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Mostra universitária do Cinest será na UFN

Na próxima semana, o Festival Internacional de Cinema Estudantil – Cinest irá promover diversas sessões com projeção de filmes produzidos por universitários e estudantes do ensino médio e ensino fundamental (séries iniciais e do 5º a

Fundador do novo jornalismo morre aos 88 anos

Na segunda-feira, 14, morreu o jornalista e escritor americano Tom Wolfe, aos 88 anos. O autor é conhecido por ser um dos fundadores do New Journalism, movimento jornalístico revolucionário que usa técnicas e recursos literários. De

Últimos dias de Cinest

Já se passaram dois dias de festival, mas ainda dá tempo de prestigiar diversos curta-metragens e participar de oficinas gratuitas no Festival Internacional de Cinema Estudantil (Cinest) de 2015, que está sendo realizado na Cooperativa de

Produção gaúcha no Festival Audiovisual do Mercosul

“A Casa Elétrica”, filme do gaúcho Gustavo Fogaça, narra o romantismo, a história e a cultura no começo do século XX.  O filme foi exibido no último domingo,  na Mostra de longas-metragens do FAM2013 – Festival Audiovisual

Cineclube Unifra estreia novo formato

O Cineclube Unifra, que retoma suas atividades na próxima sexta, dia 22 de março, às 8 horas da manhã, estreia com novidades. Criado no ano de 2003 com a finalidade de discutir cinema e contribuir para

Na noite do último sábado, 22, o Diário de Santa Maria inaugurou o Cine Clube D+, projeto que visa divulgar o cinema de forma gratuita com a parceria do Cineclube da Boca e Lanterninha Aurélio. A primeira sessão, intitulada Madrugadão do Terror, contou com duas exibições de filmes escolhidos pelo público entre os quatro títulos disponíveis. A primeira votação se deu entre os clássicos O Bebê de Rosemary(1969) e Zé do Caixão: À Meia-noite Levarei sua Alma(1964), sendo escolhido o longa de 1969 pelos mais de 50 telespectadores presentes.

Segundo o editor da cultura do Diário, Cassiano Cavalheiro “nós tivemos mais de 140 inscritos, mas como nosso auditório tem 80 lugares, nós precisamos montar uma lista de espera longa. O público teve uma grande pluralidade, nós tivemos desde crianças até senhores e famílias”. Ao final da primeira exibição, os visitantes foram recebidos por doces, salgados e bebidas da cafeteria Oba! É Muito Bom!, Suiti Donuts e Solange Doces. Foi também disponibilizado um console retrô por parte da Estante Gamer e brindes, cortesia do Sebo Camobi e Delivery Much.

Público interagindo ao término do primeiro filme.

Antes de iniciar a segunda exibição da noite, o público participou de outra votação entre Sexta-feira 13 III (1982) e o vencedor Pânico 2 (1997). Ao final da exibição, o editor da cultura expressou seu desejo de fazer sessões mensais com diferentes temas. Em relação à organização do evento, conforme Cavalheiro “a gente considerou abrir um cineclube do Diário, mas por que abrir um se tem tantos em Santa Maria? Então a gente pensou em fazer parcerias e eu lembrei logo dos dois, o Cineclube da Boca que é novo e tem mobilizado tantas pessoas na UFSM e o cineclube Lanterninha Aurélio, que é o nosso clássico, já funciona há 44 anos”.

Já havia passado das 3h30 quando o público começou a ir embora da sede do Diário. Nunca tendo visto os filmes exibidos, o estudante Rubens Miola, 23, afirma que “foi interessante o fato de reunir tantas pessoas que gostam de cinema para aproveitar esses filmes clássicos. Eu espero que haja mais sessões, pois isso incentiva a cultura na cidade”.

O processo de inscrição da sessão foi online, por meio do preenchimento de um formulário onde os participantes podiam sugerir títulos para serem exibidos futuramente, O horário de chegada na Sede do Diário estava marcado para as 21h e o último filme teve fim as 3h30.

Imagens: Nelson Bofill Schöler

Na próxima semana, o Festival Internacional de Cinema Estudantil – Cinest irá promover diversas sessões com projeção de filmes produzidos por universitários e estudantes do ensino médio e ensino fundamental (séries iniciais e do 5º a 9º ano).

