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Santa Maria, RS, Brazil

A vaidade isola

Nos dicionários, a palavra vaidade é definida como "qualidade do que é  vão, instável, inútil, desejo imoderado de atrair a admiração dos outros, vanglória, presunção, ostentação, fatuidade, coisa vã, futilidade". A vaidade é o composto da transformação das pessoas para  pior. Ela distancia os seres, maltrata os corações, polui as mentes e deteriora relações e sentimentos.

A sociedade capitalista só reconhece que o sujeito atingiu o ápice do  sucesso quando acumulou conhecimento, poder e, sobretudo, dinheiro. Se acrescentar a isso um corpo esbelto e olhos claros, o exemplo fica completo. Ser inteligente, bonito, poderoso e rico é o kit básico do  projeto de ascensão social. A partir daí, conforme a permissão, a vaidade toma conta em maior ou menor escala.

A saúde espiritual, que deveria servir de combustível para impulsionar a vida, fica delegada ao segundo plano. O apego em demasia à matéria vai nos afastando dos cuidados mínimos e necessários com o Eu interior. Por egoísmo e ambição, acabamos criando empecilhos para uma vida saudável, solidária, fraterna, com paz, amor e justiça. Não só para "os nossos mais chegados", mas principalmente para aqueles que vivem excluídos, sem vez e voz.

As ações impensadas e as reações inesperadas são praticadas fora do contexto da nossa real vontade. Como resultado, ferimos pessoas que amamos ou gostamos com uma força muito maior do que um tiro desferido deuma arma. Só depois, lembramos que possuímos dois ouvidos para ouvir, dois olhos para ver e uma boca para falar.

A vida no plano terreno é tão curta, que não podemos nos dar ao luxo de perder tempo com picuinhas e armações desnecessárias. Os nossos políticos também podem colaborar para termos um Brasil, um Estado e uma cidade melhores. Basta que administrem a máquina pública sem vaidade e pensem no cidadão como protagonista na proposta de transformação social.

A população não agüenta mais aumento de impostos, experiências mal-sucedidas e arranjos partidários esdrúxulos como justificativa para garantir a governabilidade. Se a briga no campo das idéias é até aceitável, entender como água e fogo convivem em harmonia no centro das decisões não é uma das tarefas mais fáceis.

Se o Natal servir para uma reflexão profunda sobre a verdadeira missão que temos na Terra, como seres racionais, estaremos dando os primeiros passos para a construção de um mundo melhor. O povo quer viver com o mínimo de dignidade e respeito.

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Nos dicionários, a palavra vaidade é definida como "qualidade do que é  vão, instável, inútil, desejo imoderado de atrair a admiração dos outros, vanglória, presunção, ostentação, fatuidade, coisa vã, futilidade". A vaidade é o composto da transformação das pessoas para  pior. Ela distancia os seres, maltrata os corações, polui as mentes e deteriora relações e sentimentos.

A sociedade capitalista só reconhece que o sujeito atingiu o ápice do  sucesso quando acumulou conhecimento, poder e, sobretudo, dinheiro. Se acrescentar a isso um corpo esbelto e olhos claros, o exemplo fica completo. Ser inteligente, bonito, poderoso e rico é o kit básico do  projeto de ascensão social. A partir daí, conforme a permissão, a vaidade toma conta em maior ou menor escala.

A saúde espiritual, que deveria servir de combustível para impulsionar a vida, fica delegada ao segundo plano. O apego em demasia à matéria vai nos afastando dos cuidados mínimos e necessários com o Eu interior. Por egoísmo e ambição, acabamos criando empecilhos para uma vida saudável, solidária, fraterna, com paz, amor e justiça. Não só para "os nossos mais chegados", mas principalmente para aqueles que vivem excluídos, sem vez e voz.

As ações impensadas e as reações inesperadas são praticadas fora do contexto da nossa real vontade. Como resultado, ferimos pessoas que amamos ou gostamos com uma força muito maior do que um tiro desferido deuma arma. Só depois, lembramos que possuímos dois ouvidos para ouvir, dois olhos para ver e uma boca para falar.

A vida no plano terreno é tão curta, que não podemos nos dar ao luxo de perder tempo com picuinhas e armações desnecessárias. Os nossos políticos também podem colaborar para termos um Brasil, um Estado e uma cidade melhores. Basta que administrem a máquina pública sem vaidade e pensem no cidadão como protagonista na proposta de transformação social.

A população não agüenta mais aumento de impostos, experiências mal-sucedidas e arranjos partidários esdrúxulos como justificativa para garantir a governabilidade. Se a briga no campo das idéias é até aceitável, entender como água e fogo convivem em harmonia no centro das decisões não é uma das tarefas mais fáceis.

Se o Natal servir para uma reflexão profunda sobre a verdadeira missão que temos na Terra, como seres racionais, estaremos dando os primeiros passos para a construção de um mundo melhor. O povo quer viver com o mínimo de dignidade e respeito.