopes e Rubens Miola, o podcast aborda a música brasileira. A cada edição é abordado

RádioWeb UFN, há 15 anos ar

No dia 9 de maio de 2007, estreava a Rádioweb Unifra*, em caráter experimental, durante a realização do 5º Fórum de Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano. Entretanto, foi apenas no ano de 2008 que a

Comunica Roots reúne acadêmicos de vários cursos da UFN

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Interação imersiva nos laboratórios de Jornalismo

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O episódio da semana do Provoc[A]rte aborda a Arte da Terapia, questionando seu status como arte e provocando reflexões sobre suas práticas.
Foto: Arquivo LabSeis

A quinta temporada do Provoc[A]rte busca inspiração em atividades e práticas que chamamos de arte, mas cujo status de Arte – essa com A maiúsculo, pode ser questionado. A questão é que não nos interessa definir se é arte ou não, mas provocar reflexão sobre esses fazeres tão diversos e tão imbricados com a vida humana e suas distintas subjetividades. Por isso, no terceiro episódio da  temporada Que Arte é Essa?, o tema é a Arte da Terapia.

A convidada é Mayumi Kiyama,  fisioterapeuta especializada em acupuntura e terapia Jin Shin Jyutsu. É uma conversa sobre autoconhecimento, fluxos, equilíbrio e também sobre perder o controle. Afinal, a nossa grande obra de arte é o nosso corpo. Como diz Mayumi, somos o corpo, não uma cabeça com corpo, e não podemos tratá-lo como uma máquina, porque ele pode parar de funcionar antes do tempo.

O Jin Shin Jyutsu é uma fisiofilosofia que procura harmonizar corpo, mente e espírito por meio de toques com as mãos em 26 áreas do corpo  Foto: Arquivo LabSeis

O Provoc[A]rte vai ao ar nesta terça-feira (11), às 19h, com reprise às 22h, na UFN TV, pelo canal 15 da NET, com reprise no sábado, às 19h, e no domingo, às 19h30min. E também pode ser visto na TV Câmara, canal aberto 18.2, na sexta-feira, às 21h, e sábado, a partir das 19h. Acompanhe a temporada Que Arte é Essa? na íntegra! 

O programa é produzido pelo Lab Seis, laboratório de produção audiovisual dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN) e disponibilizado no canal do YouTube da UFNT TV e do Lab Seis. A equipe é formada por Beatriz Ardenghi e Petrius Dias no roteiro e apresentação, João Pedro Ribas na direção de arte e na divulgação nas redes sociais, com auxílio de Aryane Machado, Raphael Sidrim na edição, Alexsandro Pedrollo na gravação, Jonathan de Souza na finalização, e coordenação e direção da professora Neli Mombelli.

Texto: Neli Mombelli

A novela exibida no horário nobre da Rede Globo, Travessia, está dando destaque a pautas pouco conhecidas pelo público, entre elas a deepfake. Termo da língua inglesa que significa deep (profundo) e fake (falso). A tecnologia usa uma forma de machine learning que é um ramo da inteligência artificial (IA) e da ciência da computação que usa dados e algoritmos para imitar a maneira como os humanos aprendem. 

Na novela o personagem faz vídeos chamadas usando o recurso tecnológico com a vítima. Imagem: Divulgação/TV Globo

Chamada de tecnologia de aprendizado profundo (deep learning technology), ela compreende a aparência do seu rosto e, em seguida, usa essa informação para transpor um rosto deepfake para o seu, tornando-se uma máscara manipulável. No enredo, Karina (Danielle Olímpia) é uma jovem que tem as redes sociais como seu meio preferido de comunicação. Porém, é neste mesmo ambiente que ela é enganada por um pedófilo que finge ser uma modelo e influencer na Internet. O personagem utiliza um aplicativo similar ao DeepFaceLive para mudar sua aparência, modificando em tempo real áudio e vídeo, para se aproximar de Karina e conseguir fotos íntimas em um chat via webcam.

O uso da deepfake já pode ser observado fora da televisão como no caso que ganhou destaque em 2020 onde houve vazamento de ‘nudes’ falsos de mais de 100 mil mulheres. Em relatório, a empresa Sensity explicou que alguns dos alvos “pareciam menores de idade” e a tecnologia usada era do tipo deepfake bot. Na mídia internacional há vídeos falsos de personalidades públicas que tiveram seus rostos estampados nesse novo tipo de montagem, como os ex-presidentes americanos Barack Obama e Donald Trump. No Brasil, vídeos de políticos como o atual presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro também circulam nas redes.

