Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

UFSM

Estudantes e professores vão às ruas em defesa da educação pública

Apresentações culturais, intervenções artísticas e muitos cartazes coloridos encheram de vida a Praça Saldanha Marinho na tarde da última quarta-feira, dia 15. Segundo levantamento da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), cerca

Acadêmicos valorizam a integração no Comunica Roots

No II Comunica Roots, os acadêmicos formaram 11 grupos para a gincana. Esses grupos devem ser mistos com todos os cursos participantes, independente da universidade.  Participaram os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UFN

Conflito Social nas urnas é debatido durante a JAI da UFSM

A 33ª Jornada Acadêmica Integrada (JAI) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ocorreu na quinta-feira (25) da última semana e movimentou o ambiente universitário da cidade. Entre diversos eventos que ocorreram, chegou a sua 3ª

Saúde Bucal é tema de encontro na UFN

Na próxima quarta, 24, e quinta-feira ,25, Santa Maria será sede do III Encontro de Saúde Bucal das Regiões de Saúde Verdes Campos e Entre Rios. O evento ocorre a partir das 8h, no campus II da Universidade

Exposição fotográfica revisita a obra de Edward Hopper

No próximo dia 21 de maio, segunda-feira, terá início a exposição “do outro lado do silêncio” na sala Cláudio Carriconde, no Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. A mostra

Programação para o final de semana em Santa Maria

O último final de semana do mês de outubro está repleto de programações para toda a família. Dia 27 (sexta-feira) A Arca de Noé – às 20h no Theatro Treze de Maio. “A reunião dos bichos e

4º Festival Internacional de Cinema Estudantil acontece na Cesma

Iniciou hoje, 24, na Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria- CESMA, o 4º  CINEST – Festival Internacional de Cinema Estudantil. O evento que tem como objetivo a exibição e o reconhecimento das realizações audiovisuais produzidas por alunos de Escolas

Ato contra o racismo mobiliza estudantes e população

Desde às 07 horas da manhã da última segunda-feira, dia 18, alunos ocuparam a frente do prédio da antiga reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, na rua Floriano Peixoto, 1184. O motivo da mobilização foi um ataque

A greve geral está prevista para o dai 14 de junho. Fotos: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Apresentações culturais, intervenções artísticas e muitos cartazes coloridos encheram de vida a Praça Saldanha Marinho na tarde da última quarta-feira, dia 15. Segundo levantamento da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), cerca de 10 mil pessoas, entre elas estudantes e professores, protestaram contra as contingências feitas no orçamento das universidades públicas e contra a reforma da previdência propostas pelo governo. O ato saiu da Praça Saldanha Marinho e percorreu a Avenida Rio Branco, seguindo em direção à Rua do Acampamento. Enquanto o início da caminhada passava a Rua Pinheiro Machado, o final ainda cruzava a Venâncio Aires.

O coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rodrigo Poletto, afirma que os cortes de orçamento e a reforma da previdência não representam o que os estudante precisam nesse momento: “Precisamos do aumento dos nossos direitos e não da retirada deles”, defende Rodrigo.

Estefane Dias, acadêmica de Dança na UFSM.

No Brasil, o orçamento da educação é dividido, basicamente, em dois: uma parcela para gastos obrigatórios e outra para os discricionários, sendo que 88% desse orçamento vai para os obrigatórios, que incluem salários, aposentadorias, entre outros. Já os 12% restantes são para gastos discricionários, que é direcionado conforme critérios de cada universidade. Os 30% cortados do orçamento da educação, são dentro dos 12% de gastos discricionários, ou seja, restando cerca de 3,5% para estes gastos das universidades públicas. Sabrina Somacal, pós-doutoranda do Programa de Alimentos da UFSM, conta que esses cortes afetam manutenções básicas da universidade e que “vai chegar um momento que vão ser inviáveis os trabalhos e a gente vai ter que parar”. Ela também traz à tona que “a comunidade santa-mariense esquece que o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) está ligado à UFSM, e que se a universidade fechar vai afetar diretamente o atendimento”.

“A programação é que a verba da universidade acabe até setembro e a gente não sabe como vai continuar o nosso curso”, conta Laura Marques, estudante de História na UFSM. Já Estéfane Dias, que cursa Licenciatura em Dança, afirma marcar presença na manifestação “para manter o nosso curso e nossos benefícios, lutando por aquilo que a gente acredita”.

