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Alunos de ensino fundamental e médio também participam da JIMA

Entre os trabalhos apresentados na JIMA, na última segunda-feira, alguns se destacam pela criatividade e envolvimento de jovens alunos de ensino fundamental e médio. Hoje ressaltamos dois projetos que você confere abaixo. Bergacida  Quatro estudantes do

O que querem os estudantes do ensino médio?

Nessa quinta feira, 29, no Centro Universitário Franciscano acontece o segundo dia da Mostra das Profissões, que tem por objetivo oferecer aos alunos do ensino médio informações sobre os cursos da instituição e, até mesmo, esclarecimentos sobre o curso pretendido, através

Escolas públicas estão presentes na Mostra das Profissões

Alunas do Colégio Estadual Margarida Lopes visitam a 6ª Mostra das Profissões. Letícia, 17, está em dúvida entre os cursos de Nutrição e de Odontologia. Ela queria cursar gastronomia, que não é oferecido em Santa Maria.  Odontologia é

O projeto desenvolve a igualdade de gênero e a inclusão das mulheres. Imagem: Isadora Rodrigues

Ocorreu no dia 24 de setembro o Nanocircuito “Promoção da Saúde do Cérebro com a Nanociência”, no Conjunto 1 da Universidade Franciscana. O evento é realizado pela Rede Nacional de Mulheres na Nanociência, que promove a inclusão de meninas, professoras, pesquisadoras e empreendedoras na área de Nanociências e Nanotecnologia, com o objetivo de capacitar e formar uma nova geração de cientistas e profissionais, especialmente nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e Computação.

Esta iniciativa está estabelecida e sustentada pela colaboração com centros de ensino, pesquisa e inovação de destaque acadêmico e científico nas diferentes regiões do Brasil e visa a distribuição e o acesso a oportunidades educacionais e de pesquisa, por meio de mentorias de pesquisadoras renomadas na área de Nanociência. A bolsista do projeto Helena Savio Gil, do segundo ano do Ensino Médio da Escola Cilon Rosa, comentou sobre sua participação no projeto: “Desde pequena gosto de ciências e pesquisas, aprendi muito e tenho vontade de seguir esse caminho nos laboratórios, quero seguir na rede acadêmica na área da saúde.” Helena ganhou medalha de Bronze na Olimpíada de Nanociências, que consiste em uma prova gratuita para testar os conhecimentos dos alunos de Ensino Fundamental e Médio. Segundo ela: “Faz toda a diferença, porque geralmente as mulheres na ciência não são valorizadas, fiquei emocionada quando ganhei a medalha, a prova era difícil, estudei e fiz simulados. Foi gratificante por ser minha primeira olimpíada.”

Maisa Ribeiro Gularte, do oitavo ano da Escola Padre Rafael Lop, ganhou medalha de honra ao mérito na Olimpíada: ” Foi algo surpreendente para mim, nunca tinha pensado em seguir nesta área e estou orgulhosa da minha coragem.” . O projeto Mulheres na Nanociência está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU (Organização das Nações Unidas) um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir que as pessoas, em toda os lugares, possam desfrutar de paz e prosperidade.

Maria Eduarda Bortoluzzi, estudante do oitavo ano do Ensino Médio da Escola Padre Rafael Lop, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de Nanociência. Emocionada com o resultado, ela afirmou: “A medalha de ouro foi a melhor experiência que já tive, achei surpreendente e me senti muito corajosa.”

Durante o evento, as participantes foram questionadas sobre o legado que gostariam de deixar para as pessoas e qual superpoder relacionado à nanotecnologia desejariam ter. Entre as respostas, surgiram ideias como desenvolver prontuários de enfermagem, para tornar ágil e facilitar o sistema, além otimizar a prevenção por identificando a predisposição a doenças.

Foram 16 dias de cultura e memórias em Santa Maria. Imagem: Vinicius Gomes/ Labfem

Entre os dias 22 de agosto a 06 de setembro ocorreu a 52ª Feira do Livro de Santa Maria. O evento, promovido na Praça Saldanho Marinho e com os espetáculos no Theatro Treze de Maio, teve o objetivo de celebrar os 120 anos de nascimento do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Esta edição contou com uma programação variada, incluindo atrações nacionais, apresentações musicais, peças de teatro e conversas com autores.

