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Atypical: série da Netflix retrata adolescente com autismo

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=mw6EPR6sNS0″] Após comover os jovens com a série 13 Reasons Why, a Netflix lançou, no dia 11 de agosto, em sua plataforma, a primeira temporada de Atypical, que possui oito episódios de 30 minutos. A série conta

Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento. Imagem: Pixabay

O Dia Mundial da conscientização do Autismo é celebrado em 2 de Abril. A data foi pensada para conscientizar a população mundial sobre o Autismo, que é um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta, segundo a ONU, mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, a data é celebrada com eventos e palestras públicas que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com ele. A cor azul é um dos símbolos que representa a campanha promovida no mês de abril. Um estudo do CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doença, agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, apontou recentemente que o números de meninos diagnosticados com Autismo é quatro vezes maior em comparação ao de meninas. Além disso, a cor azul também é entendida, de acordo com diversos estudos sobre o assunto, como uma cor que representa calma, leveza e tranquilidade.

O quebra-cabeça é um símbolo que é usado para representar o transtorno. O um jogo é conhecido por sua alta complexidade, uma vez que desafia o jogador a encaixar diversas peças que, juntas, formam uma imagem única. O símbolo, portanto, foi escolhido devido à própria representação do jogo. Popularizado em 1963, o quebra-cabeça foi o símbolo escolhido por um médico da entidade norte-americana Autism Speaks.

No entanto, não foi aceito com unanimidade, por representar o transtorno como algo complexo, de difícil compreensão. Assim, surgiu o símbolo do infinito, como imagem que representa a neurodiversidade em todo o mundo. Esse símbolo carrega o significado de algo que é eterno, perene e que não tem fim. Também tem-se a fita, com estampa de quebra-cabeça, adotada em 1999 como um sinal universal da consciência sobre o TEA. 

O símbolo do infinito representa a neurodiversidade em todo o mundo. Imagem: pixabay

O dia Mundial de conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007. A data tem como objetivo alertar as sociedades e governantes sobre esse transtorno do neurodesenvolvimento, esclarecendo a todos e ajudando a derrubar preconceitos.

Sinais para ficar alerta

O autismo é caracterizado por um desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social.

Os sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida. O diagnóstico do TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos.

Embora não tenha cura, o TEA pode ser tratado de inúmeras formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar (diferentes profissionais), a criança pode desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional. Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada em função de suas dificuldades ou impedidas de frequentar qualquer lugar público.

Em 2023, a Prefeitura de Santa Maria, oficializou um convênio com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que prevê a contratação de profissionais de saúde para atendimento especializado visando a habilitação, a reabilitação e a inclusão social da pessoa com TEA. A APAE de Santa Maria é uma referência entre as 206 instituições que contemplam a rede no Rio Grande do Sul e o convênio que vai atender uma demanda reprimida que temos muito forte na cidade e região.

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Após comover os jovens com a série 13 Reasons Why, a Netflix lançou, no dia 11 de agosto, em sua plataforma, a primeira temporada de Atypical, que possui oito episódios de 30 minutos. A série conta a história de Sam, jovem estudante do ensino médio com autismo que enfrenta dificuldades para se relacionar.

Sinopse

Sam Garner, interpretado pelo ator Kier Gilchrist, quer manter um relacionamento, começa a procurar uma namorada e tenta entender como funciona a reciprocidade dos relacionamentos. Sua irmã Casey, representada pela atriz Brigette Lundy, cuida do irmão mais novo, passa também pela descoberta da paixão e enfrenta situações desagradáveis na escola. Casey também descobre que sua mãe Elsa (Jannifer Jason) está traindo seu pai, e desde então o relacionamento entre mãe e filha se torna delicado. Elsa descontente com a passividade do marido e trazendo à tona o passado entre o casal, encontra um modo de fugir da rotina e de seus problemas. Doug (Michael Rapaport), pai de Sam, procura se aproximar do filho mais novo, começa a compreendê-lo e ajudá-lo em seus dilemas amorosos.

Além de contar como é a vida de um jovem com autismo, a série leva o público a refletir sobre as diferenças na sociedade e como elas devem ser aceitas e compreendidas. Os jovens impactados com a série 13 Reasons Why, que retrata o suicídio na adolescência, sentem empatia pela diferença que Atypical traz em sua primeira temporada e aguardam a segunda temporada.

Veja os tweets dos jovens que estão entusiasmados com a primeira temporada da série.

Texto: Jéssica Marian

Disciplina: Jornalismo Digital 1

Professor: Maurício Dias