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História e mídia: colóquio debate poder do audiovisual

Documentário, Direitos Humanos e Cidadania foram os temas que embasaram o debate do Colóquio: Narrativas em Movimento na última sexta-feira(16), na Cesma. O evento contou com a presença da cineasta Beth Formaggini e do historiador Gilvan

Colóquio debaterá sobre documentário, direitos humanos e cidadania

Amanhã, sexta-feira(16), ocorrerá na Cesma, ás 19h, a terceira edição do Colóquio: Narrativas em Movimento com o tema Documentário, Direitos Humanos e Cidadania. Mediado por Gilvan Dockhorn, historiado e professor da Universidade Federal de Santa Maria, o

Lançamento de campanha para restaurar o prédio do Museu Treze de Maio

  Diretores e colaboradores do Museu Treze de Maio convidam para o evento de lançamento da campanha de arrecadação de fundos para a reforma do prédio que está interditado desde 2014, devido a infiltrações que comprometem a sua estrutura.  Entre as formas

Relacionamentos abusivos é tema de documentário

O documentário “Meu Relacionamento Abusivo” contém depoimentos de cinco mulheres e de duas psicólogas será pré-lançado nesta quinta-feira (9), às 19h30min, no Vaca Profana. Trata-se de um projeto desenvolvido por acadêmicos de Publicidade e Propaganda do Centro

Documentário da TV OVO vai contar histórias do rádio

Ouvir uma música ou saber o que acontece na sua cidade pelo rádio. Todo mundo já deve ter feito isso pelo menos uma vez na vida. Mesmo que outros veículos e novas plataformas tenham assumido um

Ponto e Vírgula inicia série de documentários

O programa Ponto e Vírgula inicia nesta semana a série de documentários produzida e apresentada pelos acadêmicos da disciplina de Radiojornalismo II do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. O primeiro documentário dá a largada

Da esquerda para a direita Marcos Borba, Beth Formaggini e Gilvan Dockhorn. Foto: Renan Mattos/TV OVO

Documentário, Direitos Humanos e Cidadania foram os temas que embasaram o debate do Colóquio: Narrativas em Movimento na última sexta-feira(16), na Cesma. O evento contou com a presença da cineasta Beth Formaggini e do historiador Gilvan Dockhorn, e a conversa passou por diversos tópicos como o abuso do poder policial, política e liberdade.

Entre esses tópicos, Beth contou um pouco do seu trabalho no desenvolvimento do documentário Pastor Cláudio, onde vemos a história de como o bispo evangélico Cláudio Guerra foi responsável por assassinatos dos opositores à ditadura militar. A documentarista relata que, mesmo estando frente a frente com o “inimigo”, ela precisava que o convidado quisesse estar lá e participar. “É um desafio pintá-lo como um humano, como apenas um militar cumprindo ordens,” conta Beth.

Entrando no mesmo assunto, Dockhorn  lembra que dar voz ao sujeito é um ato político. O historiador ainda diz que, “a diferença entre memória e história é que a memória tem o trauma, é uma visão da história que faz os relatos assumirem tom de verdade.” Ele também revela que a melhor forma de debater um assunto é por documentário, mesmo com o avanço da tecnologia, já que na internet as pessoas muito querem falar e pouco querem ouvir, discutindo com pouca seriedade questões fundamentais.

No fim do debate, o mediador Marcos Borba convida para assistirem o documentário Depois Daquele Dia no Cineclube da UFSM, prédio 7, no dia 27 de março, às 19h. O filme é uma realização da TV OVO que conta sobre o incêndio da Boate Kiss.

Amanhã, sexta-feira(16), ocorrerá na Cesma, ás 19h, a terceira edição do Colóquio: Narrativas em Movimento com o tema Documentário, Direitos Humanos e Cidadania. Mediado por Gilvan Dockhorn, historiado e professor da Universidade Federal de Santa Maria, o evento contará com a participação de César Guimarães, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, doutor em Estudos Literários e pós-doutor pela Universidade Paris 8. Guimarães possui experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teorias da Imagem, atuando especialmente no cinema moderno e experiência estética.