A coordenadora de comunicação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (SINPROSM) e professora de português, Celma Pietczak, explica que os cortes feitos no orçamento da educação, independente do nível, afeta todo mundo. “A maioria dos professores municipais se formaram na UFSM, fizeram pós-graduação lá e recebem projetos em suas escolas que são desenvolvidos pela universidade”, conta Celma.

Celma Pietczak, coordenadora de comunicação do SINPROSM.

A professora também expõe sobre a luta contra a reforma da previdência, em que as mulheres professoras serão as mais prejudicadas se o texto for aprovado como está hoje. As mudanças na previdência preveem um aumento na idade mínima para se aposentar e também no tempo de contribuição.

Atualmente, a idade mínima para se aposentar é de 60 anos para mulheres e 65 para homens (anteriormente era de 55 e 60, respectivamente). A proposta do governo propõe que a das mulheres aumente para 62. Já por tempo de contribuição, atualmente o mínimo é de 15 anos para quem se aposenta por idade; já para quem se aposenta por tempo de contribuição são 35 anos para homens e 30 para mulheres. Após a reforma, serão 20 anos de contribuição para todos, e para receber 100% da aposentadoria será preciso contribuir por 40 anos.

A professora do curso de Educação Física da UFSM, Márcia Morschbacher, avalia  que o cenário que a reforma da previdência coloca é extremamente complexo, se aprovado. “Agora é um dia para aglutinarmos todos os trabalhadores para lutar contra a retirada de direitos que o governo atual vem tentando realizar, rumo à greve geral de 14 de julho”, afirma a professora. Ela complementa que os impactos da inviabilização das atividades da universidade afetam para além dos muros da universidade, considerando que ela representa para o município e toda a região, não só em termo de formação profissional, mas também em termos de atendimento de saúde e educação.

Os indígenas também aderiram à manifestação, segundo Rodrigo Mariano, estudante de Direito que pertence ao povo Guarani. “A gente está há muito tempo nessa cobrança do poder público pelos nossos direitos, e agora não é diferente”, explica Mariano. Os cortes na educação afetam as comunidades indígenas desde sempre, e a reforma da previdência vai atingi-los diretamente. “Acho que estamos cumprindo mais do que um dever, uma luta que é de costume já dos povos indígenas. E […] com o pessoal se mobilizando junto, a gente sabe que tem força; é um inicial para mostrar do que somos capazes”, enfatiza Mariano.

No turno da manhã, os estudantes da UFSM fizeram um ato dentro da universidade. A coordenadora geral do DCE, Franciéle Barcellos, diz que foi muito proveitoso ver tanta gente apoiando a luta e ainda conta que a marcha deve ser não só contra os cortes de orçamento, mas também pela reforma da previdência. “Não dá para escolher só uma pauta, as duas são direitos e esses direitos devem ser garantidos”, afirma Franciéle.

Com colaboração de Emanuely Guterres.

Estudantes, professores e trabalhadores contra os cortes de orçamentos na educação e contra a reforma da previdência.

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão abertas até amanhã, dia 17 de maio. Mesmo que a incerteza seja algo muito presente nas provas de vestibular, esse ano ela ronda mais que vestibulandos e atinge desde os estudantes da pré-escola até mestrandos e doutorandos das universidades públicas do Brasil. O Enem é atualmente a prova que permite o ingresso de alunos ao ensino superior e, no ano passado, teve o menor número de inscritos confirmados desde 2011 – o que já é assustador refletir sobre a redução de 18% do número de participantes, e se torna ainda mais preocupante diante dos cortes de verbas da educação pública no país.

Protesto contra os cortes do governo federal que atinge universidades federais mobilizou milhares de pessoas no centro de Santa Maria ontem. Foto: Julia Trombini

No final de abril, o Ministério da Educação anunciou um corte de 30% nos repasses de verbas destinadas às universidades federais, em razão de um contingenciamento de R$ 5,9 bilhões no orçamento. Essa medida, denominada pelo secretário de Educação Superior como “bloqueio preventivo”, vai ao encontro das decisões do governo Bolsonaro em relação aos professores e a ao projeto denominado Escola sem Partido. Além disso, o presidente já declarou que pretende retirar verbas dos cursos de Filosofia e Sociologia.

