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Feira do Livro

Marina Colasanti, a literatura e o feminino

Marina Colasanti é uma das escritoras brasileiras mais premiadas, com 6 prêmios Jabuti e mais de 50 obras publicadas no Brasil e exterior ao longo da carreira. Ela, inicialmente formada em artes plásticas, que também atuou como jornalista

Thixa, a lagartixa, agora baila em braile

Na tarde desta segunda-feira, dia 6, aconteceu o lançamento do livro infantil “Thixa a Lagartixa a Bailarina e suas aventuras em braile”, de Tânia Lopes. A professora aposentada conta que os livros serão doados para as bibliotecas de

Para aprender a pensar como um economista

O livro Aprendendo a pensar como um economista lançado na tarde de ontem, quinta-feira, 2, pelo economista José Maria Dias Pereira é um convite ao pensamento econômico. Escrito de forma didática tem como objetivo fazer o

Livro infantil explora patrimônio histórico e arquitetura

O lançamento do livro infantil Lelé João-de-Barro: arquiteto de histórias, que carrega o selo do Sobrado Centro Cultural, projeto de restauração do imóvel centenário que abriga a sede da TV OVO, se estendeu por mais de três horas

Brincar e ler é a ideia da oficina Revoada Poética

Ontem, dia 01, e hoje, quinta-feira, 02, no palco da praça Saldanha Marinho, foi o momento da criançada se divertir e aprender com a Revoada Poética, oficina realizada pela escritora Alessandra Roscoe. Nela, o público infantil

Programação do feriado de 1º de maio na Feira do Livro

14H – Lançamento de livros infantis Lelé João-de-Barro: arquiteto de histórias – Clarissa Pereira, Daniel Pereyron e Neli Mombelli 15h – Revoada Poética A oficina de Alessandra Roscoe irá reunir 40 crianças na Praça Saldanha Marinho, com agendamento prévio. Pipas ganham,

Hoje, segunda-feira, 29, na Feira do Livro

A programação de hoje 29 de abril , segunda-feira, na Feira do Livro: 14H – 17h  Leitura Inclusiva: Pessoas com deficiência visual – ACDV, SMED, Projeto Cegueira e Baixa Visão da UFSM e Núcleo de Acessibilidade da UFSM 

Marina Colsanti encantou o público com sua vitalidade. Foto: Eduardo Camponogara/LABFEM

Marina Colasanti é uma das escritoras brasileiras mais premiadas, com 6 prêmios Jabuti e mais de 50 obras publicadas no Brasil e exterior ao longo da carreira. Ela, inicialmente formada em artes plásticas, que também atuou como jornalista no Jornal do Brasil, esteve no Livro Livre, na Feira do Livro, nesta última segunda-feira, 6 de maio.

Com muito entusiasmo e bom humor, Marina, que já está com 82 anos, instigada pelo professor homenageado Pedro Brum Santos, começou falando sobre sua relação com o tempo, já que para ela, nessa idade é comum conviver com a ideia da morte com a qual ela diz lidar muito bem.

O principal assunto discutido na noite foi a literatura e o feminino. Marina falou sobre a presença das mulheres na literatura e afirmou que homens geralmente não compram livros escritos por mulheres ou exemplares quem tenham a palavra “mulher” no título. Ainda, criticou que as mulheres não estão incluídas junto aos nomes dos grandes poetas brasileiros, citando Adélia Prado como exemplo. Segundo ela, as mulheres “não fazem parte do duelo entre os machos”, isso se deve a uma estrutura cultural que se desenvolve entre os homens que foram educados para “ignorar a mulher porque ela não faz parte desse jogo”.

Marina sempre esteve as voltas com a literatura feminina e feminista. Ela diz que teve o “privilégio de organizar a cabeça de tantas mulheres e tantas jovens ideias que estavam fermentando” no período da ditadura militar, quando escrevia para a Revista Nova. Segundo ela, mulheres que haviam se exilado na época por questões políticas, entraram em contato com grupos feministas e quando voltaram sabiam como agir e organizar os movimentos.