Também conta com a participação da documentarista e historiadora da Universidade Federal Fluminense, Beth Formaggini. A cineasta, que já trabalhou com projetos renomados, é pesquisadora e especializou-se em documentário e pesquisa audiovisual pela Universidade de Roma. Entre suas premiadas produções podemos encontrar: Xingu Cariri Caruaru Carioca, Memória Para Uso Diário e Angeli 24h.

O documentário Pastor Cláudio será exibido na Cesma, ás 17h, antes do Cóloquio, e tem entrada franca.  A pré-inscrição para o evento pode ser feita neste formulário.

Divulgação: TV OVO. Foto: Paulo Tavares

O documentário Frequências do Interior foi selecionado na Mostra de Cinema – Etapa Estadual e será exibido nesta sexta-feira, 09/06, às 19h, em Porto Alegre.

A mostra iniciou na última segunda, 05 de junho e segue até sexta, na Sala Redenção, Cinema Universitário, Avenida Paulo Gama, 110. São 19 filmes gaúchos: 2 longas e 17 curtas, compreendendo animação, ficção e documentário. A mostra tem premiação para um contrato de licenciamento para exibição pública, além de certificar destaques em categorias como roteiro, filme, direção de fotografia, desenho de som, montagem, direção de arte, entre outros.

Na sexta, além do Frequências do Interior, serão exibidos os filmes às Margens, Domésticas, Diários Daltônicos e  Piska. Após a sessão terá bate-papo com os diretores Felipe Diniz (Domésticas), Neli Mombelli (Frequências do interior) e Nelson Brauwers (Piska).

Neli Mombelli, jornalista, professora universitária e diretora do Frequências do Interior. Foto: arquivo

Conforme Neli Mombelli, professora do Centro Universitário Franciscano , integrante da TV OVO e diretora do documentário Frequências do Interior, o filme foi produzido em 2015, e já foi exibido e no Cine Serra- festival que acontece em Caxias do Sul-, foi para o Tlanchana Fest, Festival de Cine y Arte Digital em Metepec, no México,  e ficou um ano sendo exibido na TVE . Agora foi selecionado para Mostra Sesc Estadual.

“O legal dele estar inserido nessa Mostra é por ser uma produção do interior que teve reconhecimento e, como eu sou a diretoria, também tem uma questão de gênero que está presente, porque a maioria das produções tem direção masculina”, relata a diretora.

Apesar do documentário ser produzido pela TV OVO que é de Santa Maria, a história contada é do norte do Estado. Neli considera muito importante fazer com que essas histórias, que não são tão comuns, circulem pelo estado. Ela explica que é um documentário bem carregado de sotaques e são histórias muito relacionadas com o rádio. “Ele trabalha com a função social que o rádio exerce nesses lugares que são o interior do interior. Também fala da relação do rádio enquanto companhia, porque aborda a questão da solidão e de como o rádio se torna essa companhia para além de uma fonte de informação”.

A diretora afirma que as expectativas para amanhã são as melhores. “Irei debater junto com os outros diretores. Será muito enriquecedor poder fazer estas trocas de ideias. Não conheço as outras produções, mas imagino que são bem distintas e falarão sobre personagens de modo de vida diferentes”, diz.

Sobre os esforços e as dificuldades de produzir um documentário, Neli comenta que o documentário é o filme mais barato de produzir em termos de tecnologia e equipamento, mas exige muita resistência, seja pela forma de produzir, pelas temáticas que aborda e porque não é uma produção que dá dinheiro. Ela salienta que há dificuldades, em especial, orçamentárias, porque não se encontram pessoas dispostas a patrocinar documentários. Os recursos vêm de leis de incentivo a cultura, de editais e prêmios. “Não há muito incentivo para a produção de documentários, deveria se ter muito mais porque documentário é uma forma de registrar culturas, identidades dos lugares e mostrar os pedacinhos da complexidade que é formada esta nossa sociedade”, conclui.