Segundo o site Tehctudo há maneiras de identificar se aquela gravação ou vídeo chamada é real ou falsa. Uma delas é prestar atenção aos detalhes do rosto da pessoa para tentar identificar inconsistências na textura da pele (na bochecha ou nariz) ou nos olhos. Isso porque é possível que haja falhas tanto nas piscadas quanto nos movimentos da boca durante a fala. Outro aspecto a se prestar atenção é a movimentação de quem  está do outro lado da tela, pois, se o usuário se movimentar muito rápido ou sair do enquadramento é possível que a tecnologia falhe. 

Caso você saiba de algum caso de deepfake, para denunciar basta ligar para o disque 100 ou online, por meio deste endereço. Qualquer abuso infantil, sexual e qualquer outra violação aos Direitos Humanos pode ser denunciado 24h por dia nestes meios.

Clique aqui para ouvir a matéria.

Da esquerda para à direita, Rubens Miola Filho e Ian Lopes, durante gravação do Programa Brasilidade.
Foto: Lucas Acosta/Arquivo Brasilidade

Lançada no último dia 03, a nova temporada do Programa Brasilidade trouxe, no primeiro episódio, a carreira e a vida da cantora gaúcha Elis Regina. Segundo Miola, idealizador do programa, a nova versão traz também algumas novidades: “Pretendemos trazer pelo menos um convidado a cada episódio, fazendo com que nossos ouvintes também possam participar do programa de forma mais direta. ”

A primeira edição deste ano contou com a participação de outros dois estudantes do curso de Jornalismo, Luiza Silveira e Nelson Bofill. “Foi uma experiência muito boa! Acho que apesar do nervosismo, foi um baita conhecimento poder participar. Acredito que a possibilidade de fazer parte de um programa de rádio é uma das muitas oportunidades que o curso nos oferece e que realmente acrescentam na nossa vida. ”, relata Bofill.

Para a estudante de Jornalismo, Luiza Silveira, esta também foi uma oportunidade de muito aprendizado: “Desde quando o Rubens e o Ian deram a ideia do programa, acreditei que fosse uma boa e, desde então, comecei a ouvir para apoiar meus amigos. Foi a primeira atividade na rádio que fiz fora do período de aula, uma experiência nova e de muito aprendizado. ”

O que é o Brasilidade?

Programa no formato Podcast que aborda assuntos voltados à música brasileira. Produzido pelos acadêmicos de Jornalismo, Rubens Miola Filho e Ian Lopes, e supervisionado pelo professor e jornalista, Carlos Alberto Badke, o programa vai ao ar a cada 15 dias, no perfil da Rádio Web UFN, na plataforma de áudio Spotify. A cada episódio, o programa traz a história, vida e carreira de um artista, buscando exaltar a cultura brasileira, sobretudo dos músicos do país.

“Tentamos usar o nosso gosto pessoal como guia para acharmos a melhor opção. Comentamos sobre a vida do artista, o estilo, alguns álbuns ou músicas mais conhecidas. Na última temporada, escolhemos assuntos que tínhamos um domínio maior, mas nessa (temporada) começamos com alguém que não temos tanto conhecimento, a cantora Elis Regina. ”, complementa Lopes, apresentador do programa.

Da esquerda para à direita, Rubens Miola Filho, Lucas Acosta e Felipe Perosa.
Foto: Alam Carrion/Arquivo Brasilidade

Para Miola, o Brasilidade é importante na sua vida porque é uma forma de falar de algo que gosta, com pessoas que gosta, com um objetivo em comum: exaltar a cultura brasileira. “O aprendizado jornalístico que a gente ganha com o tempo, como apuração, pesquisa, edição, apresentação, condução de uma entrevista, embasamento cultural e posicionamento político, são muito engrandecedores. Eu amo gravar o Brasilidade e pretendo fazer até me formar, depois espero que alguém de bom coração possa assumir o manto junto com o Ian, para eu deixar o programa em boas mãos. ”, afirma Miola.

Os apresentadores ressaltam ainda que estão sempre abertos a sugestões de pauta e que para os ouvintes que queiram participar do programa, basta entrar em contato com a produção da Rádio Web UFN e solicitar a participação.

