Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

Blog: muitas vozes agregadas

11 de setembro revelou um novo mundo para a comunicação. Trouxe para o real a esfera blogueira. Deu forma e conteúdo para os diários virtuais e fez deles verdadeiras fontes. Edson Dalmonte não tem um blog, é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, mestre, doutorando pela Universidade Federal da Bahia e professor na Faculdade Social da Bahia, FSBA. Ele falou de internet, blogs e tecnologia em workshop ministrado no último dia do 4º Fórum de Comunicação da Unifra.

Discussões abordando internet, a função e as novas possibilidades do jornalismo e blogs envolveram os alunos participantes que trabalharam com dados históricos, estatísticas, além de reflexões sobre o meio que emerge original e se defasa todos os dias.

“A internet veio recriar a sociedade”, afirma Dalmonte. A velha dúvida sobre a vida dos jornais impressos foi pauta do workshop. “Acredito que haverá uma reconfiguração dos jornais impressos”, diz o professor, “mas acho que não se manterão diários, como hoje”.

Os blogs podem se tornar microempresas,  à medida que anunciantes vêem o potencial do blogueiro, como é o caso do conhecido Blog do NOBLAT. Número de visitas e ligação com grandes empresas de mídia são critérios de credibilidade.  As agências de notícias também aparecem em destaque por conseguirem atrelar produto e valor de custo.   

Derrubando paradigmas

O professor ressalta que um dos mitos da internet é o do "tempo real". Segundo ele, a instantaneidade só é possível a partir de uma câmera ligada transmitindo  o fato enquanto ele acontece. " Mas e isso é jornalismo? Onde fica a interpretação, a análise?", pergunta ele.

Outra teoria que o jornalista questiona  é a questão da intertextualidade. “Os sites são sistemas fechados, não há links com outras fontes se estas são de outra empresa. Nunca A Folha vai linkar O Estadão”. O que existe, segundo Dalmonte é a intratextualidade, o leitor navega por dentro de um mesmo sites, sem sair do sistema de cobertura da empresa. Ele circula apenas pelo banco de dados.

Confira o resultado do workshop no site:http://blogferramentajornalistica.wordpress.com/

 

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

11 de setembro revelou um novo mundo para a comunicação. Trouxe para o real a esfera blogueira. Deu forma e conteúdo para os diários virtuais e fez deles verdadeiras fontes. Edson Dalmonte não tem um blog, é jornalista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, mestre, doutorando pela Universidade Federal da Bahia e professor na Faculdade Social da Bahia, FSBA. Ele falou de internet, blogs e tecnologia em workshop ministrado no último dia do 4º Fórum de Comunicação da Unifra.

Discussões abordando internet, a função e as novas possibilidades do jornalismo e blogs envolveram os alunos participantes que trabalharam com dados históricos, estatísticas, além de reflexões sobre o meio que emerge original e se defasa todos os dias.

“A internet veio recriar a sociedade”, afirma Dalmonte. A velha dúvida sobre a vida dos jornais impressos foi pauta do workshop. “Acredito que haverá uma reconfiguração dos jornais impressos”, diz o professor, “mas acho que não se manterão diários, como hoje”.

Os blogs podem se tornar microempresas,  à medida que anunciantes vêem o potencial do blogueiro, como é o caso do conhecido Blog do NOBLAT. Número de visitas e ligação com grandes empresas de mídia são critérios de credibilidade.  As agências de notícias também aparecem em destaque por conseguirem atrelar produto e valor de custo.   

Derrubando paradigmas

O professor ressalta que um dos mitos da internet é o do "tempo real". Segundo ele, a instantaneidade só é possível a partir de uma câmera ligada transmitindo  o fato enquanto ele acontece. " Mas e isso é jornalismo? Onde fica a interpretação, a análise?", pergunta ele.

Outra teoria que o jornalista questiona  é a questão da intertextualidade. “Os sites são sistemas fechados, não há links com outras fontes se estas são de outra empresa. Nunca A Folha vai linkar O Estadão”. O que existe, segundo Dalmonte é a intratextualidade, o leitor navega por dentro de um mesmo sites, sem sair do sistema de cobertura da empresa. Ele circula apenas pelo banco de dados.

Confira o resultado do workshop no site:http://blogferramentajornalistica.wordpress.com/