Festival Internacional de Cinema Estudantil ocorre semana que vem na UFN. Imagem: divulgação

A mostra universitária terá sessões no Salão Acústico do Prédio 14 da UFN, de terça à quinta (15 a 17), das 18h30 às 21h45. Serão 48 curtas projetados de diversas instituições e cursos do país. Entre eles, dois são oriundos da UFN.

Eu matei Fabrício Ramos, com direção de Roberto Pereira, foi produzido por acadêmicos do curso de Psicologia, na disciplina Psicologia da Adolescência, ministrada pela professora Janaína Pretto Carlesso. E Le sentir, de Paula Fernandes, produzido na disciplina de Edição Audiovisual do curso de Publicidade e Propaganda, ministrada pelo professor Fernando Codevilla.

 A mostra universitária tem o apoio do curso de Jornalismo da UFN e do Laboratório de Produção Audiovisual. Coordenados pela professora Neli Mombelli,  uma equipe de acadêmicos e egressos do curso realizou a curadoria da mostra. Além da sessão no Salão Acústico, os filmes terão exibição concomitante no Cineclube da Boca, prédio 67 da Universidade Federal de Santa Maria.

Já a mostra do ensino fundamental e do ensino médio reúne 124 filmes e terá exibições no período da tarde no auditório da Cesma. Ainda, a programação conta com oficinas e seminários sobre cinema, acessibilidade e educação, que pode ser conferida em cinest.org. A premiação de todas as categorias será na sexta-feira, 18/10, a partir das 17h30 no auditório da Cesma.

Na segunda-feira, 14, morreu o jornalista e escritor americano Tom Wolfe, aos 88 anos. O autor é conhecido por ser um dos fundadores do New Journalism, movimento jornalístico revolucionário que usa técnicas e recursos literários.

Divulgação

De acordo com o site do jornal The New York Times, ele estava internado num hospital de Nova York com pneumonia e tratando uma infecção. Wolfe deixou a mulher, Sheila Wolfe, com quem foi casado por 48 anos e com quem teve dois filhos, Thomas e Alexandra.

Nascido em Richmond, na Virgínia, era filho de Thomas Wolfe, professor de agronomia que trabalhava também como jornalista em revistas deste tema. Porém, foi sua mãe, Helen, que o introduzir às artes, incentivando desde muito cedo a ler, interpretar e escrever.

Em 1947, Wolfe graduou-se em língua inglesa pela Universidade Washington and Lee, e ,embora tivesse começado sua carreira semi profissional de baseball como arremessador ainda na faculdade, logo voltou-se novamente para os estudos e buscou seu doutorado de Estudos Americanos na Universidade de Yale.

O trabalho de professor acadêmico foi oferecido à Wolfe, porém ele escolheu a carreira de repórter. Em 1959, foi contratado pelo The Washington Post que, ele acredita, ter sido por sua falta de interesse na política. Lá foi premiado internamente pelo jornal pela sua cobertura de Cuba em 1961.

No ano seguinte, após trocar Washington por Nova York, escreveu uma carta para o editor da revista Esquire contando a ideia de artigo sobre a febre de carros customizados no sul da Califórnia, ignorando todas as convenções do jornalismo, e foi assim que o editor, Byron Dobell, o publicou. O resultado do artigo, de 1964, foi There Goes (Varoom! Varoom!) That Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby, que ajudou o autor a lançar seu primeiro livro, uma coletânea de seus trabalhos.

A variedade de técnicas literárias misturadas com a imparcialidade jornalistica foi o que Wolfe chamou de Novo Jornalismo. Seu maior exemplo disso é o livro The Electric Kool-Aid Acid Test, de 1968, publicado no Brasil em 1993 com o nome de “O teste do ácido do refresco elétrico”. Ele traz reportagens sobre o grupo Merry Pranksters, que propagava o uso do LSD na Califórnia naquela década. É notável o uso de onomatopeias, livre-associações e o uso pouco ortodoxo de pontuações.