O Comunica Hits, Prêmio Anual dos cursos de Comunicação da UFN, ocorreu semana passada, em duas edições: na quarta, 30 de novembro, do curso de Jornalismo e na quinta, dia 1º, do curso de Publicidade. O tema da 8ª edição foram os anos 2000 e os estudantes de Jornalismo foram premiados em quatro categorias: Audiovisual, Digital, Fotografia e Rádio.

A jornalista e egressa da UFN Luiza Chamis foi a jurada das modalidades Fotografia para Internet e Documentário, enquanto a jornalista e também egressa da UFN Thaís Ceretta foi a jurada nas modalidades Reportagem e Programa Jornalístico.

Estreando a entrega de prêmios na noite, a acadêmica Caroline Freitas foi a vencedora na modalidade de Audiovisual para a Internet. A estudante venceu com seu trabalho intitulado “Tua Voz, Mulher!”. O prêmio foi entregue pela jornalista Laíz Lacerda. Segundo a vencedora “o evento é importante pois nos motiva a criar novos trabalhos com mais qualidade. Eu me senti muito inspirada a continuar o curso, isso nos motiva a seguir “.

Dentro da modalidade de Documentário, as estudantes selecionadas pelos jurados para subirem ao palco foram Heloisa Helena e Gabriela de Flores. Coube a professora e jornalista Neli Mombelli premiar suas alunas pelo trabalho “Inércia Acadêmica”.

Passando então à modalidade de Reportagem, houve dois trabalhos premiados. Vencendo na categoria prata, o acadêmico Lucas Acosta Subiu ao palco pelo seu trabalho “Conheça mais sobre o futevôlei”. Na categoria ouro, a vencedora foi a estudante Gabriela de Flores, vencendo com o trabalho “Aluna do curso de nutrição cria vídeo em libras sobre guia de nutrição para crianças”.

Na última modalidade desta categoria, o estudante Petrius Dias foi premiado por seu trabalho de Programa Jornalístico. O acadêmico recebeu o prêmio de Menção Honrosa pelas mãos da secretária do curso, Cristiane Sanchotene pelo trabalho “ProvocArte”.

A grade de programas da Rádio Web UFN conta com um novo programa, o Brasilidade. Produzido pelos acadêmicos de Jornalismo, Ian Lopes e Rubens Miola, o podcast aborda a música brasileira. A cada edição é abordado um músico diferente.

Segundo o estudante Rubens Miola “a ideia surgiu no começo do semestre. Eu já vinha há um tempo pensando em fazer parte das produções da faculdade. Eu sempre gostei de música, sempre tive muita facilidade para falar e pesquiso bastante. A ideia inicial era fazer um programa de música internacional. Mas certo dia, escutando o Flow Podcast, fizeram uma citação ao músico Chico Science, que dizia que a gente devia fazer músicas que remetam ao Brasil. A partir disso, a gente quis fazer um programa que exalte a música brasileira e a nossa cultura”.

O primeiro artista comentado no programa foi Tim Maia. Imagem: Banco de Dados. Adaptada por Emanuelle Rosa

Conforme o estudante Ian Lopes “Eu não tinha muita confiança na minha habilidade de falar sobre o tema. Eu demorei a aceitar o convite por causa disso. Mas acredito que o programa tenha ficado muito bom. Eu me sinto melhor localizado dentro do curso desde que aceitei este convite.”

Na primeira edição, o artista comentado foi Tim Maia. Os apresentadores pretendem trazer convidados nos próximos programas. Entre os cantores que serão abordados, se encontram Elis Regina, Ney Matogrosso, Jorge Ben Jor e Cazuza. O programa é postado quinzenalmente no Spotify da Rádio Web Ufn.

Arte: Graziela Frainer Knoll

Repleta de mistérios e suspense, a websérie “Última noite” está em fase de produção pelos acadêmicos de Publicidade e Propaganda da Universidade Franciscana (UFN). A narrativa acompanha quatro personagens, Alex, Alice, Carlos e Thais, que ficam presos na universidade durante a madrugada. Uma série de acontecimentos estranhos os levam a descobrir que isso já aconteceu antes e estão presos em um ciclo temporal que se repete a cada 20 anos.

