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Santa Maria, RS, Brazil

Atrasos nos vôos não afeta Santa Maria

A crise nos aeroportos em todo Brasil, que está atrasando os embarques há uma semana devido a greve branca dos controladores de vôo, não chegou a Santa Maria.  Segundo o grupo JMT, responsável pelas linhas aéreas da NHT, os passageiros da cidade não foram afetados porque no interior do Estado o volume de tráfego aéreo é pequeno, em relação aos grandes centros. A empresa ainda afirma que os vôos com saída de Porto Alegre, às vezes, chegam a atrasar 15 minutos até receberem autorização para decolagem, mas nada tem a ver com a situação dos controladores.

A crise nos aeroportos começou na última sexta-feira, 27 de outubro, quando os controladores de tráfego aéreo de Brasília decidiram iniciar uma operação-padrão que consiste em baixar o número de aviões que cada funcionário controla. Em dias de pico, um controlador chegava a monitorar 40 aviões simultaneamente. Segundo a norma internacional de vôo, o padrão, seria de 14 aviões por controlador. O setor reivindica melhores salários, menor carga horária e a contratação de mais profissionais, pois após o acidente do vôo 1907 da Gol, onde 154 pessoas morreram, oito funcionários foram afastados. Em 2001, o Comando da Aeronáutica reconheceu em documento público e oficial que o número de controladores não era suficiente e estimou que a necessidade de duplicar a capacidade de formação desse profissionais para atender a demanda. Apesar disso, cinco anos depois, o número de funcionários subiu de 2.540 para apenas 2.683.

Sobre passageiros

Essa operação-padrão afetou diretamente a rotina dos passageiros. Muitos tiveram seus vôos cancelados e foram obrigados a pagar mais uma diária no hotel ou dormir no próprio aeroporto. Em função dessa situação, inúmeras pessoas pensam em processar as empresas aéreas envolvidas.

Na última sexta-feira, dia 3, o movimento nos aeroportos ficou normal. Para a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), a calmaria resistirá, inclusive, ao retorno do feriado prolongado de Finados, que ocorrerá domingo. Durante a semana passada, o governo federal anunciou medidas para tentar conter a crise. Entre as ações estão a contratação temporária de mais controladores; o remanejamento de rotas; e a criação de um grupo de profissionais do setor para avaliar as prioridades dos vôos.

 

 

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A crise nos aeroportos em todo Brasil, que está atrasando os embarques há uma semana devido a greve branca dos controladores de vôo, não chegou a Santa Maria.  Segundo o grupo JMT, responsável pelas linhas aéreas da NHT, os passageiros da cidade não foram afetados porque no interior do Estado o volume de tráfego aéreo é pequeno, em relação aos grandes centros. A empresa ainda afirma que os vôos com saída de Porto Alegre, às vezes, chegam a atrasar 15 minutos até receberem autorização para decolagem, mas nada tem a ver com a situação dos controladores.

A crise nos aeroportos começou na última sexta-feira, 27 de outubro, quando os controladores de tráfego aéreo de Brasília decidiram iniciar uma operação-padrão que consiste em baixar o número de aviões que cada funcionário controla. Em dias de pico, um controlador chegava a monitorar 40 aviões simultaneamente. Segundo a norma internacional de vôo, o padrão, seria de 14 aviões por controlador. O setor reivindica melhores salários, menor carga horária e a contratação de mais profissionais, pois após o acidente do vôo 1907 da Gol, onde 154 pessoas morreram, oito funcionários foram afastados. Em 2001, o Comando da Aeronáutica reconheceu em documento público e oficial que o número de controladores não era suficiente e estimou que a necessidade de duplicar a capacidade de formação desse profissionais para atender a demanda. Apesar disso, cinco anos depois, o número de funcionários subiu de 2.540 para apenas 2.683.

Sobre passageiros

Essa operação-padrão afetou diretamente a rotina dos passageiros. Muitos tiveram seus vôos cancelados e foram obrigados a pagar mais uma diária no hotel ou dormir no próprio aeroporto. Em função dessa situação, inúmeras pessoas pensam em processar as empresas aéreas envolvidas.

Na última sexta-feira, dia 3, o movimento nos aeroportos ficou normal. Para a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), a calmaria resistirá, inclusive, ao retorno do feriado prolongado de Finados, que ocorrerá domingo. Durante a semana passada, o governo federal anunciou medidas para tentar conter a crise. Entre as ações estão a contratação temporária de mais controladores; o remanejamento de rotas; e a criação de um grupo de profissionais do setor para avaliar as prioridades dos vôos.