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curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) promove nesta terça-feira (21), mais uma edição da série de lives ‘Jornalismo UFN: Trajetórias’. Neste episódio, que será transmitido ao vivo às 20h, a convidada será Elisangela Mortari com a mediação do professor e jornalista, Bebeto Badke.

Elisangela Mortari é Doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Professora Titular na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), atua no Departamento de Ciências de Comunicação e no Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas. É líder do Grupo de Pesquisa/CNPq Comunicação e Discursos Sociais. Além disso, foi a primeira coordenadora Jornalismo da UFN e vai contar como o curso foi se estruturando a partir de 2003.

O projeto ‘Jornalismo UFN: Trajetórias’ tem como finalidade realizar bate-papos com profissionais, egressos e funcionários que já passaram pelo curso ou que ainda sejam ligados a ele. Para assistir os outros episódios, confira o IGTV do curso de Jornalismo no Instagram.

Texto: Lucas Acosta/Estagiário de Jornalismo Assecom

Nesta terça-feira, 19, prosseguiu a série “Jornalismo UFN: Trajetórias”. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e tem como objetivo compartilhar a jornada do curso. A transmissão ao vivo, via instagram, contou com a participação da professora Laura Fabrício.

Laura é jornalista graduada pela UNIJUÍ, fotógrafa, mestra em Comunicação e Estratégias midiáticas pela UFSM e professora de fotografia desde agosto de 2003 no então Centro Universitário Franciscano – hoje, UFN. É a segunda docente mais antiga do Jornalismo, criadora e coordenadora do LABFEM – Laboratório de Fotografia e Memória. 

Na Live realizada no instagram do curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pelo professor Bebeto Badke, Laura abordou sua trajetória como professora da instituição e como fotógrafa. A professora ressaltou a influência do seu pai em sua carreira, e como se encontrou em Santa Maria, “a minha vinda para Santa Maria, foi porque eu era nova, desinformada e as portas se abriram para mim pela fotografia”, comentou. A convidada ainda relatou sua experiência no Diário de Santa Maria em 2002 e como contribuiu com a sua fotografia, “foi onde eu fiz o meu chão, no que diz respeito ao fotojornalismo, foi um aprendizado com gente muito importante”. 

Laura mencionou episódios vividos durante na instituição, e a cumplicidade da primeira equipe de jornalismo da UFN, “a gente continua batalhando e fazendo com que esse curso seja o melhor possível, com toda nossa paixão, com todo conhecimento que a gente vem acumulando, sobre o que é fazer jornalismo ao longo desses anos, inclusive, depois das nossas formações, das nossas capacitações, de tudo, para tentar fazer o melhor para os alunos”, comenta a professora. A orientadora finaliza compartilhando o fotógrafo que marcou a sua vida, o fotojornalista de guerra Robert Capa, e o significado da fotografia para si, “fotografia é o que eu sou hoje como pessoa”, compartilhou, “fotografia é vida, é memória, é tudo que eu sou e eu agradeço muito a fotografia por isso”, acrescentou.

Nesta terça-feira, 06, aconteceu a transmissão ao vivo da série Jornalismo UFN: Trajetórias, e contou com a participação da professora Rosana Zucolo. A série marca os 18 anos do Curso de Jornalismo na Universidade Franciscana e tem como objetivo compartilhar a jornada do curso e hoje, às 20h, teve a participação de mais uma convidada. 

Rosana é graduada em Jornalismo, mestre em Educação pela UFSM, é doutora em Comunicação pela Unisinos. Hoje é professora nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda na Universidade Franciscana, onde iniciou com o trabalho de consultoria no ano de 2000, elaborando os projetos para implantação destes cursos.

Na live realizada no Instagram do Curso de Jornalismo (@jornalismoufn) e apresentada pela professora Carla Torres, Rosana abordou sua trajetória no curso e comentou sobre como foi o processo de criação dos cursos de Comunicação na instituição. Na sua jornada pela UFN, Rosana passou pela criação, pela coordenação e, por fim, como professora dos cursos de Comunicação. 

Segundo Rosana, ela se declara como “parideira” de jornalista. “Eu penso que os cursos de jornalismo, e no caso, esses nossos cursos, são formadores de muita gente”, comentou. “A gente é movido por projetos e eu sou movida por projetos que apresentem resultados. Gosto de ver resultados, de ver essa concretude. Acho que é isso que me move”, declarou. 

A convidada ainda relatou sua experiência como ganhadora de dois prêmios Tim Lopes de Investigação Jornalística e uma menção honrosa no mesmo prêmio pela Unifra, atualmente UFN. Compartilhou sobre a traumática pauta da prostituição infantil em Salvador, que também conquistou o prêmio Coelba de Jornalismo na Bahia. 

Para finalizar, Rosana comentou sobre como o jornalismo está atuando no cenário atual e defendeu uma determinada concepção de jornalismo, o jornalismo independente. Segundo a professora, isto está em construção e sobre esse processo faz uma distinção com o conceito de empreendedorismo que vem da área da administração. “Não acho que isso seja empreendedorismo, acho que isso é um compromisso e que você vai ter que se virar para fazer acontecer”. Além de comentar sobre a sustentabilidade e como as plataformas digitais podem se manter,  diz que “isso tudo vai criar um outro paradigma, outro modo de fazer o jornalismo acontecer. E eu espero que faça de uma maneira mais digna aos profissionais”.