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Santa Maria, RS, Brazil

Cultura que se apaga

Cuidar da cidade que nascemos, que amamos, que vivemos ou que adotamos. Esse é um princípio básico que nos identifica como cidadãos que cultivam culturas e tradições e compartilham experiências.

Quem zela pelo lugar onde mora preocupa-se com si mesmo, pois todos gostam de viver num lugar bonito e limpo. Se cuidarmos da cidade estaremos preservando a memória de nossos antepassados, que deixaram tantas coisas boas para admirar, e também é a garantia de que as gerações futuras terão uma referência e um mundo mais belo para viver.

 

 

 

Um exemplo de zelo é Estocolmo, onde há árvores e flores por todos os lados, seja em prédios comerciais, históricos ou residenciais. O patrimônio da capital sueca é preservado. As fachadas das construções seculares transmitem vida e refletem a cultura de um povo que cuida e conserva seu patrimônio. Não há lixo nas ruas e nem buracos nas vias. Os moradores e os governantes se preocupam com o lugar onde vivem.

Infelizmente, nem todos dispensam o merecido cuidado a nossas cidades. O que vimos em Estocolmo não é a realidade de Santa Maria. Ao ver a Avenida Rio Branco com as dezenas de prédios mal cuidados, com as calçadas e ruas tomadas pelo lixo ficamos extremamente decepcionados. Sem falar nas péssimas condições do pavimento e dos buracos que são verdadeiras armadilhas tanto para os motoristas quanto para os pedestres.

Na Suécia, podemos encontrar ruínas do século IV. Já em Santa Maria, que tem menos de dois séculos, não se consegue nem mesmo preservar os prédios que contam a curta história da cidade. A Sotéia é um triste exemplo do descaso com nossa memória.

Parece que somos adeptos da cultura do ‘destruir’ para construir o ‘novo’ numa frustrada tentativa de sermos ‘modernos’. Enquanto isso, ficamos órfãos da nossa própria história.

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Quem zela pelo lugar onde mora preocupa-se com si mesmo, pois todos gostam de viver num lugar bonito e limpo. Se cuidarmos da cidade estaremos preservando a memória de nossos antepassados, que deixaram tantas coisas boas para admirar, e também é a garantia de que as gerações futuras terão uma referência e um mundo mais belo para viver.

 

 

 

Um exemplo de zelo é Estocolmo, onde há árvores e flores por todos os lados, seja em prédios comerciais, históricos ou residenciais. O patrimônio da capital sueca é preservado. As fachadas das construções seculares transmitem vida e refletem a cultura de um povo que cuida e conserva seu patrimônio. Não há lixo nas ruas e nem buracos nas vias. Os moradores e os governantes se preocupam com o lugar onde vivem.

Infelizmente, nem todos dispensam o merecido cuidado a nossas cidades. O que vimos em Estocolmo não é a realidade de Santa Maria. Ao ver a Avenida Rio Branco com as dezenas de prédios mal cuidados, com as calçadas e ruas tomadas pelo lixo ficamos extremamente decepcionados. Sem falar nas péssimas condições do pavimento e dos buracos que são verdadeiras armadilhas tanto para os motoristas quanto para os pedestres.

Na Suécia, podemos encontrar ruínas do século IV. Já em Santa Maria, que tem menos de dois séculos, não se consegue nem mesmo preservar os prédios que contam a curta história da cidade. A Sotéia é um triste exemplo do descaso com nossa memória.

Parece que somos adeptos da cultura do ‘destruir’ para construir o ‘novo’ numa frustrada tentativa de sermos ‘modernos’. Enquanto isso, ficamos órfãos da nossa própria história.