Ainda, sobre o tema, questionada pelo professor Pedro se pode se falar que a escrita possui gênero, Marina ressaltou que sempre houve um questionamento sobre as características  da escrita das mulheres e respondeu: “Eu vejo o mundo através dos meus olhos de mulher, analiso o mundo através do meu cérebro de mulher”. Ela aponta que a ciência comprovou que o cérebro da mulher não funciona como o dos homens, pois a mulher usa os dois lados, brincou. E diz saber  que ao defender uma escrita do gênero feminino está colocando uma “bola de chumbo” sobre suas obras.

Ao fim da conversa, foi pedido a Marina que narrasse um de seus minicontos. De improviso, ela deixou o público boquiaberto e emocionado com a delicadeza de suas palavras e sua forma única de contar histórias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Raphael Montes diz que as histórias policiais não devem traduzir a realidade, pois a violência é banalizada no país. Fotos: Denzel Valiente/LABFEM

Raphael Montes foi a atração da noite na 46ª Feira do Livro, no palco do Livro Livre desta terça-feira, dia 7. O escritor de literatura policial já publicou 4 livros que, juntos, venderam cerca de 80 mil cópias no Brasil. Formado em direito, o carioca estreou na literatura em 2012 com seu romance Suicidas. Já seu segundo livro, Dias Perfeitos, foi publicado em mais de 14 países.

Criado em uma casa sem estímulos literários, Raphael conta que, quando pequeno, não gostava de ler e que seu único contato com os livros era na escola. “Os livros podem ser gostosos de ler, mas eu não sabia disso”, explica Raphael. Aos 12 anos, ele estava na casa de sua avó e, por não ter nada para fazer, resolveu ler Um Estudo em Vermelho, sobre as aventuras de Sherlock Holmes, e resolveu que queria escrever também.

Quando questionado sobre a formação em direito, o carioca afirma que não quer desmerecer a profissão, mas que só o fez para ter um diploma. Também diz que logo no fim do ensino médio, um amigo o convidou para escrever o roteiro de um curta, cuja história originaria seu primeiro livro: Suicidas. A obra foi publicada no início de sua graduação, porém ele decidiu continuar estudando e garantir o diploma para ter um futuro. Logo, seu segundo livro foi publicado e, graças ao sucesso, soube que seria escritor.

Raphael comenta que houve as pessoas falarem que quando terminam um livro ficam tristes por sentir falta dos personagens, já ele diz terminar seus livros “de saco cheio” e que nunca os lê depois de publicados. O escritor explica que quando vai escrever o próximo, precisa que o máximo de coisas sejam diferentes do anterior, tanto os pontos de vistas quanto os personagens. Para ele é imprescindível a busca pela provocação e por assuntos interessante e novos, pois são ingredientes que renovam a sua escrita. “Boa literatura é necessariamente popular e complexa, não é preciso focar em extremos”, revela.

“A história é fácil, é o como escrever que é difícil”, afirma Raphael.

Sobre o conteúdo de seus livros, afirma que “qualquer um de nós é um potencial criminoso”, por isso, gosta de observar as pessoas e ouvir suas histórias. Ele traz que a violência é algo humano e que, por mais que escreva sobre esse lado das pessoas, confessa não gostar de coisas mórbidas e nem de olhar fotos sangrentas. “O que me interessa não é a violência, é o que tem por trás dela”, garante Raphael. Ele também diz que sempre consulta amigos para as atrocidades que escreve, como uma amiga veterinária para saber como se abre um corpo, e informa que sente bastante medo e talvez seja por isso que escreve sobre.