O trabalho de Wolfe era ressaltado pelas longas reportagens autorais que tratavam o jornalismo como uma forma de arte. Suas sátiras, humor irônico e escrita ousada destacavam-se, misturando gírias e o emprego de novas palavras. Seu aclamada livro-reportagem foi o The Right Stuff,  inspirando o premiado filme “Os eleitos”, que conta a história de pilotos de provas que foram transformados em astronautas em um projeto espacial pioneiro nos Estado Unidos.  O filme, que contou com a participação de Sam Shepard, Scott Glenn, Ed Harris e Dennis Quaid, ganhou quatro estatuetas no Oscar.

Além de livro-reportagens e coletâneas, o jornalista também escreveu obras de ficção como “The Bonfire of the Vanities”, originalmente publicado 1987. A obra se tornou um dos maiores best-sellers da década, contando a história de um magnata de Wall Street que, ao se encaminhar com sua amante para Manhattan, erra seu caminho, deparando-se com um acidente e um jornalista que mudam a vida do milionário para sempre. O livro foi adaptado para o cinema em 1990, dirigido por Brian de Palma e estrelado por Tom Hanks, Bruce Willis e Melanie Griffith. Apesar dos nomes envolvidos e do grande orçamento, foi um total fracasso de bilheteria.

Na coletânea “Radical Chique e o Novo Jornalismo”, os três textos mais emblemáticos de Wolf estão reunidos. “A Garota do Ano” conta o perfil da socialite americana Baby Jane Holzer, o “O Último Herói Americano” sobre o perfil do piloto de stock car Junior Johnson, e o “Radical Chique”, sobre uma reunião elitista organizada pelo maestro Leonard Bernstein para arrecadar fundos para o Partido dos Panteras Negras.

Seu livro de ficção mais recente, Back to Blood, de 1998, foi editado no Brasil para “Sangue nas Veias” pela editora Rocco. Ela também lançou aqui os romances “Um Homem por Inteiro” de 1998 e “Eu sou Charlotte Simmons” de 2004, além do ensaio “O Reino da Fala”, último trabalho publicado pelo autor, em que ele propõe um desafio as ideias de Charles Darwin e Noam Chomsky.

Pesquisa e texto: Bibiana Iop

Já se passaram dois dias de festival, mas ainda dá tempo de prestigiar diversos curta-metragens e participar de oficinas gratuitas no Festival Internacional de Cinema Estudantil (Cinest) de 2015, que está sendo realizado na Cooperativa de Estudantes de Santa Maria (Cesma) e no Otelo Cineclube.

O festival começou nesta segunda e vai até sexta-feira (9), quando acontecerá a cerimônia de premiação aos melhores curtas e o encerramento do festival.

Segundo dia de festival Foto: Jayme Filho
Segundo dia de festival  (Foto: Jayme Filho/Divulgação)

Nesta quinta-feira (8), ocorre a oficina de trilha sonora para cinema, ministrada por Clauson Kraemer. Ainda pela manhã acontece o primeiro dia da oficina de maquiagem e efeitos especiais, com Camila Aguiar. Já no turno da tarde segue a mostra competitiva dos curtas metragens, das 14h às 19h30min.

Informações de horários, locais e programação completa do Cinest 2015

“O mais legal é a construção de um espaço para todos, crianças e adultos”, comenta Leonardo Peixoto, que ministrou uma palestra sobre introdução ao audiovisual nesta quarta-feira e também é jurado da competição. Leonardo salienta que é um processo incrível de autonomia criativa para os participantes, que permite adquir conhecimentos teóricos e práticos para a realização dos produtos cinematográficos.

Criado em 2012 pela Piazito Arte e Cultura, o Cinest é uma instituição sem fins lucrativos que visa promover o intercâmbio cultural entre os amantes da Sétima Arte, possibilitando a descoberta de novos talentos no ramo. O projeto divulga curtas metragens estudantis, produzidos em colégios e universidades de todo país.

Mais informações podem ser encontradas no site do Cinest.

Por Diego Garlet para a disciplina de Jornalismo Online

 

Cenário do filme A casa elétrica.

“A Casa Elétrica”, filme do gaúcho Gustavo Fogaça, narra o romantismo, a história e a cultura no começo do século XX.  O filme foi exibido no último domingo,  na Mostra de longas-metragens do FAM2013 – Festival Audiovisual do Mercosul que acontece em Florianópolis. Produzido pela Panda Filmes de Porto Alegre, o filme de ficção tem co-produção com a Argentina e a Itália, e é o primeiro longa do diretor.

