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Jogadores brasileiros em busca de reconhecimento

A trajetória de um jogador de futebol tem seu início marcado pela concorrência por um lugar no mercado de trabalho. O Brasil é um grande seleiro de craques. A cada nova geração, surgem novos talentos, elevando o nível técnico e colocando em disputa as vagas proporcionadas pelos clubes profissionais.

Atualmente, países sem grande expressão no futebol mundial têm interesse em buscar no Brasil talentos não aproveitados ou sem o reconhecimento ideal para desenvolver o profissionalismo no país. A cada ano, aumenta consideravelmente o número de transferências para outros continentes, o que acaba elevando o interesse de empresários, tanto nacionais como estrangeiros, em descobrir novos craques a todo instante.

Dentre os menores países da Europa, a Croácia se destaca por ter uma boa receptividade de atletas estrangeiros. Após a divisão geopolítica sofrida na década de 90, o futebol voltou a ser um dos meios de integração nacional. Com a elevação do nível técnico, proporcionado pelos atletas estrangeiros, que após cinco anos têm direito a dupla nacionalidade, os croatas ganharam espaço no cenário mundial, conquistando classificação nas três ultimas Copas do Mundo.

 

Adaptação dos atletas

A adaptação no exterior surge como o principal obstáculo para um jogador se manter em países com culturas e estilos de vida totalmente diferentes do Brasil. Cerca de 40% dos atletas que são transferidos não ficam 12 meses no novo país, pois não se adaptam aos costumes estrangeiros.

O jogador Flavio Beck, 19 anos, teve sua transferência para Croácia em 2005. Ele ressalta algumas de suas principais dificuldades: “primeiramente, a língua servo-croata foi o grande obstáculo. Demorei cerca de oito meses para conseguir ter um bom entendimento com o técnico e o público em geral. As culturas e o clima também proporcionaram algumas mudanças na minha rotina, a começar que por volta das 16hs já é noite e no inverno, o frio é intenso”.

Beck conta que está na Croácia por perspectivas de ter visibilidade no mercado europeu e, também, pelo salário ser superior ao que receberia no Brasil.

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A trajetória de um jogador de futebol tem seu início marcado pela concorrência por um lugar no mercado de trabalho. O Brasil é um grande seleiro de craques. A cada nova geração, surgem novos talentos, elevando o nível técnico e colocando em disputa as vagas proporcionadas pelos clubes profissionais.

Atualmente, países sem grande expressão no futebol mundial têm interesse em buscar no Brasil talentos não aproveitados ou sem o reconhecimento ideal para desenvolver o profissionalismo no país. A cada ano, aumenta consideravelmente o número de transferências para outros continentes, o que acaba elevando o interesse de empresários, tanto nacionais como estrangeiros, em descobrir novos craques a todo instante.

Dentre os menores países da Europa, a Croácia se destaca por ter uma boa receptividade de atletas estrangeiros. Após a divisão geopolítica sofrida na década de 90, o futebol voltou a ser um dos meios de integração nacional. Com a elevação do nível técnico, proporcionado pelos atletas estrangeiros, que após cinco anos têm direito a dupla nacionalidade, os croatas ganharam espaço no cenário mundial, conquistando classificação nas três ultimas Copas do Mundo.

 

Adaptação dos atletas

A adaptação no exterior surge como o principal obstáculo para um jogador se manter em países com culturas e estilos de vida totalmente diferentes do Brasil. Cerca de 40% dos atletas que são transferidos não ficam 12 meses no novo país, pois não se adaptam aos costumes estrangeiros.

O jogador Flavio Beck, 19 anos, teve sua transferência para Croácia em 2005. Ele ressalta algumas de suas principais dificuldades: “primeiramente, a língua servo-croata foi o grande obstáculo. Demorei cerca de oito meses para conseguir ter um bom entendimento com o técnico e o público em geral. As culturas e o clima também proporcionaram algumas mudanças na minha rotina, a começar que por volta das 16hs já é noite e no inverno, o frio é intenso”.

Beck conta que está na Croácia por perspectivas de ter visibilidade no mercado europeu e, também, pelo salário ser superior ao que receberia no Brasil.