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Matemática, um curso que prepara para a vida

Ao ingressar na escola, a disciplina de matemática é considerada difícil. A “fama” se traduz no fato dos alunos ao longo dos anos, não se interessem por fazer uma graduação na área. Na 6° Mostra das

Raciocínio lógico e muita diversão

Na 5ª Mostra das Profissões, o estande da Matemática trouxe jogos de tabuleiros, de cores, quebra-cabeças e muito raciocínio lógico. No espaço do curso, quem consegue cumprir os desafios ganha um copo personalizado. Até agora já saíram 14

Janice Rachelli defendeu sua tese no programa de Pós-Graduação no Ensino da Ciências e da Matemática da Unifra

A primeira tese de doutorado em Ciências e Matemática do Centro Universitário Franciscano foi defendida e aprovada, na tarde da última terça feira, 03 de outubro. A doutoranda Janice Rachelli  buscou investigar como ocorre a compreensão do conceito de derivada clássica e derivada fraca, que são utilizados por estudantes dos cursos de graduação e mestrado. Para nortear a investigação, Janice utilizou como referência o modelo cognitivo APOS – teoria aplicada para facilitar o entendimento de conceitos.

Buscando descobrir como os estudantes se apropriam dos conceitos de derivada clássica e fraca, na resolução de problemas na área do cálculo, a pesquisadora desenvolveu ações em sala de aula para analisar como eles compreendem a necessidade de obtenção de um novo conceito de derivada.
O resultado da pesquisa apontou evidências de que o estudo conduzido em classe com os alunos, através do modelo APOS, permitiu a eles a construção de conhecimentos próprios a respeito de derivada clássica e fraca, evidenciando a possibilidade de utilizar este modelo para melhoria da aprendizagem na área da matemática.
A  coordenadora do Programa de Pós Graduação em Ciências e Matemática da Unifra, a professora Thaís Darowl, afirma que ‘’ o trabalho foi muito elogiado pela banca e servirá para introduzir uma nova pesquisa no ensino da matemática, já que a proposta desta tese é inédita para o campo’’. Thaís destacou, ainda, que a tese é motivo de orgulho por ser a primeira de doutoramento do programa coordenado por ela.
A banca avaliadora da tese foi composta pelos docentes Salvador Llinares Ciscar(Universidad de Alicante), Marcio Violante Ferreira (Universidade Federal de Santa Maria), Marilaine de Fraga Sant’Ana (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Helena Noronha Cury (Centro Universitário Franciscano) e Marcos Alexandre Alves (Centro Universitário Franciscano).

A Mostra de Ciências e Matemática de Santa Maria está marcada para ocorrer apenas na última semana de outubro, mas as pré-inscrições para expositores foram prorrogadas até dia 30 de junho. O expositor deve preencher informações obrigatórias de acordo com as instruções contidas no site do evento. As inscrições definitivas, por sua vez, ocorrem de 01 a 31 de agosto. Também está aberta a inscrição para visitantes, que segue também o fim das inscrições definitivas para expositores.

Aos participantes, será disponibilizado 01 (um) certificado para cada trabalho, destacando os autores e o apresentador e estarão disponíveis online no site da instituição ou da Mostra, podendo ser acessado com o fornecimento do CPF registrado no ato da inscrição. Inscritos na mostra receberão certificados de participação com carga-horária máxima frequentada, que é de 12h.

Esta mostra tem o objetivo de despertar crianças e adolescentes para vocações científicas e/ou tecnológicas, identificando o talento em jovens que possam ser estimulados a seguir carreiras científico-tecnológicas e implementar, no Centro Universitário Franciscano, um ambiente para realização de mostra científica de alunos e professores dos ensinos fundamental, médio e educação profissional técnica de nível médio. Também visa oportunizar a discussão de trabalhos, projetos ou estudos desenvolvidos por escolas públicas e privadas da educação básica do município de Santa Maria dentro da temática vigente do “Espaço Ciência”, dentre tantos outros que a educação e o ensino de uma sociedade em constante transformação exigem.

 

 

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Estande do curso de Matemática. Foto: Samuel Oliveira/Lab. Fotografia e Memória

Ao ingressar na escola, a disciplina de matemática é considerada difícil. A “fama” se traduz no fato dos alunos ao longo dos anos, não se interessem por fazer uma graduação na área. Na 6° Mostra das Profissões do Centro Universitário Franciscano, o estande do curso de matemático tenta desmistificar essa ideia.

Segundo a professora do curso, Karla Tatsh, a maior vantagem de quem estuda matemática é desenvolver um raciocínio lógico, pensar com mais discernimento, e ter uma sequência de raciocínio que é extremamente importante em qualquer situação da vida. “O diferencial é a formação no curso de licenciatura de instituição, um curso que forma para ser professor, para trabalhar na área de estatística, para trabalhar em instituições bancárias, entre outros”, afirma.

A estudante de matemática, Natália Silveira Pahim, já fazendo estágio na área, dia que “o grande diferencial do curso que a Unifra oferece é a preparação que os estudantes recebem. Desde o momento que você entra no curso, já pode fazer parte do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – onde os alunos quando entram no primeiro semestre já podem fazer parte da sala de aula, do cotidiano do professor, sendo assim no final da graduação o aluno já está capacitado para exercer a profissão”.

A estudante explica que o medo de cursar matemática ainda é muito grande, e decorre do fato das pessoas pensarem que o curso será igual ao do ensino médio. Na realidade, o curso de matemática da Unifra dá total suporte para os novos alunos tanto por parte dos professores, quanto dos próprios colegas que estão há mais tempo no curso, como narra a acadêmica Isadora Rochi. “Logo que entrei na primeira série do ensino fundamental e me deparei com a matéria de matemática, sabia ser o que queria seguir na carreira. Ao longo dos anos isso só foi se confirmando, por mais que as pessoas me falassem que era muito difícil.  O que me deixa muito triste é a falta de interesse das pessoas, pois mantém aquela visão de que a matemática é apenas o que aprendeu na educação básica. No entanto, na universidade temos uma matemática que se volta para entender a vida.”

Por Pedro Cardoso e Sarah Vianna

Natália Silveira Paim fala sobre as ações do curso de Matemática. (Foto: Paola Saldanha)
Natália Silveira Paim fala sobre as ações do curso de Matemática. (Foto: Paola Saldanha)

Na 5ª Mostra das Profissões, o estande da Matemática trouxe jogos de tabuleiros, de cores, quebra-cabeças e muito raciocínio lógico. No espaço do curso, quem consegue cumprir os desafios ganha um copo personalizado. Até agora já saíram 14 itens, a maioria para estudantes do Colégio Tiradentes. O estande do curso conta também com folders de fórmulas matemáticas e com explicações relacionadas ao curso.

Natália Silveira Paim, 19 anos, graduanda do segundo semestre de Matemática nos contou também que na fan page do curso tem um desafio para o pessoal responder e concorrer a brindes, como canetas, chaveiros, estojos, pendrives e copos personalizados.