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Santa Maria, RS, Brazil

Crônicas de Nova Iorque

De passagem pela cidade, nosso colaborador, Pedro Campos, decidiu dividir o dia-a-dia na Maçã com os leitores da Agência Central Sul.Embalagem Rotulada
F line, downtown – via Manhattan. destino: 34ST. Embassy school. What a fuck! Fazer o que né?
O caminho é longo, quase uma hora dentro do concorde urbano que voa apressado. Na capital do mundo, o tempo urge e,  cuidado, você pode ser atropelado. Aliás, em NY quase tudo te atropela. As pessoas, os carros, os cabs(táxi), tudo! Até mesmo a sua ânsia do novo. O consumismo absoluto e, quando se dá conta, não é mais ninguém. Apenas mais um entre tantos outros perdidos no clichê da selva de concreto.
Aqui, a vida toma rumos diferentes. Em poucos dias já não assumimos uma identidade própria. Não somos ninguém. Somos apenas I-PODS, um NEW YORK TIMES, e um NIKE. E por incrível que possa parecer, nos basta! Somos o que os out-doors, espalhados pela cidade, querem que sejamos. Somos escravos da globalização. Gostamos das mesmas musicas ( J-Lo e JZ),  lemos os mesmos jornais e até desejamos as mesmas mulheres.
Não somos pobres,  mas caminhamos como coitados.
As opções de crédito sussurram e seduzem ao pé do ouvido. E, te garanto, não adianta se fazer de cego e fingir que não vê. A "informação" bombardeia você.

E no final das contas, continuamos ninguém. Apenas reflexos dos anúncios da TV.

" – Bom dia. Todo prazer, embalagem rotulada, e você?"

 

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F line, downtown – via Manhattan. destino: 34ST. Embassy school. What a fuck! Fazer o que né?
O caminho é longo, quase uma hora dentro do concorde urbano que voa apressado. Na capital do mundo, o tempo urge e,  cuidado, você pode ser atropelado. Aliás, em NY quase tudo te atropela. As pessoas, os carros, os cabs(táxi), tudo! Até mesmo a sua ânsia do novo. O consumismo absoluto e, quando se dá conta, não é mais ninguém. Apenas mais um entre tantos outros perdidos no clichê da selva de concreto.
Aqui, a vida toma rumos diferentes. Em poucos dias já não assumimos uma identidade própria. Não somos ninguém. Somos apenas I-PODS, um NEW YORK TIMES, e um NIKE. E por incrível que possa parecer, nos basta! Somos o que os out-doors, espalhados pela cidade, querem que sejamos. Somos escravos da globalização. Gostamos das mesmas musicas ( J-Lo e JZ),  lemos os mesmos jornais e até desejamos as mesmas mulheres.
Não somos pobres,  mas caminhamos como coitados.
As opções de crédito sussurram e seduzem ao pé do ouvido. E, te garanto, não adianta se fazer de cego e fingir que não vê. A "informação" bombardeia você.

E no final das contas, continuamos ninguém. Apenas reflexos dos anúncios da TV.

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