Com esse objetivo posto, segundo ele, seria possível focar em áreas que gerem “retorno imediato”, como veterinária, engenharia e medicina, por exemplo. “A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta”, aponta o presidente em um segundo tweet.

Em um palco de muitas contradições, a educação não parece ser um assunto que vá para os bastidores. O Ministério da Educação (MEC) também cortou 36% da verba da única escola federal de ensino básico nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias. O Colégio Pedro II, fundado em 1837 e que possui cerca de 13 mil alunos, teve um corte de 36,37% do orçamento de custeio previsto para este ano, o que ultrapassa R$ 18,5 milhões, e “terá implicações devastadoras”, segundo os diretores.

Aos se referir às universidades federais como balbúrdia, o Ministro da Educação desencadeou uma série de protestos em diversas cidades do país. Foto: JuliaTrombini

Mobilizar-se e ir para as ruas é o recurso último que a população tem para defender seus direitos e lutar contra retrocessos. Desta vez, a luta é pela educação. Sobretudo pela educação pública de qualidade! Um agente de transformação inegável. Por isso, não esqueçamos que a finalidade da educação é a de construção do ser social. Desde as criações humanas, das descobertas, das reflexões e dos aprendizados às gerações posteriores. Mais do que cortes que se apresentem como redução de gastos e não de investimentos, é provável que isso tudo custe caro em um futuro breve, em um país que diz não caber em seu orçamento algo tão primordial quanto a educação. Um país onde  115 milhões de brasileiros ainda não sabe ler e outros tantos milhões serão privados de estudar e de desenvolver as suas potencialidades. Afinal, diante do talho nas verbas do ensino público, talvez seja necessário um espetáculo de “balbúrdia” em âmbito nacional para que possamos conseguir lutar e garantir nossos direitos.

Julia Trombini é jornalista, escorpiana, egressa da UFN. Fez parte da equipe do LabFem (Laboratório de Fotografia e Memória) como repórter fotográfica. Trabalhou também com diagramação, assessoria de imprensa e produção de conteúdo. Tem interesse em fotografia, audiovisual e temas de resistência política.

Maria Fernanda participa pela segunda vez do Comunica e gosta muito da expectativa pelo evento. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

No II Comunica Roots, os acadêmicos formaram 11 grupos para a gincana. Esses grupos devem ser mistos com todos os cursos participantes, independente da universidade.  Participaram os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UFN e da UFSM. A estudante de Publicidade e Propaganda da UFN, Maria Fernanda Mattos conta que o evento do ano passado foi muito bom, mas que o desse ano está melhor. “A cada ano a gente cria mais expectativas e se dedica mais. É uma ótima oportunidade para interagir, não só com o pessoal de outros cursos, mas até do nosso próprio”, afirma.

A futura publicitária, que está no 3º semestre, também comenta a importância dos colegas se apoiarem e manterem o espírito competitivo, “porque, no final, é tudo por um bem coletivo. A gente tem que parar de olhar pro próprio umbigo e criar laços com os colegas”.

O futuro jornalista, Juan Grings diz gostar muito da proposta do evento. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

O estudante de jornalismo da UFSM, Juan Grings explica que, como sua primeira vez no evento, está bem surpreso. “Quando fui convidado, achei que ia ficar perdido, mas é muito interessante por a gente poder observar as áreas contribuindo umas com as outras, e agrega muito ao nosso conhecimento para saber lidar com esse conteúdo que é diferente do que estamos acostumados”, relata Juan.

Estudante de jornalismo da UFN, Pedro Gabriel, encara o Comunica pela primeira vez. Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM

Já o Pedro Gabriel Cardoso, acadêmico do jornalismo da UFN, que também está em seu primeiro evento, narra que gostou muito da integração com os alunos da publicidade. “A gente aprende muita coisa. Pela questão do cliente real, acabamos nos cobrando e tendo ideias diferentes, abrindo a cabeça para sair do tradicional. Mesmo que não tenhamos vindo no intuito de vencer, a gente aprende muita coisa”,diz.