Os espetáculos do Livro Livre eram realizados no Theatro Treze de Maio durante todos os dias da Feira. Os convites eram retirados no dia de cada apresentação, na bilheteria, e a exibição começava a partir das 19h. Entre várias performances que passaram pelo palco do teatro, estiveram Letícia Wierschowski, escritora e roteirista brasileira, conhecida como autora do romance “A Casa das Sete Mulheres”; Nelson Motta, escritor, compositor e jornalista brasileiro, que realizou um bate-papo sobre os 80 anos de Elis Regina; o Espetáculo Érico – Um Solo de Clarineta interpretado pelo ator Rafa Sieg, onde conta um pouco das memórias de Erico Verissimo, autor de “O Tempo e o Vento” homenageado na Feira do Livro; e Thiago Lacerda, ator que interpretou o filme da obra de Verissimo.  

As crianças também foram agraciadas com espetáculos infantis. Durante a semana, os ingressos eram destinados a alunos da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria e, aos finais de semana, a retirada era livre ao restante do público. Entre as atrações, estavam Contos de Ananse, encenação onde quatro personagens percorrem o mundo contando histórias ancestrais da África e Em Busca da Amazônia, onde também quatro atores interpretam animais que cansados da vida cidade, decidem buscar um novo começo na selva.

Além disso, tiveram atrações da Feira Fora da Feira, conjunto de atividades descentralizadas da Feira do Livro, que leva a leitura para espaços públicos da cidade. Entre as atrações, houve troca de livros, oficina de quadrinhos e escrita, debates e exposições, em diferentes áreas da cidade. 

Durante muitos anos, os espetáculos do Livro Livre eram realizados em um palco na Praça Saldanho Marinho. Neste ano, houveram reclamações das filas de espera para retirar ingressos e várias pessoas não puderam assistir por ser no teatro. Questionada sobre o assunto a secretária de Cultura da cidade, Rose Carneiro, explicou o porquê de as atrações do Livro Livre não serem mais realizadas na praça desde 2020. “Existem razões importantes para essa escolha, visto que o espaço oferece condições técnicas e de infraestrutura superiores às da Praça Saldanha Marinho, onde o evento era realizado anteriormente. Isso inclui a proteção contra instabilidades climáticas, garantindo que os eventos não sejam cancelados e que o público possa desfrutar da programação com conforto.” Ela ressalta que “A Secretaria entende a preocupação sobre a fila e a capacidade limitada do Theatro. A democratização do acesso se dá pela participação das escolas. Neste ano, praticamente todas as noites tiveram a presença de turmas de escolas públicas de EJA e Ensino Médio, algumas vezes de mais de uma escola.” 

Durante a feira, a Universidade Franciscana esteve presente com a Nave de Histórias, um projeto de extensão que é promovido pelos cursos de Jornalismo, Design, Letras e Pedagogia. O projeto apresenta uma série de podcasts criados a partir de livros infanto-juvenis das autoras santa-marienses Onilse Noal Pozzobon, Vera Campos, Maria Rita e Maria das Graças Py. As histórias infantis foram contadas por meio de áudio, dentro de uma nave espacial, criada pelos alunos. As história estão disponíveis também no Spotify.

Nave de Histórias participa pelo segundo ano na Feira do Livro em Santa Maria. Imagem: Nelson Bofill/Labfem

Bate-papo com Nelson Motta. Imagem Enzo Martins/ LABFEM

Exibição e debate sobre o documentário Verônica. Imagem: Enzo Martins/ Labfem
A cultura se fez presente em todos os dias de feira. Imagem: Nelson Bofill/Labfem
Espetáculos infantis na 52ª Feira do Livro de Santa Maria. Imagem: Nelson Bofill/Labfem
Foram duas semanas de muita troca de cultura e aprendizados. Imagem: Nelson Bofill/Labfem

Entre os trabalhos apresentados na JIMA, na última segunda-feira, alguns se destacam pela criatividade e envolvimento de jovens alunos de ensino fundamental e médio. Hoje ressaltamos dois projetos que você confere abaixo.