Frequências do Interior – Trailer

museu
Reconhecido internacionalmente, o Museu Treze de Maio está com sua estrutura comprometida e interditado desde 2014. Foto: Manuela Fantinel

  Diretores e colaboradores do Museu Treze de Maio convidam para o evento de lançamento da campanha de arrecadação de fundos para a reforma do prédio que está interditado desde 2014, devido a infiltrações que comprometem a sua estrutura.  Entre as formas de ajudar o Museu  que serão divulgadas no evento, está uma campanha de financiamento coletivo, o crowdfunding. Na ocasião, como parte da campanha, será lançado também o vídeo documentário “Mobiliza Treze” produzido por uma equipe de estudantes do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano, dentro da disciplina de Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária II. O documentário contém relatos de diretores, ex-diretores, dinamizadores, colaboradores e pessoas que frequentavam o Treze. Ele é baseado nesses relatos, que trazem com força o quanto é urgente sua reforma e a reabertura. Reconhecido internacionalmente, o Museu ganhou o prêmio “Museum Prize Winner 2014”13, pela Fundação Manneby e Museu Horizon, na cidade de Gotemburgo, na Suécia, em 2014, pela sua história e resgate da cultura negra no Brasil.

O lançamento será às 20hs desta quinta-feira, 24, no auditório da Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV – Edifício João Fontoura Borges), localizado na esquina da Rua Venâncio Aires, esquina com a Avenida Rio Branco.

Documentário ''Meu Relacionamento Abusivo''
Documentário ”Meu Relacionamento Abusivo”

“A culpa não é minha, é dele, a culpa é sempre do abusador, nunca da vítima”, foi a forma que as cinco feministas encerraram seus depoimentos no documentário Meu Relacionamento Abusivo, pré-lançado hoje, 9, no Vaca Profana. O documentário surgiu como finalização do projeto Não é você, É ele realizado pelos alunos de Publicidade e Propagando do Centro Universitário Franciscano, Caroline Pigatto Motta e Hélison Leeher. “Queremos mostrar que tem um local para as pessoas que sofreram esse tipo de abuso, que as meninas que foram abusadas têm onde se encontrar e buscar apoio”, comenta Hélison.

O projeto começou no final do ano passado, na disciplina de Projeto de Comunicação Comunitária l na forma de campanha. A ideia veio a partir do vídeo Não tira o batom vermelho, da youtuber Julia Tolezano (Jout Jout). A campanha que começou a ser veiculado nas redes sociais no dia 21 de abril deste ano, e foi desenvolvida pelos alunos na página do Unas e muitas meninas do coletivo Unas participaram. Por fim, veio o documentário Meu Relacionamento Abusivo, dando rostos, nomes e histórias sobre essa violência.

O documentário começa com violência psicológica, uma pessoa controlando outra e, depois, parte para a violência doméstica. “É impossível não se identificar com elas, principalmente nós, mulheres, com os relatos. Sempre deixamos claro que, caso elas não se sentissem confortáveis, nós tiraríamos alguma parte do documentário, para criar um ambiente seguro”, aponta Caroline. As meninas que sofreram abuso e deram seus relatos foram: Júlia Do Carmo, Nanda Fernandes, Luana Dornelles Moreira, Alice Carvalho e Natália Barchet.

“Tu sentes como se tu se soltasse dele, tu cai num vazio”

Meu Relacionamento Abusivo inicia com o relato de Júlia Do Carmo, militante do Unas, que sofreu abuso psicológico por três anos. Foi essa vivência que fez Júlia entrar para o feminismo, a partir do processo pelo qual ela passou. “Quando eu vi que isso era comum entre as meninas, comecei a militar. Depois que passou o momento da vergonha e eu me senti livre, sempre tentei mostrar minha história e apoiar quem passa ou passou por isso”, salienta. “Encaramos o ciúme e apego exagerado como normal, como sinal de amor, então é muito importante falar das relações interpessoais. É algo difícil de enxergar e de chegar até a vítima, pois ela se fecha. Há muito apego e posse e, por esse motivo, relacionamentos abusivos são invisibilizados”, acrescenta. E eles acontecem, desde as meninas jovens até mulheres empoderadas.

“Eu tinha muita vergonha de ter sido agredida, de ter medida protetiva da Lei Maria da Penha. Depois eu percebi que eu não tinha maturidade. Ele era 11 anos mais velho do que eu, tinha plena consciência do que estava fazendo, e eu não”. Nanda Fernandes, também do Unas, conta que relutou muito em admitir que não tinha culpa nenhuma sobre o que aconteceu.