 

A 33ª Jornada Acadêmica Integrada (JAI) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ocorreu na quinta-feira (25) da última semana e movimentou o ambiente universitário da cidade. Entre diversos eventos que ocorreram, chegou a sua 3ª edição a Jornada Acadêmica de Ciência Política. Organizada pelo Núcleo de Pesquisa e Estudos em Ciência Política (NPCP) e pelo Núcleo de Estudos sobre Democracia e Desigualdades (NEDD) a programação contou com a mesa redonda “Conflito social nas urnas” que debateu a atual conjuntura política do país na quinta-feira no prédio de Ciências Sociais e Humanas da UFSM.

A professora Amanda Santos Machado, doutora em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e o professor Maurício Michel Rebello, doutor em Ciência Política da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) foram os palestrantes da noite que contou com cerca de 50 participantes.

A professora Amanda Machado, primeira a abrir o momento de fala, fez sua análise da conjuntura brasileira a partir das Manifestações de Junho de 2013, relembrando outros momentos como o impeachment da presidenta Dilma Roussef, o governo de Michel Temer, finalizando com a polarização política atual. Segundo a professora, as manifestações por parte dos deputados que votaram no julgamento de impeachment da presidenta Dilma demonstraram os dois blocos que hoje em dia são possíveis de reconhecer no período eleitoral. Aqueles que de um lado clamavam em nome de Deus e da família e aqueles que defendiam a democracia e a legitimidade refletem o conteúdo das falas que o Brasil tem vivenciado nos últimos meses.

O professor Maurício Rabello fez uma projeção do cenário que poderá se em encontrar a partir de 2019. A fragmentação partidária teve destaque em sua fala citando o número de partidos que lançaram candidaturas presidenciais, ressaltando o quanto isso impacta a governabilidade do próximo presidente.

Para a mestranda de Ciências Sociais, Andressa Duarte, o momento talvez não tenha ideia partidária, destacando que não há uma conhecimento ideológico de uma parcela da população e sim uma aproximação de discurso na busca de solução de inúmeros problemas. “Neste momento, não é considerado o partido do candidato, se encontra identificação no discurso.” falou.

Andreia Maidani, pós-graduanda em Ciências Sociais ressaltou a importância de se levar o debate para fora das universidades, e respeito às instituições. “O  momento é que discutamos muito mais sobre a política e que tenhamos a oportunidade de exercer a nossa democracia não apenas no momento do voto e sim de cobrarmos de nossos políticos o que se propôs os programas de governo” ressaltou.

O evento ocorreu entre os dias 24 e 25 de outubro e além de mesas-redondas contou com minicursos e grupos de trabalhos durantes os dois dias.

Na próxima quarta, 24, e quinta-feira ,25, Santa Maria será sede do III Encontro de Saúde Bucal das Regiões de Saúde Verdes Campos e Entre Rios. O evento ocorre a partir das 8h, no campus II da Universidade Franciscana (UFN). E uma promoção da Prefeitura de Santa Maria, 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com a UFN.

O evento tem como público-alvo os cirurgiões-dentistas, auxiliares de Saúde Bucal, residentes Multiprofissionais em Saúde e Acadêmicos dos cursos de Odontologia de Santa Maria, gestores de Santa Maria e das cidades que integram a 4ª Região de Saúde. O objetivo é comprometer os profissionais de Saúde Bucal e gestores na execução, monitoramento e avaliação das metas, ações e objetivos propostos no Plano Municipal de Saúde Bucal e, além disso, promover um momento de integração, valorização e fortalecimento dos profissionais da Odontologia de Santa Maria e da região.

Durante o encontro, haverá mesa de abertura com autoridades locais, momento cultural, palestras e mesas redondas. Entre os assuntos a serem abordados estão “Desafios no levantamento de dados epidemiológicos de Saúde Bucal e retroalimentação”, “Integrando os pontos da Rede de Atenção à Saúde”, “Atendimento e acompanhamento de pacientes com condições crônicas”, entre outros.

No próximo dia 21 de maio, segunda-feira, terá início a exposição “do outro lado do silêncio” na sala Cláudio Carriconde, no Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. A mostra apresenta fotografias e vídeos referentes a produção do artista visual Carlos Donaduzzi, natural de Santa Maria e doutorando em artes visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

“A fotografia, o espelho”, imagem de Carlos Donaduzzi faz uma releitura das pinturas de Edward Hopper.