Bergacida 

Quatro estudantes do 2° ano do ensino médio, do Colégio Marista Santa Maria, criaram um inseticida natural à base do extrato da casca de bergamota, que auxilia no combate ao Aedes aegypti. As alunas Ana Carolina de Souza, Mariana Gadret, Valentina Fraga e Anthônia Bellochio Goulart tiveram a orientação da professora de química Josiéli Demetrio Siqueira para a produção da proposta. Nomeado de Bergacida, o inseticida elimina as larvas e pupas, que são encontradas no estado de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. O projeto visa à produção de uma alternativa sustentável e de baixo custo para o combate. 

Estudantes Valentina Fraga e Ana Carolina Souza participaram do desenvolvimento do inseticida. Foto: Gabriela Flores

  As cascas de bergamota foram escolhidas por conta da facilidade de obtenção e reutilização das cascas, como explica Ana Carolina: “Optamos pela casca de bergamota como matéria prima porque ela tem componentes antifúngicos e antibacterianos e também porque geralmente as pessoas comem a fruta e a descartam. Poucas pessoas fazem a compostagem. Arrecadamos as cascas no colégio e depois decidimos juntar com etanol para produzir o inseticida”.  

A estudante Valentina explica como foi elaborado o inseticida no laboratório: “Fervemos as cascas por 15 minutos e utilizamos o extrato. Retiramos ele e realizamos uma decantação – processo de separação que permite separar misturas heterogêneas – junto com o Etanol. Após a decantação, medimos o PH que deve estar em 5 para ser eficaz. Realizamos vários testes com a pupa e com a larva, ambas morreram””, complementa.  

Bergacida é um inseticida natural. Foto: Gabriela Flores

  O trabalho de pesquisa vem sendo realizado pelo grupo desde julho de 2021. Este ano, as estudantes desenvolveram uma fórmula caseira de fazer o Bergacida, que consiste em ferver 5 cascas de bergamota médias em 500ml de água por 15 minutos, retirar o extrato e adicionar 5 colheres de vinagre de álcool. Depois é só colocar em um borrifador e está pronto. A fórmula caseira tem validade de 20 dias e funciona da mesma forma que o Bergacida original. Para colocar em prática o projeto, o grupo teve o auxílio da Vigilância Sanitária de Santa Maria, que forneceu amostras de larvas do inseto para os testes. O Bergacida é um dos projetos finalistas da Feira Brasileira de Jovens Cientistas, que irá ocorrer em junho.  

Projeto: Vivenciando o ser, saber e fazer do campo, através da educação para o desenvolvimento sustentável 

O projeto Vivenciando o ser, saber e fazer do campo, através da educação para o desenvolvimento sustentável, produzido por cinco estudantes da EMEF José Paim de Oliveira, foi apresentado na Jornada Integrada de Meio Ambiente. A instituição de ensino fica localizada no Alto das Palmeiras, no distrito de São Valentim, e é uma escola núcleo de dias alternados, que se ancora em dinâmicas pedagógicas com tempos de estudo letivo que se alternam entre Vivências e Experiências Escolares e Vivências e Experiências Comunitárias. O projeto objetiva promover uma educação inclusiva, articulando vivências e experiências no contexto escolar, familiar e comunitário, visando potencializar e qualificar as práticas educativas no campo.  

Estudantes Nicolas Medina Nagera e Mariana Souza de Lima. Foto: Gabriela Flores

  “A escola se localiza no campo e nosso objetivo é trazer a cultura do campo para a cidade. Visando preservar nossa cultura como gaúchos e também tratamos da questão da sustentabilidade. Por isso temos os nossos projetos e os subprojetos”, explicou Nicolas Medina Nagera, um dos alunos participantes. Dentro da proposta há os Projetos Integradores e subprojetos, são eles a horta escolar, cultivo de plantas, cozinha experimental, identidade rural, cultura popular, artesanato rural, educação socioemocional e conservação ambiental e jardinagem. Também foram desenvolvidas oficinas pedagógicas.  

Produção do Artesanato Rural. Foto: Arquivo pessoal

 Sentimento de pertencimento, resgate dos valores do campo, reconhecimento e valorização do contexto onde vivem estão entre os resultados percebidos. Um deles é a Feira Pedagógica de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia JPO, que ocorre anualmente e conta com a exposição dos produtos fruto dos projetos desenvolvidos pelos alunos no decorrer do ano.  