O desenvolvimento da obra começou com a turma de Redação Publicitária para Áudio e Audiovisual e a produção foi colocada em prática na disciplina de Produção Audiovisual ll, do curso de de Publicidade e Propaganda. “Última Noite” é uma coprodução entre a disciplina de Produção Audiovisual ll e o Laboratório de Produção Audiovisual, o LabSeis. A websérie tem três episódios e cada episódio tem um diretor e assistente de direção distintos. O primeiro tem a direção de Hercules Hendges e Vitor Becker como assistente de direção, o segundo direção de João Ribas e Gabriel Valcanover na assistência e o último episódio conta com a direção de Rodrigo Bernardes e Alice Melo na assistência de direção.  

Equipe de produção da websérie na leitura do roteiro Foto: LabFem

“A ideia do projeto surgiu faz um tempo, pois eu queria analisar ou fazer uma websérie para o Trabalho Final de Graduação (TFG). Apresentei a ideia à professora Michele Trevisan e depois para a turma de Redação Publicitária para Áudio e Audiovisual que abraçou o projeto. Nós começamos a trabalhar no roteiro em cima da ideia que mostrei, agora em Produção Audiovisual ll estamos tirando esse roteiro do papel”, conta o acadêmico Rodrigo Bernardes. 

Os ensaios com o elenco começaram no mês passado e seguem até as gravações, que iniciam dia 10 deste mês. O elenco conta com a participação de Luiza Bortoluzzi, João Englert, Gabrielle Simon, Laura Balaban e Carlos Alberto Badke. O lançamento está previsto para o dia 1º de dezembro, durante o 15º Prêmio de Publicidade e Propaganda, da UFN. 

Atores da Última Noite” no primeiro ensaio Foto: Rodrigo Bernardes

A websérie é orientada pelas professoras Caroline Brum e Michele Trevisan e na técnica, Alexsandro Pedrollo e Jonathan de Souza. Também fazem parte da equipe os acadêmicos Alana Streck, Amanda Torves, Bárbara Ruviaro, Bernardo Nicoloso, Caroline Flores, Eduarda Ramos, Felipe Zatt, Fernanda Rocha, Fernanda Silveira, Gabriela de Oliveira, Isadora Ayres, João Teixeira, Laura Pantoja, Lauren Cavalheiro, Mallu Rodrigues, Mateus Venes, Nathália Cunha, Pedro Schroeder, Rodrigo Oliveira, Thaís Wollmann, Vanessa Guasque e Vitória Cornel.

No dia 9 de maio de 2007, estreava a Rádioweb Unifra*, em caráter experimental, durante a realização do 5º Fórum de Comunicação Social do Centro Universitário Franciscano. Entretanto, foi apenas no ano de 2008 que a programação da rádio começou a ser estruturada e contar com a participação e colaboração de alunos e professores do curso de Jornalismo. No começo, os alunos contavam com a orientação do professor Gilson Luiz Piber da Silva e a operação do técnico em áudio Sérgio Ricardo da Porciuncula Cruz.

O espaço radiofônico da instituição, desde sua formação, visou aprimorar o ensino dos estudantes dos cursos de comunicação, introduzindo-os a parte prática das profissões. Entre os 11 programas presentes na primeira programação da Rádioweb Unifra, 6 eram produzidos e apresentados por acadêmicos do curso de Jornalismo.

Conforme o professor Bebeto Badke, atual coordenador da Rádio: “A Rádioweb UFN é, na verdade, o laboratório de práticas radiofônicas, ou seja, é lá onde os nossos acadêmicos exercem a prática do radiojornalismo. A prioridade da Rádioweb é justamente essa, a produção dos alunos, portanto, os programas que a gente tem na grade, a maioria são feitos por eles. A rádio também é aberta para outros cursos da instituição, que produzem alguns programas e podcasts que temos atualmente. Ela não tem nenhum vínculo comercial e sua função é dar vazão à produção dos nossos alunos”.

Segundo a professora e coordenadora do curso de Jornalismo, Sione Gomes dos Santos: “A rádio é um espaço que desperta os alunos. Inclusive, aqueles que não conheciam, que não eram próximos do veículo, a partir do momento que tem essa oportunidade e fazem essa experiência, veem o quanto é legal e, sem dúvida, aqueles que já têm uma relação com o veículo, principalmente com o viés do esporte, mais ainda. Então, com certeza é um espaço que é do interesse dos alunos e que traz uma possibilidade de aprendizado”.