Baseado em fatos reais, segundo o produtor, Beto Rodrigues, o filme teve três anos de pesquisa. “Um amigo do Gustavo é neto de Savério Leonetti (personagem que inspirou o filme) contou a história do avô para ele, que se interessou e começou a pesquisar. É um história que ninguém ou pouca gente conhecia sobre algo que se passou em Porto Alegre”, disse.

Com cenários em Porto Alegre e Buenos Aires, “A Casa Elétrica” é um filme que afirma a conexão entre essas duas cidades, e como o seu desenvolvimento cultural esteve sempre próximo. A participação de atores e técnicos dos dois países é só uma continuidade dessa conexão.

O longa-metragem se baseia na história da primeira fábrica de gramofones da América Latina que nasceu em Porto Alegre, no começo do século XX , por iniciativa de um imigrante recém-chegado da Itália apaixonado por uma mulher amante da música. O filme encontra espaço para mostrar a gravação do primeiro samba da história, e também a gravação do tango “El Chamuyo”, do maestro Francisco Canaro, considerado o primeiro tango prensado industrialmente.

Realizado pela Panda Filmes, a direção e roteiro é de Gustavo Fogaça e a produção de Beto Rodrigues;

Com humor e leveza, Fogaça consegue reunir samba, tango, amor numa obra que relata um importante cenário cultural do início do século passado no Rio Grande do Sul, e a sua conexão com a Argentina, que teria sido motivada por um romance de Savério Leonetti, o imigrante recém- chegado da Itália, fundador da  fábrica A Casa Elétrica em Porto Alegre.

Gustavo Fogaça não pode participar do Festival por estar em gravações à trabalho e foi representado pelo produtor Beto Rodrigues.

Por Melina Guterres, jornalista, especial para ACS.

O coordenador do Cineclube, Prof. Carlos Alberto Badke é responsável pelas mudanças do projeto. Foto: Daniela Reske

O Cineclube Unifra, que retoma suas atividades na próxima sexta, dia 22 de março, às 8 horas da manhã, estreia com novidades. Criado no ano de 2003 com a finalidade de discutir cinema e contribuir para a formação de um público crítico, agora também estará focado a atender as necessidades e demandas dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição.

As sessões de cinema terão como principal público alvo os acadêmicos dos cursos de Comunicação Social. Entretanto, o Cineclube não perde sua principal característica, como coloca o professor Carlos Alberto Badke: “continuará aberto a comunidade e terá entrada franca”.

No novo formato, não haverá mais dia fixo para a projeção dos filmes. Com isso, será necessário ficar atento ao convite e release postados nas redes sociais, mídia local e site da Unifra.

Outra mudança diz respeito aos temas e os filmes que antes eram discutidos e selecionados pelos alunos. Agora, passarão a ser escolhidos pelos professores, de acordo com a necessidade de cada disciplina, com a colaboração de sugestões dos acadêmicos.

Para estreia, as disciplinas do curso de Publicidade e Propaganda: Marketing, Pesquisa e Planejamento de Marketing, Ética e Cidadania, Língua Portuguesa Instrumental e Projeto Instrumental escolheram o seguinte filme: Amor por Contrato. Este faz uma crítica ao mercado, às estratégias de marketing e ao consumo desenfreado da sociedade.

Após a exibição do filme, os temas citados serão debatidos pelas professoras Claudia Souto e Cristina Jobim Hollerbach, proporcionando a discussão entre os acadêmicos. Segundo a professora Claudia Souto, a união dos professores permitirá um debate com diferentes enfoques e que trará mais benefícios aos acadêmicos.

Constituído inicialmente como um projeto de extensão, hoje o Cineclube Unifra é uma atividade extracurricular e coletiva dos professores do Laboratório Integrado de Comunicação da Unifra (LINC).

Confira nessa sexta a estreia do novo Cineclube e do filme: Amor por Contrato. A exibição do filme será no Salão Acústico do Conjunto III, Rua Silva Jardim, 1175.

Por Daiane Spiazzi