A ACS está publicando essa semana uma série de textos sobre a Jornada Integrada do Meio Ambiente. Veja aqui a primeira matéria da série sobre a JIMA. Amanhã a série segue. Fique de olho.

  • Texto e fotos produzidos durante o primeiro semestre de 2022, na disciplina de Jornalismo Especializado do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.

Não é de hoje que a popularidade das mídias online dissemina-se nos mais diversos espaços sociais. A partir de seus objetivos de aproximação entre indivíduos, o papel da comunicação torna-se peça fundamental no algoritmo deste recurso. Através dele, formulações estatísticas e operações digitais cresceram constantemente no ano de 2020 que, surpreendido pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), fez com que o público buscasse adaptação e interatividade neste âmbito.

Sabe-se que, além da relevância comunicativa encontrada nas mídias digitais, principalmente no período pandêmico, o contato estabelecido nas inter-relações fortifica-se diante desta ferramenta. Exemplo disto pode ser visto por meio da capacidade noticiosa tanto local, como nacional e internacional, assim como a conectividade entre perfis nas plataformas como Instagram e Facebook.

Um estudo realizado pela consultoria Kantar aponta que, em 2020, o uso do Whatsapp cresceu em torno de 76%, em escala global, quando comparado ao ano anterior. O mesmo vale para o Instagram que, por meio de uma apuração realizada pela Reuters Institute Digital News Report 2020, deu um salto de 3% a 36%, de 2014 até 2020. Estatística esta que destaca o crescimento da interatividade virtual, especificamente em 2019 e 2020. 

No mais, atribui-se uma referência ao Instagram, que consideravelmente tornou-se a rede social mais popular no Brasil, até 2019. Conhecida por conectar bilhões de pessoas simultaneamente por meio dos recursos e acessibilidades encontradas, a plataforma cresce mais do que qualquer outro aplicativo (em escala anual), com o contato entre usuários de diferentes países.

Amanda Beltrame finalizou o ensino médio em 2020 e participou de um evento para jovens lideranças nos EUA. Imagem: arquivo pessoal.

Exemplo disto pode ser citado entre jovens que, nos dias de hoje, encontram-se altamente engajados neste ambiente. Amanda Beltrame, de 17 anos, finalizou o ensino médio no colégio Riachuelo em 2020, em Santa Maria.  Sua conta no Instagram, @amandabbeltrame, agrega mais de 1.500 seguidores, os quais refletem vivências pessoais da jovem, vinculadas às relações internacionais na composição de seu perfil. A estudante comenta que o objetivo de sua rede social, até então, é para uso pessoal, sem aspectos comerciais.

Em 2019, Amanda participou de uma conferência internacional, com jovens de mais de 145 países. Com o nome de Global Young Leaders Conference (GYLC), o evento promoveu o encontro, que ofereceu uma experiencia na troca de ideias e técnicas comunicativas. “Foi algo bem desafiador, mas o tempo que passamos em contato fez com que nos adaptássemos a novos hábitos e comportamentos linguísticos”, afirmou Amanda. Segundo a jovem, após o fim do encontro, ficou nítida a importância do diálogo e do saber dialogar nas entrelinhas e em diferentes ambientes. “Pude notar como o ato de comunicar-se é essencial. Todos temos conhecimentos e vivências distintas, o que torna gratificante ter tido esta oportunidade”, reiterou.

Ligado ao evento, ela destaca o grau de amplitude na relação interpessoal, proporcionada pelo ambiente web. Amanda comenta que, mesmo que hoje ele não fale tanto com seus colegas de viagem, em decorrência da pandemia, as mídias sociais são os laços que tornam a ligação ainda possível: “A rede social é o pilar da comunicação e o que deixa este contato vivo. Ela segue tomando grandes proporções com o passar do tempo, o que consequentemente proporciona momentos ótimos entre as pessoas”.

Fica perceptível o nível de interatividade online e os laços formados virtualmente, construídos pelo diálogo. Fatores estes que, permeados pelo compartilhamento de informações,  contribuem para o enraizamento de vínculos estabelecidos pelo avanço tecnológico.

Vini Guasso usa as redes para divulgar seu trabalho como DJ. Imagem: arquivo pessoal.