Com curadoria da artista visual, curadora e professora Sandra Rey, a exposição “do outro lado do silêncio” apresenta os primeiros resultados da pesquisa de doutorado de Carlos Donaduzzi. As fotografias e vídeos que compõe a exposição, produzidos entre 2017 e 2018 têm como intuito revisitar um pensamento em torno do cotidiano através de referências diretas às pinturas realizadas pelo artista plástico Edward Hopper. As imagens, criadas como encenações, apresentam um inventário de percepções diante do comportamento dos indivíduos na sociedade contemporânea, destacando aspectos relacionados a uma atmosfera de silêncio, solidão e incomunicabilidade.

A abertura da exposição será às 17h da segunda-feira, 21, e ela permanecerá até o dia 06 de junho, com visitações pela manhã  das 9h às 12h e, à tarde, das 14h às 17h. A  Sala Claudio Carriconde fica no Campus da UFSM,  no Centro de Artes e Letras.

O último final de semana do mês de outubro está repleto de programações para toda a família.

Dia 27 (sexta-feira)

Foto: Divulgação

A Arca de Noé – às 20h no Theatro Treze de Maio.

“A reunião dos bichos e a poesia da obra na criação de grandes autores musicais brasileiros.”

Ingressos a preço promocional: R$ 10. O espetáculo é de classificação é livre. Produção: Beatriz Isaía. Realização: Projeto Dançando Para Educar.

Dia 28 (sábado)

Taça Outubro Rosa – Das 8h às 16h. no Ginásio do Oreco (Avenida Paulo Lauda, 186, SM).

É a primeira edição do Torneio de Futebol Feminino da Aapecan e toda a comunidade é convidada.

“A “Taça Outubro Rosa” vai marcar o encerramento do mês de atividades voltadas à conscientização e prevenção do câncer de mama promovidas pela Aapecan Santa Maria.”

Mais informações: (55) 3025.9400 ou pela fan page da Aapecan Santa Maria. Entrada: 1kg de alimento não perecível.

866ª Trilha: quatro cachoeiras do Parque Pinhal – Itaara.

Inclui: dois condutores, fotos da atividade com câmera profissional, segurança via rastreador SPOT GEN 3 e kit de primeiros socorros.

A reserva da vaga deve ser feita antecipadamente neste link. Saída às 12:45 e o retorno às 18:15 da Avenida Rio Branco com rua dos Andradas, no canteiro central defronte ao Carrefour (passagem ida e volta: R$8,60 ou ida através de condução própria com encontro em Itaara às 13:35). A trilha custa R$ 35,00 por pessoa (antecipado) ou R$ 45,00 com pagamento na saída do evento.

Dicas do que levar: Filtro solar, repelente, câmera digital, documento com foto, agasalho para o retorno, água (recomendado 1,5L).

Dúvidas e informações: Facebook do Clube Trekking, e-mail: trilhas@clubetrekking.com.br ou pelos telefones: 55 3317 3400, 55 98407 1646 ou 55 99692 6796.

A 866ª Trilha: quatro cachoeiras do Parque Pinhal é uma das diversas opções de lazer para este final de semana. Foto: Divulgação.

GRITA – Oficina de Defesa Pessoal para Mulheres – Início às 13:30, na Drill Bjj School Santa Maria (R. Barão do Triunfo, 975).

Oficina de defesa pessoal com lutadoras de Jiu-Jitsu e Muay Thai.

“A oficina tem a intenção de socializar conhecimentos adquiridos pelas oficineiras de modo que as participantes percebam possibilidades para auto-defesa. Serão trabalhadas algumas noções de defesa pessoal baseadas no muay thai e no jiu-jitsu, pensando em situações cotidianas nas quais mulheres podem sentir-se vulneráveis.”

As inscrições podem ser feitas através deste link e o valor é de R$5.

A Arca de Noé – às 20h no Theatro Treze de Maio.

3º Jantar Baile Alemão do GDFA Lustige Tänzer – Início às 21h na Sociedade Clube Concórdia.

Apresentação do Grupo Sinfonia. Cardápio do jantar: Arroz, galeto assado, carne de porco assada, joelho de porco, salsicha bock, batata ao vapor, maionese de batata, chucrute, saladas, vinagrete, mostarda e cucas.

Os ingressos tem o valor de R$35,00 e podem ser adquiridos com os integrantes do GDFA Lustige Tänzer.