Gravação do podcast A Copa e Eu. Imagem: Nelson Bofill

Atualmente, a Rádio conta com quatro produções originais dos acadêmicos de Jornalismo, o Titular da Rede, UFN Esportes, Camisa 10 e UFN Notícias. Há também o programa Me Pega no Colo, que aborda assuntos como a maternidade e cuidados à criança e é produzido pelas professoras do Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana, Francelaine Benedetti e Cristina Kruel. A grade de programação exibe também três programas reprisados da UFNTV, o Universo Acadêmico, Minutos de Sabedoria e O Tema é Direito.

No ano de 2013, foi criado um texto conjunto que contou com a colaboração dos acadêmicos de Jornalismo Luana Iensen Gonçalves e Tiéle Abreu e dos professores de radiojornalismo do curso de Jornalismo Maicon Elias Kroth, Aurea Evelise Fonseca e Gilson Luiz Piber da Silva. No trabalho, é salientada a importância da convivência dos estudantes com o processo radiofônico durante seu estudo da seguinte forma: “Ouvir e ver como funciona o processo de comunicação radiofônica é uma fase importante e significativa para o acadêmico de jornalismo. O fazer rádio, por sua vez, traz experiência, conhecimento prático e a tomada de decisões naquele momento da transmissão ao vivo. A radioweb é um dispositivo moderno, que marca a convergência das mídias – rádio e internet – e estabelece um novo tipo de interação com o ouvinte/internauta, enriquecendo o programa e a programação da emissora. A experiência da Radioweb Unifra motiva os alunos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição na teoria e na prática radiofônica, bem como exige a constante atualização e o aprimoramento dos docentes na busca de novos procedimentos para alavancar outras produções”.

Estúdio A do laboratório de rádio da UFN. Imagem: Nelson Bofill

Os acadêmicos têm acesso ao laboratório radiofônico desde o início dos estudos, tanto para realização de atividades referentes ao curso, quanto na produção de programas de interesse pessoal, que tem total apoio do corpo docente para se habituar com a parte prática da profissão. Os laboratórios são também disponibilizados aos estudantes dos demais cursos que queiram interagir com estes meios, produzindo programas de TV e rádio, ou necessitem deles para fins docentes.

Segundo Lucas Acosta, 21 anos, estudante do 6º semestre de Jornalismo e atual apresentador do programa Titular da Rede: “a prática é o que mais faz com que nós adquiramos conhecimento, claro que a teoria é muito importante, mas a prática é o que faz com que a gente cresça cada vez mais na profissão. Para mim, como acadêmico, a rádio me ajudou muito, dá para ver claramente o meu crescimento desde o primeiro programa que eu fiz até o último. O convívio nos torna mais livre com o microfone e torna nossa fala mais clara, este crescimento na rádio também contribui para a melhoria em outros laboratórios, como por exemplo a produção audiovisual”.

* Unifra era como a Universidade Franciscana era nomeada na época.

Ocorre hoje, 6 de outubro, durante todo o dia, o Comunica Roots, evento promovido pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, que visa promover a integração entre diversos cursos e entre mercado e acadêmicos, já que a grande tarefa é produzir uma campanha para um cliente real.

O Comunica desenvolve a criatividade, já que os alunos devem produzir sem qualquer aparato tecnológico e sim com equipamentos analógicos, como cartolinas, canetinhas e afins.

Grupos na abertura do Comunica Roots. Imagem: Luiza Silveira

Algumas das regras constam de, por exemplo: todas as peças propostas na campanha devem possuir pelo menos uma apresentação visual ou sonora; no caso de peças gráficas, estas deverão estar layoutadas através de colagem e/ou ilustração em cartolina; no caso de propostas de peças radiofônicas, cabe a equipe realizar a locução ao vivo ou cantar o jingle criado, mesmo que a capella; o caso de uma proposta de peça audiovisual, a equipe deve encenar teatralmente o roteiro criado, junto a um storyboard em cartolina. Os estudantes podem levar instrumentos musicais para serem usados nas apresentações.

O evento segue até a noite no Cerrito, quando haverá um Luau de encerramento.

Os estudantes visitantes do Ensino Médio interessados no ingresso no curso de Jornalismo foram guiados em uma visita aos laboratórios que ficam no sétimo andar do prédio 14. Os alunos foram apresentados à Agência Central Sul de Notícias, Rádio UFN, Laboratório de Fotografia e UFN TV.