Além do uso das redes sociais para interatividade e entretenimento, esses meios também são utilizados para a divulgação de trabalhos pessoais, como é o caso do estudante, que finalizou o terceiro ano do Ensino Médio no Colégio Marista Santa Maria, Vinicius Guasso. Vinicius, de 18 anos, é DJ e divulga seu trabalho através da plataforma do Instagram, em @viniguasso, onde possui cerca de 2.000 seguidores. 

Ele conta que para ter uma boa comunicação com seus seguidores, aposta na apresentação do seu perfil, como uma vitrine, onde compartilha fotos pessoais e de trabalhos já realizados por ele. Vinicius conta também que no início do período pandêmico, em meados de março, a interatividade com seu público aumentou porque a maioria das pessoas passaram a usar as redes sociais com mais frequência, porém a comunicação foi perdendo força com o tempo. “Na minha visão, agora as coisas estão voltando mais ao normal’’, comenta. 

Como forma de manter o engajamento durante a pandemia, Vinicius relata que foi convidado para participar de um grupo online onde outras pessoas que também trabalham no ramo musical se apoiam dando audiência e visibilidade nas redes sociais. “Um amigo me convidou para participar de um grupo onde há 80 pessoas que interagem sobre a profissão de DJ, de todo o Brasil, inclusive com grandes nomes. Então, os integrantes do grupo devem curtir, salvar e compartilhar as postagens um do outro para garantir o engajamento. Eu acho que isso tá me ajudando agora no final’’, explica. 

Ainda com relação a comunicação nas redes sociais, o estudante afirma que houve um aumento significativo da disseminação de informações na internet, que fez com que as notícias falsas também aumentassem. Para ele, é necessário um maior cuidado por parte das pessoas que compartilham conteúdos na internet, a fim de manter uma relação benéfica para todos no mundo virtual. 

Júlia tem mais de 10.000 seguidores no Instagram. Imagem: arquivo pessoal.

Júlia Emanuelli, 17 anos, que também finalizou o ensino médio em 2020, criou uma conta no Instagram com intuito de divulgar um trabalho pessoal. Em 2017, começou a publicar as maquiagens que produzia. Porém, o perfil  @juliaastt cresceu, e hoje conta mais de dez mil seguidores. Os assuntos também ampliaram, e, atualmente, Júlia elabora conteúdo sobre autocuidado, autoestima e moda. 

A estudante afirma que a partir do perfil no Instagram foi possível desenvolver habilidades comunicativas, como a fala e a escuta. Apesar da insegurança no início, Júlia passou a entender que se as pessoas estão dispostas a ouvir e a interagir, então, ela deve continuar nesse caminho e utilizar a voz que tem nas redes sociais para promover algo positivo. 

Além disso, Júlia também declara que para transmitir uma mensagem precisa de uma ponte: “A comunicação e o diálogo são as bases de tudo, seja nos relacionamentos pessoais ou com o público do Instagram”, aponta a estudante. Júlia ainda entende que as plataformas digitais possibilitam e facilitam essa comunicação, assim como, são capazes de ampliar o conhecimento. 

Stéphane Powakzuk, mais conhecida como Teka, é jornalista e trabalha com redes sociais há oito anos. A trajetória como Digital Influencer começou quando participou de um concurso de beleza plus size. A partir desse momento, Teka, que sempre compartilhou dicas de moda, beleza, e mais recentemente saúde, ganhou seguidores e conseguiu parcerias com várias marcas. “Meu objetivo é inspirar mulheres para que elas não deixem que o peso seja um fator determinante para a felicidade”, relata Teka. Hoje, o perfil da jornalista @tekapowaczuk conta com mais de 19 mil seguidores.

Teka é jornalista e trabalha como redes sociais há 8 anos. Imagem: arquivo pessoal.

O percurso de Teka como Influencer acompanhou a evolução das redes sociais. Antes do Instagram, ela já produzia conteúdo para blog, fotolog e fanpage e afirma que o curso de Jornalismo foi fundamental nesse caminho. Para Teka, as disciplinas práticas do curso, assim como, o trabalho com a Rádio foram essenciais para desenvolver habilidades comunicacionais nas redes sociais. 

