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Curso de Jornalismo UFN

Mipa traz a estreia de oito produções audiovisuais nesta sexta, 13

A 7ª Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (MIPA) será nesta sexta-feira, 13, com a estreia de oito produções audiovisuais realizadas ao longo do 2º semestre de 2019 nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Especialização

O dia 7 de junho é marcado pela comemoração do dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Nesta data, em 1977, foi assinado um manifesto exigindo o fim da censura e a liberdade de imprensa, contendo cerca de três mil assinaturas de jornalistas de todo o país. O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, por sua vez, é comemorado no dia 3 de maio. 

Manifesto de 7 de junho de 1977, publicado no boletim da ABI — Foto: Memorial da Democracia/Reprodução

Segundo a Jornalista e Social mídia, Manuela Macagnan o papel da liberdade de imprensa é “Garantir que a população tenha acesso a notícias verdadeiras, com dados reais e apurados com responsabilidade por profissionais. Liberdade de imprensa é o básico para que a sociedade saiba, de fato, o que está acontecendo em todas as esferas”.  Para ela, uma imprensa censurada perde a confiabilidade. Pois, como a população irá saber se o  que está lendo é verdade, se o texto passou por um crivo de censores, assim não havendo uma notícia real onde tudo é tendencioso.  “Hoje em dia não temos mais censores nas redações, como antes, mas a imprensa não é totalmente livre. Basta ver as notícias sobre jornalistas perseguidos, processados e ameaçados”, acrescenta ela. “A liberdade de imprensa é uma das bases da democracia e, se fosse apenas isso, já seria de uma importância gigantesca. É, também, a chance de o país evoluir, de a sociedade ter real noção do que acontece para além da bolha onde vivemos.A imprensa precisa, mais do que ser livre, ser diversa, estar a serviço da sociedade. Ser jornalista é uma responsabilidade imensa. Apurar notícias, fatos e dados com precisão nunca foi fácil, mas é indispensável”, conclui a jornalista. 

Para a coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana , Sione Gomes, a liberdade de imprensa é fundamental para  uma sociedade livre, pois “A imprensa precisa ter total possibilidade de desempenhar as suas funções com seriedade  e amplitude, que é justamente para mostrar para a sociedade as situações que estão impactando nela própria, estando totalmente vinculada a  liberdade da sociedade”. Para ela ainda há âmbitos em que a imprensa brasileira pode evoluir em sua liberdade, trabalhando com os mais variados assuntos, sem que isso seja limitado. “O Brasil não é um dos piores países  om relação à liberdade de imprensa, mas há espaços em que se pode ampliar essa liberdade”, completa a professora.

Bárbara Henriques, também jornalista, acredita que o papel da liberdade de imprensa é “exercer a principal função da imprensa: informar,  dando ao cidadão a possibilidade de buscar diferentes fontes e olhares acerca de um tema.” Ela afirma que vivemos atualmente um dos piores tempos em relação à liberdade de imprensa. Principalmente por conta das  “Fake news”, a polarização fomentada pela mídia e também por políticos, gerando uma arena de incertezas em relação às notícias produzidas. “Temos aqui no Brasil o que é chamado de “mídia de opinião”, uma imprensa que toma partido e isso só traz danos à democracia”, nos fala ela.“É importante que voltemos a um dos preceitos mais básicos da imprensa: a imparcialidade. Confunde-se liberdade de imprensa com “dizer o que quer”. A verdadeira liberdade de imprensa é, nós, enquanto produtores de notícias, darmos ferramentas para que o cidadão busque a melhor forma de se informar. Informação de qualidade representa uma sociedade aberta ao debate, que dá condições para a formação de sujeitos críticos em relação às suas escolhas”, conclui ela.

 O jornalismo precisa ser livre para informar, investigar e mostrar à população tudo que acontece no mundo, para que você forme a sua opinião. Pois sem a liberdade de imprensa não existe a democracia. Sendo assim ela não pode ser limitada sem ser perdida.

A primeira live Jornalismo: Futuro do Presente acontecerá na terça,18, às 20h , no Instagram @jornalismoufn

O futuro conjuga-se no encontro do ontem com o hoje. Se os tempos têm sido duros ultimamente, por outro lado, eles também têm trazido à tona o indiscutível papel do Jornalismo na sociedade. Sem acesso à informação vive-se numa nuvem escura que não  permite vislumbrar saídas. É a possibilidade da contradição e o exercício do diálogo que fortalecem o respeito à diversidade e à pluralidade. É o bom jornalismo que tem as ferramentas capazes de proporcionar o entendimento do cotidiano e corroborar nas escolhas a serem feitas.

É a partir desse movimento que o curso de Jornalismo da Universidade Franciscana propõe a live  “Jornalismo: Futuro do Presente”.

