O comércio da cidade abriu as portas no último domingo, em virtude da proximidade do dia das mães. O resultado satisfez os lojistas, que projetam elevação de 5% nas vendas em relação à data no ano passado. A expectativa de tempo bom e o movimento da Feira do Livro prometem aquecer o setor até o próximo fim-de-semana.
A oportunidade de adiantar as compras para o Dia das Mães e o clima agradável atraíram consumidores ao centro da cidade. Divididos entre a Feira do Livro e as lojas, os pedestres contribuíram para um bom dia de vendas.
Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Lúcio Gaiger, o saldo de vendas foi positivo no domingo. Entre os pontos favoráveis para o sucesso, Gaiger cita o grande número de lojas que abriram as portas ao público.
O domingo de comércio aberto não serviu apenas para quem buscava livros ou presentes às mães. O dia foi um prato cheio para o estudante universitário, Higor Quartieri, 19 anos, que aproveitou para comprar roupas de inverno. “Acho uma grande vantagem o comércio abrir em domingos ou feriados. Até a maioria dos mercados abre, e alguns fecham somente às 22h”, afirma Quartieri.
Apesar de festejar a iniciativa dos lojistas, Higor levanta uma desvantagem para o consumidor: a elevação dos preços. “Durante toda semana, alguns produtos têm promoção, mas nos feriados parece que aumentam os preços. Até os mais essenciais, como alimentos e materiais de limpeza, ficam mais caros”, critica o estudante, que acredita que todo domingo deveria ter lojas abertas.
Como o Dia das Mães é só no próximo fim-de-semana, restam alguns dias para que o objetivo de acréscimo de 5% nas vendas seja alcançado. Pela disposição do consumidor, parece que vai dar certo.