Hélison, Caroline, Júlia, Nathália, Nanda, Alice, Luana e Júlia (Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória)
Hélison, Caroline, Júlia, Natália, Nanda, Alice, Luana e Julia Sousa (Foto: Juliano Dutra/Laboratório de Fotografia e Memória)

“Então, inicialmente as gurias do Unas, especialmente a Nanda Fernandes, me falou do projeto e me convidou para participar, pela importância de deixar o trabalho ainda mais plural e com vivências diversas”, conta  Alice Carvalho.

Por mais difícil que seja  falar sobre que aconteceu, as participantes do trabalho a deixaram mais tranquila sobre se expor e contar sua história. Segundo elas, há medo no silêncio e há medo quando se fala sobre isso, porém Alice, e todas elas, se fortalecem em suas companheiras, e ajudam outras a sair de uma situação abusiva. “Meu silêncio não me protegeu até hoje e não quero a inércia e o silêncio se tornem meus maiores arrependimentos na vida, porque também não vai proteger outras mulheres e só nos corrói diariamente”. afirma. A importância do documentário, para ela, é o alerta, o empoderamento e fortalecimento de mulheres, principalmente as negras. “Meu depoimento é totalmente atravessado pela questão racial. Quero que as pretas se vejam em mim, acreditem no poder delas para superação desses relacionamentos e acreditem que, de fato, a culpa não é delas, somente do agressor”, encerra a militante.

O último depoimento foi a história de um relacionamento abusivo entre mulheres, com a militante Natália Barchet, que sofreu abuso psicológico de sua namorada por meses. Ela conta que já estava dentro do feminismo e empoderada quando conheceu a menina, e o relacionamento tóxico a afastou de todas suas amigas, inclusive, das feministas.

As psicólogas, Júlia de Sousa e Vânia Fortes também comentaram sobre os estágios de um abuso psicológico e relacionamentos. Júlia ressaltou o racismo que impregna relacionamentos abusivos com mulheres negras. “Geralmente nos lares, a mulher negra está sozinha, é mãe solteira, e então passa a aceitar esse tipo de relacionamento, por dependência financeira e psicológica”, afirma.

O coletivo Unas

O Unas, Coletivo Feminista Interseccional de Santa Maria, é formado por onze mulheres e mais cinco colaboradoras, que não podem estar sempre ativas nas reuniões e encontros, mas que militam pelo coletivo. Na página online há postagens sobre temas sociais e políticos ligados às mulheres.

Webcard Foto: Projeto AMA/reprodução Coletivo Unas
Webcard
Foto: Projeto AMA/reprodução Coletivo Unas

Elas recebem um retorno muito grande na página no Facebook do coletivo, de mulheres que se identificam com os relatos. “São várias militantes com diferentes vivências que formam o coletivo, e eu falo de abuso em relacionamentos porque é algo que eu vivi. Essa experiência serviu para que a Júlia de hoje existisse, mas eu espero que nenhuma menina precise passar por isso, nunca”, reforça Júlia. Quando tu percebes que há pessoas passando pelo mesmo e que tu podes usar esse sofrimento como uma bandeira de luta, para ajudar elas, é algo muito gratificante, conta Nanda. Várias seguidoras vão à página pedir conselhos e apoio, justamente porque uma das características mais fortes do relacionamento abusivo é que o abusador te isola completamente do mundo social.

Há webcards do projeto “Não é você, É ele” postados na página com dados de pesquisa sobre violência contra mulher, notícias relacionadas na cidade, informativos, e sinais que caracterizam relacionamento abusivo. O documentário completo será lançado dia 12 de junho, domingo, no Facebook do Unas.

Para entrar em contato com o Unas, visite a página no Facebook, ou pelo email contatounas@gmail.com.
Confira o teaser do documentário Meu Relacionamento Abusivo aqui.

 

Pré-lançamento na quinta-feira próxima.
Pré-lançamento na quinta-feira próxima.

