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Ciência em cena: objetos que contam história

Acontece no hall da Reitoria da Universidade Franciscana, a exposição “Ciência em Cena: objetos que contam história” . Com início no dia 06 de março, a exposição  está aberta à visitação até o dia 13 de agosto, de

O tratamento e o preconceito em casos de HIV

A psicóloga  em política municipal, Daiane Tolentino, ministrou  nesta quarta-feira, 29, a oficina  sobre psicologia e atuação em HIV / Aids.  O workshop foi realizado de forma interativa, através de um bate-papo com os alunos e

O curso de Design de Moda realizou nos dias 8 e 9 de novembro, quarta e quinta, o ” Garimpo da Moda” que tem como objetivo promover a venda de objetos da cultura material, realizando a troca de algo que já não se usa mais. A ideia surgiu em 2016 com a intenção de trazer a moda sustentável. O garimpo contou com a venda de roupas, acessórios, livros, sapatos e objetos decorativos de diversos valores. A segunda edição deste ano teve 25 expositores e ocorreu no hall do prédio 15 da UFN.

Garimpo da Moda contou com a venda e troca de objetos da cultura material. Imagem: @modaufn.

Tassia Peccin, estudante do curso de Design de Moda, conta que participar do garimpo é uma experiência muito interessante, pois tem a oportunidade de conhecer pessoas novas e trocar peças que não são mais usadas, dando a elas um novo significado. Tassia destaca a importância da reutilização e da ajuda ao meio ambiente que o garimpo proporciona e recomenda para que todos que tenham peças que já não usem mais, participem do garimpo.

Estudantes da UFN no Garimpo da Moda. Foto: Luiza Silveira/LABFEM.

Exposição no hall do prédio da reitoria da UFN, traz objetos históricos. Foto: Lucas Linck/LABFEM

Acontece no hall da Reitoria da Universidade Franciscana, a exposição “Ciência em Cena: objetos que contam história” . Com início no dia 06 de março, a exposição  está aberta à visitação até o dia 13 de agosto, de segunda a sexta das 8h às 11h30 e das 13h30 às 18h.

A organização e montagem é um trabalho conjunto da  professora Círia Moro e de Franciela Maffi, diretora técnica do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas(MHIF). A apresentação é do professor Gilberto Orengo e a professora Thais Scotti do Canto Dorow.

Os objetos apresentados na exposição integram o acervo do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas , e tem como objetivo contar a sua história, despertar conhecimento, propagar o cuidado com o patrimônio material e cultural, e servir como referência, em todos os níveis de ensino, para o estudo da historiografia da ciência.

Daiane Tolentino, psicóloga, ministrou a oficina sobre psicologia e atuação em HIV/ Aids.  Foto: Thayane Rodrigues

A psicóloga  em política municipal, Daiane Tolentino, ministrou  nesta quarta-feira, 29, a oficina  sobre psicologia e atuação em HIV / Aids.  O workshop foi realizado de forma interativa, através de um bate-papo com os alunos e profissionais da área da saúde e apresentação de vídeos.

Segundo Daiane, até o momento, 95 casos de HIV,foram confirmados no município neste ano. Ela revelou que 32 casos foram de mulheres gestantes. A psicóloga, revelou que dados da política HIV, em 2017, apontaram o percentual em cada grupo de portadores do vírus, sendo: 10% gays,  31% transexuais, 5,9% usuários de drogas, 4,9% mulheres profissionais do sexo. O estigma e o preconceito dificultam o acesso dessas pessoas à educação e aos serviços de saúde. “quanto mais vulnerável mais atenção devemos dar a determinadas pessoas ou a população”, afirma a psicóloga.

Daiane também explicou o funcionamento da Casa 13 de maio, localizada na Rua Riachuelo nº 364, no centro de Santa Maria. O local conta com profissionais da saúde que fazem o acolhimento e realizam exames para o HIV. São feitos quatro testes rápidos para: HIV/Aids, sífilis, hepatite B e C. Uma vez confirmado o resultado, o paciente inicia o tratamento com o uso de medicamentos antiretrovirais disponíveis no Hospital  Universitário de Santa Maria. “A profilaxia deve ser realizada até 72 horas depois da exposição para que se faça o exame de gravidez e demais exames e o uso de medicamentos”, indica a psicóloga.

Para acadêmica de psicologia e estagiária na casa 13 de Maio no setor de Política HIV/Aids, Jessyca Prass Dorneles, 20 anos, o acolhimento leva em conta o estado emocional dos pacientes. “Se a pessoa está muito nervosa a gente nem faz o teste porque ela não tem condições de lidar com o diagnóstico naquele momento. A gente tem que partir do pressuposto de que pode dar positivo” complementa Jessyca. A estudante reforça a realização do procedimento da PEP (Profilixia Pós Exposição), para que se evite a transmissão do HIV.

Outro tema da conversa foi o preconceito da sociedade com os portadores do vírus. “Uma vez estava numa palestra e perguntei se alguém ali tomaria chimarrão com uma pessoa que tem a doença. Ouvi muitos não”, salienta Tolentino.

Os alunos questionaram sobre o procedimento que debe ser adotado com os bebês após o parto.  “No momento do parto se a mulher não sabe que tem HIV, ela toma uma medicação intravenosa e o bebê é acompanhado até os dois anos de idade, que é quando se pode dar um resultado definitivo” esclarece Daiane. Conforme a estudante de psicologia da UFN, Clarissa Carvalho de Oliveira, 21 anos, “aqui na faculdade não se vê muito sobre isso e eu achei que tinha algum conhecimento e não tinha”.

Para marcar o dezembro vermelho, a Universidade Franciscana realiza, no dia 30 de novembro, o recolhimento de objetos de higiene pessoal de uso feminino. As doações serão entregues no presídio feminino do município.

 

Acadêmicos de Medicina da UFN recepcionando os vestibulando. Foto: Thays Trindade.

Desde que abriu o curso de Medicina na Universidade Franciscana, em agosto de 2014, uma tradição vem sendo mantida por parte dos alunos que passam para o 2° semestre da graduação: a recepção para os vestibulandos.

Conforme o acadêmico de Medicina, João Henrique Lemes, 19 anos, a ideia de recepcionar quem vem fazer a prova já vem há algum tempo através de outros alunos do curso. “Até aonde eu sei, os veteranos vem receber os futuros bixos e os vestibulandos. É mais para fazer eles se sentirem em casa e não ficarem tão nervosos com a prova. Eu acredito que eles vão se sair bem”, aborda João Henrique.

O veterano de Medicina João Arthur Rosendo Wenkelmann, 19 anos, comentou com a Agência Central Sul de Notícias que esse modelo de tradição é comum em outras universidades, e notado pelo estudante na época em que prestava vestibular em outros lugares. “Hoje nós trouxemos vales para arrecadar o dinheiro para o trote e, então vamos fazer a recepção dos bixos de verdade através de uma gincana que a gente faz no curso”. mencionou Arthur,  também um dos organizadores da brincadeira que segundo ele, não tem data e nem local ainda previsto para acontecer.