O escritor também falou sobre seu novo livro, intitulado A Mulher no Escuro. Trata-se, segundo ele, de um projeto menos graficamente violento sobre a jornada de amadurecimento de uma mulher muito solitária que viu sua família sendo assassinada quando tinha 4 anos, dentro de sua casa. O livro irá narrar sobre como ela ignora a situação traumática e vive sem viver realmente, mas é obrigada a lembrar de tudo quando, depois de 20 anos, o assassino volta para terminar o serviço.

Tânia já escreveu 11 livros e participou de outros. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Na tarde desta segunda-feira, dia 6, aconteceu o lançamento do livro infantil “Thixa a Lagartixa a Bailarina e suas aventuras em braile”, de Tânia Lopes. A professora aposentada conta que os livros serão doados para as bibliotecas de escolas públicas que têm crianças com problemas visuais.

“Como a Thixa é um modelo de resiliência e de superação, achei interessante fazer em braile”, diz Tânia. A Secretaria da Educação forneceu a lista com as escolas que irão receber uma cópia do livro, e por mais que sejam doações, não haverá mais livros além dos das escolas para serem doados.

O livro conta a história da lagartixa Thixa que estava limpando a casa e acabou perdendo seu rabo ao prendê-lo na janela. Por se sentir mais leve sem o rabo, começou a dançar balé e descobriu que gostava muito. Quando começou a se adaptar, o rabo cresceu de volta, dando a ela a oportunidade de participar de corridas.

A especialista em pintura, é autora de 11 livros e participa em outros. Na tarde de ontem, dia 5 de maio, também participou dos lançamentos da Feira com a coletânea de contos e crônicas, Primavera. A itaquiense também é Integrante da Academia Santa-mariense de Letras e foi patronesse da Feira de 2014.

Publicação original no site da Feira do Livro.

José Maria Dias Pereira autografando seu livro. Foto: Beatriz Bessow (LABFEM/UFN)

O livro Aprendendo a pensar como um economista lançado na tarde de ontem, quinta-feira, 2, pelo economista José Maria Dias Pereira é um convite ao pensamento econômico. Escrito de forma didática tem como objetivo fazer o leitor se sentir em uma sala de aula de macroeconomia, e pretende ajudar a desenvolver o hábito de pensar como um economista. Segundo José Maria Pereira, a obra traz muito mais do que ensinamentos sobre a economia. Ela busca fazer o leitor entender que essa área do conhecimento não é tão difícil como todos costumam supor.

O exemplar possui capítulos que foram organizados na forma de aulas, preparadas com base nos principais manuais de macroeconomia usados no país, e contém citações da Teoria Geral, do Emprego, do Juro e da Moeda de John Maynard Keynes, obra que serviu de base para o desenvolvimento da macroeconomia atual.

José Maria Dias Pereira é doutor em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e trabalhou em diversas instituições de ensino como a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Franciscana (UFN). Ele também foi técnico da Fundação de Economia e Estatística (FEE). Aposentou-se após 40 anos como professor.

Houve fila durante toda a tarde para a sessão de autógrafos. Foram vendidos cerca de 192 exemplares. Foto: divulgação TV OVO

O lançamento do livro infantil Lelé João-de-Barro: arquiteto de histórias, que carrega o selo do Sobrado Centro Cultural, projeto de restauração do imóvel centenário que abriga a sede da TV OVO, se estendeu por mais de três horas na tarde de ontem, 01, na Feira do Livro. Aproximadamente 190 exemplares foram vendidos e autografados pelos autores. Os três profissionais responsáveis pelo projeto arquitetônico do Sobrado, são também professores na Universidade Franciscana.   Clarissa Pereira e Daniel Pereyron atuam no curso de Arquitetura e Neli Mombelli,  jornalista e integrante da TV OVO, é professora  no curso de Jornalismo da UFN.

O livro é  narrado pelo personagem Lelé, um João-de-barro que mora na Jasmin, uma árvore que fica ao lado do Sobrado. A obra conta com dobraduras, jogos de tabuleiro, labirintos, pinturas e jogo dos 7 erros, para contar um pouco sobre arquitetura, patrimônio histórico e sobre Santa Maria. Proporcionando uma interação com as crianças, o livro ensina sobre ecletismo, estilo arquitetônico no Sobrado.