O documentário “Meu Relacionamento Abusivo” contém depoimentos de cinco mulheres e de duas psicólogas será pré-lançado nesta quinta-feira (9), às 19h30min, no Vaca Profana. Trata-se de um projeto desenvolvido por acadêmicos de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano, na disciplina de Projeto de Extensão em Comunicação Comunitária. O objetivo é explicar quais os comportamentos que caracterizam um relacionamento abusivo e mostrar para as mulheres que elas não são culpadas pelos tais relacionamentos.

O documentário é parte do projeto maior denominado “Não é você, é ele” que também conta com uma campanha online que divulga informações sobre os direitos das mulheres, as diferenças entre os tipos de violência, onde elas podem encontrar ajuda e quais são os sinais de um relacionamento abusivo.

A partir do dia 12 de junho o documentário pode ser assistido no facebook, na página do coletivo Unas.

Arte: divulgação
Arte: divulgação

Com as unhas pintadas de rosa, o lacinho da campanha contra o câncer de mama, alegres, Leila Moura e Marlene Sager contam sobre a criação do projeto Mulheres Donas de Si, o documentário gravado pela TV Ovo e as iniciativas femininas que o blog visa. “Nós lançamos o blog Mulheres Donas de Si em maio deste ano. O foco é o universo feminino e, logo, não poderíamos ficar fora dessa campanha do câncer de mama. Eu e a Marlene Sager lembramos que a Cláudia Nunes trabalha com cinema. Fizemos uma proposta cultural sobre o Outubro Rosa e ela deu a ideia do documentário”, relata Leila.  E assim foi formada a comissão entre Marlene, Leila, Cláudia e mais oito amigas que moderam a página no Facebook.
As mulheres foram escolhidas a partir de pessoas que já a comissão já conhecia e através da ligação com a enfermeira Leila do Projeto Renascer, desenvolvido no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), junto à mulheres com câncer,  que indicou mulheres para darem depoimento. Foi marcada uma reunião e todas aceitaram participar do documentário.
A gravação foi dia 15 de agosto com 11 mulheres e, posteriormente, com Patrícia Carvalho, farmacêutica, que desenvolveu um projeto de medicamento na oncologia, pois ela já teve a doença.
“A ideia do documentário é celebrar a vida, por isso escolhemos mulheres que já retomaram sua vida normalmente, já passaram pelo tratamento intenso da doença, algumas já faz anos que terminaram. Não escolhemos quem foi diagnosticada recentemente, porque é um momento doloroso e delicado. Nós queremos que o documentário dê força e empodere quem está passando pelo câncer”, ressalta Leila.

Marlene e Leila admiram a montagem do documentário, por Cláudia, de forma íntima e didática (foto: Roger Haeffner)
Marlene e Leila admiram a montagem do documentário, por Cláudia, de forma íntima e didática (foto: Roger Haeffner)

“O pior momento para elas é o impacto do diagnóstico.Depois elas encontram força, espiritual, na família, na caminhada de vida, e seguem o tratamento”, afirma Marlene.

Leila ressalta que as mulheres participantes se sentiram muito valorizadas após o documentário, e que as organizadoras têm uma gratidão imensa pela suas participações. ” E elas tem uma gratidão por ter entrado nesse projeto, se sentirem abraçadas, fortalecidas”, conta Leila. “O documentário se torna uma esperança para quem está enfrentando a doença nesse momento. O objetivo é levar o docmentário para o alcance de toda comunidade, pois nós tivemos um apoio imenso da cidade. Foram 35 empresas que nos apoiaram e ajudaram. Nós tivemos uma exposição no Espaço Esmeralda, belíssima, com ilhas de degustação, decoração toda cor-de-rosa, iluminação, tudo isso graças às parceiras”, afirma.
O documentário foi dirigido pela professora Cláudia Nunes, a gravação foi da TV OVO, com participação importante dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Francisca Weinmann, onde há um projeto de cinema e os estudantes auxiliaram na produção. “No Espaço Esmeralda quando chamamos a equipe técnica apareceram aquelas crianças. Foi lindo ver os alunos entrando”. O documentário está dividido em blocos . O início com o diagnóstico, a descoberta, o tratamento, a superação e a lição que cada mulher viveu e tirou da história. O doutor e ginecologista, Flávio Jobim, também participou, enfatizando os grupos de riscos, os sinais, a prevenção, e os avanços da medicina, de forma bem didática, segundo Leila.