Segundo Thomas Ortiz, 18 anos, que sonha em trabalhar com jornalismo televisivo “Eu estou realizado por estar aqui, apesar de cogitar os cursos de Engenharia Elétrica e Educação Física, hoje Jornalismo é a minha prioridade e a apresentação dos espaços é muito boa para conhecer a estrutura.”

Já Marcos Gabriel Terra Schneider, 18 anos, demonstra interesse por medicina e Vicente Petrucci Filho, 18 anos, visa ingressar na área de diagramação, mas ambos tiveram sua primeira experiência de interação com o jornalismo e demonstraram interesse pelo espaço de trabalho e pela variedade das áreas de produção do curso.

Durante a apresentação guiada, os alunos aprenderam sobre o processo produtivo da profissão, além de conhecerem a matriz curricular do curso e as atividades práticas disponibilizadas a partir do primeiro semestre para os ingressantes.

Segundo Alam Carrion, 27 anos, jornalista graduado pela instituição e técnico de áudio da Rádio UFN “A introdução dos estudantes aos espaços produtivos é importante pois é a forma de eles conhecerem os bastidores de uma notícia ou uma transmissão, para que dessa forma ele saiba como seria entrar em uma cobertura ao vivo e saberem que muitas vezes não é apenas o que eles enxergam que acontece, que há mais coisas envolvidas além da câmera e do repórter.”.

O vídeo conta a história de Sofia, uma menina que queria ser cientista. Imagem: Divulgação.

Grupo de teatro da UFN lança vídeo-peça educativo produzido durante a pandemia. A produção está disponível no Youtube e conta a história de uma menina que queria ser cientista.

O Grupo Todos ao Palco, vinculado à Universidade Francicana desde 2012, teve seu projeto aprovado na Lei de Incentivo a Cultura de Santa Maria em 2019. A ideia inicial era de desenvolver o trabalho em formato presencial, ensaiando e apresentando a peça em espaços públicos e centros comunitários da cidade em 2020. Possuindo como ideia principal fortalecer o fascínio pela ciência entre jovens e adolescentes em ambiente escolar, a produção teve que ser alterada por conta do início da pandemia da Covid-19. O grupo optou por um formato audiovisual diferenciado, incluindo também pesquisas referentes a vacinação contra o vírus. Os integrantes do elenco gravaram algumas cenas em suas casas com seus próprios celulares e outras foram realizadas presencialmente com o menor número de participantes possível e respeitando as restrições referentes a pandemia. A edição foi feita sem que houvesse nenhuma reunião presencial da equipe.

Nomeado Menina, Feminina e Cientista o vídeo-peça em formato de ‘falso documentário’ conta a história de Sofia. Já adulta a personagem relata como foi sua luta para realizar o sonho de ser cientista e como é sua rotina de trabalho como pesquisadora em um dos laboratórios responsáveis pela fabricação da vacina contra a Covid-19. O vídeo possui depoimentos atuais e em formato de lembranças de outros personagens sobre a trajetória de Sofia.

O projeto tem como um de seus objetivos fortalecer a ideia de que pais e professores devem incentivar os jovens a seguirem seus sonhos. A jornalista, especialista e crítica de cinema, Bianca Zasso comenta sobre o trabalho realizado pelo grupo teatral: “Fico pensando se tivesse assistido algo assim nos meus tempos de escola. Tantas meninas apaixonadas por ciências (e por arte também) às vezes só precisam de uma voz de apoio, uma inspiração para seguirem em frente. Tomara que este trabalho chegue a muitos estudantes e professores. É iluminando sonhos que a gente melhora o mundo.”

Luiz Alberto Cassol, cineasta e documentarista, também responsável pelo roteiro, produção e direção geral do projeto comentou: “Menina, Feminista e Cientista trata acima de tudo sobre a liberdade de escolha. A liberdade de seguir aquilo que se quer ser; tanto profissionalmente, quanto pelas causas que se deseja engajar na vida. O trabalho fala sobre a liberdade de sonhar e seguir esses sonhos e possibilita um diálogo amplo na escola de como uma inspiração, um impulso, uma palavra, um apoio, pode fazer como que isso aconteça. É também perceber que durante a pandemia, e com todas as restrições sanitárias e de afastamento, a produção artística está sempre em construção (como este trabalho). É importante debater com professores e alunos o que instigou esse processo de criações artísticas.”

O vídeo esta disponível no Youtube (Menina, Feminina e Cientista) para que todos tenham acesso e possam refletir sobre a importância do incentivo aos sonhos das meninas e meninos na escola.