O arquiteto Daniel Pereyron conta que começou a discussão sobre como as crianças de hoje estão sendo educadas para entender a importância do patrimônio histórico e que reflexos isso vai ter quando foram adultas e forem as novas tomadoras de decisões. “Como eu e a Clarissa somos os autores do projeto da reforma da TV OVO, e a Neli é da TV OVO, a receita já estava montada”, brinca Daniel. Ele afirma que a ideia é atingir as crianças e os pais, trazendo a importância do patrimônio de forma lúdica e introduzindo assuntos de arquitetura.

Clarissa diz que quando perdemos exemplares importantes da arquitetura da cidade, perdemos um pouco da nossa história também. Ela acredita que ao ensinar arquitetura para crianças, elas se tornarão muito mais responsáveis pela sua cidade, tanto pelos patrimônios históricos quanto com o urbanismo. Clarissa afirma que “foi muito divertido e feito com muito carinho”.

Apesar de o público alvo serem crianças, Neli explica que é também para famílias. “A ideia é que a criança vá brincando com livro, mas devido aos diferentes graus de dificuldades das atividades, em algum momento alguém da família vai intervir”, conta Neli. Apesar de parecer um tema difícil, o livro mostra o patrimônio cultural lindo que Santa Maria tem em seu histórico e que estão desprotegidos.

 

Oficina Revoada Poética. Fotos: Beatriz Bessow/LABFEM

Ontem, dia 01, e hoje, quinta-feira, 02, no palco da praça Saldanha Marinho, foi o momento da criançada se divertir e aprender com a Revoada Poética, oficina realizada pela escritora Alessandra Roscoe.

Nela, o público infantil ouviu Alessandra contar histórias e, posteriormente, produzir suas próprias poesias que foram colocadas em pandorgas, para serem empinadas pelas crianças em suas casas. Isso parte da ideia de que a leitura não pode ser uma obrigação. De acordo com Alessandra, a leitura deve ser incentivada de maneira correta, pois quando isso acontece, ela se torna um vínculo afetivo. É diferente da escola que acabou criando uma obrigação associada à leitura, e onde a criança precisa ler para fazer o dever de casa ou uma prova, deixando de ser um prazer. “Você não vai ao cinema e tem que sair de lá e fazer uma ficha cinematográfica do filme, por isso você gosta de ir ao cinema” ressalta ela. Este é o objetivo das pandorgas, mostrar que brincadeira e leitura podem estar ligadas. “Ela realmente faz a imaginação, faz os livros voarem e a gente brincar de ler”, diz Alessandra.

Espaço para as crianças exercitarem a imaginação.

Alessandra defende a leitura desde o ventre, Ela desenvolve um projeto guarda-chuva chamado “Uniduniler Todas as Letras” em que estão inseridos vários projetos, desde a leitura com grávidas até a leitura com pacientes terminais em hospitais. Segundo ela, “a leitura tem o poder de nos abraças e nos trazer sentido”.

Fabio Zucolotto, um dos pais presentes da oficina afirmou que por ter uma filha é interessante  pois ela acaba se interessando pela leitura, ” a autora interage com eles, acho bem legal pra chamar e plantar a semente pra eles começarem a ler a brincar, ressalta.”

 

Lelé e os escritores Neli, Clarissa e Daniel. Foto: Divulgação.

