Nesta quarta-feira, 11 de outubro, completam-se dez anos da morte do cantor e compositor que morreu aos 36 anos, em seu apartamento, no Rio de Janeiro. Mesmo depois de sua morte, sua música ainda inspira e encanta todas as gerações.
Com a banda Legião Urbana, criada em 1983 e formada pelo guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, Renato Russo se transformou em um dos principais ícones do rock brasileiro dos últimos 20 anos. Tornou-se uma referência para seus fãs, que tinham em sua música uma ligação com suas próprias vidas.
Com o grupo, Renato Russo gravou oito álbuns. Em 1994, o cantor lançou seu primeiro disco solo, "The Stonewall Celebration Concert", que seria seguido por mais dois títulos: "Equilíbrio Distante" (1995) e "O Último Solo" (1997).
Sua morte deixou um vazio, preenchido somente por seu trabalho, que continua atraindo novos fãs, e encantando o público, como no caso de Daniella Porciúncula, 19 anos, estudante de Psicologia da Unifra. “Fui gostar de Legião Urbana depois da morte de Renato, suas musicas permaneceram eternas por falarem de emoções que qualquer um pode sentir, independente da época que nasceu. Prova disso é a identificação que jovens dessa nova geração ainda têm com suas letras. Existem músicos que, por entenderem o ser humano tão bem, conseguem se manter vivos em nossa memória mesmo depois de sua morte” afirma Daniella, fã declarada do cantor.
“Uma Outra Estação”
"Eu sou o Renato Russo. Eu escrevo as letras, eu canto. Nasci no dia 27 de março, eu tenho 26 anos. Sou Áries e ascendente em peixes. Eu trabalhava com jornalismo, rádio, era professor de Inglês também e… comecei a trabalhar com 17 anos e tudo, mas só que de repente tocar rock era uma coisa que eu gostava mais de fazer. E como deu certo eu continuo fazendo isso até hoje" (extraído de Riding Song, primeira faixa do álbum Uma Outra Estação, que trazia trechos de uma entrevista dos integrantes da Legião Urbana feita em 1986).