Dia 29 (domingo)

Chimaday – Apartir das 10h no Parque da Medianeira (Av. Medianeira).

A erva mate será distribuída pela organizadora do evento, a empresa Arte Mate. Uma das atrações do evento será a participação do grupo De Alma Gaúcha.

A programação terá a presença dos food trucks Comedoria do Peixe, Love Churros Gourmet,  Estação Biergarten, Pizza NaKombi, Locomotiva Burger & Beer, Kombioca Food Truck, Espetiño e Bio Santé, além da Foodbike do Açaí.

O estacionamento do evento terá entrada pela rua Pref. Heitor Campos e custará R$5 por carro, 2kg de alimento não perecível ou 1kg de alimento + R$2.

Picnic Com Música Na Praça Dos Bombeiros – O evento que visa reunir pessoas para um dia descontraído. Artistas interessados podem levar suas artes para exporem.

Encontro Pet na UFSM – Início às 16h atrás do Colégio Politécnico.

Encontro de animais de estimação. A dica é levar toda a família e não esquecer de levar água, chimarrão e cadeiras.

Adorado Tango – às 20h no Theatro Treze de Maio.

“Show musical que realça a harmonia entre aspectos clássicos e contemporâneos do tango porteño. No palco, 14 reconhecidos artistas de Buenos Aires formam um elenco coeso, que atua, toca, canta e dança, explorando com maestria toda a versatilidade do tango.”

A apresentação tem classificação livre. Os ingressos custam R$60 antecipado; R$60 sócios; R$50 meia-entrada e R$100 público geral no dia. O espetáculo é uma realização: Astrid Balsells.

Folder do evento

Iniciou hoje, 24, na Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria- CESMA, o 4º  CINEST – Festival Internacional de Cinema Estudantil.
O evento que tem como objetivo a exibição e o reconhecimento das realizações audiovisuais produzidas por alunos de Escolas municipais, estaduais, federais e particulares – de Ensino Fundamental do 5º ao 9 º ano e ensino Médio e Universitários do Brasil e Exterior,foi aberto às 14:00 desta terça-feira e transcorrerá até o próximo dia 27 ás 20:00. A relação dos audiovisuais selecionados para exibição pode ser acessada no site do Cinest .
A entrada é gratuita e o festival destinado, principalmente, ao público infantil,  oferece também oficinas com vagas limitadas.

DIA 25-Manhã: 9:00hs -Oficina de Roteiro Cinematográfico;
DIA 26- Manhã: 9:00hs -Oficina de Maquiagem e efeitos especiais- 25 vagas; e
DIA 26- Manhã: 9:00hs- Oficina de Produção de vídeo com edição em MOVIE MAKER. 25 vagas- (Nesta oficina  se possível trazer notebook).

Confira a programação do 4º CINEST!

Desde às 07 horas da manhã da última segunda-feira, dia 18, alunos ocuparam a frente do prédio da antiga reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, na rua Floriano Peixoto, 1184. O motivo da mobilização foi um ataque racista ocorrido na sala do Diretório Livre do Direito (Diretório Acadêmico do Direito da UFSM). Frases como “Fora Negrada” e “O lugar de vocês é no tronco” foram escritas junto aos nomes de dois alunos afrodescendentes do curso de Direito.

Manifestação contra o racismo em frente à antiga reitoria da UFSM. Foto: Juliano Duarte/LabFEM

Não foi o primeiro caso deste tipo de agressão no local. No mês de agosto apareceram símbolos suásticas nazistas, que motivaram outro ato de repúdio e denúncia por parte do diretório e, também, da professora Rosane Leal do grupo de Direito Institucional. No entanto, nada foi descoberto até o momento.

A estudante Isabella Gutierres, 19 anos, que cursa o 4º semestre de Direito, uma das organizadoras do movimento, afirmou que diante deste novo acontecimento foi decidido tomar atitudes mais drásticas. Sendo assim, o protesto tem o objetivo de reunir estudantes afros de todos os cursos da instituição para impedir que o delito caia no esquecimento.

Isabella ainda disse que o sentimento é de “espanto por alguém se sentir confortável em fazer uma coisa assim em uma universidade federal”. E complementou, expressando que o sentimento dentre os alunos é de medo e que tomaram tais atitudes como ameaça.