Além disso, a jornalista sempre procurou se manter atualizada sobre as redes sociais, tanto por meio do estudo do plataforma do Instagram, quanto pela realização de um MBA em Mídias Sociais. Teka entende que para expandir um perfil no Instagram é necessário fazer pesquisas para compreender os nichos e o público-alvo. Por fim, deixa um conselho: “Sejam verdadeiros. Estudar os conteúdos e pensar o que você quer oferecer para o público é uma forma inteligente para crescer, e demanda muita dedicação!”.

Texto produzido pelos acadêmicos de Jornalismo Gianmarco de Vargas, Laura Gomes e Lavignea Witt.

Estudantes aguardam a hora da visitação, durante show na Mostra das Profissões. Foto: Juliano Dutra/Lab. Fotografia e Memória
Estudantes aguardam a hora da visitação, durante show na Mostra das Profissões. Foto: Juliano Dutra/Lab. Fotografia e Memória

Nessa quinta feira, 29, no Centro Universitário Franciscano acontece o segundo dia da Mostra das Profissões, que tem por objetivo oferecer aos alunos do ensino médio informações sobre os cursos da instituição e, até mesmo, esclarecimentos sobre o curso pretendido, através de estandes e professores especializados na área.

Estudantes circulam entre os estandes do Conjunto III da Unifra, buscando informações. A ACS foi conversar com eles.

Yuri é estudante da Escola Manuel Ribas.
Yuri é estudante do Colégio Manuel Ribas.

Yuri Alves, 18, aluno do terceiro ano da escola Manuel Ribas visa o curso de Ciência da Computação. Ele alega que sempre achou interessante, e tem o objetivo de trabalhar com instalações de programas.

Jackson
Jackson Machado, estuda no Maria Rocha.

Jackson Machado, estudante do Colégio Maria Rocha, 17,  se interessa pelo curso de Engenharia Biomédica.  Ele visitou os estandes e isso supriu as suas expectativas. O estudante  quer entrar no curso para ajudar e desenvolver coisas novas.

Letícia
Letícia é estudante no Manoel Ribas

Letícia Menezes, 17 anos, aluna da escola Manuel Ribas se interessa pelo curso de Publicidade e Propaganda. Ela diz ter habilidades criativas e quer trabalhar criando coisas. Letícia foi influenciada por uma prima estudante de Publicidade e Propaganda.

Guilherme
Guilherme Cabral mora e estuda em Cacequi.

Guilherme Cabral  tem apenas 14 anos e ainda está decidindo entre os cursos de Direito e Jornalismo. O aluno falou que sempre gostou de ler e escrever, e que a leitura o incentivou a procurar uma vocação logo cedo.  É atraído por jornalismo investigativo e pensa acerca de trabalhar na área.

Laura
Laura quer cursar faculdade na área da saúde. Fotos: Bruna Oliveira/Lab. Fotografia e Memória.

Laura Farias, 17 anos, estuda na escola Naura Texeira Pinheiro e quer cursar a área da saúde. Ainda indecisa sobre a profissão, a aluna diz que quer ”ajudar o próximo” e ter contato direto com as pessoas.

(foto: Juliana Brites/Laboratório de Fotografia e Memória)
Laura(esq) e Letícia(dir) são estudantes do Colégio Margarida Lopes, em Camobi. Foto: Juliana Brites/Laboratório de Fotografia e Memória

Alunas do Colégio Estadual Margarida Lopes visitam a 6ª Mostra das Profissões. Letícia, 17, está em dúvida entre os cursos de Nutrição e de Odontologia. Ela queria cursar gastronomia, que não é oferecido em Santa Maria.  Odontologia é sua outra opção, pois Letícia pensa montar seu próprio consultório.

Sua colega, Laura, 17, também pensa cursar Odontologia e gostou muito dos acadêmicos, falando sobre o curso e suas possibilidades. No entanto, o Jornalismo também está rondando o imaginário da estudante que gosta de fotografia, e acha uma boa opção entrar na Comunicação.

Do Colégio Maria Rocha vieram Vitória e Daniele. Decidida, Vitória, 16, quer cursar Direito e já se posiciona, com domínio, sobre os direitos dos cidadãos. Já Daniele que gosta muito de desenhar,  está entre o curso de Artes Visuais, na Universidade Federal de Santa Maria e Arquitetura na Unifra.