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Santa Maria, RS, Brazil

Alienação preconceituosa

Alienação é a falta de consciência dos problemas políticos e sociais. É ser preconceituoso ao extremo, principalmente com aqueles que foram forjados na escola da vida e venceram praticando ações básicas e dignas para a maioria da população.

Alguns não suportam o fato concreto de um retirante nordestino e torneiro mecânico ser reeleito presidente da República Federativa do Brasil. Aí residem dois atos da sórdida alienação: a indiferença e o desrespeito com o ser humano. Por que só a classe detentora do poder econômico e do notório saber pode mandar, dirigir e comandar tudo e todos ao seu bel prazer?
A vitória de Lula representa a real opção popular pela causa dos menos favorecidos econômica e socialmente. Tal projeto quase foi à bancarrota por causa da sede excessiva de deslumbrados pelo poder a qualquer preço e da visão míope e egoísta de quadros despreparados e sem compromisso com um Brasil melhor.

Os engomados dos gabinetes e da burocracia devem rever vários conceitos, visitar vilas e bairros, e conhecer de perto os problemas mais comuns que um cidadão normal enfrenta para sobreviver. Olhar nos olhos das pessoas e falar a verdade não são pecados. Ao contrário, serve para conhecer e avaliar uma realidade ignorada por muitos que nasceram em berço esplêndido.

Para aqueles que se acham donos do mundo e exibem uma intelectualidade latente, perfeitos para governar são os inteligentes de plantão. São os mesmos que colocam o ser humano
em segundo plano e só aparecem em período eleitoral com propostas mirabolantes. Eles reaparecerão já em 2008.

Muitos fizeram o povo de massa de manobra ao longo de 500 anos, furtando a esperança e matando à míngua sonhos de várias gerações.

São os mesmos que defendem o estado mínimo, totalmente dependente, privatizado e descompromissado das responsabilidades fundamentais,  como saúde, educação, segurança e desenvolvimento sustentável.

O presidente reeleito Lula sabe que precisa depurar o governo e promover ações articuladas entre todos os poderes constituídos, as lideranças empresariais e os movimentos sociais. A transformação nasce e avança quando a maioria dos segmentos prioriza as condições necessárias para reduzir as desigualdades. Cidadania,  inclusão e solidariedade não devem ser palavras apenas de retórica.

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Alguns não suportam o fato concreto de um retirante nordestino e torneiro mecânico ser reeleito presidente da República Federativa do Brasil. Aí residem dois atos da sórdida alienação: a indiferença e o desrespeito com o ser humano. Por que só a classe detentora do poder econômico e do notório saber pode mandar, dirigir e comandar tudo e todos ao seu bel prazer?
A vitória de Lula representa a real opção popular pela causa dos menos favorecidos econômica e socialmente. Tal projeto quase foi à bancarrota por causa da sede excessiva de deslumbrados pelo poder a qualquer preço e da visão míope e egoísta de quadros despreparados e sem compromisso com um Brasil melhor.

Os engomados dos gabinetes e da burocracia devem rever vários conceitos, visitar vilas e bairros, e conhecer de perto os problemas mais comuns que um cidadão normal enfrenta para sobreviver. Olhar nos olhos das pessoas e falar a verdade não são pecados. Ao contrário, serve para conhecer e avaliar uma realidade ignorada por muitos que nasceram em berço esplêndido.

Para aqueles que se acham donos do mundo e exibem uma intelectualidade latente, perfeitos para governar são os inteligentes de plantão. São os mesmos que colocam o ser humano
em segundo plano e só aparecem em período eleitoral com propostas mirabolantes. Eles reaparecerão já em 2008.

Muitos fizeram o povo de massa de manobra ao longo de 500 anos, furtando a esperança e matando à míngua sonhos de várias gerações.

São os mesmos que defendem o estado mínimo, totalmente dependente, privatizado e descompromissado das responsabilidades fundamentais,  como saúde, educação, segurança e desenvolvimento sustentável.

O presidente reeleito Lula sabe que precisa depurar o governo e promover ações articuladas entre todos os poderes constituídos, as lideranças empresariais e os movimentos sociais. A transformação nasce e avança quando a maioria dos segmentos prioriza as condições necessárias para reduzir as desigualdades. Cidadania,  inclusão e solidariedade não devem ser palavras apenas de retórica.