14H – Lançamento de livros infantis

Lelé João-de-Barro: arquiteto de histórias  Clarissa Pereira, Daniel Pereyron e Neli Mombelli

15h – Revoada Poética

A oficina de Alessandra Roscoe irá reunir 40 crianças na Praça Saldanha Marinho, com agendamento prévio. Pipas ganham, na caligrafia de crianças, textos retirados de seus livros favoritos e, por fim, as pipas ilustradas por renomados escritores e ilustradores. A mineira, Alessandra Roscoe se encanta pelo mundo literário desde a infância. Em 2013, criou o Uniduniler Todas as Letras e o Festival Itinerante de Leitura, que coordena e realiza desde então. O projeto foi reconhecido, em 2017, pelo Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (CERLALC), organismo ligado à UNESCO, como uma das melhores práticas de incentivo à Leitura na primeira infância na América Latina e Caribe.

17H – Lançamento de livros

Taquarê: Entre Um Império e Um Reino – Mateus Ernani Henzmann Bulow

Vivências e Aprendizados Literários na Feira do Livro de Santa Maria – Maribel da Costa Dal Bem (Org.) na EEEM Cilon Rosa – Turmas 301, 302, 303, 304

Reticências – Maribel da Costa Dal Bem (Org.) na EEEM Cilon Rosa- Turmas 301, 303, 304, 305

Eliane Brum é colaboradora do jornal britânico The Guardian. Foto: Divulgação.

19h – LIVRO LIVRE

A jornalista, escritora e documentarista Eliane Brum irá palestrar no Hotel Itaimbé. Os convites podem ser retirados na sala da Coordenação da Feira, na praça. Eliane trabalhou 11 anos como repórter de Zero Hora, e dez como repórter especial da Revista Época, em São Paulo. Desde 2010 faz projetos de longo prazo com populações tradicionais da Amazônia e periferias da Grande São Paulo. Época. Desde 2013 tem uma coluna quinzenal, em português e espanhol, no jornal El País. Eliane publicou seis livros – cinco de não ficção e um romance, além de participar de coletâneas de crônicas, contos e ensaios.

9H – Oficina com Margarida Botelho

A oficina “Conte-me sua história… o livro como ferramenta artística de intervenção social” é voltada para professores e explora o improviso, a surpresa e o erro como plataforma criativa de inclusão e expressão coletiva social. Acontece no Centro Empresarial (Rua Angelo Uglione, 1509). As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: chili@chilism.com.br

Escritora portuguesa Margarida Botelho, licenciada em arquitetura. Foto: Divulgação.

14H – Leitura Inclusiva: cultura indígena

A convidada especial é a escritora Margarida Botelho de Portugal. Promovido pela Aldeia Guarani, Aldeia Caingangue, EEEF Indígena Augusto Ope da Silva (Caingangue), EEEF Indígena Yvyra ‘Ja Tenonde Vera Miri (Guarani), Escola Indígena Guarani e Núcleo de Ações Afirmativas UFSM.

14H30 – Oficina Letras Mágicas

A escritora Stella Maris Rezende irá desenvolver habilidades de leitura e escrita, exercitando a leitura de imagens e textos, enquanto trabalhada  gêneros literários e aprimora o olhar crítico e a capacidade inventiva. Qualquer pessoa interessada em ler e escrever artisticamente pode participar, serão 30 vagas.

16H – Contação de Histórias

Na Praça Saldanha Marinho, “O Burrinho Inteligente” contará a história do Catuleco, que entre peripécias e aventuras, mostra seu caráter bondoso, cultivando a amizade e o amor, sem preconceitos. Será em homenagem a Humberto Gabbi Zanata, autor da história. Já a do “Seu João e Seu Adão, Uma História de Amizade”, conta que apesar dos desencontros e da chegada de algo inesperado, os laços de afeto entre dois velhos amigos, nunca se desfazem, sempre se fortalecem.

17H – Lançamento de Livros

O Fundo Escuro da Hora – Vitor Biasoli

Um Olhar no Caminho – Arlinda Bairros Mathias

Robótica Educacional e Aprendizagem – Marcelo Vieira Pustilnik

Da Porteira Para Dentro – Relatos,Vivências e Memórias de Mulheres Quevedenses – Org. Vanessa Moletta Pazza

Antologia Poesis 2019 – Editora e Organizadora Vivara – Participação de Alécia Bicca Dias

Atena Beauvoir é autora do livro Contos Transantropológicos. Foto: Divulgação.

