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Entrevista on line vai debater as Empresas Humanizadas

O que são empresas humanizadas e capitalismo consciente? Estas questões  começam a ganhar espaço no mundo empresarial. “Quando  uma empresa compreende a razão pela qual ela existe no mundo, e vive esse propósito maior de maneira autêntica

Oficina com Natasha Corbelino trabalha arte e política

Estão abertas as inscrições para a oficina performativa Em casa com a Constituição, ministrada pela atriz e ativista carioca Natasha Corbelino. Inovadora, a oficina acontece no período de 2 a 5 de maio, em Santa Maria, em

Pedro Paro, engenheiro de ecossistemas humanos e doutorando na USP, estará em entrevista on line, amanhã, 10, às 20h no portal da Rede Sina.

O que são empresas humanizadas e capitalismo consciente? Estas questões  começam a ganhar espaço no mundo empresarial. “Quando  uma empresa compreende a razão pela qual ela existe no mundo, e vive esse propósito maior de maneira autêntica e legítima, a sociedade naturalmente responde a seu favor”, afirma Pedro Paro, engenheiro de ecossistemas humanos, pesquisador da Universidade de São Paulo (EESC-USP), que estará discutindo o tema amanhã, terça-feira, 10,  às 20h, em entrevista on line realizada pelo portal da Rede Sina.

Pedro Paro é co-fundador e sócio da Trustin que oferece serviços de Gestão, Estratégia e Cultura para ajudar as lideranças a tornarem suas empresas mais positivas, humanizadas, reconhecidas e rentáveis, apresentando um novo rumo para o futuro dos negócios no país. É também conselheiro do Enactus, organização internacional sem fins lucrativos dedicada a inspirar os alunos a melhorar o mundo através da Ação Empreendedora.

Pesquisa: empresas humanizadas no Brasil

Responsável pelo estudo brasileiro que mapeou dados e informações de 1.115 empresas brasileiras, que representam mais de 50% do PIB, chegou nas 22 corporações que se destacam pelas melhores práticas e resultados alinhados ao conceito Capitalismo Consciente. São elas: Hospital Israelita Albert Einstein, Bancoob, O Boticário, Braile Biomédica, Cacau Show, Cielo, ClearSale, Elo7, Fazenda da Toca Orgânicos, Johnson & Johnson, Jacto, Klabin, Malwee, Mercos, Multiplus, Natura, Raccoon, Reserva, Tetra Pak, Unidas, Unilever e Venturus.

O objetivo do estudo no território nacional foi mostrar que, mesmo diante dos casos de corrupção que assolaram o Brasil nos últimos anos, há um grupo de empresários comprometidos com a ética e a sustentabilidade que deve servir de modelo para todas as corporações. A pesquisa, realizada pelo departamento de Engenharia de Produção da USP de São Carlos, é baseada na metodologia do professor Raj Sisodia, da Babson College (EUA), co-fundador do movimento global Capitalismo Consciente.

Em períodos longos, de 4 a 16 anos de análise, as Empresas Humanizadas chegam a ter rentabilidade duas ou mais vezes superior à média das 500 maiores empresas do país. Essas empresas também alcançam junto aos clientes uma satisfação 240% superior, e os índices de satisfação e bem-estar dos colaboradores chega a ser 225% maior, quando se compara as Empresas Humanizadas do Brasil (EHBRs) com empresas comuns.

“Mesmo passando por mudanças de governo, redução de investimentos estrangeiros, crise econômica, crise política e social, as Empresas Humanizadas do Brasil tiveram um desempenho muito superior à média das 500 maiores empresas do país. Isso comprova a tese de que empresas que são movidas por um propósito maior, e são legitimamente reconhecidas por todos os seus stakeholders por fazerem negócios da maneira correta – com ética, cultura corporativa que preza pelo bem-estar dos colaboradores, responsabilidade social e ambiental -, são naturalmente mais admiradas, amadas, confiáveis, valorizadas e lucrativas. (…) Essas empresas tornam o mundo melhor pela maneira como fazem negócios, e o mundo responde. Quando  uma empresa compreende a razão pela qual ela existe no mundo, e vive esse propósito maior de maneira autêntica e legítima, a sociedade naturalmente responde a seu favor.”, afirma Paro.

Fonte: Rede Sina

Natasha Corbelino. Foto: arquivo pessoal da atriz

Estão abertas as inscrições para a oficina performativa Em casa com a Constituição, ministrada pela atriz e ativista carioca Natasha Corbelino. Inovadora, a oficina acontece no período de 2 a 5 de maio, em Santa Maria, em local privado, e os alunos terão artigos da constituição para se inspirarem e ocuparem os espaços da casa para uma apresentação final ao público. As vagas para oficina  são limitadas a 30 lugares  “Vamos trabalhar um programa performativo que dê conta daquilo que nossos corpos se sentirem provocados a pôr em cena a partir do contato com o texto da Constituição e sua interação real com o país que se desenha hoje”, afirma a atriz.

Natasha Corbelino é graduada na UniRio, bacharel em Artes Cênicas – Interpretação.  Teve sua formação permeada pela dança através da Escola Estadual de Danças Maria Olenewa. Com mais de duas décadas de experiência como trabalhadora da cultura, busca se integrar a ideias transdisciplinares e coletivas,para novos modos de produção, onde sempre a partilha real dos encontros seja motor da criação. Neste caminho, tem realizado cada vez mais ações que falam com a cidade – “as cidades que nos habitam”, diz ela.

Entre seus trabalhos, Natasha dirige e escreve “Bora”, novo solo de Soraya Ravenle; circula com Maria Juliana (texto, direção e performance), um solo expandido criado como programa performativo ao longo dos estudos com Eleonora Fabião; um spin-off da personagem que faz no espetáculo Rose, de Cecília Ripoll, indicada ao Prêmio Shell RJ de melhor texto, com direção de Vinícius Arneiro.Teatro Comercial (texto e direção): coletivo performático que atua em comércios e no metrô. Que legado (curadoria e direção geral com Breno Sanches): ocupação cultural com mais de 400 profissionais em programa de teatro, dança, performance, música, literatura, cinema, psicanálise, tendo sida indicada ao Prêmio Shell de teatro 2017, na categoria Inovação.

Cenas/ações na oficina “Em casa com a Constituição”

“07 cômodos. 07 incômodos, ops, inevitável… artigos”

Local onde será ministrada a oficina

Na saleta => Artigo 5º, XV: é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

Na sala => Art 3o, IV: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Na cozinha => Art. 225º: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

No corredor => Art 5º, VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

Na área => Art 5º, III: ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

No banheiro => Art 5º, I: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.

No quarto => Art 5º, XI: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

Informações e inscrições pelos telefones (055) 99626 8290 e (055)99614 3316. Vagas limitadas.