Utilizando de panfletagem, intervenções artísticas, faixas, e até mesmo passando em salas de aulas de outros cursos – onde foram apoiados pelos professores-, os alunos queriam chamar a atenção e juntar forças para continuar denunciando, mobilizando e cobrando justiça.

Houve também um “trancaço” de uma hora na rua Floriano, onde de 15 em 15 minutos, carros eram liberados. Os organizadores contam que no inicio os motoristas se mostravam impacientes, mas que depois da panfletagem e conversas as reações mudavam completamente. Tudo ocorreu de maneira pacifica. Muitos passantes também paravam, pediam para tirar fotos e declararam apoio ao movimento.

Camila Cassiano Dias, 23 anos, no 9° semestre de Direito, também da organização, garantiu que suas exigências são estruturais e buscam demarcar o espaço dentro da instituição. Dentre elas estão uma melhor preparação dos professores para tratar o racismo, a possibilidade de cotas no Pós- Direito e, principalmente, a expulsão do culpado pelas manifestações racistas, quando for descoberto. O caso foi reportado à policia que já estava monitorando a situação desde o aparecimento das suásticas.

 

Denilson Souza no evento de kart adaptado. Foto: Lis Lemes
Denilson Souza no evento de kart adaptado. Foto: Lis Lemes/especial

O esporte adaptado em Santa Maria tem ganhado espaço cada vez mais. Alguns projetos para o público cadeirante da cidade foram criados, como o kart adaptado e a bocha adaptada.

O fundador desses projetos Denilson Souza, atleta e cadeirante, conta que via em Santa Maria a necessidade de implantar tais esportes na cidade. Mostrando o projeto para as pessoas, criando parcerias e sendo uma referência no esporte, ele conseguiu tirar o projeto do papel. No dia 10 de setembro às 18h, aconteceu o evento de bocha adaptada em carpete, na Associação Cruzeiro do Sul, uma parceria de Denilson com o presidente da associação Edemar Eilert. No dia 11 de setembro foi na Speed Pista de Kart, no bairro Camobi, onde ocorreu o evento de abertura do parakart em Santa Maria que foi das 14h às 17h.

Os projetos estão em fase de adaptação tanto com equipamentos quanto financeiramente, ainda falta um local fixo para a prática desses esportes. O carpete usado na bocha não é exclusivo para atletas com deficiência, se trata de uma regra da modalidade. Ainda não se tem um patrocinador para os projetos, os gastos para as adaptações dos aparelhos são tirados do bolso do próprio Denilson com ajuda de seu irmão.

A bocha adaptada está em análise para que em 2020 se torne uma modalidade paralímplica. Existe também um projeto Basquete em Cadeira de Rodas na Universidade Federal de Santa Maria, coordenado pela professora Luciana Palma, do Núcleo de Apoio da Educação Física Adaptada (NAEEFA). O projeto conta com cerca de 15 alunos. O time, chamado Força Sobre Rodas, espera que o número de participantes aumente com os anos.

O NAEEFA tem outros projetos para deficientes físicos, como o programa Piscina Alegre que atende pessoas com deficiência física, sensorial e múltipla. A Piscina Alegre fica no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) que faz parte do NAEEFA dentro da UFSM. O programa se organiza com os seguintes projetos: Educação e Reeducação Motora Aquática para Pessoas com Deficiência, Estimulação Essencial Motora Aquática para Bebês e Crianças com Deficiência, Atividades Lúdicas Aquáticas para Alunos com Deficiência e Natação. O objetivo do CEFD com esses projetos é a educação e reeducação motora de alunos deficientes de todas faixas etárias.

Juntamente com o basquete, existe um projeto dentro do Centro como o Handebol Adaptado que auxiliam no tratamento de pessoas com necessidades especiais. Além da Equoterapia, reabilitação de deficientes através da utilização do cavalo. Cada participante tem o auxílio de três alunos da UFSM dos cursos Educação especial, Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia.

O maior desafio dos participantes do NAEEFA, Denilson e muitos outros é lutar contra o preconceito mostrando que pessoas com algum tipo de deficiência também são capazes de praticar esporte. Este é o objetivo que esses projetos têm, em primeiro lugar, a inclusão de pessoas especiais na sociedade.

Por Gabriela Agertt e Thaís Ribeiro para o Jornal Abra