O mundo feminino

“Elas se sentem tão valorizadas, estão tão emocionadas com essa repercussão do documentário. Estão unidas de uma forma muito forte. Uma delas mandou fazer a logo do projeto para colar atrás do carro, fizemos camisetas e echarpes para vender também”, conta Leila, entusiasmada.
Como a mãe faleceu com câncer de ovário, Leia faz parte do grupo de risco. Emocionada ao falar de sua mãe, diz que as mulheres que ainda não encontraram forças tem que participarem de eventos de grupos que trabalham com o universo feminino. “Se elas se fecharem e ficarem depressivas o câncer vai vencê-las. Elas precisam ver que podem fazer essa virada e se fortalecer”, incentiva.

Leila convida todas as mulheres à entrarem para o projeto e se empoderarem (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)
Leila convida todas as mulheres à entrarem para o projeto e se empoderarem (foto: Roger Haeffner/Laboratório de Fotografia e Memória)

O blog não se limita à publicações na internet. Há encontros periódicos para conversas e isso torna as mulheres mais engajadas em várias situações do universo feminino, segundo as criadoras . Recentemente, o grupo realizou no Casa 10 um café filosófico quando se discutiu o feminismo, para quem ele serve, como funciona.
No grupo há oficinas de culinárias, elas vão à show juntas, sempre têm companhia para as mulheres irem à eventos. Foram em 80 pessoas no show do Zé Ramalho, dia 4 de setembro. Leila e Marlene contam que a cada semana entra um grupo novo de mulheres e  elas percebem o quanto são necessários projetos que unam mulheres. Marlene nota que Santa Maria ainda é muito carente dessa ligação entre mulheres. O site fala sobre saúde, nutrição, estética, viagens, livros, filmes em lançamento, sempre em foco do feminino, da companhia e união.
“As pessoas têm essa ideia que é um grupo fechado, mas não é dessa forma. São para todas as mulheres que queiram entrar, se unir para sair, ir à eventos, trocar experiências, basta acompanhar os encontros e começar a ir, vamos acolher e sempre convidamos na página do Facebook e no site para as conversas”, explicam. O blog é comercial, pois os empresários devem pagar para o financiamento de propagandas, visto que é preciso renda para os encontros e produções culturais do projeto, mas há essa vertente social bem forte, esclarece Leila. A arrecadação da última exposição do documentário, no Espaço Esmeralda, foi toda para a ONG Leon Denis, que recebe pacientes em quimioterapia do HUSM.

A programação para outubro:

Além do lançado no Espaço Esmeralda, no dia 05, o documentário será exibido:
Dia 14/10 lançamento em Jaguari;
Dia 15/10 exibição no Plenário da Câmara de Vereadores para os pacientes da Clínica Renal de SM;
Dia 16/10 exibição para os funcionários e funcionárias da Coca-Cola;
Dia 19/10 evento no The Park, para exibir o documentário;
Dia 20/10 Santa Cruz do Sul apresentar o documentário;
Dia 21/10 exibição na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB);
Dia 23/10 exibição em Pelotas, numa parceria com a Parceiros Voluntários e CDL;
Dia 25/10 lançamento em São Francisco de Assis;
Dia 26/10 exibição no curso de Fisioterapia da UFSM, com o clipe das mulheres cantando Tempos Modernos, do Lulu Santos.

 

Equipe da TV OVO acompanha a transmissão do programa apresentado por Vilson Colling. Fotos: TV OVO

Ouvir uma música ou saber o que acontece na sua cidade pelo rádio. Todo mundo já deve ter feito isso pelo menos uma vez na vida. Mesmo que outros veículos e novas plataformas tenham assumido um papel importante na busca de informação e até mesmo na intermediação de relações sociais, há locais em que o rádio ainda é o principal meio de comunicação. Mais do que isso, ele é companheiro e também faz corações baterem forte.

