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7 de setembro

Escoteiros assumem a guarda da chama da Pátria

A primeira semana de setembro mobiliza toda a população brasileira. Desse modo, grupos de escoteiros dos quatro distritos da região e arredores intercalam entre si e permanecem durante a semana ao decorrer do dia na Praça Saldanha

Pedro Borges: um defensor do esporte

Para diversas equipes, cada etapa, desde a confecção dos uniformes até o dinheiro para despesas do campeonato são difíceis. Apesar de todas dificuldades, o futebol amador luta bravamente para se manter e alimentar a paixão de

Colégio Militar de Santa Maria no desfile de 7 de setembro

O Colégio Militar de Santa Maria (CMSM) se destacou durante a passagem no desfile realizado ao longo do percurso da Avenida Medianeira, os alunos representaram a instituição com o tema “Santa Maria: 160 anos formando mentes para

Membros do 22º grupo escoteiro Henrique Dias. Fotos: Denzel Valiente/ LABFEM

A primeira semana de setembro mobiliza toda a população brasileira. Desse modo, grupos de escoteiros dos quatro distritos da região e arredores intercalam entre si e permanecem durante a semana ao decorrer do dia na Praça Saldanha Marinho, no centro da cidade de Santa Maria. 

Nesta terça-feira, 3, o 22º grupo escoteiro Henrique Dias representou do momento cívico e assumiu a responsabilidade de cuidar da chama. Michele Mirian May, coordenadora do grupo de escoteiros mirins, acredita que os jovens são o futuro da geração e, por este motivo, incentivam a importância do patriotismo. O grupo valoriza os símbolos nacionais, o hino, a bandeira e reverencia o Dia da Independência.  

“Mesmo que não concordamos com as coisas que estão acontecendo no nosso país ou na nossa volta, sempre tem chance de mudar, de fazer melhor, de deixar o mundo melhor”, destacou a coordenadora.  

Michele Mirian May, coordenadora do grupo de escoteiros mirins.

O movimento escoteiro está fundamentado na lei e na promessa. A lei contém dez artigos e a promessa tem como objetivo cumprir os deveres com Deus e com a pátria. Nas cerimônias  há o dever de fazer o hasteamento da bandeira e saudações antes de qualquer atividade. E desse modo, segundo  May, a semana destina aos festejos pátrios  é considerada importante para o escotismo. 

Pedro está á frente do clube amador de São Martinho da Serra há 27 anos.
Imagem: Arquivo Pessoal/Facebook

Para diversas equipes, cada etapa, desde a confecção dos uniformes até o dinheiro para despesas do campeonato são difíceis. Apesar de todas dificuldades, o futebol amador luta bravamente para se manter e alimentar a paixão de milhares de torcedores das comunidades, que se distraem e estreitam laços de amizade. Apesar de toda sua importância, as equipes do futebol amador, em sua maioria, passam por muitas dificuldades. 

Uma pessoa que contribui para sobrevivência do futebol amador é Pedro Borges, 44 anos. Nasceu no interior de São Martinho da Serra, no Rincão dos Trindades. Mas com 11 anos se transferiu, juntamente com sua família para o centro da cidade. Foi a partir disso que começou a jogar como zagueiro no Sete de Setembro, time de futebol amador, com 88 anos de história. 

Em 1992, foi aberto um edital convocando os sócios e também a comunidade para a eleição da nova mesa diretora. A maioria do pessoal que estava ali queria somente ajudar a equipe, mas não um compromisso. Após muitas discussões de quem seria o novo presidente, Bida como é popularmente conhecido pelos familiares e amigos, resolveu se candidatar e foi eleito, estando há 27 anos no comando do único clube de futebol amador na cidade.

Logo que assumiu, acumulou as funções de presidente e treinador, conquistando um vice-campeonato na Copa Três Cidades e ano seguinte, na mesma competição, se consagrou campeão. Ele conta que no final da década de 90 foram de caminhão boiadeiro a Dilermando de Aguiar, jogar um amistoso. E que também, já saíram a pé para várias localidades dentro do próprio município. 

Coordenadora do projeto Jéssica, em um jogo com a categoria de base do clube.
Imagem: Arquivo Pessoal/ Facebook

O futebol amador envolve famílias, amigos, comunidades inteiras. Além disso, como toda modalidade esportiva, auxilia na promoção do corpo e da mente e também, serve como instrumento de orientação social. Foi com essa ideia que Bida, quando esteve à frente da Secretaria de Esportes criou, em 2009,  o projeto Pés no Esporte, que trabalha com crianças de 6 até jovens de 18 anos. “O projeto tem uma importância na vida das crianças pelo fato delas vivenciarem momentos de aprendizagem, dessa forma utilizamos o futebol como ferramenta de educação, onde eles aprendem a respeitar os colegas, respeitar as regras e terem disciplina”, explica a coordenadora do projeto, Jéssica Trindade

Pedro Borges é respeitado na cidade por sua colaboração ao esporte. “Não tenho como descrever o quanto ele é importante para nós (atletas) representantes dessa cidade. Só tenho a agradecer”, comenta o jovem lateral-esquerdo do Sete de Setembro, Bernardo Boemo.

*Reportagem de Matheus Beck, para a disciplina de Jornalismo II (2018), do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN), sob orientação do professor Bebeto Badke 

Grupos de alunos do colégio Militar, fardados, segurando uma bandeira e desfilando
Joedison da Silva Dornelles

O Colégio Militar de Santa Maria (CMSM) se destacou durante a passagem no desfile realizado ao longo do percurso da Avenida Medianeira, os alunos representaram a instituição com o tema “Santa Maria: 160 anos formando mentes para uma sociedade ideal”. Também foram homenageados pela comissão organizadora, o CMSM e o major Luiz Prates Carrion que participou do projeto de implementação do colégio.

 

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