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Epilepsia: Saiba mais

A epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas. Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas de maneira diferente.

As crises podem se manifestar como "ataques epilépticos", ou do tipo ausência, pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos, ou a crise que se manifesta como se a pessoa estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos.

As causa da epilepsia são várias. A médica neurologista , Mauren Livak , 40 anos, explica : “ Pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia”.

Os pacientes epiléticos desenvolvem como mecanismo de defesa a negação do diagnóstico, visando manter o equilíbrio emocional. Após o período de negação, segue-se um período de conflito, no qual o paciente tenta aceitar essa nova realidade. “ Tenho a doença e sei exatamente como funciona, sei não exite uma cura, ela apenas estaciona e pode voltar se eu não tiver os cuidados corretos, mas sou tranquilo,sei que faço tudo direitinho”, diz P.R , 32 anos. Já M.A , 21 anos comenta : “ odeio quando as pessoas brincam com o fato do “ataque epilético” e não conto pra ninguém que tomo remédio pra isso, tenho muita vergonha. Tive uma convulsão na rua e não lembrava de nada, depois só via os outros falando que eu me batia e tal, é horrível”.

As epilepsias são muito freqüentes. Entre cada cem pessoas, uma a duas são epilépticas.

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A epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas. Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas de maneira diferente.

As crises podem se manifestar como "ataques epilépticos", ou do tipo ausência, pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos, ou a crise que se manifesta como se a pessoa estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos.

As causa da epilepsia são várias. A médica neurologista , Mauren Livak , 40 anos, explica : “ Pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia”.

Os pacientes epiléticos desenvolvem como mecanismo de defesa a negação do diagnóstico, visando manter o equilíbrio emocional. Após o período de negação, segue-se um período de conflito, no qual o paciente tenta aceitar essa nova realidade. “ Tenho a doença e sei exatamente como funciona, sei não exite uma cura, ela apenas estaciona e pode voltar se eu não tiver os cuidados corretos, mas sou tranquilo,sei que faço tudo direitinho”, diz P.R , 32 anos. Já M.A , 21 anos comenta : “ odeio quando as pessoas brincam com o fato do “ataque epilético” e não conto pra ninguém que tomo remédio pra isso, tenho muita vergonha. Tive uma convulsão na rua e não lembrava de nada, depois só via os outros falando que eu me batia e tal, é horrível”.

As epilepsias são muito freqüentes. Entre cada cem pessoas, uma a duas são epilépticas.