São essas as histórias que a TV OVO busca registrar no documentário Frequências do Interior, aprovado no edital RS Pólo Audiovisual – Histórias do Sul, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria do Estado da Cultura.

O filme será gravado no Norte do Estado, nas cidades de Carazinho, Almirante Tamandaré do Sul e Sarandi. A ideia do projeto surgiu no ano passado, quando a equipe ouviu o quadro Cantinho do Amor do programa radiofônico Festa do Interior, transmitido pela emissora Gazeta AM 670, de Carazinho. Há três anos, o quadro promove encontros entre ouvintes que buscam um(a) companheiro(a). Por meio do rádio, diversas pessoas já se encontraram naquela região.

Davi e Dalva Jacomelli

Em fase de pré-produção, a equipe da TV OVO acompanhou a transmissão ao vivo do programa no último sábado (21/03) e foi em busca de histórias para contar. Entre os entrevistados estão um casal de aposentados que se encontraram por intermédio do programa e há três anos moram juntos. A equipe também conversou com Davi e Dalva Jacomelli, que, há mais de cinco décadas, tem o rádio como fonte de informação diária durante suas lidas na zona rural de Almirante Tamandaré do Sul. As gravações começam no próximo final de semana.

Fonte:  TV OVO

A tarde da última quinta-feira, 4 de setembro, foi para lá de inspiradora. A XVII Jornada Nacional da Educação, cujo tema desta edição é “Profissão Docente: criatividade , identidade e valorização humana”, teve a apresentação do documentário Substantivo Feminino, produzido pela jornalista e mestre de cerimônias, Daniela Sallet. A conversa dirigida pela própria jornalista, aconteceu no Salão de Atos do prédio 13, no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano.

O longa-metragem conta a história de duas mulheres pioneiras e fundamentais para a militância ambiental no Rio Grande do Sul e no Brasil. As gaúchas Magda Renner e Giselda Castro (im memorian), iniciaram suas atividades em prol do meio ambiente na década de 60 e foram causadoras da conscientização sobre a importância da questão ambiental numa época em que pouco se sabia sobre preservação. Além disso, foram responsáveis por trazer ao Brasil a entidade “Friends of the Earth” (Núcleo Amigos da Terra – NAT). Giselda e Magda foram mulheres que superaram os limites da maternidade e viajaram pelo mundo lutando pela causa ecológica. Tais atitudes atribuíram a elas o reconhecimento do setor público dos países por onde passavam.

“Foi uma imersão emocionante pra mim. Sinto saudades delas”, revelou Daniela. A jornalista optou por se dedicar à produção do documentário devido a proximidade que obteve com uma das protagonistas do longa, o que possibilitou-a conhecer a história. Substantivo Feminino está em processo de produção, mas a jornalista garante a circulação de sua obra. “Tem potencial de circular o mundo todo”, afirmou ela. O objetivo do documentário, segundo ela, é promover a consciência sobre as causas do mundo.

Confira o trailler de Substantivo Feminino:

[youtube_sc url=”[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=h_X08Ijqqls”]

 

A XVII Jornada Nacional da Educação terá o seu encerramento na noite de hoje, 5, com a Conferência de Encerramento a ser realizada às 18h30min no Salão de Atos do prédio 1 e no Salão Azul do prédio 3, ambos localizados no Conjunto I do Centro Universitário Franciscano.

 

O programa Ponto e Vírgula inicia nesta semana a série de documentários produzida e apresentada pelos acadêmicos da disciplina de Radiojornalismo II do curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. O primeiro documentário dá a largada para uma série sobre esportes em Santa Maria e fala de futebol com a história do Inter-SM na visão dos torcedores.

Ainda serão veiculados documentários sobre as dificuldades dos atletas profissionais no interior e sobre esporte amador: o handebol, o rugbi e a bocha.

Apenas um documentário da série não trata do tema “esporte”. É o programa que vai ao ar na próxima semana e traça um cenário da violência contra a mulher em Santa Maria.

O programa Ponto e Vírgula vai ao ar todas as segundas-feiras, às 11 da noite, com reprises nas terças, quartas, quintas e sextas-feiras, no mesmo horário, na Rádio Unifra.