19h – LIVRO LIVRE

Atena Beauvoir Roveda é escritora, filósofa e educadora transexual. Premiada pela sua atuação em defesa e promoção dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no RS. É integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Sexualidade (NEPEGS) do IFRS – Campus Porto Alegre e colaboradora do projeto TransEnem de Porto Alegre.

 

A programação de hoje 29 de abril , segunda-feira, na Feira do Livro:

14H – 17h  Leitura Inclusiva: Pessoas com deficiência visual – ACDV, SMED, Projeto Cegueira e Baixa Visão da UFSM e Núcleo de Acessibilidade da UFSM 

Local: Praça Saldanha Marinho, Palco Principal

Promotores: Associação de Cegos e Deficientes Visuais de Santa Maria (ACDV), Secretaria Municipal de Educação (SMED), Projeto Cegueira e Baixa Visão UFSM, Núcleo de Acessibilidade UFSM.

 14H – OFICINA COZINHANDO HISTÓRIAS – COM MARGARIDA BOTELHO

Local: Centro Empresarial (Rua Angelo Uglione, 1509)

Margarida Botelho vem de Portugal e publica desde 2005 livros para a infância. Margarida cria e realiza projetos artístico-educativos em bibliotecas, escolas, centros culturais e sociais, museus, largos e praças públicas. Arte-educadora, trabalha desde 2009 em parceria com instituições e ONGs em projetos de intervenção comunitária através da arte, em Moçambique, no Brasil, na Índia, em Timor-Leste e em Cabo Verde.

14H30 – ENCONTRO COM O LEITOR JOVEM – STELLA MARIS REZENDE (No Theatro Treze de Maio)

Mineira de Dores do Indaiá, Stella Maris Rezende é mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília, escritora, desenhista, cantora e atriz. Tem dezenas de livros publicados o público adulto e infantojuvenil. Atualmente, ministra a oficina Letras Mágicas, que incentiva a leitura e a escrita. Entre os vários prêmios que coleciona, estão quatro prêmios Jabuti.

19h – LIVRO LIVRE – DOCUMENTÁRIO PASSO DO VERDE – TV OVO

O documentário sobre o distrito de Passo do Verde foi produzido pela TV OVO em 2018 e tem direção de Helena Moura e Alan Orlando. A produção faz parte do projeto Por Onde Passa a Memória da Cidade -LIC/SM, que visa contar histórias de lugares, pessoas e memórias de Santa Maria.

 

Gravação das imagens do documentário. Foto: Francine Nunes

O documentário Passo do Verde – o 6º distrito produzido pela TV OVO em 2018, e parte do projeto Por onde Passa a Memória da Cidade, será apresentado no palco Livro Livre, no dia 29 de abril, às 19h. A produção trata da história, do cotidiano e das principais características desse distrito por meio da fala de moradores da localidade.

O filme foi dirigido por Alan Orlando e Helena Moura e, segundo a assessoria da TV OVO, teve suas primeiras cenas gravadas em fevereiro, durante a tradicional festa de Iemanjá. Por cerca de 10 dias, a produção fez o trabalho da pesquisa de personagens, da observação da vida cotidiana, além do registro das imagens.

O distrito se localiza ao sul da cidade de Santa Maria,  sua economia gira em torno da pecuária, da plantação de soja e arroz, e a exploração da areia, cujos carregamentos abastecem a região.

A iniciativa da TV OVO conta com o financiamento da Lei de Incentivo á Cultura de Santa Maria (LIC/SM), que também registrou o distrito de Pains, fechando ao todo nove distritos rurais santa-marienses registrados desde 2014.

Após a exibição haverá uma roda de conversa entre produtores e público interessado.