Ela acontecerá quinzenalmente,  às terças-feiras, a partir do dia 18/05,  às 20h,  no perfil do curso no Instagram (@jornalismoufn), e reunirá  referências importantes do jornalismo brasileiro num bate papo mediado por professores do curso.

A estreia é com a jornalista e repórter especial do Fantástico/TV Globo, Ana Carolina Raimundi. A mediação será da jornalista e professora Glaíse Bohrer Palma.

[dropshadowbox align=”none” effect=”lifted-both” width=”auto” height=”” background_color=”#ffffff” border_width=”1″ border_color=”#dddddd” ]Realização: curso de Jornalismo UFN sob coordenação geral da professora Sione Gomes. Produção: Glaíse Palma, Neli Mombelli, Rosana Zucolo. Contato: glaise@prof.ufn.edu.br ou 98134.0157[/dropshadowbox]

A 7ª Mostra Integrada de Produções Audiovisuais (MIPA) será nesta sexta-feira, 13, com a estreia de oito produções audiovisuais realizadas ao longo do 2º semestre de 2019 nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Especialização em Cinema da Universidade Franciscana.

Os curtas A Visita ¼ de Memória, produzidos na disciplina de Cinema II no Jornalismo, e Beira-Mar, realizado na Especialização em Cinema, trazem em suas histórias aspectos sociais, psicológicos e ideológicos que envolvem as mulheres ao longo dos tempos. Ao todo, são nove mulheres no elenco. O documentário Um Oito Sete, também produto da Especialização em Cinema, aborda diferentes opiniões na sociedade e situações de vida sobre o que é possível fazer com 187 reais.

Também serão apresentados 4 videoclipes realizados na disciplina de Produção Audiovisual II do curso de Publicidade e Propaganda que realizou chamada pública para artistas com obras autorais. São eles: Sete Mares – Arteja , Velhos Discos – Nevoero, Trip – Juca, Kind Lost – Reptilia. Após a exibição, haverá debate com os acadêmicos que participaram das equipes de produção.

A mostra ocorrerá dia 13 de dezembro, às 19 horas, no Salão de Atos do prédio 13, no conjunto III da UFN.

Saiba mais sobre as produções

1/4 de memória. Foto:Daniel de Lima

Na história de 1/4 de Memória, uma carcereira trava um jogo de estratégia com sua prisioneira. Memórias, traumas e tabus se entrecruzam entre as grades da cela e o tabuleiro de xadrez, enquanto uma busca encontrar a outra para libertar-se. O filme fala de como uma violência velada pode se transformar em uma prisão. O roteiro é de Evelin Bittencourt e a direção de Natália Venturini. Na equipe estão mais 8 colegas do curso em diferentes funções. No elenco estão as irmãs Larissa e Letícia Cronemberger, além de Robson Garcia.

A visita é uma ficção que traz uma costureira, a Velha, que recebe a vista de uma antiga conhecida, a Mãe, e sua futura nora, a Noiva, para fazer o vestido de casamento. Devido às diferenças de gerações e crenças, as duas mulheres mais velhas entram em um debate ideológico que permanece em constante empate, sob o olhar atento da Noiva.  O roteiro e a direção são de Pietro Athayde, acadêmico do curso de Jogos Digitais, que faz a disciplina com a turma de Jornalismo.  A equipe ainda conta com mais oito colegas do Jornalismo e uma estudante do curso de Design de Moda. No elenco Marta Helena Canabarro Ketz, Cler Garcia e Natália Souza.

Radar. Foto:Beatriz Mazzei

Beira-Mar é uma ficção com roteiro dos estudantes Denys Schmitt e Pedro Pellegrini, este último que também assina a direção. Após ter o carro avariado no meio de uma estrada deserta, uma garota vai se deparar com três pessoas que, apesar de parecerem estranhos, podem conhecê-la melhor do que ela imagina. Embora os três tenham personalidades distintas, todos eles têm um aviso em comum: a garota precisa consertar o carro e sair dali antes que o dia termine, ou sua vida estará em risco. Estrelada por Gabriele Dors, Beira-Mar completa o elenco com Joana Fernandes,  Dayfer e Hellen Hörer Bohrer.

O documentário Um oito sete, de Daiana Schneider Vieira, traz no título a referência ao valor médio recebido por família cadastradas no Programa Bolsa Família em 2019. A produção percorreu praças e parques da cidade entrevistando pessoas acerca do tema e também registrou a história de famílias beneficiárias do programa.

Amanhã é dia de Mope 

Amanhã, quinta-feira, 12/12, o curso de Jornalismo da UFN realiza a Mostra dos Projetos Experimentais (Mope). A exposição será no pátio do Conjunto III da UFN a partir das 18h30 e traz os produtos desenvolvidos pelos acadêmicos na disciplina de Projeto Experimental em Jornalismo no 2º semestre de 2019.